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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

E tu, jovem, és uma planta ou um gato?

Comecei este post para responder a este outro da Gata. Mas depois achei que nem eu nem ela somos gajas para merecer ser reduzidas a clichés, por isso meti pernas ao caminho e comecei a escrever uma coisa completamente diferente e mais para a javardice. Como reduzir um homem a um cliché, que é bem mais giro!

Uma vez disseram-me que não se pode ter simultaneamente gatos e plantas: ou uma coisa ou outra. Quem mo disse tinha a sua razão: o gatinho que eu tinha na altura estraçalhou por completo uma orquídea lindíssima que a minha mãe me tinha dado com todo o carinho e tudo quanto era projecto de plantas naquela casa. O gato não sobreviveu muito tempo à orquídea e ainda não estou convencida de que não tenha sido o espírito da orquídea a vingar-se pelas ofensas passadas. A isso se chama uma orquídea selvagem... ou isso é o nome de um filme pornográfico? ... bem, não interessa!

Descobri recentemente que afinal o meu gato não tinha culpa pelo meu insucesso com as plantas. O que se passa é que eu sou UMA NULIDADE a tomar conta de plantas! Resumindo: tenho uma única planta de boa saúde e isso é porque me esqueci completamente dela e de a regar. Só isso é que safou a desgraçada. De onde se conclui que sou uma mulher de gatos (a morte do bicho está explicada cabalmente atrás)!

E aí fez-se luz na minha cabeça: há homens que são plantas e outros que são gatos.

Assim, os gato são independentes, fofos, lindos e vêm ter connosco para alimentação e mimo. Mas querem e gostam de atenção e devolvem toda essa atenção e carinho sob a forma de companhia, brincadeira, um ronronar sensual, pêlo fofo e uma magnífica funcionalidade como botija para os pés ou outra qualquer parte do corpo que decidam aquecer quando se deitam na cama ou no sofá connosco. Um homem-gato é, portanto, um sonho!

Uma planta, em contrapartida, não faz companhia, não se mexe, nem sempre é bonita e quanta mais atenção e carinho se lhe dá... mais depressa ela vai com o carago! Ainda por cima, algumas têm espinhos ou são venenosas. Ora isto é a descrição de muito homem que para aí anda!

Jovens frequentadores deste tasco e outros que não têm esse bom gosto: que tipo de homem são vocês? Gatos ou plantas?

E pronto, em honra da orquídea selvagem aqui fica a Carré Otis para se regalarem. Era para elevar o nível do tasco e em vez de mamas e um corpo escultural apresentar um objecto de design e colocar a famosa cadeira do filme Orquídea Selvagem onde se sentou o Mário Soares numa mui cultural visita às Caraíbas... com o Mário Soares com o rabo lá alapado (só para fazer de turn-off), mas depois tive pena de vocês e deste blogue porque já há muito tempo que não tinha mamas.





... e daí o filme com a cadeira não era o Emanuelle?

... e era pornográfico ou erótico? E qual é a diferença?

(Também podia ter posto uma imagem do Mickey Rourke, mas isso seria crueldade pura!)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Não sabia que se podia escrever "levar no cu" no DN

... mas pode! Isso ou o Jorge Fiel pode! Ora vejam aqui, que o texto está delicioso (como é, de resto, costume).

Por acaso o post era mesmo só por causa do título bombástico (adoro títulos bombásticos), mas já agora quero dizer que se fizerem um referendo para este tema eu não vou votar (ou referendar?)! Não entendo a utilidade de uma instituição que serve para ser pouco participado, gastar dinheiro e palavras para repetir até o resultado ser o pretendido. Já agora, eu pretendo que se legalize sem discussões nem demoras o casamento e adopção por casais gay... porque não faz sentido outra coisa e porque prefiro que as coisas se façam às claras que dentro de armários.

