sábado, 31 de janeiro de 2009

Tive uma mulher nos braços e beijei-a apaixonadamente

Sim, um destes dias tive uma mulher nos meus braços. Segurei-a com carinho e ela olhou para mim com um misto de curiosidade e ternura.

Não resisti a passar-lhe os dedos pelo rosto e pelo corpo. A mimá-la como ela merecia, porque é linda! E beijei-a. Uma, duas, mais vezes e sei que ela gostou. Eu sei que estavam pessoas a ver, mas as pessoas não julgaram a minha demonstração de afecto e eu também não tenho problemas com isso: sou como sou e as pessoas têm mesmo é que me aceitar.

Segurei-a nos braços durante o que me pareceu uma eternidade. À nossa volta os outros riam e festejavam já nem me lembro o quê, mas para nós o tempo parou e só existíamos nós as duas... eu, ela e mais ninguém. Lembro-me vagamente de alguém nos ter tirado uma foto, que eu quero agora procurar e guardar como uma doce lembrança destes momentos de inocência.

A dada altura ela esboçou um bocejo e nem disfarçou. Eu compreendo: ela tem uma vida muito cheia e muita gente à volta dela. É uma estrela de pleno direito, uma autêntica princesa e eu não tenho o direito de reclamar o tempo dela para mim. Nem a veleidade de pensar que ela me dedicará tanta atenção como eu gostaria. Simplesmente aproveito os momentos que temos juntas e mostro-lhe o quanto gosto dela. E espero que ela aproveite o tempo que passamos juntas, se bem que temo que mais tarde nem se lembre.

A dada altura começou a fechar aqueles lindos olhos escuros e pestanudos e aninhou-se ainda mais em mim. Confiava inteiramente em mim e eu dei-me conta pela maneira como ela se abandonou nos meus braços e adormeceu profundamente com um sorriso nos lábios. Ajustei a roupa para que ela não tivesse frio e fiquei assim a olhar para ela, a pensar como é linda.

Beijei-a com carinho mais uma vez e coloquei-a nos braços de outra mulher. Eu sabia que ela não era minha, mas não faço disso um drama: ninguém é verdadeiramente de ninguém, afinal de contas! Mas eu sei que ela volta para mim e ela sabe que eu volto para ela...

... suponho que com mais ou menos 50 cm e 3.5 kg as mulheres sejam todas assim tão fáceis! E os homens também, mas assim vocês pensavam que isto era um post de fufas, suas mentes porcas!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tudo sobre o Joaquim

Adoro gajos altos, magrinhos e com olhos de gato! Pronto! Está dito, está dito! Logo, absolutamente adoro o Joaquim!

Sendo assim, e hipoteticamente falando (claro, porque estas "coisas" não aparecem assim à frente de uma pessoa), o que é que eu diria se encontrasse este deus à frente?

Assim tipo se o encontrasse casualmente! Por exemplo, se quando saísse à noite um dia destes o visse, o que lhe diria?

Uuuuuuui, o que eu lhe diria???! Era só apanhá-lo à frente e ele ouvia-mas todas! O que eu diria concretamente?
És lindo!

És bom todos os dias! Fins de semana, feriados e dias santos incluídos!

És bom a passar roupa! Mas a tua ficava melhor no chão do meu quarto!

Devo estar no céu, que já estou a ver anjos e nem sequer bebi super bock green!






Anda uma mãe a criar um filho para isto... bendita mãe! Chamava-lhe sogra na boa! É quando tu quiseres!

Tens olhos de gato! E eu sei ronronar também!

Levava-te para casa e tomava conta de ti!

Foge comigo! Não te vais arrepender! Não pá, eu disse "foge comigo", não "foge de mim"!

Fazia-te um filho! Fazia-te dois filhos! Fazia-te uma dúzia deles! ... OK, talvez não tantos (parece-me doloroso...), mas ensinava-te como se fazia... ai isso ensinava! E tu ensinavas-me... e ensinávamo-nos um ao outro! Praticar é importante, para sair bem! Uuuuuuuuuuuuuui, e o que eu praticava!

Meu menino, é quantas tu aguentares!

Então quando um dia destes realmente o viste no Porto, disseste-lhe isto tudo? Ou alguma destas coisas?

Eeeeeeeeeeeeee.... não... tive vergonha...

NOTA: As fotos não são nem de longe nem de perto as melhores. Mas podem ver outras no Hi5 dele, aqui.

When she's not in a mood - usos terapêuticos da aspirina

Na bula da aspirina deve dizer uma cena qualquer muito técnica que se resume a "cura dores de cabeça"... ora bem... se cura, cura!

Esta é resposta a este post do Francis!

Ainda há quem pense mal da indústria farmacêutica?

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Se já tens idade para matar 6 touros de uma vez...

... também tens idade para ouvir isto:

METE A ESPADA PELO CÚ ACIMA!!!

Daqui:

"Michelito Lagravere tem apenas onze anos mas mata touros na arena como se fosse um adulto. No passado fim-de-semana, matou seis animais, em Mérida, e cortou a orelha a outros dois, na tentativa de entrar para o Guiness como o toureiro mais jovem a matar tantos touros no mesmo dia."

Pensamento do dia...

Toda a gente parece ter uma frase do dia, pensamento do dia, cenas orientais ou assim uma coisa. Algo profundo, filosófico, poético. Ou só instruções práticas para a vida!

Eu não sou excepção! Cá vai o pensamento do dia, da autoria de uma consagrada (d)escritora de badalhoquices (no caso: "je"):

"Não te preocupes: estás tão a tempo de apanhar com um par de cornos como o teu próximo!"



E pronto! Fácil, verdadeiro, indolor. Disse isto já várias vezes, a várias pessoas e a mim mesma! O que não tem em filosofia sobra-lhe em espírito prático!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Tudo sobre o Pedro

O Pedro é reles. É um verme, que só se dá com vermes como ele. O Pedro não quer a amizade dela. Ela tentou ser amiga dele, mas ele não consegue e ela tinha isso para lhe oferecer. Mas agora não: já não consegue dar-lhe isso.

O Pedro é maluco. Mais: já esteve num hospital para malucos. E quantas pessoas é que o visitaram no hospital de malucos? Não sei, não consegui ouvir o outro lado do telefone. E o Natal? Sabem com quantas pessoas o Pedro passa o Natal? Eu também não, porque de novo não consegui ouvir o outro lado do telefone, mas a minha estimativa é de que ande perto do número de pessoas que o visitaram no hospital de malucos.

O Pedro é baixo. Por esta altura já não tenho a certeza de que isto seja uma descrição física ou de carácter. Mas inclino-me mais para a última, não sei porquê. E só se dá com pessoas baixas (e com vermes, como se pode ver no primeiro parágrafo).

E ninguém o enganou. Ninguém o enganou. Ninguém o enganou. Assim mesmo: três vezes, mas repetido bastante alto.

E pensam vocês: fogo, este Pedro deve-te ter feito das boas!

A mim? Naaaaaaaah! Pois se eu nem sei quem é! E Pedros há muitos! Este Pedro é um Pedro qualquer com quem falava uma moça da minha idade ao telemóvel no centro comercial com ar possuído. Possuída suficiente para eu ouvir tudo sobre o Pedro. Não que me interessasse!

... se bem que a dada altura fiquei na dúvida se realmente havia alguém do outro lado do telefone! Nomeadamente um Pedro! E a maluca sou eu?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

As mamas do Francis

Então vais pôr mamas de gajo no blogue? Não: aparentemente as mamas do Francis são como as da Daniela Pestova, segundo o comentário que ele deixou no post anterior. E como não tenho como comprovar como é que ele é, tenho que pôr aqui a imagem da Dani...

Francis, quando começares a receber e-mails de gajos a dizer que és "toda boa", a culpa é capaz de ser minha! Se forem giros, reencaminha para mim!

Mas o Francis não é um gajo?

Pá, o perfil diz que sim e que se pode candidatar a quarentão do ano (se bem que vocês já se devem ter apercebido que para mim a definição de quarentão é assim um bocadinho para o flexível). Mas pelos vistos o teste dele diz que ele é mais parecido com a Daniela Pestova. Francis, ninguém te mandou fazer o teste com modelos femininas. E ninguém te mandou fazer o teste com modelos femininas a ainda por cima vir escrever isso para o meu tasco!


Cheira-me que isto era só uma péssima desculpa para colocar aqui as mamas da Daniela Pestova.

Pois.. qual era a dúvida?

E tu precisavas de uma desculpa para colocar as mamas da Daniela Pestova?

