quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Bom ano novo!

Não tenho grande coisa para escrever neste post (olha a novidade: parece que os outros também têm um assunto do carago!). Simplesmente tenho a certeza quase absoluta de que não consigo passar em cada um dos vossos tascos a desejar-vos Bom Ano Novo (fiz isso no Natal e esqueci-me de um par deles, o que é vagamente irritante), por isso decidi deixar aqui os meus desejos de Bom Ano para todos.

Uma passagem de ano é uma coisa perfeitamente arbitrária, mas é uma boa desculpa para fazer balanços e avaliar o rumo às coisas. Este ano correu-me bem! Arrisco-me a dizer que me correu muito bem! Apesar de todas as contrariedades que tive (algumas das quais que aqui indiquei mais ou menos), ou mesmo por causa delas. Tudo contribuiu para que eu crescesse e me conhecesse. E que gostasse mais de mim. E mais dos outros. Reinventei-me, mantendo a minha essência. É assim que quero pensar em mim quando fizer o balanço dos anos que se seguirão a este. Até morrer!

Este ano foi sobretudo riquíssimo em amigos! Vocês e os outros, os "offline". Como disse, é o motivo mais importante para eu não acabar com o blogue: gosto de conversar com vocês, de dizer disparates!

Este ano reaprendi o que já sabia: o valor da solidariedade. Sobretudo a feminina, que tende a ser mais intensa. Quando existe é maravilhosa, pelo que apelo a todas as mulheres que a comecem a exercitar. Só têm a ganhar! Do mesmo modo, revi o valor de viver em verdade. Nunca é demais pensar nela. E pô-la em prática: ser verdadeiros connosco mesmos e com os outros!

Sendo assim, de 2009 eu espero a continuação lógica deste ano. E estou excitadíssima porque vai ser um ano maravilhoso! Porque não pode ser de outra maneira! Nem que me traga mais dissabores como os que marcaram 2008. Ou com esses dissabores!

Se não nos "falarmos" antes, uma boa festa de passagem de ano. E o meu obrigada por fazerem de algum modo parte da minha vida! Eu gosto de vocês de carago!


Ah, e prometo posts badalhocos! Isso sim, é importante!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Programa para a passagem de ano: bacanal e drogas!

Ah pois! Eu não faço a coisa por menos! E pensavam vocês que eu era toda recatada e tal, fiel e não me metia em drogas? As pessoas enganam! Às vezes mesmo muito (eu que o diga!)!




Tinha eu planeado sair para o fim de ano e fazer e acontecer e tal quando recebo uma proposta a que não sei se posso dizer não: um bacanal, na minha própria cama, bem regado de bebidas e drogas!


Normalmente tenho por princípio que mais que duas criaturas numa cama (ou equivalente) é gente a mais. Se três é uma multidão, mais que isso ainda passa claramente ao absurdo e à falta de razoabilidade e alguém acaba por se aleijar! Um bacanal, portanto! Mas não só estou inclinada para fazer isso mesmo como a regar a coisa devidamente e drogar-me forte e feio.


Infelizmente o bacanal (a acontecer) será uma coisa imposta. E eu odeio que me imponham coisas e situações. Mas não sei se terei outra escolha que não passar a passagem de ano na cama, na companhia... de um monte de vírus que andei a evitar cuidadosamente e com sucesso. Até agora! Então e as bebidas e as drogas? Duuuh! Cházinho e paracetamol, como todas nós gostamos e usamos em bacanais destes! Eventualmente aspirina se me sentir suficientemente louca. E vamos ver se não preciso de antibióticos. É que não preciso de mais bichos na cama, mas os meus ouvidos parecem querer infeccionar. Lá está: detesto não ter escolha, mas parece-me que me vou lixar. Com "F" grande!


Isto não estava nos meus planos! A parte boa será ficar com tempo para responder aos comentários (isto está complicado!), mas... eu isso fazia noutra altura, pá!

Para não dizerem que não aprendem nada, diz a Wikipédia que um bacanal era uma festa de homenagem a Baco. Baco que era um pândego, como toda a gente sabe.


E ficam com um tal de Tiziano, que pelos vistos não tinha mais que fazer na vida que pintar bacanais. A isso eu chamo uma profissão!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Lara Croft, maiores de 16 anos

- A maioria dos jogos de playstation são violentíssimos!
- E vêm marcados maiores de 4 anos! É impressionante!


- Excepto a Lara Croft! Essa vem marcada maiores de 16! Não entendo!
- É por causa das - dá um jeitinho a aconchegar as mamas - "prateleiras".


- Pois, mas tu também tens "prateleiras".
- E então? É que eu... também sou para maiores de 16! NOTA: Este ainda não é um "post, post", mas uma coisita que já estava meia escrita. É só a promessa de que o blogue não vai acabar. Mas estou com preguiça. Ou falta de vontade...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

As notícias do fecho deste blogue poderão ter sido algo exageradas

Mas é assim que eu sou em algumas coisas: exagerada, excessiva, intensa, intuitiva! Não intuitiva por ter um sexto sentido, mas porque todos os 5 concretos e mensuráveis que tenho me apontam algo que já lá está, mesmo só à espera de ser verbalizado. Não sou fria nem calculista, mas devia desenvolver algumas dessas qualidades. Às vezes dão jeito! Para pessoas e situações.

Ainda não sei exactamente que bicho me mordeu ontem, mas não nego à partida que tenha sido a porra do Natal. Não o Natal propriamente dito (que optei por ignorar e não dar a importância que não merece), mas o facto de tudo parar por causa dele e dar tempo para pensar. Não tem que ser uma coisa má: apercebi-me que tenho que parar um bocadinho e pensar. Acho que vou aproveitar estes dias (sexta o patrão deu férias) para fazer isso mesmo.

Ontem não pensei: senti só. O meu alarme activou de repente e não sei porquê. Ou por outra, sei que a causa não é só uma mas muitas. Uma delas sei que não se resolve, apesar das boas intenções de quem depende o gesto que eu preciso (e tenho que viver com isso, apesar de não saber ainda como exactamente) e de que não prescindo. Mas que, pensando bem, não é sequer importante: as pessoas só valem o que valem e não o que pensamos que elas valem. E eu até já sabia isso, mas é daquelas coisas que custa a aceitar. Tenho é que reagir de acordo com isso.