Concordo com o Jorge Fiel: não se trata dar prioridade ao casamento gay numa qualquer agenda nem de afrontar nem agradar ninguém. O que se passa é que isto é um "em vez de". Ou seja, em vez de se falar do que interessa que é crise e desemprego e essas coisas, fala-se de paneleirices (por assim dizer). Entretanto o Benfica ganha e goleia, depois vai começar a perder e vai ser uma luta para ganhar o campeonato. Quando isso acabar temos o Mundial (precedido de jogos amigáveis, polémicas e bruxedo ao joelho e à pilinha do Ronaldo) e realmente não há condições para um gajo se concentrar em coisas sérias nem outras sucatas.

E por falar em coisas sérias, reparem nas mamas da Salma Hayek, que já cá apareceram noutra ocasião! Não tem nada a ver com o assunto, mas sempre é mais engraçado como distração que casamento gay! Digo eu! E já há muito tempo que eu não punha uma foto de umas mamas...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O que é preciso para ser Playmate?

Gente, é assim: eu estou desanimada convosco: então eu ponho aqui à discussão MAMAS e vocês nem pegam no assunto??? Andam à volta do meu aniversário, bolos, Matemática, editores de revistas e... então e as mamas?

De maneira que decidi pegar de novo no assunto... salvo seja!

Ninguém me conseguiu explicar porque é que a Cláudia Jacques está a mandar-me calar, para começar! E isso era importante! Mas sobretudo, toda a gente parece estar de acordo com o facto de a Margarida Gonçalves (quem quer que ela seja) não ter (ahem) argumentos para ser Playmate! OK, não era argumentos: era mamas mesmo!

Mas agora e durante os próximos 6 dias vou explorar o assunto convenientemente! Tantos quantos os dias que vão estar a votação ao lado. Para quem tem ilusões sobre a validade das minhas sondagens, recordo que podem votar várias vezes e em várias opções.

E vamos a ver se isto descamba para níveis de badalhoquice compatíveis com este blogue! E sobretudo, nunca mais deixem um assunto tão importante como mamas ter tão poucos comentários!

E hoje o desafio é: digam algo profundo sobre mamas! As meninas têm a opção de falar sobre as suas ou sobre as das outras (mesmo que inclua falar mal, porque também faz parte!).

sexta-feira, 20 de março de 2009

O ano do 35

Segundo o statcounter, desde que este tasco começou a contabilizar as visitas (22 de Novembro de 2007), este tasco teve já 35 007 visitas. O sitemeter é mais optimista e acha que o número de totós que têm a infelicidade e imprudência de cá vir cuscar é menor (só 32 029).

Seja como for, este só é um motivo digno de nota porque este é o ano do 35: faço daqui a um mês e pouco 35 anos, assim como a revolução. Um ano de grande maturidade e calma para mim. Calma e maturidade que me custaram muito a alcançar e que, como tal, têm grande valor. É que 35 anos é uma vida inteira!

E pronto, um número é um número, tem o significado que tem. E neste momento é o que o 35 significa para mim! Mas significa outras coisas!

O 35 não é um número primo, mas é a soma dos outros cinco números triangulares, o que o torna um número tetraédrico. Ou triangular piramidal, para os mais íntimos, dada a sua ascendência egípcia e maia (das pirâmides, claro).

O 35 é um número semiprimo (aka biprimo)! Ou seja, é primo do lado da mãe e do lado do pai, mas tem os olhos do jardineiro, porque a mãe... não é preciso explicar, pois não?

É um número composto, que tem os seguintes factores próprios : 1, 5 e 7. Ou seja, 1*7*5=35... primo com primo deu tolo, como se pode ver!

Como a soma dos seus factores é 13 é menor que 35 é um número defectivo ou deficiente. Que é como quem diz, compete nos paralímpicos e não nos outros jogos!

É o quinto número pentagonal. Ou seja, antes de sair de casa não faz como eu, que me penteio com os dedos (ou menos!) mas penteia-se com um pente.
Ouve lá, e as mamas que costumam vir com as explicações de Matemática?