Não! Não preciso de desculpas para colocar as mamas de ninguém. Tanto é que vou aqui colocar estas (acho que não são da Daniela nem do Francis), só porque lhes achei piada e porque têm um gatinho! E eu gosto muito de gatinhos! Dos de quatro e dos de duas patas (e dos de duas patas de quatro...). Mas para fotos de gatinhos de duas patas encaixados em mamas arranjem outro blogue.


Ah, mas são perfeitamente descomunais! E daí? O gato queixou-se, por acaso?


Então segundo o teste abaixo tu és parecida com a Gisele Bundchen!

Diz quem? Claro que não!

Mas isso não faz muito sentido! Acabaste de fazer um post baseado no "facto" de o Francis ser parecido com a Daniela Pestova!

Faz tanto sentido como o resto deste blogue, suponho!

Abobrinha's secret

Não pá, não vou contar os meus segredos! É só que diz este site que eu sou mais Gisele Bundchen. Digo eu que qualquer opção seria boa, mas pronto!




You Are Most Like Gisele Bundchen



Slightly exotic and perfectly gorgeous



Perfectly gorgeous... I wish!

Já agora, copiei isto da NI.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Há dias...

... em que um gesto ou uma palavra nos faz perder a cabeça porque achamos que é uma injustiça (é uma opinião, claro). E já nem devia importar. E nem importa!

... mas de repente outra pessoa com um outro gesto ainda mais casual consegue restaurar o nosso sorriso... e apetece... ...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A Abobrinha pecadora...

Declaro solenemente que não gosto da Djinn nem da Pinxexa. Não é por nada: é uma questão de princípio, porque me desafiaram a falar da minha relação com os pecados. Os da lista oficial. E o primeiro pecado, e praticamente o único que reconheço (e que, estranhamente, não está listado) acabei de o cometer: a mentira.

É que acabei de mentir mesmo: gosto muito quer da Djinn quer da Pinxexa! Mas esta é uma mentirinha piedosa e a brincar. As mentiras a sério são pecado e não se perdoam quando não há arrependimento. Arrependimento que se traduza em actos concretos e não só em palavras vazias e sentimentos fingidos. Ou na repetição dos comportamentos de mentira, que são em si pecado.

E agora vou javardar (as definições tirei-as do blogue da Djinn):

1. Gula (comer a toda a hora e/ou além do necessário) - Suponho que o pessoal sabe que sou vegetariana. Ora isto inclui cenouras e pepinos. Também inclui courgettes, mas parece que autofagia não conta como pecado. Salsichas só se forem vegetarianas. E crepes como os do meu famoso jantar, porque eram exclusivamente de vegetais. E o facto de eu ter feito referências fálicas não tem significado nenhum! Nem é pecado! E gostar que me comam em condições? Isso não é pecado: é muito bom! Pecado seria não ser exigente! Mas também sou um bom garfo (embora coma à mão, à javarda!)!

2. Avareza (cobiça de bens materiais e/ou dinheiro) - Isto não é pecado. É desejável em dias de vacas magras. Mas da maneira que eu gastei dinheiro estes saldos, não sei exactamente qual é que é pecado... nem interessa! O que interessa é revitalizar a economia! De preferência com camisolas 30% (em desconto e em exposição "mamal").

3. Inveja (desejar atributos, status, posses e/ou habilidades de outra pessoa)- Isto deve estar mal definido! Claro que eu quero o que têm os outros de bom! Mas não de modo doentio nem de modo a prejudicar ninguém... bah, isto dos pecados não tem grande lógica!

4. Ira (a junção de sentimentos de raiva, rancor e ódio. Por vezes é incontrolável) - Pinxexa, numa só expressão "eu mato o filho da puta!". Não é pecado! É justificado! Não sou molezinha dos cornos para perdoar coisas imperdoáveis. Incontrolável? Completamente: tira-me do sério certas coisas e fico a ver tudo branco à minha frente! Sou boa pessoa, mas não sou santa! Nem quero! De resto, ira-me a maneira como joga o Benfica, mas isso é porque ainda dá uma coisinha má ao meu pai por ver aqueles cabrões a jogar tão mal! OK, traduções mal feitas também me tiram do sério. E escrever "voçê" em vez de "você" (eu sou uma alma simples).

5. Soberba (falta de humildade, alguém que se acha auto suficiente) - Também tenho alguma dificuldade com este. Não porque não saiba o que é mas porque não acho que sou mais que ninguém, mas tenho dificuldades com o conceito de humildade. Bah, não interessa: este não dá para fazer badalhoquice! Ai não! Dá, dá! Se a soberba é atributo de "alguém que se acha auto suficiente", então tenho a dizer que até sou, mas com outra pessoa há mais "cumbíbio"! Mais que uma outra pessoa já é muita gente!

6. Luxúria (apego aos prazeres carnais) - Bem, eu não me apego aos prazeres carnais porque sou vegetariana. Mas se estavam a falar de outra coisa, o que é pecado é uma queca mal dada!

7. Preguiça (aversão a qualquer trabalho ou esforço físico) - Bem, estou com preguiça de escrever alguma coisa acerca deste pecado... isso conta? E também estou com preguiça para responder ao consultório sexual anterior e acabar a saga do italiano em 7 lições (não está esquecido). Mas eu sou boa pessoa e tenho trazido badalhoquice suficiente badalhoquice a este blogue, certo? E o que interessa é mesmo a badalhoquice, não é? E a estupidez natural!

Agora pergunto eu: vou para o céu ou para o inferno?

E pronto! Desafio quem lhe apeteça responder a esta maldadezinha! Espero que não tenham aprendido nada! Se aprenderam, olhem para este par de pecados a ver se se esquecem (e não, não são as minhas!).

O meu primeiro beijo

A Eu Mesma escreveu um post que inspirou um comentário inspirado (if I do say so myself). Que transformo em desafio, ao qual respondo primeiro eu: como foi o teu primeiro beijo?!

O meu primeiro beijo? Ah, o primeiro beijo! Como me podia esquecer? Foi atrás do bloco B (ou do A?), no fim do ano com o Tozé... não... Zé Manel.... não, espera... era o... (fogo, espera um bocadinho)... o... (porra!)... Victor! Não, nunca beijei um Victor (acho eu!). Não, ele chamava-se... ele chamava-se... ... ... João, será que era João? Não, devia ser Pedro! Não, tive vários Pedros, mas este não era de certeza!

Mmmmm... seria António? Pá, acho que era qualquer coisa António ou António qualquer coisa! Ou António era o irmão dele? E não, não beijei o irmão dele (foi pena, que era mais giro!).

Ou então era qualquer coisa Manuel! Não... Manuel qualquer coisa? Ou seria qualquer coisa José? José Manuel (isto lembra o "cherne")... Manuel José? António Manuel?

Fogo... Bem, de qualquer modo foi inesquecível, como está bom de ver! Ah, e em relação a nomes, do último não me esqueço e deixo aqui o nome dele para que toda a gente saiba: FILHO DA PUTA! Pelo menos é assim que eu o chamo... é só amor, como estão a ver!

Agora desafio para escreverem "como foi o teu primeiro beijo" todos os leitores que o desejarem. Desafio especialmente a Pinxexa e a Djinn, só porque fizeram a maldade de me nomear para um desafio que ainda estou a pensar como vou responder. Mas está aberto a todos e todas! E como isto saiu de um blogue onde não se aprende nada, não precisa de ser a sério! Podem inventar! Na boa! O que importa é que dê para a inocência, para a badalhoquice ou para a javardice!

O que é que disse a Michelle ao Barack ontem à noite depois da tomada de posse?

"POSSUI-ME! POSSUI-ME!"

OK, foi previsível, não? Seria mais giro se em português fosse "inauguração" como "inauguration" em inglês... daí, INAUGURA-ME! INAUGURA-ME! (tradução do inaugurate me, inaugurate me) talvez fosse uma declaração explícita de incompetência e tivesse implicações na definição da paternidade das meninas do casal.


Na realidade, fontes bem colocadas na Casa Branca asseguram que o que ouviram à noite foi mesmo: "F***-se, estou com os pés em ferida! Para a próxima que tomares posse compro sapatos da Aerosoles para dançar!"

Como tive um homem que me pôs a cabeça a andar à roda e outros momentos do fim de semana

Pontos altos do fim de semana:

- Rever um tripeiro bonitão. OK, mesmo que me tenha feito ouvir a música do futebol clube do Porto no telemóvel. Pronto, não se pode ser perfeito!

- Rever amigos a quem adocei a boca e de quem tinha saudades.