O alarme activou, agora só tenho que procurar os ladrões, pôr de novo trancas à porta, sabendo que eles voltam. Eles voltam sempre!




Ontem fui dar uma volta (leia-se: várias voltas) e regressei com a firme intenção de acabar com o blogue. De vez! Tinha mesmo um texto alinhavado na cabeça para me despedir, mas quando abri o computador deu-me vontade de... responder aos comentários! Falar com pessoas! Sim, porque este blogue serve para me exprimir, dizer disparates, mas também para conversar com gente que não conheceria de outro modo. Tipo um café sem consumo (nem tabaco!). A parte de não ter tabaco é importante (que me desculpem os fumadores... mas é importante).

Por isso vou deixar de escrever posts novos um tempo (1 semana, 2, 1 mês, não sei nem quero saber). Mesmo porque estou sem inspiração e não consigo escrever desse modo. Vou pensar o que quero para este blogue. Ou tão só deixar fluir e escrever só o que me apetece e quando me apetece. Sendo que neste momento não me apetece escrever nada! Estejam à vontade para cuscar nos textos antigos. Digo isso porque eu gosto de volta e meia de ir ler textos que eu mesma acho engraçados.

Entetanto hei-de cuscar os vossos tascos. Porque sobretudo, gosto de conversar! E os meus comentadores são excelentes a conversar. A ler, a ouvir... porque de outro modo não aturariam os verdadeiros testamentos que eu escrevo! Ler o meu blogue é uma prova de resistência! Quem o lê está verdadeiramente apto para fazer a maratona de Nova Iorque sem mais treino! Mas se depois cair para o lado de exaustão eu não me responsabilizo.

Como diria o Santana Lopes: eu ando por aí! Sendo que eu sou mais bonita que o Santana Lopes. E menos aluada qualquer coisinha. E sim, também estou disponível para me candidatar à Câmara de Lisboa! Algo me diz que faria melhor figura, mesmo porque tenho mau feitio à Rui Rio (mas pelos vistos falo menos bem alemão)! E Lisboa precisava de um Rui Rio. Ou de uma Abobrinha? Mas isso agora são outras conversas!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Juro que de repente me deu vontade de acabar com o blogue...

E estou a falar a sério. Não sei bem porquê, mas deu-me vontade. Qualquer dia acabo mesmo!

Do que é normal

Quem me conhece (tipo, quem me conhece a sério, não quem pensa que me conhece) sabe que não sou bairrista. Isto é um aviso para o que vem a seguir, que é para saberem o que NÃO pensar.

Li hoje uma reportagem no Público sobre os anti-Natal e comecei a ler por curiosidade. É uma reportagem ao estilo de tantas outras: entrevistam-se 3 pessoas, cita-se a opinião destes e "prontos", está uma reportagem feita (e 2 páginas de jornal vendidas, quick and easy). O que me chamou a atenção não foi tanto isto como o facto de dois estarem identificados pelo nome e pela origem: são naturais do Porto, a viver em Lisboa há x anos. Da origem do terceiro entrevistado não se diz nada...

Ora quando não se diz nada de alguém é porque é "um dos nossos". Ou seja, um jornal nacional considera "um dos nossos" um que mora ou trabalha em Lisboa mas não um que vem do "Norte". Eu sei que Lisboa e arrebaldes são o maior mercado do país, mas ouvi dizer que também se vende jornais no resto do território continental. Arriscaria dizer que se lê também jornais nas ilhas, mas aí já não juro porque é muito longe e a pessoa nunca sabe se eles moram em cavernas e usam mocas para arranjar esposa ou usam telemóveis e computadores "como nós"!

Não gosto deste centralismo e acho que dá mau resultado. Sendo que neste caso dá só uma leve irritação, mas quando se trata de decisões políticas pode ser extremamente grave. Porque se tomam para "os nossos"... sendo que "os nossos" são o mercado de 2 milhões e tal, extremamente concentrado e com elevado poder de compra. Odeio do mesmo modo o bairrismo e isolacionismo, mas para o caso não é relevante.

Não me levem a mal: sou muito cosmopolita, adoro Lisboa, as pessoas (não "as gentes", que é uma expressão que me irrita porque um bocado campónia) que vivem e trabalham em Lisboa e o bulício que lhe é próprio. Mas há mais país para além de Lisboa e Porto. E é nestas pequenas coisas que se vê a maneira de pensar de muito boa gente. Inclusive de quem molda a opinião pública... e de quem manda!

Para quem ficou a pensar que eu tenho uma molécula de bairrismo no corpo, é favor reler o primeiro parágrafo. Para quem pensa que eu tenho preconceitos contra a Madeira e Açores, declaro solenemente que adoro o que conheço de um e outro arquipélago (que não é suficiente, só porque é longe, mas tenho montes de amigos de um e do outro lado).

domingo, 21 de dezembro de 2008

Um caralhinho é...

1. Um pénis pequenino;

2. Um homem que não é grande coisa;

3. Uma caneca das caldas;

4. Um palavrão envergonhado e meio disfarçado, para não parecer muito mal;

5. Um pauzinho usado pelos madeirenses para fazer poncha, também conhecido como pau de poncha;

6. O "pet name" do falo de um namorado de alguém (obviamente não muito dotado);

7. O nome do cão do Castelo Branco;

8. Nenhum dos acima;

9. Todas as opções acima (inlcuindo a 8, para fazer moche!).

Crise matrimonial

É do conhecimento de quem tem pachorra para ler o meu tasco que há romance e casamento marcado no Abobrinha. E se o compromisso entre uma courgete e um pokemon que não se conhecem de lado nenhum não é o casamento do ano, não sei o que é!

Contudo, este fim de semana pensei que o casamento estaria já ameaçado de morte. Por quê? Pela traição? Não, porque eu mesmo arranjei quem me "botasse" os cornos (no caso, um peixe a saltar de um aquário, também conhecida por menina das alianças ou pelo nick "Eu mesma") e estou a viver um platónico romance lésbico com a minha alma gémea que está na lua e escreve poesia (eu levo também gostar do CSI Las Vegas muito a sério).

