domingo, 28 de março de 2010

Mais crónicas de Paris

Ora bem, há coisa de um mês estava frio... muito frio... estupidamente frio, pelo menos para os meus padrões! Para falar verdade, estava tudo gelado: havia neve! Eis senão quando vejo estas roseiras e me lembro da Blonde com o seu centro de mesa de Natal 2009. Ficaram lindas no centro de mesa, ficam lindas no meio da rua para poderem ser apreciadas.


Dizia eu que estava frio, muito frio... mas para que raio quereria eu refraîchissements? Fogo, se ao menos fosse um chazinho ou um chocolate quente! Mas uma casa de banho ia a calhar.


Não me perguntem o que isto era.


Dento do tema, se eu não sabia o que era mije, chichi menos ainda.
Aaaaaaaaaaaaaaah, Paris, Paris!

sexta-feira, 26 de março de 2010

E agora para um bocadinho de cultura

Na Praça da Galiza, no Porto, há um outdoor com uma paisagem muito gira ao pé do mar e uma pessoa em contra-luz com uma mensagem discreta escrita em baixo que diz:

"Faz tudo como se alguém te contemplasse." Epícuro


Aaaaaaaaaaaaah, mas que pensamento fantástico! Profundo! Resolvi torná-lo o meu mote de vida! Para todas as grandes coisas, mas para as pequenas também! Todas as pequenas coisas do dia-a-dia!

... depois apeteceu-me ir à casa de banho arrear o calhau e vi que se calhar o sr. Filósofo não estava a ver bem a coisa. Ou então teria prisão de ventre...

terça-feira, 23 de março de 2010

E tu, jovem, sabes o que é uma vagina?

Isto pode parecer a pergunta parva do ano (ou do século), mas faz mais sentido do que parece inicialmente. A ser respondida mais à frente.

Ora meu "marido" Bacardi fez um post genial (ou será genital?) sobre os dilemas do conhecimento. Dizia umas coisas e tal e acabava com um link que eu na altura não abri. Mais tarde em conversa apresentava-me ele o fabuloso (ou talvez não) conceito do vajazzling!

Vajazzling consiste, alegadamente, em "dazzle" a "vagina" através da colocação de cristais na dita cuja (também podem ver aqui). Diz quem sabe (no caso a Jennifer Love-Hewitt) que o efeito é o de uma bola de espelhos numa discoteca. Diz ela que se estava a sentir em baixo depois de ter acabado uma relação e pimba, toca de meter cristais onde ninguém com juízo se teria lembrado (e o mais extraordinário é que ela nem loura é!). Ora se eu quero o efeito de uma bola de espelhos numa discoteca... eu vou a uma discoteca! E se estou em baixo, vou a uma discoteca, tomo antidepressivos ou arranco os tomates a alguém! Com preferência clara para a última hipótese porque já estou velha para tanto barulho, odeio tomar medicamentos e dou por mim a apreciar a voz Farinelli de alguns gajos! Particularmente em certas e determinadas ocasiões.


De qualquer modo, isto refrescou o meu "casamento" com o Bacardi porque lembrei-me que tínhamos algo em comum além de ódio pelo Natal em versão Carnaval "on fake ice" e particularmente Pais Natal: o facto de sermos ambos muito pragmáticos. É que, quando (ainda em choque) lhe perguntei "... consegues-me explicar a piada daquilo, que eu não cheguei lá?", responde-me ele rapidamente "é teres cristais na patareca". Além de tudo pensa muitíssimo mais rápido que eu, o que dá sempre jeito!

Em todo o caso não compreendo o interesse da coisa: os genitais (tanto os masculinos como os femininos) são fortes pela funcionalidade, não pelo design, pelo que "dazzle" algo que não é forte pelo aspecto não faz sentido por definição. Seria preciso primeiro fazê-los bonitos antes de dazzling! Digo eu, mas é só uma opinião. E há que aproveitar os pontos fortes de cada coisa: ser forte pela funcionalidade já é bom! Já dazzle a Jennifer Love-Hewitt também é um disparate, mas por outro motivo: ela já é dazzling por definição!