- Ter tido um homem que me pôs a cabeça a andar à roda. Literalmente! E eu tinha dito que ele não seria capaz. Atenção que não pus em causa a competência dele, mas a minha! Mas pronto, eu era mais competente do que eu mesma tinha pensado! Claro que tivemos a ajuda de uma outra mulher que me mostrou como é que se fazia: ela fazia com ele e eu observava, depois fazia sozinha para eu ver e depois é que eu e ele tentávamos juntos. Ela mexia-se bem, ficamos os três a transpirar e ele precisou de um cigarro a dada altura! Ah, e fizemos várias vezes! Para cúmulo, no outro dia ficou-me a doer o rabo. E sim, isto é tudo verdade, mas não é nada do que estão a pensar!


- Eu, o menino que me pôs a cabeça a andar à roda e outra mulher que não a descrita acima ficamos muito interessados a olhar para um espremedor de citrinos. Não era caro, na volta ainda o compro (ou espero que mo ofereçam?)! E tinha muitas funções!


- As três pessoas descritas imediatamente acima revelaram-se pouco competentes a introduzir um coisinho num buraquinho! Ainda bem que o buraco não era meu! Mas no fim entrou bem: é preciso jeitinho, mas a moça parecia mais bem treinada na coisa.

- Tenho um filho e não sabia. Curiosamente partilho a maternidade com mais duas mulheres, uma das quais não conheço! Coisas estranhas, eu sei! Mas vocês sabem que eu sou estranha!


- Jantei com 3 gajas e dois gajos. A conversa já estava a descambar forte e feio até que se discute George Clooney. O argumento "ah, tu és homem, não contas" para justificar que ele não gosta muito do George Clooney tem como resposta "mas eu também gosto de homens". Aí a conversa descambou de vez, sendo que o único mulher-sexual da mesa se deve ter sentido um pouco à parte porque além de considerações acerca de homens bons, parte da noite foi passada a discutir a filhadaputice de alguns espécimes.


- No mesmo jantar falou-se bem das minhas mamas. Ah, foi o mulher-sexual, o que te pôs a cabeça a andar à roda! Não: foi o outro!


- No mesmo jantar ainda se tocou (salvo seja) no assunto pilas grandes. Justamente quando aqui o "je" estava com os pauzinhos num crepe com forma fálica.


Sim senhor, grande fim de semana.


E ouço eu: ouve lá, hoje é quarta! Sim, mas o meu fim de semana acabou só na terça! Não é para quem quer, é para quem pode!


NOTA: Estive sem computador um monte de tempo. Vou respondendo aos comentários à medida que posso, mas prometo que respondo a todos.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Um homem que fica bem de camisola cor de rosa...

... é grave! É muito grave!

Um homem que fica bem de calças brancas... é grave! E é o diagnóstico mais imediato para um homem bonzão.

Que o mesmo homem a quem fica bem uma camisola cor de rosa fique bem de calças brancas... é explosivo! E uma mulher não é de ferro! E eu tenho um coração frágil (mas a continuar assim quando tal deixo de ser míope só do esforço).

NOTA: Calças brancas E camisola cor de rosa seria sinal de daltonismo, mariquice do pior (leia-se: homem-sexual que não se sabe vestir) ou séria falta de gosto. Não haja confusão!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Eu quero um filho do David Cerny!!!

OK, o título era suposto ser "adoro arte", mas não tinha tanto impacto, não acham?
Antes do artista (aqui na Wikipédia), falemos da sua última obra: foi-lhe encomendado um trabalho para a presidência checa da União Europeia. Arranjaria 27 artistas (suponho que 26 + ele) para "expressar a sua visão dos estereótipos nacionais" (daqui) numa obra a que chamou Entropa (ver aqui a apresentação da obra).

Resultado:

"Portugal coberto de suculentos nacos de carne com a forma das ex-colónias, a Bulgária transformada numa retrete turca, daquelas com um buraco no chão que obrigam a uma incómoda postura de cócoras, a Alemanha reduzida a um emaranhado de auto-estradas a lembrar uma cruz suástica: estes são alguns dos estereótipos que, desde segunda-feira, provocam alternadamente gargalhadas, perplexidade ou indignação em Bruxelas."

Isto só por si já teria piada e seria arte no sentido da conceptualização da paradigmatização dos conceitos da entropia aumentativa das sinergias nacionalistas resultando na universalidade europeia (se isto fez sentido, contacte o psiquiatra mais próximo!). Mas a piada não acaba aqui! Aliás a verdadeira piada vem a seguir: ele "é" os 27 artistas! Inventou uma série de nomes que não existem (a "portuguesa" é uma tal de Carla de Miranda) e suponho que tenha metido o guito todo ao bolso. Chama-lhe burro!

E onde é que isto é arte? Krippmeister, esta é para ti: quando o vice-ministro da checo dos assuntos europeus, em choque, o acusou de "violação das condições do contrato" o mocinho responde simplesmente que “a hipérbole grotesca e a mistificação fazem parte dos atributos da cultura checa e a criação de falsas identidades representa uma das estratégias da arte contemporânea" (também retirado do mesmo artigo). Para mim mereceu o dinheiro e acho que ainda tem a receber troco! Claro que não está ao nível do Krippmeister em C.A.G.A. ou Complicacionamentilistificalização artístico-gramática académica, mas pronto, está no bom caminho! Podia ainda ter justificado o ter ficado com o guito como uma parábola à crise financeira mundial e ao facto de os financeiros terem mamado o dinheiro dos productivos, inventando garantias onde elas não existiam... mas na volta é melhor não se esticar muito, senão ainda corre mal!

E com isto declaro oficialmente David Cerny o quarentão da semana! O site oficial do moço é aqui e até é um naco de carne mais ou menos interessante!

Ah, e eu não quero mesmo um filho do David Cerny. Isto porque é muito promíscuo: já fodeu gente a mais. Nomeadamente uma série de gente com altos cargos europeus... e não se sabe muito bem onde é que alguns deles andaram!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O mistério dos minutos desaparecidos

Abro a porta de casa às 8 da manhã para sair porta fora. Mais um minuto ou dois, eventualmente, se me esqueço de uma porcaria qualquer, se demorei mais tempo a vestir o casaco ou outros pequenos imprevistos.

Desço à garagem e pego no carro. Nada de extraordinário. Até hoje admirava-me como é que a minha viagem da porta de casa ao carro parecia demorar 5-6 minutos, porque me parecia excessivo! Mesmo porque não costumava ser assim!

Até que tive a presença de espírito para olhar para o relógio do carro e o comparar com o do telemóvel: o primeiro estava adiantado quase 3 minutos em relação ao do telemóvel e era por este que eu controlava a chegada! E isto já deve durar desde a mudança da hora... há... bué!

Levantar-se primeiro e acordar depois dá nisto...

Oh, não! Este ano a tortura já começou!

Hoje é dia 14 de Janeiro... o que significa que para o mês que vem é dia... 14 de Fevereiro. Para mim 14 de Fevereiro é o dia depois do dia 13 e antes de 15 de Fevereiro. Infelizmente, pombinhos e comerciantes por esse mundo fora é dia de S. Valentim... hibernar é uma hipótese!

E já começaram a dar-lhe, com o Expresso a oferecer não sei o quê não sei pelo quê. Mas fica o alerta para os pombinhos: se não se importam de ter a vossa vida e o vosso amor dissecado em um parágrafo (não dá para mim: não tenho capacidade de síntese) e se querem declarar ao vosso namorado, afinfem-lhe! E espero que este "afinfem-lhe" também seja levado no sentido sexual, senão ainda arranjam é um par de cornos!

"Tem um grande amor? Quer fazer uma declaração única no Dia dos Namorados? Então escreva-nos e conte-nos a sua história, temos uma proposta apaixonante para lhe fazer.

Mande a sua história de amor resumida num parágrafo e a declaração que gostaria de fazer à sua cara-metade para o endereço unica@expresso.impresa.pt ."

Pensando bem, isto dá várias hipóteses de posts... mmmm... deixem-me dormir em cima do assunto...

Não gosto de pretos!

Pronto, é oficial! E está dito, está dito!
Olha agora está parva, deu-lhe para ser racista? Duuuuuuuh, não! Já expliquei que sou só tão racista como os outros e menos que a maioria. Mas o título não está completo: a frase completa é "não gosto de blogues pretos".

O meu é branco por falta de imaginação para as cores e uma certa clareza na apresentação. Mas não gosto de blogues com o fundo preto. E a cena da poupança de energia com o fundo preto é treta. Bem, não é bem treta, mas há um termo altamente técnico que quantifica a poupança de energia com um fundo preto. Tecnicamente designa-se por "cagagesimal", como podem ler com mais humor e rigor aqui.