Não, o pedido de casamento deu-se na sequência de um ódio de morte pelo Natal e vontade de chacinar pais natal com requintes de malvadez. Ora este fim de semana comecei a pensar que talvez até gostasse do Natal... ... e fiquei preocupada!

Comecei a pensar no que teria motivado aquele pensamento peregrino! Ora aqui a menina foi à baixa do Porto fazer compras e encontrar-se com uma amiga. E a baixa estava cheia de povo! A baixa do Porto parecia um enorme centro comercial, algo mais difuso e sem cobertura! Ora eu gosto de confusão! Gosto muito de confusão! De gente a passear de um lado para o outro, de carros (OK, dispenso a parte de arrancar os cabelos a arranjar onde estacionar), de miúdos e graúdos aos berros, de animação na cidade. As luzes de Natal não pareciam muito de Carnaval, o que é bom (diz que é a crise)! E por um momento pensei: ah, isto de Natal até é fixe!

Perigo! O meu casamento está em perigo! Antes de saltar para um casamento que pode ser um erro, comecei a pensar nas reais motivações para tal pensamento peregrino! Afinal, ainda estou a tempo para recuar sem ter que abandonar o noivo no altar (ou de ser abandonada no altar)!

Concluí que realmente era a animação da cidade que me atraía. O facto de os pais terem coisitas para mostrar às crias, de terem que calcorrear os espaços tradicionais da cidade à procura de qualquer coisa baratinha para dar à sogra (não merece mais), umas meias para o filho da vizinha (para não gastar muito dinheiro, que a vida está cara!) e um pratinho nos chineses para a colega de trabalho (só para não dizer que não se dá nada). De apreciarem um dia de relativo bom tempo fora da cobertura de um centro comercial, como deviam fazer fora da época de Natal.

Fez-me pensar em ir à baixa ainda mais vezes. O frio e o Inverno não são desculpa, muito pelo contrário: o Porto é frequentemente cinzento de dia, mas à noite tem uma iluminação e uma dinâmica recente que lhe dá um carácter muito próprio. Mas mesmo de dia e mesmo cinzento, dá gosto calcorrear as ruas da baixa e tropeçar em pessoas que não se fecham em centros comerciais! E no Rui Reininho (mas isso é outra história).

Mesmo assim, considerei seriamente se o Natal não seria o motor de toda esta minha felicidade. Até que... vi pessoal com gorros de Pai Natal e vestidos de Pai Natal... ... e aí sorri e fui assaltada por pensamentos homicidas! Aí tive a certeza que este casamento estava certo! Mais ainda quando o meu noivo me deixou esta prendinha no meu tasco: matei o gajo várias vezes! Bacardi... o casamento mantém-se! Temos é que fazer os preparativos!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Só porque eu estou a morrer de sono...

... não é desculpa para vocês se esquivarem a responder ao consultório sexual!!! Isto foi consultório sentimental a mais esta semana!

E eu não estou com sono: estou a cair em cima do teclado... porra de má vida... ... yeeeeeeeeeeeeeeeeah!

Sexo e longevidade

Alguém me anda a enganar!

Era a centenária que tinha chegado aos 163 anos (mais coisa menos coisa) porque não tinha comido a minhoca.

Era a minhoca que vivia o dobro por não ser comida (não houve consenso quanto à espécie da minhoca em causa).

E agora dizem-me que a prática conhecida como "garganta funda" dá para chegar aos 95 anos? Algo me anda a escapar!

NOTA 1: Pensei que o homem já tinha morrido.

NOTA 2: Não sei bem o que é a tal "garganta funda", mas parece que envolvia enrabar o Nixon sem vaselina. Pareceu doloroso, não creio que o próprio tenha tido prazer, mas acho que deu orgasmos múltiplos a muita gente, por isso deve ser uma boa sugestão para o consultório sexual de hoje.

Consultório sexual, the sequel - Episódio 3

Ora bem, hoje é sexta-feira. E sex-ta-feira, mais precisamente: dia de consultório sexual!

Hoje o consultório sexual era para ter uma dedicatória. Mas houve uma mudança de planos e afinal vai ter duas: um ao Pall Mall e o outro à A Gata Christie. O primeiro por causa deste post e a segunda por causa deste aqui.

Hoje vou pedir-vos que, para além das habituais perguntas incríveis com que me brindam, me sugiram o seguinte:

1. Locais e ocasiões fora do comum para "sexar";

2. Truques novos a dois, também desafiando o convencional! Envolvendo ou não espremedores de citrinos e dentadinhas no rabo (mas não de leões).

Não se esqueçam: o anonimato é encorajado! Mas por favor, não se façam de santos e abadalhoquem-me isto! Há alturas em que ser santo não compensa!

"Lavaredas" enormes!!


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Loirinha massajando negrão

O Sadeek decidiu mostrar uma cena de pole-dancing quente, sensual, felina no tasco dele. Pois eu sou mais uma mulher de massagens e subi a parada.

Certifiquem-se que não está ninguém a ver, que esta massagem é muito sensual: é uma loirinha completa, felina a massajar um negrão enorme e possante mas estranhamente submisso.

Nudez explícita! Karla... embrulha!


Era uma questão de tempo!

Depois da cena dos sapatos ao Bush era inevitável que aparecesse um jogo. Cá está ele, e soube por aqui! Divirtam-se!
Só como referência, até agora acertaram no Bush 28 837 369 sapatos de todo o mundo! Verifiquem a contagem quando forem vocês a jogar!

Italiano em 7 lições - parte 2

No episódio anterior, eu e o italiano bonzão (mas vocês não estão bem a ver!) tínhamos tirado a parte incómoda da história da frente.

Vai daí, sendo eu solteira mas não "dormível" (se bem que estou desconfiada que o plano dele fosse mais manter-me acordada a tirar café em chávena fria!), apresentou-me a mais italianos. Aliás, napolitanos! Eles são o máximo a falar e a mexer-se: parece que estão permanentemente no engate, o que deve ser cansativo! Mas é divertido e elevou-me o ego apesar de eu estar parecida com um urso polar quando saía à rua (parecendo que não, já estava frio na Dinamarca em Setembro).