Et voilá! Acho que me vou candidatar a escrever conteúdos para Matemática para o Magalhães, para a tornar mais atraente. Mas antes tenho que aprender a escrever "em condições"...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

As mamas do Francis

Então vais pôr mamas de gajo no blogue? Não: aparentemente as mamas do Francis são como as da Daniela Pestova, segundo o comentário que ele deixou no post anterior. E como não tenho como comprovar como é que ele é, tenho que pôr aqui a imagem da Dani...

Francis, quando começares a receber e-mails de gajos a dizer que és "toda boa", a culpa é capaz de ser minha! Se forem giros, reencaminha para mim!

Mas o Francis não é um gajo?

Pá, o perfil diz que sim e que se pode candidatar a quarentão do ano (se bem que vocês já se devem ter apercebido que para mim a definição de quarentão é assim um bocadinho para o flexível). Mas pelos vistos o teste dele diz que ele é mais parecido com a Daniela Pestova. Francis, ninguém te mandou fazer o teste com modelos femininas. E ninguém te mandou fazer o teste com modelos femininas a ainda por cima vir escrever isso para o meu tasco!


Cheira-me que isto era só uma péssima desculpa para colocar aqui as mamas da Daniela Pestova.

Pois.. qual era a dúvida?

E tu precisavas de uma desculpa para colocar as mamas da Daniela Pestova?

Não! Não preciso de desculpas para colocar as mamas de ninguém. Tanto é que vou aqui colocar estas (acho que não são da Daniela nem do Francis), só porque lhes achei piada e porque têm um gatinho! E eu gosto muito de gatinhos! Dos de quatro e dos de duas patas (e dos de duas patas de quatro...). Mas para fotos de gatinhos de duas patas encaixados em mamas arranjem outro blogue.


Ah, mas são perfeitamente descomunais! E daí? O gato queixou-se, por acaso?


Então segundo o teste abaixo tu és parecida com a Gisele Bundchen!

Diz quem? Claro que não!

Mas isso não faz muito sentido! Acabaste de fazer um post baseado no "facto" de o Francis ser parecido com a Daniela Pestova!

Faz tanto sentido como o resto deste blogue, suponho!

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

B.I. - Sim, eu sei que normalmente aqui não se aprende um boi

Uma vez sem exemplo (quantas vezes é que eu já disse isto?) vou ensinar a uma coisa útil: validar um número de bilhete de identidade.

Jovem, já pensaste qual é a lógica do teu número do bilhete de identidade? Já pensaste para que serve o algarismo extra à direita deste (se dizes que é o número de pessoas com o mesmo nome que tu, desafio-te a encontrar as outras 8 com o lençol que uso para nome).
Ora faz assim:

- Pega no número completo ("suplementar" incluído) e inverte-o;

- Multiplica o primeiro algarismo do número assim obtido (no caso, o "suplementar") por 1, o segundo por 2, o terceiro por três e por aí adiante até se te acabarem os algarismos;

- Soma estes produtos e obténs um número;

- Divide este número por 11; se o resto da divisão for zero, o número de BI é válido. Se não for, o número não corresponde a um número de bilhete de identidade.

Isto está melhor explicado aqui.

Contudo, há uma falha que não é explicada neste site: alguns números dão erro na verificação com este algoritmo. Concretamente, alguns números de BI em que o número "suplementar" é o zero. Se encontrarem um caso desses, substituam o zero por dez e experimentem, que deve dar. Isto aprendi num livro do Jorge Buescu (um daqueles que teve só "v" de ida e não "v" de volta", por isso não o tenho comigo) que se deve a alguém ter tido a brilhante ideia de não colocar como caracter suplementar um X, mas um zero. O que deu asneira!
Já agora, alguém sabe qual é o algoritmo de verificação para o número de contribuinte? É que eu não o sei e gostava de saber. Só porque sim!