O motivo já o expliquei nos blogues da Pinxexa e da NI (que, lamentavelmente aderiram à moda dos blogues pretos): a vida é a cores. E o preto integral deprime-me! Por este e outros motivos o meu luto por entes queridos nunca passou pela cor, porque já chega o negrume do coração. E não é homenagem que se faça.

Gosto de uma bolsa preta. Gosto de uns sapatos pretos. Uma saia ou umas calças pretas. Eventualmente, muito excepcionalmente (e por elegância) um vestido preto, mas quebrando o negrume de algum modo. Mas uma camisola preta ou vestir negro integral... não!
Agora em termos de vestimenta... abro a excepção para cidadãos de ascendência africana envergando apenas o seu "birthday suit"... só! Nesta altura gosto de pretos! Mas também aprecio outras cores, não sou esquisita.



E sim, isto foi uma pobre desculpa para colocar fotos de gajos bons nús no meu blogue. Não que eu precisasse disso!

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Museu do Prado

Antes de mais, ainda não experimentei (tenho que instalar o Google Earth primeiro).
Mas diz aqui que se pode ver em alta resolução as obras do museu do Prado acedendo ao Google Earth.

E porquê? Porque "Não há melhor maneira de homenagear os grandes mestres, do que universalizar a sua arte, tornando-a acessível a um maior número de pessoas", diz o Director do Museu do Prado.

E... o Google chegou-se à frente (que é como quem diz: pagou!).

Eu, Abobrinha, me confesso: eu gosto do Cristiano Ronaldo!

Pronto, está dito está dito! Eu gosto oficialmente do Cristiano Ronaldo!

É parolo? É sim senhor. Às vezes. Dito isto, quanto jet 7 não anda aí a destilar azeite e nós ainda molhamos o pão nesse azeite e dizemos que é de óptima qualidade? Ao menos ele é o CR7 e tem mérito e dinheiro que muita dessa gente bem nascida não tem!
É convencido? Claro que é! O puto tem valor! Eu não percebo um boi de futebol (facto corroborado por ser benfiquista) e mesmo assim dá para ver que ele é dos melhores. Exactamente o que é que o impede de ser convencido? Essa merda da humildade é chão que já deu uvas e nunca levou ninguém assim tão longe!

É lindo! Isso não é assim discutível por aí além, porque há gostos e gostos, mas ele entra na minha galeria de quarentões apetecíveis (sim, eu sei que ele tem 20 e poucos, mas isso agora não interessa) quando me apetecer.

É assim um bocadito para o burro? Pois... não... eu pelo menos não acho! Pronto, não é matemático como o Nuno Crato (que também tem bom aspecto, diga-se!), que ainda por cima parece que tem a melhor profissão do mundo (e eu já expliquei aqui várias vezes que a Matemática é sexy, mas pelos vistos também é boa para viver), mas quem joga futebol como ele joga não pode ser assim tão burro.

Tem outra: temos jogadores e treinadores e mesmo professores universitários que vêm para cá trabalhar e viver e não aprendem uma linha de português. Em contrapartida, o puto foi para Inglaterra e aprendeu inglês. Ah, não é a mesma coisa? Deixo-vos a vocês o trabalho de descobrirem porque é que é a mesma coisa!

Um puto que sai de um ambiente desfavorecido na Madeira pobre e acaba a espatifar um Ferrari (calhou: foi o que saiu da garagem naquele dia!) só porque pode, não pode ter só sorte. Naturalmente que a sorte ajuda, mas ele aproveitou-a. Que é mais do que muita gente (eu incluída por vezes) pode dizer. Isso tem que ter mérito. E não se estragou como Maradonas e assim.
Ah, e ele merece ter tanto dinheiro? Isso não é comigo: alguém lho paga, ele não o roubou, por isso deve merecer. A propósito disso, leiam aqui o que é que é roubar e mentir e porque é que não é primo nem enteado de chutar à bola, que é uma actividade honesta:
""Tudo é relativo, nos meios desportivos há pessoas que chutam nas bolas e ganham milhões"[...]. O juiz-presidente, Jean-Baptiste Parlos, respondeu-lhe de imediato : "Mas a senhora Delubac [suspeita de ser paga a peso de ouro pelo silêncio num processo de venda de armas a Angola] não é o Ronaldo!"."

E eu acho que ele merece aquela enormidade de dinheiro? Não, mas também ninguém me pediu a opinião. E se pedissem, eu tinha que cortar nos rendimentos de muito calaceiro antes de chegar a um puto que trabalha desalmadamente para fazer o que gosta e no que é bom. Na lista estariam muitos artistas (bons e maus), outros jogadores e muitos economistas que percebem menos que o CR7 de economia, senso comum e trabalho honesto.

Na verdade há quem não o possa ver com uma camisa lavada. Eu, para dizer verdade, sou uma dessas pessoas. Mas isso é só porque, dada a imagem abaixo, acho um desperdício o rapaz andar de camisa: devia ser proibido!

Nesta campanha da Pepe Jeans também ficou muito bem. OK, vê-se que também andou com problemas com os Hair Stylists, mas isso é mais comum do que parece (Salto-Alto, estou a rezar por ti, miúda!)!
E ame-se ou se odeie, o gajo é bom! E mai'nada! Este vídeo está delicioso! A única falha é não lhe chamarem "wanker", que é das palavras mais deliciosas em inglês. Notem o pequeno pormenor de ele aparecer neste vídeo, disfarçado, a dizer que ele é o melhor jogador do mundo.

Agora, toda a exposição da comunicação social é excessiva? Claro que é! Mas a lógica é a mesma que justifica o salário absurdo dele: alguém paga! Sendo que eu não pago, eu não consumo! Façam como eu em vez de reclamar e talvez dê resultado! Agora dedicar o prós e contras de ontem ao Ronaldo (pareceu-me isso do canto do olho ontem no café) parece-me excessivo! Parolo mesmo. Mas... vende!
Mesmo assim, é mais importante o prémio do Ronaldo que a porra do cão d'água português na Casa Branca... haja paciência para os limites do infotainment!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Um homem consegue perceber se a mulher está a fingir o orgasmo? "

Aspas outra vez? Sim, porque foi isto que eu li ao abrir a página do Expresso hoje. Esfreguei os olhos e li de novo e realmente era o que lá estava escrito! O contexto: Ciência com humor. O carago: Ciência útil, é o que é! Sendo que o passo seguinte é como dar um orgasmo (múltiplo de preferência) a uma mulher!

Ora leiam:

"As mulheres podem aperfeiçoar as suas capacidades de representação como quiserem, mas um observador perspicaz com conhecimento suficiente de fisiologia poderá provavelmente saber. Deixemo-nos de histórias, se os orgasmos fossem tão facilmente forjados poderiam não ser tão cobiçados.

De acordo com sondagens, estudos e textos médicos, cada orgasmo feminino é precedido por quatro estádios. Não são diferentes dos estádios que antecedem o orgasmo masculino. No primeiro estádio, o clítoris fica erecto, os dois terços internos da vagina incham e a pele em volta fica mais escura.

Isto são sinais de que está a aumentar o fluxo sanguíneo nessa zona. No segundo estádio os mamilos endurecem e as mamas tornam-se sensíveis. Depois vem o terceiro estádio, que tem a ver com a respiração. O ritmo respiratório torna-se mais rápido, mais curto e mais profundo, e nalguns casos até rítmico, à medida que o corpo tenta inalar mais oxigénio.

Depois, precisamente antes do todo-importante estádio de clímax, a parte de cima do corpo fica corada, o pescoço da mulher e o peito ficam vermelhos e as faces ganham uma tonalidade rósea.
É aqui que o Vesúvio está prestes a explodir. O que se segue a seguir são espasmos musculares que se estendem por todo o corpo, particularmente na vagina, no útero e na zona pélvica. As primeiras contracções são as mais fortes. À medida que isto acontece, as coxas da mulher tremem ligeiramente e as costas arqueiam-se e alongam-se incontrolavelmente.

Os sons são uma boa forma de revelação. Os gemidos suaves e as frases incompletas são sinais de que um orgasmo pode ser verdadeiro. Se uma mulher profere uma frase coerente ou grita tão alto que acorda os vizinhos, há hipóteses de ela estar a fingir.

Durante o clímax, o corpo liberta oxitocina, endorfinas e outras hormonas agradáveis que induzem sentimentos de vertigem, calor agradável e relaxamento. Nas mulheres, esta corrida de hormonas e emoções resulta num breve pico que permanece a rondar mesmo quando o sexo acabou. Por isso, se uma mulher começa a falar sobre organizar o seu armário imediatamente a seguir ao sexo ou salta da cama como se nada tivesse acontecido, então as hipóteses são de que não aconteceu mesmo nada. "

Portanto "ah, a minha gaja declamou os Lusíadas todos durante o coiso e tal" não é sinal de erudição... mas de incompetência!