Mas ele não desistiu (sim, Crest, tens razão: não deixam de pensar no assunto): e se eu tinha namorado, e como era e como deixava de ser. Ao que eu respondi como não costumo: fingindo! A mentira ia ficando mais elaborada à medida que a curiosidade dele ia aumentando! E eu a gozar com ele de fininho!

Inventei uma história de um namorado de há 2 anos com quem já vivia. A nossa casa (quer dizer, um apartamento, que não somos ricos!) era um espectáculo, mas ainda estávamos a decorá-la! Aos poucos, claro! Não acreditávamos no casamento, por isso ainda não tínhamos casado (nem tínhamos planos): o nosso compromisso era do coração, não precisava de validação legal da sociedade. Então e porque é que eu tinha ido passear sozinha? Porque ele me respeitava e à minha individualidade, eu precisava de fazer uma pausa e não tinha conseguido tirar férias nesta altura. E o que é que ele fazia? Bem, aí colei-me à minha relação e adaptei. O que eles não repararam foi que eu de um momento para o outro passei a viver "há dois anos" com o rapazinho numa cidade e depois noutra!

E ele não tinha medo que eu o encornasse? E eu tinha a certeza que ele não me encornava? Claro que não! Ele confiava em mim e eu nele! Eu mesma fiquei a pensar na sorte que tinha de ter um companheiro tão bestial. Pena ser mentira e tê-la eu fabricado naquela mesma hora! Mas fui tão convincente que no último dia de férias eles já me diziam que eu e ele devíamos ter filhos! Já! 2 ou 3! Nem era preciso pensar no assunto: só fazê-los. E eu a pensar: ou tu és uma fingida do carago ou eles realmente são um bocadinho totós!

E as namoradas deles, na Itália? Confiavam neles? Claro que sim! E eles tinham a certeza de que elas também eram fieis? Bem, aí não consigo descrever a cara que eles fizeram: CLARO que elas eram fieis! A dada altura disse-lhes que em dias de tempo claro se via a cornadura das namoradas deles... na Dinamarca! E eles riram-se! E que tinham que se baixar para passar nas portas porque senão não cabiam com os cornos. E eles não só se riram como fizeram o gesto de baixar a cornadura. E eu a pensar: se eras meu namorado ficavas a falar como o Farinelli no tempo que levava a dizeres "corno". Mas não era! Graças a Deus!

E começamos a sair juntos todas as noites. Programas levezinhos: ir comer um gelado, jogar Playstation (joguei Pro-Evolution Soccer pela primeira e última vez na minha vida), conversar, andar nas bicicletas de utilização livre que existiam na cidade e ouvi-los falar na net para Itália. Excepto quando era a namorada do meu "pretendente", porque ela era ciumenta como tudo. O que não lhe adiantava nada: tinha cornos e tinha... ou não?) É que... os desenvolvimentos seguintes fizeram-me duvidar!

Sendo que os desenvolvimentos seguintes foram... o belo fim de semana. Ora os italianos estavam há 3 meses fora de casa e com uma "fome" que vocês não estão bem a ver! Aliás, acho que era o estado permanente deles. Mas desconfio que se vivessem na Dinamarca permanentemente... digamos que acho que a longevidade da deles minhoca estaria assegurada (para se recordarem do contexto, ler aqui).

E por hoje é tudo. Só para espicaçar, digo-vos que há uma pequena cena de lesbianismo em breve... ... ...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"Dá-me uma dentadinha no rabo, Maurício"

Uma dentadinha no rabo? Isto virou a S&M? Não exactamente (ainda não!).

Esta é a frase com que, no Madagascar 1 o rei Julian justifica a dentadinha no rabo do Alex ao Marty. Há um problema: o rei Julian e o Maurício são lemures. O Alex é um leão! Não é preciso explicar a diferença, pois não?
Isto a propósito da razoabilidade do que se pede. Não é razoável pedir uma dentadinha no rabo a um leão. Sobretudo quando ele está com fome. Sabe quem viu o filme que o Alex disfarça fingindo que não está a dar dentadinhas mas a contar as riscas e conclui que o Marty é preto com riscas brancas e não branco com riscas pretas (o que é hilariante porque a voz do Marty é a do Chris Rock). Pedir uma dentadinha no rabo ao Maurício, contudo, é inócuo! Porque é um lemur. Não um leão que já não tem quem lhe faça a manicura e lhe dê bifes no zoológico de Nova Iorque.

Sabe quem viu a história que o Alex acaba por querer comer carne. O que se resolve só por magia de desenho animado: há sempre sushi! Porque um gato não é vegetariano e, por sorte, "o gatinho gosta de peixe".

Para quem se perdeu, o que eu quero dizer é que não é razoável dizer uma coisa e querer outra. O que é razoável é pedir o que se quer o que é lógico e seguro para nós mesmos. O Crest, por exemplo, pediu um tau-tau. Qual é o pior que podia acontecer? Ouvir "não". Eu disse que sim, mas eu sou "segura" porque não o conheço e estou a 2500 km ;) Mas se ele não pedisse, não ouvia o "sim". E porque é que ele pediu? Porque queria! Em tudo o que têm que ser os outros a dar-nos (ou seja, que não depende de nós), há que pedir para se ter o que se quer. Não assumir que se vai ter por "se merecer"... se essa pessoa gostar o suficiente de nós.

Podemos pedir uma dentadinha no rabo ou fidelidade a um doce lemur: é seguro, é razoável e lógico. Mas se nos metemos com um leão... a coisa pode piar fino, porque um leão é um carnívoro feroz! Nem sequer um doce gatinho. E como se distingue um leão de um lemur? Bem, não é uma ciência exacta. Mas não é com certeza confiando cegamente em alguém só porque existe algures um príncipe encantado. Ele até existe, mas nem todos os homens o são. A maioria não é! E depois, há o príncipe encantado do Shreck... a voz dele é a do Rupert Everett... e toda a gente sabe como é o Rupert Everett...