E perguntam vocês: e exactamente quantos comentários estás à espera de ter com esta merda? Não sei, mas as imagens abaixo eventualmente renderão alguns. Algo como: menina, a de baixo mostra mais para 40%, não 30... mas não é uma queixa! E diz a malta que a Matemática não é divertida! E não, estas mamas não são minhas!



segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Lara Croft, maiores de 16 anos

- A maioria dos jogos de playstation são violentíssimos!
- E vêm marcados maiores de 4 anos! É impressionante!


- Excepto a Lara Croft! Essa vem marcada maiores de 16! Não entendo!
- É por causa das - dá um jeitinho a aconchegar as mamas - "prateleiras".


- Pois, mas tu também tens "prateleiras".
- E então? É que eu... também sou para maiores de 16! NOTA: Este ainda não é um "post, post", mas uma coisita que já estava meia escrita. É só a promessa de que o blogue não vai acabar. Mas estou com preguiça. Ou falta de vontade...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A essência da mulher


O JN chama a atenção para a Salma Hayek:
""É importante que os homens aprendam a seguir a essência", afirma a actriz mexicana, que, a bem da verdade, se tem celebrizado por curvas que não as do pensamento... Todavia, ela, mãe recente, alerta os candidatos a namorado que quase nada é eterno. Os homens, avisa Salma, têm que se consciencializar que o corpo feminino muda depois de ter bebés."

Realmente não entendo: olhem só para a essência da Salma Hayek! Mmmmm... sigam a essência! É só feromonas!

A essência das mulheres depois do bebé fica bem maior!


OK, neste caso só é perceptível o aumento das mamas (aquilo são discos de amamentação ou ou soutien é maior que o vestido?)! E é mau, por acaso? Não anda aí tudo a reclamar por mamas grandes?
Dito isto:

"Salma Hayek já namorou com alguns dos homens mais cobiçados de Hollywood - como Edward Norton, George Clooney e Colin Farrell - e separou-se recentemente do noivo, François-Henri Pinault, pai da sua filha de 14 meses, Valentina."
Desculpa, filha, mas a essência dos que já namoraste e deitaste fora também não me importava eu de seguir! Mesmo que lhe tivesse que chamar essência (sabes, eu costumo chamar-lhe outra coisa!). E com esta escolha toda foste tu para um morcão cujo apelido se lê "pinô-te"... pois! Tinha e$$ência, é?

Francamente!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Uma gaja boazona lambeu-me as mamas e eu nem sequer a convidei para casa e nem um café lhe paguei

Isto é que eu chamo um título. E é tudo verdade! Mas aviso já que acaba mal, porque é um amor não correspondido!

Foi como a maioria dos encontros casuais. Eu sei que há quem use estes locais para engate, mas não faz bem o meu estilo. Foi na entrada do super-mercado. Nem sequer foi na secção da fruta, debruçada sobre a banca dos melões a apalpar a fruta. E apalpar fruta é sensual ou sou só eu que penso assim? Não sei se é mais sensual apalpar melões se maçãs, mas eu sou um bocado louca por maçãs. Aliás, o meu nome não é Eva, mas devia ser! E os tomates? Avaliar tomates maduros é sensual! Eu acho! E agarrar os pepinos e meter para o saco? OK, isso é um bocado lugar-comum... mas tem muitos anti-oxidantes e fibra, o que acaba por ser sensual!

Foi na entrada do super-mercado. Ela olhou para mim e sorriu. Os olhos grandes e perdidos encheram-se de alegria, dirigiu-se a mim. Reparei que era muito novinha, o que justificava o entusiasmo juvenil. Encostou-se a mim, sem pudor, em frente de toda a gente e eu não resisti aos seus encantos: debrucei-em sobre ela. E foi aí que ela me lambeu as mamas, porque realmente ficaram-lhe logo ao nível da boca e eu estava de camisola de alcinhas.