E o Jorge Fiel já nem trabalha no Expresso! Mas obviamente deixou lá uma marca...

Agora quero ver os comentários!

domingo, 11 de janeiro de 2009

A minha contribuição para a crise

Eu até tinha pensado: nestes saldos vou comprar um casaco mais pipi (e comprei: reduzido de 50%, soube-me pela vida!), umas botinhas e mais nada. Não preciso, estou bem servida e não quero alinhar na febre consumista dos saldos!

Pois... famosas últimas palavras. Aqui a menina foi à Aldo (na volta o erro foi esse!) e pediu uma botinha de salto fino e alto. Até aqui tudo bem! Senti-me bem por ter de novo 1.70 m (para quem não sabe, descalça só tenho 1.60 m) e ser obrigada a caminhar de forma tão altiva (os sapatos de Inverno que tenho têm saltos muito estáveis). Depois... eu tenho vergonha de dizer quanto gastei lá e o que trouxe!

No outro dia só ia buscar uma camisola por troca de uma coisa que me deram no Natal e não gostei. E... também tenho vergonha de dizer quantas trouxe e quanto gastei, apesar de ter 30% de redução! Mas uma coisa é certa: duas delas são quase 30%, mas de outra coisa que foi falada neste blogue!! Ai não, não são!

E pronto... ... pois... é para... ajudar a crise! É isso! Tem que se consumir!

Porque é que eu não vou muitas vezes ao cabeleireiro

Tenho trauma com o cabeleireiro desde pequenina. Mas não vamos entrar por aí.

O meu trauma com cabeleireiros em adulta prende-se com o tempo de vida que perco naquela cadeira e o dinheiro que gasto lá. É um dos motivos por que não pinto o cabelo: ia ter que passar a ir lá com uma regularidade que é incompatível com a minha (débil) sanidade mental. Os homens até apreciam ver uma mulher com um cabelo todo pipi e mais não sei quê, mas não estão bem a ver o investimento que aquilo é. Por alguma coisa muitas não se contentam com menos que um homem rico (porque têm que manter aquilo, pá!).

Esta semana fui ao cabeleireiro cortar o cabelo, coisa que não fazia há pelo menos um ano, o que contribuiu para que desenvolvesse uma gadelha muito considerável que adoro mas precisava de manutenção. E lá fui eu!

Ao secar há a pergunta crucial para quem tem um cabelo nem-carne-nem-peixe como o meu (leia-se: nem é encaracolado nem liso, mas um ondulado variável): esticado, ao natural ou como é que quer? E eu não queria liso, artificial como se fosse para um casamento: queria ondulado, como ele é naturalmente. Mas com o ar minimamente sofisticado de quem foi ao cabeleireiro. Portanto, quando ela me disse se eu queria que secasse com o difusor e espuma (como tantas vezes me fizeram), eu disse que sim.

Por esta altura convém dizer que eu estava de óculos e os tinha tirado por causa do secador. Quando voltei a pô-los pensei: e agora ela vai fazer alguma coisa, porque isto não está com ar de quem foi ao cabeleireiro! Mas não, ela tinha acabado! E perguntou com ar triunfante: assim está bem?

Aqui fiquei num dilema de ser ou não honesta, que resolvi rapidamente: não! Ela ficou perdida. "Mas não como?"

- Menina, perguntou-me a opinião e eu sou sincera: aquilo - apontando para o espelho - sou eu quando acabo de acordar. Ora se eu queria aquele aspecto, não tinha mandado secar: tinha saído daqui com o cabelo molhado e ele secava naturalmente.
- Mgfsm... - sim, a resposta foi mais ou menos isto - não compreendo...

- Caramba, eu disse-lhe que não está bem, mas você tem que usar o seu sentido crítico! Olhe para o espelho e veja se assim está bem! Tem aspecto de que fui ao cabeleireiro? Não: parece que acabei de acordar!
- Mas menina, foi o que me pediu: para secar com o difusor! Foi o que fiz! É assim que fica! O meu está assim: com os jeitos naturais que tem, não mais!

Resposta que eu era para ter dado:
- Se era para ter o aspecto de quem despejou um bidão de azeite na cabeça, eu fazia isso em casa. Mas eu vim cá para ter um miminho no aspecto do meu cabelo. Obviamente foi um erro!

Resposta que eu dei:
- Ouça, o meu cabelo está todo no ar e não tem de todo aspecto de ter sido mimado nem cuidado. Eu não gosto! E foi isso que você me perguntou: se eu gostava, se achava que estava bem!

E a conversa continuou assim até que se chegou ao compromisso de ela secar com a escova e lhe dar um aspecto algo mais sofisticado. Odeio ter razão, mas realmente eu tinha alguma ao não gostar de ir ao cabeleireiro. Ora porra! OK, regra geral a coisa não corre assim tão mal (não é assim difícil tratar do meu cabelo), e eu só choro o dinheiro que considero excessivo. Dito isto, ninguém fica contente na hora de pagar, não é? Mas normalmente dilui-se quando olho para um reflexo e penso "aquela gaja é mesmo gira" para depois reparar que sou eu!

E pronto, pensei logo: tenho que fazer um post acerca disto. E pensam vocês: mas tu és louca, tens que fazer um post acerca de tudo? Bem... ... ... não... o que prova que eu sou louca foi ter pensado: o que é que a cabaleireira escreveria se tivesse ela um blogue ao descrever este episódio? E se bem o pensei (eu avisei que precisava de cuidados psiquiátricos!), melhor o fiz: o texto a seguir é o post imaginário da HairStylist, profissional de cabeleireiro desde 2001.

Queridos leitores

Sim, a vida de uma Hair Stylist (cabeleireira é coisa do século passado) não é a beleza, o glamour e as bisbilhotices regadas com muita laca que todos pensam. De vez em quando aturo com cada uma que me faz perder o amor e respeito à profissão. Tenho mesmo que vos contar porque é hilariante ver até onde vai a estupidez das pessoas hoje em dia!

Imaginem que me apareceu lá no estaminé uma fulana com o cabelo com aspecto de quem não ia ao cabeleireiro há minimamente um ano e cheia de brancas. Tudo normal, pede-me uns miminhos no cabelo (shampoo para cabelos secos, máscara, cenas para as pontas que custam tanto uma aplicação como meio frasco e tal) e para cortar pouquinho.

Até aqui tudo bem. Até que lhe perguntei como é que queria secar. E ela meia vaga e não sei quê, que queria o cabelo seco com o difusor e espuma, para ficar ondulado. Vocês não estão a ver: a gaja até nem é nada de especial, mas eu consegui realçar os traços dela, o volume e os jeitos do cabelo dela. Uma obra de arte o que eu fiz! Naturalmente, dentro dos limites, que nem eu (que fui treinada nas melhores academias de hair stylists e possuo amplas qualificações na valorização da imagem feminina) faço milagres. OK, digamos que a gaja estava aceitável! Pronto, sofrível! Dadas as limitações! Nada que se compare com a minha beleza natural e a minha trunfa espectacular, claro!

E ela? Acham que apreciou o meu trabalho? Acham que deu valor ao parecer praticamente uma deusa depois de ter passado pelas minhas mãos? Não: que eu olhasse bem para o espelho, usasse o meu espírito crítico e visse como estava mal! Que parecia que tinha acabado de se levantar da cama! Olha se ela tivesse ficado a dormir hoje é que me tinha feito um favor! É só malucos que eu tenho que aturar, francamente!

E pronto, tive eu que gastar mais meia hora com a gaja e sequei-lhe o cabelo com a escova. Mesmo sabendo que já lhe tinha massacrado o cabelo com espuma e gel! E toda a profissional sabe que o cabelo não pode ser seco depois de ter aplicado aquela cena toda. Mas a gaja era estúpida, que é que se vai fazer?

E ainda ranhosou quando acabou! Que "ah, e tal, isto hoje correu um bocado mal". Claro que correu: ela apareceu à minha frente! Olha, ao menos pagou! E que não volte tão cedo, que eu tenho um limite de uma louca de ano em ano. Estúpida!

E pronto, a prova de que eu não bato bem... se é que era mesmo preciso!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Consultório sexual, the sequel - Episódio 4

E hoje é sexta-feira... e há já muito tempo que não havia consultório sexual!

Atendendo a que está muito frio (e que sexo é uma maneira muito interessante de aumentar a temperatura corporal) e aproveitando a polémica do peixe morto e respectivas adendas, bute lá colocar dúvidas.