A vida real não tem a magia do desenho animado, mas tem a magia da sinceridade e honestidade de algumas pessoas. E depois... há sempre sushi! E mesmo sushi vegetariano!
E há sempre a abordagem dos pinguins: "just smile and wave!".


NOTA: Parte do que escrevi deve fazer sentido. Mas ao menos as figuras são fixes e tem um quarentão de 49 anos... OK, é gay, mas é lindo à mesma! E o que perdeu em rigou ganhou em ligeireza!

Isto não dá para mim...

O comentário da marycarmen a este post fez-me pensar. Fez-me confusão.

Vamos por partes:

“nunca exigi ao gajo que não olhasse para outras, que não fosse beber cafés com outras, nem que não dormisse com outras, desde que nunca me mentisse”

Isto não dá para mim: eu entrego-me completamente, sinto as coisas muito profundamente. Não sou superficial por natureza e não acredito que isso seja um defeito. E não aceito que sejam superficiais comigo nem que tenham comigo outra coisa que não total respeito. E fidelidade é sinónimo de respeito. E de amor. Ninguém anda de olhos tapados, mas também ninguém anda a comer tudo o que mexe e não!

Além de que olhar para outras e tomar café com outras não é primo nem enteado de dormir com outras: tomar café é público e social, não íntimo. E eu levo a minha intimidade muito a sério! E exijo que a levem a sério! Quem pisar o risco... arrepende-se, acredita!

“não considerava que estivesse a ser encornada sempre que tal fosse apenas uma cena física e eu soubesse dela atempadamente. Tipo num prazo de duas ou três semanas”

Isto é o oposto do que eu sou. Ia dizer que não perdoo, mas o Crest provou-me que eu não digo coisa com coisa no que respeita a este assunto, por isso é melhor estar caladinha que estou bem. Olha, na volta recomendo-te que leias o que ele tem a dizer em relação ao assunto.

Isso do "só físico" não compreendo! De todo! Não consigo dissociar as coisas dessa maneira: sinto desejo por pessoas com quem me envolvo! E vice-versa.

“Conclui, no fim desta trapalhada toda, que tenho a mentalidade de uma menina de 8 anos, daquelas que são fans da Ana dos Cabelos Ruivos e acreditam que os príncipes e as princesas no fim vivem felizes para sempre e têm para cima de 8 meninos, já que a compra das botinhas nunca constitui problema no orçamento familiar. Tenho a mentalidade de uma heriona romântica do séc. XIX, e não sei crescer para fora dela.”

Chego realmente à conclusão que não sou romântica. Se é isto que significa ser romântica! Eu não vejo que vantagem tenha acreditar só por acreditar em príncipes encantados e no amor tão verdadeiro que nunca vai ser traído. Entre outras coisas, porque há por aí muito sapo (sim, podem atirar com a piada de viver em sítios húmidos e escuros)! Mas há homens honestos e que se dão como eu me dou. Eventualmente hei-de tropeçar num desses, em alguém que procure o mesmo grau de envolvência que eu. E que queira essa envolvência comigo! Em exclusivo, claro! Se não tropeçar, paciência!

Mas eu NUNCA aceitarei menos do que o que mereço! E NUNCA aceitarei ser traída ou ter numa relação que seja menos do que o que quero e mereço. Sobretudo a coberto de pobres desculpas “como querer o seu espaço”, “ser só físico”, “estar magoado com um relacionamento anterior” ou “estar à procura da mulher ideal” (já ouvi esta também!).

“Sou uma pessoa extremamente misericordiosa, sem que tenha ainda recebido um retorno kármico por isso. Diz-se que a esperança é a última a morrer, por isso olha...enquanto houver vida pode ser que receba algum... “

A única coisa que há a receber seja do que for é a satisfação própria de saber que fizemos bem. Não se pode esperar que o destino se encarregue de nos premiar. Temos que ser nós a tomar o destino nas nossas mãos. Isso ou os tomates de quem nos magoou... e depois apertar até ouvir falar fininho!

Eu sou misericordiosa em relação a um gatinho, a uma criança que não sabe o que faz ou a alguém que não está de posse de todo o juizinho. Não em relação a quem magoa porque quer e quer que eu me submeta a algo que me faz sofrer. Tu acorda, mulher! Ainda vais a tempo! Respeita-te e faz-te respeitar!

Em relação ao motivo que leva alguém a perdoar um encornanço, acho que a discussão no post foi elucidativa: perdoa-se por ser superior a isso. Mas... eu não recomendo! Porque é fácil de confundir com amor doentio por outra pessoa: o tipo de amor que anula a nossa vontade própria e nos submete a outro à espera... do príncipe encantado!

Mas porque é que eu não tirei uma fotografia?

Centro comercial (Norte Shopping, no caso).

Pai Natal num banquinho (pensamentos homicidas...).

Criancinha de 3 anitos.

Fotógrafo profissional.

Grande máquina.

Grande cena: a criancinha aos berros, com o rostinho vermelho com lágrimas grossas a escorrerem, que queria sair! E os totós dos pais a insistir para tirar a porra da fotografia! Está bom de ver que esta criancinha vai odiar o Natal quando for grande!

E eu sem máquina fotográfica! A isto chama-se falta de sentido de oportunidade. Mas ri-me que nem uma perdida!

Italiano em 7 lições - parte 1

Em Setembro anunciei ao mundo que ia de férias. Escrevi inclusive um post a partir do aeroporto (no dia 11 de Setembro... que apropriado!), dando a entender que estaria em terras de bifes. E estava: estava de passagem. Este é o post estou para escrever há muito tempo, mas não tem calhado. Mas dado o meu "casamento" breve, tenho mesmo que pôr estas coisas a limpo (nem por isso, mas é uma boa desculpa como outra qualquer).

Na realidade eu estava a ir para o país do Hans Christian Andersen e da Pequena Sereia. Do Lego, do design, de montes de Miss Universo, do Viggo Mortensen (para quem gosta, o que não é o caso) e do Lars Ulrich dos Metallica. Um país onde os homens são lindo de morrer, mas as mulheres não: as mulheres são mesmo de cair para o lado! Ou seja: eu estava a caminho da Dinamarca!