Ora bem, escusam de procurar imagens da coisa que não vão encontrar mais que isto (a fotografia é um bocadinho forte até para o meu blogue, por isso ponho só a ligação). E aqui eu podia entrar pelo argumento de "ah, e tal, aquilo nem fica muito bem" quando a questão é muito mais profunda e mais grave: AQUILO NÃO É UMA VAGINA!!! Aquilo é uma outra parte da anatomia, conhecida por monte de Vénus. Ou seja, o vajazzling não é mais que montedevenusazzling... o que é pelo menos tão parvo como o conceito inicial e ainda tem um nome mais idiota.

Agora é a parte em que eu meto nojo e digo que estive frente a frente com este quadro no Verão passado (este e outros): esta é a Vénus a nascer e a esconder o seu monte. Ignoro se está vajazzled porque ela está a esconder as vergonhas com o cabelo (o de cima).


E finalmente, para quem não sabe o que é uma vagina, atentem no esquema abaixo: é por dentro! Não se vê, pelo que seria parvo enfiar lá cristais que não se veriam... e daí, está visto que há tolos para tudo! Agora se em vez de cristais pequeninos Swarowsky estivermos a falar de outros acessórios de cristal... aí já entendo o que fez a Jenny ver o efeito de uma bola de espelhos numa discoteca! ... malaaaaaaaaaaaandra!

segunda-feira, 15 de março de 2010

Só porque...

... estava a dar o "Quatro casamentos e um funeral" na televisão.



Já agora, é uma boa desculpa para colocar aqui uma foto do Hugh Grant!



E quem diz Hugh Grant, diz o bonitão multilingue (é bom a línguas... niiiiiiiiiiice!) do Colin Firth, que ainda por cima tem um sentido de humor fantástico. E não aquela coisa inqualificável a que chamam humor inglês.



E por falar em sentido de humor, a ilustração para sentido de humor de Deus é este homem: lindo, lindo e não há gaja que lhe pegue! O sentido de humor é mais cruel ainda porque eu conheço uma pessoa parecida com ele.



Então quer-me parecer que isto de colocar aqui o vídeo dos "wet, wet,wet" (mais alguém acha o nome sugestivo?) era só uma desculpa para colocares aqui fotos de gajos giros!

Sim, e a dúvida era qual ao certo?

Le big mac e la plage

De volta à minha viagem a Paris, é sabido que estava frio: mesmo a nevar! Mas pensei em ir a la plage!

... mas acabei por não ir. Não tanto porque estivesse frio, mas porque realmente era longe e eu estava sem carro!

E quem é que tira uma foto ao menu do McDonald's em Paris? Alguém desmiolado, claro! Ou seja: eu! Que me desatei a rir quando olhei e li "Le Big Mac" e do "Royal with cheese" e me lembrei do impagável "Pulp Fiction".

sexta-feira, 12 de março de 2010

Quase 10 minutos de um vídeo com fufas

E não é publicidade enganosa, mas um vídeo de duas gajas que misturadas só podia dar faísca: Lady Gaga e Beyonce. Cá estão elas: fabulosas, provocadoras, pouco vestidas e com cenas lésbicas! Ah, e parece que cantam qualquer coisa, mas isso não interessa nada!



Pussywagon é um bom nome para um carro! Acho que ia ser um sussexo comercial!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Nicho de mercado

As mulheres estão em alta! Não haja dúvida! É que está sempre a melhorar!