Eu sei que não é para aprender nada, mas ao menos faz-me escrever e rir e provocar risos. O que também são actividades geradoras de calorzinho!

Venham as vossas dúvidas... venham-se as vossas dúv... venham-s... bem... façam o que entenderem, desde que se protejam e não enganem ninguém!

O fim do mundo em cuecas

O Ludwig está preocupado porque uma fanática religiosa está preocupada com o fim do mundo (isso ou está simplesmente aborrecido pelo cagaçal que a senhora faz). Mas o que ele não sabe é que... é verdade! Não só isso como é o verdadeiro fim do mundo em cuecas.

Senão vejam:

"Uma viagem no metropolitano de Lisboa sem calças vestidas é a proposta para este sábado do mesmo grupo de cidadãos que organizou uma luta de almofadas na Alameda Afonso Henriques no dia 01 de Novembro."

Uma luta de almofadas não é a mesma coisa que andar sem calças! Penso eu de que. E com este frio, ainda alguém estraga alguma coisa, e diz que o país está a precisar de mais cidadãos baixinhos (ou gremlins, como lhes chama o meu "noivo").

""O objectivo das performances também é surpreender as pessoas e causar-lhes sorrisos, o que é pouco eficaz se forem informadas antes", disse um porta-voz do grupo ImprovLisboa à Lusa, salientando a dificuldade de explicar em que consiste este tipo de acções e que para perceber "é preciso participar"."

Mas...

"No texto de divulgação da missão, os organizadores aconselham a que os participantes levem "cuecas ou boxers opacos".

"Nada de fios dentais: não tragas nada que mostre mais que um fato de banho. Viajar sem calças não é proibido, mas incomodar os passageiros com a nudez alheia é", referem."

Desculpa, mas uns cuecões de gola alta vão causar sorrisos a quem? OK, fora a senhora que anuncia o fim do mundo, porque agora vai ter a certeza absoluta que tem razão?

A arte é uma coisa estranha. Se ainda ao menos fosse como no stock market, que vestiam da cabeça aos pés quem aparecesse nú!

Frio o carago!

Das duas uma: ou está mesmo muito frio ou o sensor de temperatura do meu carro está avariado... ... ... não sei porquê, não estou com grande vontade de ir à oficina reclamar de nenhum problema. A única dúvida que tenho é se o sensor detecta temperaturas negativas!


Nota mental: Verificar se é normal tirar fotografias ao painel do carro ou se é sinal de alguma patologia psiquiátrica mais ou menos grave.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Adenda ao "Ela é um bocado tipo peixe morto"

Os comentários ao post anterior fizeram-me lembrar de várias coisas. Uma delas vai-me atormentar para o resto da minha vida: será que o meu amigo que efectiva e comprovadamente comeu a nossa amiga é competente? Brrrrrrrrrrr, tenho que jogar muito tetris para ver se me esqueço disso ("o jogo poderá ter aplicações terapêuticas no domínio do stress pós-traumático, ajudando as suas vítimas a ter menos “flashbacks” penosos relacionados com o episódio traumático vivido").

A outra coisa que me ocorreu é que de facto a minha amiga, como todas as mulheres, era de facto um peixe morto. Concretamente: um bacalhau seco e salgado. Como todos os homens em condições gostam (o que exclui homem-sexuais, "frígidos" e más línguas). E o que quero bacalhau? O bacalhau quer alho! OK, alguns bacalhaus querem outros bacalhaus, mas não vamos entrar (salvo seja) no tema fufas! Seja como for, ninguém come bacalhau seco... é sempre preciso demolhar em condições... o que é uma arte!

A outra coisa em que pensei foi no Ordenalfabetix, o peixeiro da aldeia do Asterix que vende peixe morto. Peixe morto? Mas o peixe que se compra numa peixaria já está mesmo morto! Pois... mas o dele está mais morto que o costume. Um elemento muito útil numa aldeia cujo alimento preferido é javali inteiro. E útil porquê? Porque os peixes são excelentes para bater em bardos que cantam mal. Ou seja, más línguas... afinal, peixe não salgado, morto e a cheirar mal é útil! O Assurancetourix (o bardo) é, neste caso... o meu amigo que ganha mais em estar calado!
Ocorreu-me ainda que uma boa maneira de ter a certeza que ninguém vem comer do nosso prato (no caso das mulheres, o prato do dia é salsicha... ou alho...) é dizer mal do material! Que é mau na cama e absolutamente patético no sofá! Que não sabe fazer nada, que só o aturamos por pena e como estudo académico de mau sexo... com um bocado de sorte alguém acredita e temo-lo só para nós! É que a concorrência é lixada! E uma mulher nem sempre pode confiar nas amigas...

"Ela é um bocado tipo peixe morto"

Aspas? Yup! Isto foi o que se disse no filme "Ensaio sobre a cegueira" (e presumivelmente também no livro, mas ainda não cheguei lá) sobre uma das personagens na cena em que as mulheres vão trocar sexo por comida. Esta personagem tipo "peixe morto" acaba mal, mas isso é outra história.

Ocorreu-me esta frase quando um dia destes um amigo me disse que uma outra amiga tinha dormido (em rigor, não foi só dormir: eles fizeram umas coisas interessantes acordados e depois foram dormir) com um outro amigo nosso. Eu até sabia (ela contou-me), mas não precisava que ele me dissesse isso. Parecendo que não, não lhe dizia directamente respeito porque ele não dormiu nem com um nem com outro! Acho eu, mas eu já não ponho as mãos no fogo por ninguém! Eu sei que eu não dormi com ele, porque ele... digamos que só se fosse por amor, porque o interesse não era muito (e a higiene dele deixava muito a desejar)!

Ou seja, fiquei a saber por esse meu amigo não só o que já sabia (que ela tinha dormido com o outro) como também que a minha amiga na cama era um bocado tipo peixe morto. Como eu não tenciono dormir com ela, não vejo exactamente a relevância da coisa! Mas pronto, fica registado! Saber não ocupa lugar!

E a minha atitude perante a coisa? Bem, noutra altura teria dito ao rapazinho que não se faz e que não tinha nada que ver com isso e que não devia falar da vida sexual dos outros e mais não sei quê. Em vez disso fiz-me desapercebida (ele precisava mesmo de saber que eu sabia que eles os dois tinham trocado fluidos corporais? Não creio!), disse que o rapazinho não se devia andar a gabar de ter dormido com ela e dei pouca importância à coisa. E a conversa morreu um bocado. Ou por outra, fiquei um bocado tipo peixe morto nessa conversa: ele fez a festa, deitou os foguetes e apanhou as canas e eu disse que sim desinteressadamente e a olhar para o lado. Noutra altura teria dado um pequeno sermão, mas concluí que tenho que poupar energias para mim. E a minha amiga não teria feito o mesmo por mim, isso eu sei.

Retenho ainda a informação importante que aquele meu amigo é não só do estilo kiss and tell como do estilo "vê kiss" and tell (esta é nova: fui eu que inventei agora mesmo). Não que eu esteja a pensar trocar fluidos corporais com ele. Ou se estivesse... era capaz de pensar duas vezes e/ou assinar um termo de responsabilidade em que ele se compromete a usar a boca só para coisas úteis e construtivas!

E se um dia me ocorrer fazer uma lista de potenciais amantes lésbicas, já sei quem tenho que riscar da lista... incompetência acontece a qualquer um ou uma, mas uma gaja tem que aprender! E querer aprender! E perguntar, e experimentar. E pelos vistos ela não fez uma coisa nem outra... ficou ali tipo peixe morto!

Va fa un culo

Eu sempre achei que o Direito era um seca e que muitos advogados e juízes sofriam a bom sofrer de aborrecimento. Eis senão quando me deparei com esta notícia:

"Na continuação das suas alegações finais, o advogado Joaquim Moreira citou os diários íntimos do embaixador Jorge Ritto, que constam no processo de pedofilia relacionado com alunos da Casa Pia mas não tinham até agora sido utilizados. Segundo esses diários, o arguido não pratica sexo anal desde 1967, um dos actos de que é acusado por um dos jovens casapianos.


Joaquim Moreira referiu-se ainda a testemunhos de vários parceiros íntimos do embaixador, que garantiram ao tribunal que nunca houve sexo anal nas relações que mantiveram com Jorge Ritto."

Consta que Joaquim Moreira tirou esta ideia de um chulo (no julgamento ao lado) que escreveu num diário íntimo que nunca seria capaz de praticar lenocínio. Isso ou estava a ler o "diário de minhas putas tristes" e chamava-se Gabriel Marques (não li o livro, só me estava a guiar pelo título).