Ora aqui a menina pode parecer muita coisa, mas por nórdica não passa! E foi assim que me comecei a dar com dois italianos, com quem passei momentos hilariantes. Ora eu não vou dizer o nome deles, porque não se faz divulgar assim o nome de dois estranhos. Mas não deixa de ter piada, porque eu pensei que Michelle era só nome de gaja e achei curioso como o nome da namorada do outro não fosse Isolda. E eles chamavam-me pelo nome de uma modelo brasileira lindíssima (mas eu não digo o nome, claro).

Um dos italianos protagonizou o engate mais rápido da história (e eu o corte mais rápido da história). Estava eu sentada quando ele reparou que eu estava sozinha. Meteu conversa em mau inglês. Ao contrário de mim, ele passava quase por dinamarquês. Quando ficou estabelecido que era latina, cometi um pequeno erro: disse que "capiscava" um bocadinho de italiano. E é verdade, "capisco", mas falar é que é uma merda! Mas não faz mal, porque ele não falava inglês! Mas lá iremos (vejam o título do post, que será relevante no final da história).

Ora senta-se o rapazinho ao pé de mim e começa com um interrogatório: de onde sou e tal. E porque é que falo italiano (pois... mais ou menos). Isto demorou 2 minutos, mesmo com dificuldades de comunicação. A seguir inicia-se o seguinte diálogo, que tem que ser lido rapidissimamente:

- E viajaste sozinha?
- Sim.

- Então estás a dormir sozinha?
- Sim.

- Queres dormir comigo?
- Não. Não tens namorada?

- Sim, mas isso não tem nada a ver!

E pronto, em 3 minutos houve um engate e um fora de todo o tamanho. E porque é que lhe dei um fora? Era feio? Cheirava mal da boca? Não: o homem não era lindo, mas de cair para o lado e com uma voz daquelas que me tira do sério! Havia uma série de razões para que eu não dormisse com ele. Uma das quais eu na altura ter a ideia de que estava numa relação com uma pessoa de quem gostava muito e ele ter namorada (e há coisas que uma mulher não faz a uma mulher. Ou pelo menos evita). E depois, com aquela pressa toda, ele tinha todo o aspecto de quem tirava café em chávena fria. E eu não tolero um café mal tirado!!**

Tirada a questão do sexo da frente, estavam criadas as condições para nos divertirmos imenso! A saga continua!



**Isto deve-se a um comentário do Requiem neste post: "Café em chávena fria é o equivalente a sexo sem preliminares! ". E daí, na volta o Requiem estava mesmo a falar de sexo e não de café...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Para desanuviar...

A discussão no post anterior está animada (e deve continuar), por isso tenho que ajavardar um bocadinho.

Há um tempo saí com um pessoal e falou-se a dada altura de confundir o nome da pessoa com quem se está com outra ou outro. Qual a solução? Um rapazinho com ares de grande entendido deu uma solução que me parece razoável: chamar toda a gente de "amor". Mas é muito forte, por isso alternativas razoáveis são "môr" ou um sumido "mô".

Devo dizer que me parece mais ou menos bem (excepto o nome, que me dá um bocado calafrios)! E logo comigo, que sou um horror com nomes! Mas já sabem que quando alguém vos tratar por "môr"... na volta é melhor certificarem-se de que a pessoa realmente sabe o vosso nome e não está a chutar para canto!

Para rematar, e se é que ainda restavam dúvidas de que as mulheres são lixadas, vira-se uma das moças de repente para o rapazinho que se estava a armar em sabedor: "O que é que isso te interessa? Quase não tiveste namoradas, e as que tiveste foi no máximo uma semana, por isso não dá para confundir o nome a nenhuma!". Embrulha!

"Não é possível duas pessoas que dormiram juntas ficarem amigas"

OK, para quê as aspas? Porque quem disse isto não fui eu. Na altura não me apercebi que era uma declaração de intenções, um aviso. Não percebi que não estava aberto a discussão sequer: era mesmo assim.

Não gosto de ser confrontada com factos consumados. Não gosto de não ter opção, sobretudo quando está em causa a minha intimidade, as minhas emoções, os meus sentimentos. Não gosto de ser obrigada a contentar-me com menos respeito e consideração que aquela que mereço. E depois o famoso: eu avisei-te! Porque está bom de ver o que me aconteceu com este indivíduo (foi há muito tempo).

Que amizade resta depois? Baseada em quê? Eu digo que numa relação (seja ela de que natureza for), há um esforço para mantê-la, para nutri-la. Quando não vale a pena ou não justifica, quebra-se a relação e inicia-se uma outra, de outra natureza. Não valerá a pena manter a amizade baseada no que se partilhou antes? Sim, mas...

Há duas partes numa relação: enquanto durou e quando quebrou. Alguém a quebrou, por algum motivo. E essa quebra, os motivos que levaram a ela têm que ser levados em conta quando se tenta manter a amizade. Porque deve tentar-se. Contudo, como na relação que terminou, não pode ser por cedências de uma parte. Por submissão aos termos da outra, só porque é só isso que essa pessoa tem para dar. A dignidade que se tem que ter na relação tem que se manter depois. De outro modo, talvez não valha mesmo a pena. Tavez seja melhor dar mesmo o tratamento da indiferença. Que tem um problema: não é para quem quer, mas para quem consegue.

Hoje punha eu este assunto a discussão. Chamemos-lhe o consultório sentimental e (como no sexual), estejam à vontade para usar nicks falsos. E sim, também podem javardar. Porque possivelmente a coisa não merece ser levada tão a sério. Não sei...