Não se ensaiou nada em meter-me a língua por dentro da camisola e aí eu tentei controlar-lhe o entusiasmo porque estava gente a ver. Mas acariciei-a sem medo do que as pessoas pudessem pensar: é que sou uma mulher moderna, muito descomplexada e completamente segura da minha sexualidade. Não contente com isso, mete-me o nariz no meio das pernas. Ali, à frente de toda a gente! Na volta tinha ouvido falar do tal perfume que falou o - com - dá +. Mas não é fácil controlar o entusiasmo de uma cadelinha que nitidamente foi abandonada há umas horas.

Pois... a parte sensual da história acaba aqui e acaba mal. É que eu não posso ficar com ela: não tenho tempo e não tenho condições. Um animal é um compromisso para muito tempo e ia ser cruel ficar com a bichinha. Era linda: pequenina, branquinha e muito brincalhona. Quando saí fiz um par de telefonemas, mas não deu em nada.

Ela tentou tudo para me agradar: lambeu-me, mordiscou-me as mãos na brincadeia, deitou-me as patinhas, mordeu o meu chaveiro na brincadeia... e agradou-me, mas eu não podia mesmo ficar com ela. Notou-se o contraste entre o prazer que teve em brincar comigo e o desespero de ver que eu não lhe ia ceder aos encantos. Fiquei mal, mas não lhe posso valer. Acho que amanhã vou tentar ligar a alguma associação para saber se posso levar lá a bichinha.

Mas tenho fé que ela vá ser adoptada (se é que já não foi): é que não fui a única a ceder aos encantos dela e até já lhe deixaram comida à entrada do super-mercado. Amanhã passo lá de novo. Mas desta vez vou com decote tipo freira!

Eu avisei que acabava mal!

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Manual prático para gajas que querem correr sem que as mamas caiam ao chão

Um dia destes frente passava eu de carro frente à Faculdade de Farmácia quando passa uma senhora a correr. Tão inocente acto deixou em mim sequelas psicológocas irreversíveis, não pela pressa da senhora mas pela visualização dos seus seios aos pulos, reclamando liberdade da opressão da camisola verde que envergava. Na realidade, estavam com grande vontade de sair por ela fora, correr e ir fazer paragem ao autocarra para que a dona entretanto chegasse lá. Na altura continuei, fermosa e mas já não segura de que algo de errado se passasse ali.

E assim ando, cismada com aquela figura. Seria aquilo normal? Mas se a mulher nem tinha as mamas assim tão grandes! Pois se fiquei perturbada é porque não deve ser normal, senão já me teria habituado... acho eu! Eu terei algum dia feito aquela figura? Não creio! Mais: não me lembro de muitas mulheres a fazerem aquela figura. Mas lembrei-me logo: isto dava um post bestial e cheio de badalhoquice!

Ocorreu-me a minha infância, quando as mamas ainda não me preocupavam por não as ter. As senhoras corriam para as fábricas aos enxames. As fábricas emitiam um alarme tipo aviso de ataque aéreo 10 minutos antes da hora de entrar e elas tinham que correr a bem correr se não queriam que lhes fosse descontada uma hora no salário. Mas as mamas delas não saltavam em virtude de duas técnicas:

1. Não correr mas caminhar muito rápido, quase como se tivessem vontade de fazer chichi. A componente paralela ao chão da velocidade suplantava em muito a perpendicular, o que dava muitíssimo menos liberdade ao seio para saltar. A bem da nação e da produtividade no trabalho (a outra técnica de produtividade era tempo limitado para ir à casa de banho);



2. O cruzar de braços. Muitas vezes tomado como um acto de desistência era para estas mulheres uma maneira de controlar os seios na sua excitação de ir trabalhar (os homens que com elas trabalhavam) e ganhar dinheiro que lhes permitia dignidade e pão em cima da mesa.

O que me fazia confusão é que os homens iam trabalhar de mota ou de carro, o que nessa altura era natural porque não havia dinheiro ou carta para elas. As mulheres mais tarde passaram a ir de carro, mas entretanto a maioria das fábricas fechou de qualquer modo, o que acabou de vez com o drama de impedir o balouçar dos seios.