Agora alguém explique ao Sr. Dr. a diferença entre um paneleiro e um pedófilo. É que o primeiro tem relações sexuais (por vezes com penetração anal, é certo) com adultos e com consentimento mútuo. O segundo é um verme que abusa de crianças. E não diz duas verdades para encobrir o seu vício. Os dois conceitos não são primos nem enteados.

Daí que diga ao Jorge Ritto e ao advogado: va fa um culo! Que em italiano quer dizer... ele sabe o que quer dizer!

Agora gostava de saber que mais diz no tal diário íntimo! E se inclui a parte de "abusei de criancinhas".



NOTA: Não há multas por estupidez no tribunal? Não? Pena!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Sem comentários...

Isto dava um post comprido, mas para já fica a imagem e zero comentários...

Canções de entropia

Recebi um e-mail de Serralves a avisar-me de um concerto de um tal Jandek. Podem ler aqui o mesmo que dizia o e-mail:

"Estreia nacional ao vivo de “uma das figuras mais fascinantes da música do século XX” (e dos dias de hoje), e provavelmente, o homem que levou a solidão e o isolamento no processo de trabalho aos maiores extremos em toda a história conhecida da música independente. Eremita, compositor de canções de abandono, entropia e superação, é editado pela misteriosa Corwood Industries desde o final dos anos 1970. Dezenas de discos e quase 30 anos após o arranque da sua carreira, apresentou-se pela primeira vez ao mundo (sem nunca ter dado entrevistas, sem nunca ter comunicado com os media em discurso directo) num concerto em Glasgow, em 2004, onde não vinha sequer listado. Desde então, realiza um número bastante limitado de actuações por ano, pelo que é um enorme prazer anunciarmos que o Auditório de Serralves e a Filho Único, em co-produção, irão apresentar um concerto deste notável criador."

Não sei se vou gastar €15 euros no dia 10 para ver um "eremita, compositor de canções de abandono, entropia e superação". Tenho receio de descobrir que o motivo que leva um artista a ser um ermita que não comunicou nunca com os media em discurso directo tenha sido medo que lhe dissessem que a música dele é uma merda! Aliás, tenho receio que sejam mesmo. Até porque "Officially, Jandek is not a person". Para isso não preciso de gastar € 15! Nem euro nenhum! Para quem tem curiosidade, o amiguinho é este aqui.

E que c*** são canções de entropia? Será algo parecido com o que os meus sobrinhos faziam com tachos, tupperwares e talheres? Eu sabia que devia ter gravado isso para vender! Do mesmo modo, o que são canções de abandono e superação? Canções com menor entropia? Isto da arte é muito complicado! Na volta é melhor ficar-me por Depeche Mode. Mesmo porque parece que vêm ao Porto. Ao Porto, carago!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

B.I. - Sim, eu sei que normalmente aqui não se aprende um boi

Uma vez sem exemplo (quantas vezes é que eu já disse isto?) vou ensinar a uma coisa útil: validar um número de bilhete de identidade.

Jovem, já pensaste qual é a lógica do teu número do bilhete de identidade? Já pensaste para que serve o algarismo extra à direita deste (se dizes que é o número de pessoas com o mesmo nome que tu, desafio-te a encontrar as outras 8 com o lençol que uso para nome).
Ora faz assim:

- Pega no número completo ("suplementar" incluído) e inverte-o;

- Multiplica o primeiro algarismo do número assim obtido (no caso, o "suplementar") por 1, o segundo por 2, o terceiro por três e por aí adiante até se te acabarem os algarismos;

- Soma estes produtos e obténs um número;

- Divide este número por 11; se o resto da divisão for zero, o número de BI é válido. Se não for, o número não corresponde a um número de bilhete de identidade.

Isto está melhor explicado aqui.

Contudo, há uma falha que não é explicada neste site: alguns números dão erro na verificação com este algoritmo. Concretamente, alguns números de BI em que o número "suplementar" é o zero. Se encontrarem um caso desses, substituam o zero por dez e experimentem, que deve dar. Isto aprendi num livro do Jorge Buescu (um daqueles que teve só "v" de ida e não "v" de volta", por isso não o tenho comigo) que se deve a alguém ter tido a brilhante ideia de não colocar como caracter suplementar um X, mas um zero. O que deu asneira!
Já agora, alguém sabe qual é o algoritmo de verificação para o número de contribuinte? É que eu não o sei e gostava de saber. Só porque sim!

E perguntam vocês: e exactamente quantos comentários estás à espera de ter com esta merda? Não sei, mas as imagens abaixo eventualmente renderão alguns. Algo como: menina, a de baixo mostra mais para 40%, não 30... mas não é uma queixa! E diz a malta que a Matemática não é divertida! E não, estas mamas não são minhas!



sábado, 3 de janeiro de 2009

30%

Tenho como imagem de mim mesma uma pessoa relativamente inteligente, bem humorada, leal, boa amiga, fiável, honesta, conversadora, sociável, se bem que um pouco alvoada às vezes.

Sou o tipo de pessoa que não engana: what you see is what you get, esse tipo de coisa, entendem? Não sou de todo falsa, fingida nem dissimulada.

Gosto de conversar, de trocar pontos de vista, saber o que pensam os outros, concordar e discordar alegremente, discorrer longamente sobre as coisas, tomar longos copos de chá e outras alternativas não alcoólicas, acompanhada seja do que for regados com muita conversa. Discutir a cor da chuva e o cheiro do orvalho matinal.

Gosto de algumas manifestações de arte, gosto de fazer pouco das que não aprecio (de preferência falando alto e esbracejando ostensivamente). Não digo que não a considerações sobre economia, sociologia, Ciência e a treta que são as cenas alternativas e New Age. Tenho uma coisa com o Reiki, mas só alguns dos meus leitores se recordam porquê (e já não me lembro onde é que escrevi isso, acho que foi no tasco do Ludwig há muito tempo).

Acho que qualquer pessoa (especialmente gajos) tem a ganhar com descobrir estas e outras qualidades minhas e que me tornam uma boa pessoa para meter conversa em situações sociais propícias a esse tipo de conhecimento espontâneo (aka engate) e também mais de natureza mais estável e duradoura.

Sinceramente acho que todas estas qualidades e características que tenho são óbvias a quem comigo priva cerca de 5 minutos. Estranhamente tenho reparado que tudo isto se torna mais óbvio quando o meu decote revela 30% das minhas mamas! Não percebo bem porquê, mas deve ser um qualquer reflexo involuntário olho-mente! Whatever!

Parece que um dia foi Verão

Olhando para este tempo cinzento horrível, parece que o estado natural do mundo é Inverno, chuva e frio. Mas não é: um dia foi Verão e há-de ser outra vez.
Pus-me a vasculhar nas minhas fotos deste Verão e encontrei esta.

Não sei o que tem de especial: não tem muita luz, a porra das sandálias até são velhas, não tinha as unhas dos pés pintadas e tirei montes de fotos bem melhores, mas... gostei de a rever. Gostei de me recordar da ilusão que começava a viver na altura, que na altura era bem real. Gostei de ter vivido essa ilusão e vivi-a com a intensidade que me caracteriza, de que gosto e de que não abdico.

Gostei de me recordar de como escolhi viver em verdade e do agri-doce que foi. Gostei particularmente da minha determinação em descobrir que não era real e acabar com ela.

Um dia vai ser Verão outra vez. Seja como for, dentro de mim já há sol e está quentinho. E isso é real!

"Like a prayer" é uma referência a sexo oral???

Impressionante como uma saída que estive para cancelar dá nisto (e em mais)! Fiquei a saber que o tema "Like a prayer" da Madonna é uma referência descarada a sexo oral! Como é que eu não me apercebi disto antes?

Ora bem, a música saiu em 1989, tinha eu 15 anos... ... mas como é que eu ia saber? Eu aos 15 anos era muito inocente! Na altura pensei que o celeuma todo era por causa do vídeo com as cruzes a arder, as chagas nas mãos da Madonna, as mamas da mesma a dar-a-dar dentro de uma igreja e o santo/alegado agressor negro. Diga-se que na altura o motivo dessas confusões todas era tão óbvio para mim como hoje: continuo a não perceber e a não querer saber! Simplesmente acho alguma piada à música e ao vídeo!

Ora reparem na letra:

"When you call my name, it's like a little Prayer.
I'm down on my knees, I wanna take you there.
In the midnight hour, I can feel your Power.
Just like a prayer, you know I'll take you there"

Ora bem, toda a gente sabe que se ajoelhou tem que rezar! E a Madonna tem todo o aspecto de ser muito religiosa e nada má língua! Espero que o "little" não fosse também uma achega subtil para ninguém... dito isto, ela estava divorciada de fresco do Sean Penn, por isso... ... Guy Ritchie... cuida-te, filho!