Ele é termos um útero, ele é suportarmos melhor a dor, ele é vivermos mais tempo! Ele é o número de estudantes universitários ser muitíssimo superior ao dos homens (e então quando se fala de número de licenciados é que a coisa fica ainda mais gira). É o facto de cada vez mais mulheres ganharem mais que os homens. Até oscares ganham, com ar fresco e natural apesar de uma madura idade, deixando o ex-marido com cara de fóssil, um pouco azul (sim, ironia!) e a mamar no dedo!


Apesar desta manifesta superioridade e vantagens, há ainda uma coisas que nos falta: homens de jeito! Não podia ser perfeito, ou podia? Claro que não! Ou não prestam, ou estão casados (ou não prestam E estão casados) ou são gay ou são padres!

Ora podemos estar perante uma OPA das gajas sobre os padres porque a igreja católica, "só" com 40 anos de atraso (duuuuuuuuuh, better late than never!) concluiu que houve uma tal de revolução sexual à volta de 1968. Ou seja, depois de milénios sem sexo, as pessoas passaram a fazê-lo (dantes só faziam "o amor", cumpriam com o dever conjugal ou iam às putas). E está a repensar o celibato. Abrir-se-á assim, com a privatização dos padres um nicho de mercado ainda vedado às mulheres (pelo menos oficialmente...), o que pode contribuir não para desencalhar algumas gajas, mas para que alguns homens finalmente acordem e comecem a viver! E ajoelhar e rezar, claro: há práticas que convém não perder, se bem que com algumas variantes!

Bem, a questão é mais séria porque o que está em análise é perceber as causas do vergonhoso e ainda desconhecido número de casos de pedofilia envolvendo membros do clero, mas eu queria javardar um bocadinho! Afinal, este é o blogue da Abobrinha! Além de tudo, é inteiramente possível que diminuam os casos de pedofilia, o que será um efeito secundário muito interessante.

Ah, já agora, se quiserem castigar os pedófilos, não optem por mariquices como excomunhão e cadeia e tal. É melhor recorrer a outra figura dos negócios: subcontratação. É muito prático, porque a pessoa não tem que sujar as mãos e pode concentrar-se no seu "core business", que é a salvação de almas e caridade e coiso e tal. O que é bom para mim também porque eu estou a fazer um estudo de mercado para uma empresa de tortura de canalhas... e ofereço os meus serviços a um preço muito módico... infelizmente não me vai faltar trabalho...

NOTA: O grande drama é que os padres são como os outros: nem tudo se aproveita... damn!

domingo, 7 de março de 2010

If it ain't broken, don't fix it!

Com excepção das roupas e penteados de uma das épocas mais crueis para a moda, não havia rigorosamente nada de errado com esta versão da coisa.



Assim sendo, não se entende a existência desta outra, revista e aumentada.



Já agora, alguém me explica o sentido de uma palavra cara como "reminesce" nesta última versão? Ou é melhor não gastar mais de 3 segundos a pensar no assunto?

Os Alphaville eram fixolas, não?

Revelação

Começou por estranhar a comida. Devia ser dos exageros do fim de semana anterior: uma mulher tem que ter cuidado com o que come, senão engorda antes que tenha tempo de subir para a balança. Mas o que podia fazer? Andava cheia de fome e apetecia-lhe coisas esquisitas que normalmente nem queria. Pronto, de vez em quando uma mulher tem destas coisas (deve ser das hormonas: as mulheres são sempre de certo modo escravas das hormonas). Devia ser por causa disso que acordava um bocado enjoada: mulher, controla-te!

Tudo bem com o pequeno excesso de peso, mas estava a manter-se. E andava com os tornozelos inchados, o que era uma chatice! Mas chato mesmo eram as mudanças de humor: tanto estava contente como de repente lhe apetecia chorar por nada ou lhe apetecia bater nas trombas daquele fulano, por muito gato que fosse. E como ela gostava de gatos! Mas andava cansada sem motivo e enjoada! Estranhamente também estava muito sensível a risos de crianças e velhinhos e todas aquelas coisas cutchi-cutchi da vida... e queria mimos, muitos mimos... que horror! O que se passa aqui?