Respostas ao consultório sexual, the sequel - Episódio 2

Meus caros, um pouco atrasada, mas cá vou eu com as respostas ao consultório sexual. Parece que esta semana as atenções se dividiram entre o meu casamento e ecornamento e o maravilhoso mundo do digital. Cá vão as respostas:

"Crest© disse...
Como foi o tempo entre o casamento e o encornamento. Aquilo a que se pode chamar os minutos de núpcias?
12 de Dezembro de 2008 2:02 "

Crest

Bem, eu tecnicamente ainda não casei. Isso será para o dia de Natal, em casa da NI. A NI vai ser o padre, o burro que pasta lá perto o sacristão e a menina das alianças... bem, a menina das alianças tem história!
O tempo entre o casamento e o encornamento possivelmente será ao contrário: é que eu é que encorajei o meu noivo a encornar-me, porque mora do lado certo da ponte. A saber: qualquer dos lados, desde que se atravesse. Ou seja, tanto pode ser norte como sul! Serei uma encornada precoce, porque gosto de ter poder de antecipação!
Dizias tu que era "fritice", mas não vejo em que é que difira de muitos casamentos convencionais. Mesmo a parte de eu não conhecer o meu noivo, sendo que a única diferença é que eu literalmente não o conheço! Alguns casamentos modernos beneficiariam do mesmo tipo de esquema. Entre outras coisas, podia ser que a excitação de se darem a conhecer se sobrepusesse à pressa de se separarem, o que protelaria mais uns meses o divórcio. Ou não.

Parece-me que estás a precisar de uma acçãozinha, por isso se quiseres estás convidado para o casamento! É que eu e o meu noivo planeamos um massacre de pais natal e precisamos de quem segure a NI. A menina das alianças não pode participar, mas só ver: há coisas que é mesmo só entre o casal! Mesmo com cornos! E há muitos cornos envolvidos: duas touras e um carneiro... só pode dar confusão!

"Krippmeister disse...
O encornamento foi com a madrinha pelo menos? Isso é que era aquele cliché.

Herr K
Achas-me capaz de um cliché? OK, não respondas! Não: é com a menina da alianças e fui eu que os encorajei. É para variar: normalmente o corno é o último a saber, mas assim ganho vantagem!

"Joaquim Simões disse... Casamento, encornamento. Senão não tinha graça nenhuma. Então para que é as pessoas teriam tido que inventar o mariage? Ou inventaram o futebol? Não foi para poderem negar que deram uma sarrafadazita no adversário e protestarem acaloradamente com o árbitro? Para porem um pouco de sal na vida, caramba! Pelo menos é o que elas acham...Boa gente, como dizia o Cesariny, mas (citando os versos de memória) "tão recomplicada, tão bielo-cosida que já consegue chorar, com certa sinceridade, lágrimas cem por cento hipócritas".(hoje nem eu próprio me aturo...!)De qualquer maneira, repetindo as perguntas que já foram aqui feitas: então e os minutos de núpcias? e o encornamento foi com a madrinha? E (esta agora é minha) no caso de ter sido mesmo com a madriha, ela por acaso já tinha sido madrinha de baptismo? É que isso é que era assunto!!

Joaquim

O nosso casamento é mais sólido que isso ainda e baseia-se em algo ainda mais forte que o futebol: baseia-se em querer mandar balázio em pais natal! Assim uma onda muito Tarantino! Que ambos apreciamos!
Mas sim, estamos já a trabalhar para um casamento-padrão, antecipando o encornamento e planeando-o devidamente!
Homem, destila para aqui, que nós aturamos-te!
"Sadeek disse...
E os quarentões sabem usar ratos decentemente ou nem por isso?! É que eu mais 10 anos chego lá e há que aproveitar o tempo que me resta...ou aprimorar a técnica..AHAHAHBEIJOOOOOOOOOOOOOS
12 de Dezembro de 2008 11:01 "

Os quarentões que sabem usar ratos em condições não me interessam, porque jogam na outra equipa. Agora estas "indicadoras de posição x-y"... não sei, diz-me tu se valem ! A de baixo não tem cauda mas rabo mesmo, não?

Mas olha que já alturas em que um home ou é homem ou é rato. Sendo que o rato também pode ser homem, se a isso se propuser.

Este estava noutro post:

"Sadeek disse...
Hellooooooooo ragazza....Isso fez-me levantar uma questão...se é rato...porque se usa o indicador na roda como se estivessemos a ... hummm?!? Não seria mesmo mais lógico chamar o dito de rata?! Hein?! E esta questão deveria ir para o consultório sexuele?!! ;)BEIJOOOOOOOOOOOOOOOOO
10 de Dezembro de 2008 18:15 "

Tenho para mim que isso foram informáticos com pouco jeito para as gajas mas interesse em praticar que inventaram essa da rodinha. O que só é um problema se eles não fizeram um upgrade para um periférico feminino altamente interactivo e sensível ao toque. Nomeadamente o que estás a pensar.

Mas por acaso é um mistério porque em inglês é só "mouse". Ou seja, é tudo "it". Vai daí, alguns não entenderam que era na realidade uma fêmea e distraem-se a praticar a rodinha no género errado! Uma pobreza!

E agora uma reposta sem pergunda definida:

"Abobrinha disse...
Sadeek

O Sócrates é nosso amigo ao promover a literacia digital. Por acaso não reparei se os Magalhães tinham rato, touch pad ou... nipple... nipple é que era fixe, não? Acabavam as desculpas para os homens de uma vez por todas e aumentaria o número de mulheres (ahem) digitalmente independentes!Eu não gosto de ratos: uso sempre touch pad. Nipples tenho dois...
11 de Dezembro de 2008 11:33 "

E que deu origem a mais badalhoquice:

"Sadeek disse...
Não duvides que está a zelar por vocês...Agora, no conteúdo, qual é a diferença, no resultado, de se usar rato, touch pad ou nipples?!?! ;)

Desde que o homem saiba usar as coisas convenientemente no fim vai dar sempre uma mulher satisfeita... :P

E eu imaginava que tivesses dois...HAHAHAHABEIJOOOOOOOOS
11 de Dezembro de 2008 12:51 "

Tenho para mim que com o rato um gajo aperta com força demais (ênfase na mão, excessivamente viril, um pouco como um aperto de mão) e investe pouco no subtil toque com os dedos. O touchpad é muito sensual, mas o nipple é explícito demais. Isto ou a insatisfação pela existência de um só (contra dois que equipam de série a maioria das mulheres) fez com que o nipple praticamente se extinguisse do mundo dos computadores. Mas pronto, desde que o output seja satisfatório, tudo bem!