O que não acho também normal é que quem me chamou a atenção para isto... tinha aí 5 anos quando a música foi lançada! Já não há respeito pelos mais velhos?



Não consigo arranjar o vídeo original, por isso ficam só com a música neste anúncio da Pepsi.

E sim, eu estou a chegar a casa a esta hora, não a acordar! A noite não se resumiu a Madonna: teve direito a muito mais diversão!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Uma ruiva para o Bruno Fehr... não, duas!

Bruno, prometi-te uma ruiva, dou-te uma ruiva! E cá está ela: Miranda Otto!
Conheci-a numa outra série do estilo "sexo e a cidade", mas que se chama "Cashmere mafia" (a terceira na foto abaixo), em que ela é a personagem fria e poderosa (a verdadeira "ice queen") que tem um casamento que sofre umas facadinhas de vez em quando mas perdoa porque "é assim" e para salvar/manter o casamento. Até que apanha com um par de cornos com uma senhora conhecida e decide que se as coisas não estavam bem antes, assim é que não pode ser mesmo.

Decide que para as coisas ficarem bem tem que vingar-se cometendo adultério e avisa o marido dessa resolução, mas não é capaz, porque partilha comigo para resolução de vida uma frase de um filme: it's not in my nature (a quantidade de recordações que esse post me trouxe...)! E não é da natureza dela enganar o marido nem usar um menino interessante para conseguir essa vingança! Porque ainda magoa alguém, e quer mesmo manter o casamento. Até apanhar novo par de cornos... e aí mostra verdadeiramente o par de tomates de ferro que tem! E todo o amor próprio que andava a camuflar por quem não a merecia.
De qualquer modo, as considerações sobre mais uma power woman são paneleirices (parece que ela também entrou no Senhor dos Aneis, mas não quero saber): o que interessa é que tenho uma ruiva LINDA para ti. Não achas? A cor de cabelo pode não ser bem esta (as tintas fazem maravilhas), mas há-de ser parecido. E se achas que o cor de rosa da foto não abaixo é real, ficas a saber que eu conheci uma mulher real (holandesa) com um cabelo desta cor. Era linda! Não te dou o contacto dela porque, desgraçadamente, perdemo-nos uma da outra há muito.
Agrada-me ainda a alvura extrema da Miranda. O que é estranho, porque eu até aprecio morenaças. Mas... não sei, é o exotismo dela! E não tenho um tipo físico definido: vejo beleza em todos os tipos, que sobressaem devido a muitos factores. Claro que (grande) parte daquela alvura deve ser maquilhagem, porque uma ruiva não sobrevive 41 anos (sim, ela tem 41 anos) sem sardas (a holandesa que eu conheci tinha 27 e já montes delas pelo corpo e rosto todo), mas fica linda na mesma. Com e sem as sardas à mostra. Porque as sardas também são parte da beleza delas!
Já agora, ficas também com a Julianne Moore, que é linda, linda, sarenta e quarentona (48 no caso)! As sardas da Julianne Moore estão todas à mostra no "Ensaio sobre a cegueira" e ficam-lhe bem! E não ponho fotos da Marcia Cross (dona de casa desesperada), mas fica a ideia. As ruivas são exóticas. E eu gosto de belezas exóticas! E pronto, confesso: há muito que andava a tentar arranhar uma desculpa para pôr a Miranda Otto num post.

Vai daí, resolvi arranjar um ruivo para mim! E escolhi (há muito) o Conan O'Brien! É ruivo, altão, magro como tudo (havemos de voltar a este assunto mais tarde), desengonçado e tem um piadão impressionante! Não é bonito e nem fotogénico consegue ser (estranhamente consegue ficar bem na televisão e ter o humor físico que também é uma das muitas especialidades dele), mas é tão exótico que a beleza dele passa a ser secundária. E torna-se bonito por definição! Pena ser casado! Mas olha que a Miranda também é. Mas estamos a falar na fantasia, certo? Então vale tudo!
É o tipo de comediante que combina a piada de baixos recursos do cão masturbador, do "horny manatee", o "Pierre Bernard's recliner of rage" (outro que é um personagem e tanto, com a agravante que é mesmo real) e outros parcos em adereços com uma equipa de argumentistas brutal a trabalhar para ele. Mas sobretudo, e apesar de ter de certeza montes de gente a escrever e pesquisar para ele, revela a verdadeira inteligência natural e rapidez de raciocínio com entrevistas a roçar o surreal e que não adianta sequer tentar aqui descrever porque não dá.

Não é só a inteligência das perguntas, mas a maneira como ele leva os entrevistados a mostrar o seu melhor. Destaco uma ao Jeremy Irons em que ambos conseguem provar que um jantar interessante seria com Jesus Cristo e a Paris Hilton como convivas (não me perguntem porquê, nem como é que a conversa chegou aí, mas fez sentido na altura). Ou outra que acabou com ele mesmo, o John Stamos (que fez uma série que era popular quando eu era adolescente) e o Tom Selleck a mostrar o umbigo. Ou o orgasmo fingido da Meredith Vieira, findo o qual pergunta com toda a naturalidade por um cigarro. E a famosa entrevista em que ficamos a saber que o Slash é uma nódoa a jogar Guitar Hero! E quando vai à Finlândia só porque tem uma série de admiradores lá e é parecido com a presidente do país (Tarja Halonen)? Mas isto lembra a alguém? Bem, lembrou a ele e é por estas e por outras que eu o adoro!
E sim, andava há muito também toda comichosa para pôr o Conan O'Brien no meu tasco! Porque ele e eu merecemos! Adorava ir a Nova Iorque ver a gravação do programa dele, mas parece que ele este ano muda para Los Angeles. Seja como for, não estou com planos este ano de ir a um sítio nem ao outro.

E pronto, mais uma resolução de Ano Novo/Ano Velho cumprida: fazer os outros felizes, não me esquecendo de me fazer feliz e a mim também. No caso, com cabeças de cenoura! Bruno, espero que tenhas gostado das tuas ruivas. Eu gostei do meu! Mas se me quiseres dar o Jude Law eu não digo que não!


NOTA: Para quem não se apercebeu, o Bruno Fehr é o pseudónimo do artista anteriormente conhecido por Crest.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Passei o fim do ano velho e o início do novo a roçar-me em duas mulheres!

Et voilá, um título em condições! E uma boa maneira de começar o ano, não? E o melhor é que é tudo verdade!

Então e porque é que não me rocei em homens? Não é por ser fufa nem por ter tendências para tal: é mesmo porque os homens tinham uma faltinha de jeito tremenda, falta de lata, coragem e vontade de aprender. Então e eu tinha jeitinho? Bem... para me roçar? Ora bem, é melhor pôr as coisas em contexto, senão a coisa salta para níveis de badalhoquice não compatíveis com a real importância da coisa (oooooooooooh, que pena!).

Passa-se que aqui a Abobrinha, depois de um dia a considerar seriamente o bacanal descrito anteriormente foi cozer em lume brando num estabelecimento de diversão nocturna orientado para a dança. Acompanhada dos vírus, que pareciam estar a dar folga. Mas com vírus, como com homens, nunca se sabe, pelo que fui um pouco a medo! Os vírus afinal estavam a precisar de uma saída! Sim porque, estranhamente... melhorei! Não sei se foi da boa disposição, das danças ou do calorzinho que se fazia sentir no estabelecimento de diversão nocturna, mas algo ali me fez melhorar!

Quanto ao roçanço propriamente dito, experimentem dançar salsa, kizomba, funaná e outras coisas que não apanhei o nome e digam-me se não é mais ou menos esse o espírito! E perguntam vocês: ah, e tu sabes dançar isso tudo? Bem, a maravilha da coisa é mesmo essa: não nem faço a mais pálida ideia como se faz! Mas as minhas amigas davam uns toques (uma delas dava um pedaço mais que uns toques) e a base da coisa parecia ser abanar o rabo com ritmos vários. E eu abanei o rabo! E soube-me pela vida! E pelos vistos tenho algum jeitinho (mentira: elas é que são umas queridas!)!

E aí nasceu uma resolução de ano novo fresquinha e espontânea: aprender a dançar! É que o pessoal que frequentava o estabelecimento percebia mesmo do assunto! Ou seja, passei a noite a observar rabos a dar-a-dar... não chamo a isso um mau programa!

E pronto! A gripe parece estar a levantar aos poucos, diverti-me imenso e passei uma noite bestial com grandes amigas, novas resoluções e uma alma nova. Uma maneira excelente de começar o ano! E vocês? Contem lá!