Andava também com os mamilos sensíveis. E já agora, pareciam maiores. Será que...

Sim, é verdade: a gata dos meus pais vai ter gatinhos! Parabéns!

NOTA: Não sei quem é o pai porque ela diz que não me conta e não tem nada que ver comigo. Mas aposto que se a gatinologista for da mesma raça que ginecologista da Solange F. se fica a saber num instante, mesmo sendo segredo.

sexta-feira, 5 de março de 2010

20 anos

O Público faz hoje 20 anos... 20 anos... bolas, já faz 20 anos?

Lembro-me de ter falhado a primeira tentativa de fazer sair o jornal numa data (creio que) 1 mês antes. Consequentemente rolaram cabeças (não me lembro quais), que o Eng. Belmiro não é assim muito louco por falhanços e tiros ao lado.

Não me lembro de ter comprado o primeiro número (tenho a ideia de que estaria esgotado), mas comprei muitos a seguir. O jornal era francamente obeso, mas estranhamente isso dava-lhe mais saúde que a magreza extrema que agora exibe. Tinha um suplemento de economia à segunda, um de ciências à sexta e mais outros que não me recordo. Também não me recordo de quando os perdeu. Tinha ainda uma coisa que muito gostava: um destaque que não era necessariamente relacionado com a actualidade mais quente, mas educava, ensinava e mostrava que havia mais notícias que as mais quentes.

Acompanhei a guerra no golfo com esquemas elaborados (a que invariavelmente não prestei atenção) e foi a minha mania de comprar o jornal de manhã que me permitiu dar a notícia aos meus coleguinhas da escola que tinha acabado. Não percebi porque é que ficaram todos contentes, porque na prática não alterou nada, mas eles eram "pela paz"... whatever.

Há 20 anos eu estava no 10º ano, já acostumada ao ritmo veloz e duro de um novo ciclo de escolaridade: a facilidade dos anos anteriores já tinha passado definitivamente e já me doia a barriga com a perspectiva de que tudo o que aparecesse na pauta no fim desse ano determinaria a minha entrada ou exclusão da Faculdade. Ou pior: o limbo de passar um ano a fazer uma cadeirita manhosa a que escorregasse. Ainda não sabia que curso tirar na Faculdade, mas sabia que o objectivo era esse. E entrei.

Foi com a ajuda dos suplementos de ciências que fiz trabalhos para Biologia... porque a professora era preguiçosa, por isso punha-nos periodicamente a dar aulas. Mas pronto, é a vida. E foi da revista que tirei uma ilustração hilariante de teorias de evolução para um trabalho também de Biologia (outra altura em que a professora não lhe apeteceu dar aulas).

Foi no Público que vi as resoluções das PGA e provas específicas. Li o jornal online quando estive deslocada. E vi-o emagrecer radicalmente. Vi também a aparecer discretamente e sem publicidade o incrível e mesmo inacreditável Inimigo Público, onde algumas notícias parecem mais verosímeis que as das páginas principais. Em termos de anúncios é que é uma pobreza: nem a secção do "relax" é grande coisa!

Mas continua o meu jornal, embora tenha saudades da obesidade quase mórbida que exibia há uns anos valentes.

Parabéns Público! Muitos e bons anos de vida!

terça-feira, 2 de março de 2010

Pensamento parvo do dia

Se o José Rodrigues dos Santos adapta o sotaque de cada vez que aparece um nome estrangeiro ou mesmo uma marca ou capital estrangeira, não fazia mais que a obrigação dele senão falar com sotaque madeirense ou açoreano quando dá notícias sobre as regiões autónomas. Além de mostrar respeito pelas regiões autónomas, serviria de entretenimento para as massas! ... mais do que o que já serve!

E pronto, no meio de desgraças que passam na televisão ainda tenho a presença de espírito de pensar nestas coisas!