O que impede então uma mama de ter vida própria, fora o cruzar de braços? Em francês, um soutien. Um sustentador, portanto. É chique, não é amaricado, pelo que os portugueses adoptaram a palavra como sua. Os alemães chamam-lhe “sustentador de mamas”, ou Buestenhalter, ou BH. O que fez o Herr K indagar porque é que com tantos erros no registo civil não podiam ter escrito Hrippahl em vez de Krippahl para poder assinar BH em vez de um exótico mas inócuo BK (Hippahl foneticamente também teria muito potencial). Nessa altura teria definitivamente ido trabalhar para a Alemanha. Possivelmente para a Victoria’s Secrets. Como designer, como vendedor ou só como apreciador de mamas, embora não esteja convencida que isso seja emprego (ou um emprego mais que aceitável numa agência de modelos). O inglês bra também deriva de uma palavra francesa, mas é um bocado como as minhas vizinhas que diziam trússes em vez de cuecas. Ou seja, uma parolice.

Há coisas que temos que encarar: os seios balouçam sempre. Isso é bom e quando nem sequer acontece é um outro problema inteiramente diferente. O truque é que seja só o suficiente e não demais.

Sendo assim, quando uma gaja vai à aeróbica tem que usar um soutien de ginástica. É que, ao contrário de tudo o resto, é bom que as mamas se mexam o menos possível (entre outras coisas porque não têm músculo). O que me fez estranhar uma coisa que vi na Sport Zone há um tempo, que era o soutien de ginástica de marca própria e que não passava de uma gaze ligeiramente elástica. Um soutien de ginástica não pode ser uma tripa inerte, mas aparentar-se com algo entre um colete à prova de bala e um espartilho. De contrário, coisas muito más podem acontecer.

Um soutien para o dia-a-dia é mais complicado e não pode ser para um post. Teria que ser para um tratado, e eu não tenho tempo para isso. Mas um soutien, seja para que ocasião for, tem que sustentar e dar forma. De preferência arrebitada! E vocês já estão a ver no que é que isto vai dar, certo? No Wonderbra!

O Wonderbra apresentou a Eva Herzigova e as “gémeas” ao mundo. Como se vê na imagem, o forte da Eva e no que toda a gente repara em primeiro lugar são os seus lindos olhos azuis. Depois desta publicidade uns anos, os seios da Eva passaram a ter uma função essencialmente utilitária, já que serviram para amamentar o filho (presumivelmente o pai também brinca com eles). Garanto que quando a Eva corre nada salta. É que o wonderbra é muito confortável e firme, perfeitamente seguro para correr para o autocarro sem passar vergonhas. E se a camisola descair ligeiramente também ninguém passa vergonha, porque o soutien é lindo e fica bem em qualquer lado (nomeadamente no chão do quarto de algum naco de carne mais bem escolhido).

Esta cidadã também fez publicidade ao wonderbra. E fora o fotógrafo, houve um jogador da seleção francesa que também brincou com o conteúdo, porque esta cidadã é a Adriana Karembeu. Uma curiosidade: este delicioso naco de carne é... vegetariana!



Não sei quem é a cidadã que agora aparece no site da Wonderbra, mas nestas duas imagens a minha dúvida é: choca, vontade de fazer chichi, prisão de ventre ou um tiro no fotógrafo? É que a moça é linda, mas as fotografias estão uma lástima! Ou sou eu que sou esquisita? Com a música do site também me estava quase a dar uma coisinha má.



A coisa deve melhorar em breve porque a próxima artista convidada é a Dita Von Teese. Que já foi casada com o Marilyn Manson.

Portanto estão a ver que a figura que fez a senhora à frente da Faculdade de Farmácia foi perfeitamente escusada, mas teve um bem: pôs-me a escrever porcaria. Se quiserem saber tamanhos e copas, têm este site. Pode dar jeito... especialmente se arranjarem alguém de jeito para vos tirar as medidas! O que é um pouco inútil quando só se precisa de uns suspensório, como a outra.