E pronto, é tudo de consultório sexual. Esta próxima semana vai ser temático... preparem-se...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A vida longa e a minhoca

No Expresso de hoje:

"Comer pouco é o modo mais eficaz para ter uma vida mais longa, segundo um estudo de cientistas japoneses que a revista Nature divulga no seu último número. "

OK, fica anotado! Gosto sempre de saber coisas que me aumentem a longevidade e qualidade de vida!

"A investigação realizou-se com uma espécie de minhoca, mas a equipa da Universidade de Quioto que fez o estudo, dirigido pelo professor Eisuke Nishida, afirma no trabalho que a teoria é também aplicável aos mamíferos em geral. "

Espera aí... eu não tenho uma espécie de minhoca, mas alguns machos da minha espécie têm... ... os japoneses são lixados e têm algumas dificuldades em exprimir-se correctamente em inglês... será que houve algo que se perdeu na tradução? É que houve uma senhora centenária que disse que a falta de minhoca é que lhe permitiu viver aquela batelada de anos!

"Além disso, as minhocas que jejuavam a cada dois dias eram mais resistentes aos processos de "stress oxidativo" e mostravam menos sintomas de declínio físico relacionado com o envelhecimento que os seus congéneres a quem se permitiu comer quanto quisessem. "

Digo eu que algumas minhocas sofreriam mais como stress sexual que o oxidativo...

domingo, 14 de dezembro de 2008

As melhoras, moço!

E porque este post não permite comentários, deixo aqui os meus votos de melhoras ao Crest, que pelos vistos caiu nas malhas dos médicos. É chato: não percebo porquê, mas os hospitais parecem estar sempre cheios de doentes! Que porcaria!

Menino, cuida-te! E volta quando puderes! E desacelera qualquer coisinha!

NOTA: Eu também há já anos e anos que não tenho uma gripe... mas isso é ruindade!

E o quarentão da semana é...

... Slash!

Então, mas... que é que votou no Slash? Tipo: eu! Então e porque é que votaste no Slash? Simples: porque me apeteceu! E o blogue, parecendo que não, é meu!

Agora a sério: reparei no blogue do É inútil resistir que o Pedro M. andava a ler este livro. Sinceramente na altura nem reparei bem, e não é livro que me interesse, mas tropecei no livro na FNAC no outro dia e peguei nele só porque sim. Alguns livros têm coisas maravilhosas: imagens. E este tinha um monte de fotografias. E eu apanhei vários choques, que vou explicar.


Para começar, fiquei a saber que o Slash é meio preto/afro-americano/negro/whatever. Isto é racista? Não: é "cabelista". Eu explico: alguém algum dia saberia dizer de que cor é que é o homem debaixo desta gadelha? Não creio!


O segundo choque foi saber que o Slash é bonito! De novo, a surpresa é só porque não dá para ver nada debaixo daquela gadelha toda. Mas o homem é bonito! Mais que isso: era uma criança absolutamente espantosa! O livro tinha fotos dele em puto e adolescente e é daquelas carinhas tão queridinhas que apetece levar para casa e tomar conta dele (e depois... deu o que deu!).

Fiquei a saber ainda que o Slash tem um rabo espectacular. E como é que eu sei isso? Porque tem uma fotografia de uma mulher (ou companheira, não sei) a dar-lhe um beijo fogoso no... ... quem tem o livro que veja onde...

Depois recordei-me de uma entrevista que vi dele com o Conan O'Brien. Aqui podem ver a parte em que ele fala de como é um "guitar hero", mas é péssimo a jogar "guitar hero" (não dá para colocar aqui o vídeo). Pela conversa fiquei a saber que o rapaz é inteligente, mas realmente teve e tem uma vidinha de excessos brutal. Se não fosse pelos excessos era capaz de ser lindíssimo ainda. O AXL Rose é que pelos vistos é como o Baldrick do Black Adder: "I am as stupid as I look, but I've got a cunning plan". Ou então era o Slash a ser má língua!

OK, na realidade estou com alguma preguiça em escrever sobre os quarentões que vocês escolheram, mas não me esqueci. Há-de sair algures esta semana, por isso continuem a votar em mais quarentões. Mas vão mesmo ter que acreditar em mim: ele é lindo!

Bem, ao menos o Slash (aka Saul Hudson) é quarentão, pelo que tecnicamente pode ser o quarentão da semana: nasceu em 1965... em Inglaterra... é bife ainda por cima! Bem... ... lá que não tem aspecto de vegetariano, não tem! Aliás, desconfio que os únicos vegetais que ele comerá serão... grelos! Ou então é na realidade um rapazinho atinado e com uma veia sensível mas que não demonstra. (pois...)

Estado de espírito

Há coisa de quase 2 meses a Djinn colocou a música que me apetecia ouvir e sentir no blogue dela com a mensagem "porque me apetece". Nem de propósito, andava eu a pensar colocar essa mesma música (great minds think alike?)... mas nesse preciso momento o meu estado de espírito era diametralmente oposto a esse, pelo que não me parecia bem estar a colocá-la cá. Seria um fingimento e isso não sou eu. Senti-me, contudo, feliz por ela, mesmo porque é o tipo de pessoa que merece estar dessa maneira. É um estado de espírito a que se aspira e que se trabalha continuamente para que se instale e não nos fuja por entre os dedos quando a vida nos dá as sapatadas que a vida tem que dar (porque é mesmo assim a vida e as pessoas que dela fazem parte).

Quem mora num raio de uns 30 km de mim sabe que o tempo tem estado uma merda: céu cinzento, frio, é noite praticamente às 5 da tarde, a pessoa quase não tem vontade de ir para lado nenhum e (pior que tudo) há stress de Natal e canções natalícias por todo o lado. Isto são condições perfeitas para me pôr deprimida, mas... não estou. Aliás, estou tudo menos isso, apesar de logicamente dever estar mal (ou pelo menos, menos bem)!

O que se passa é que me sinto feliz e me sinto bem. Mesmo muito bem. Ontem disse mesmo a uma amiga "neste momento sou uma excelente companhia, estou muito positiva". E sinto isso. Disse-lhe isso porque o sentia, porque (nisso e outras coisas) não sou sou capaz de mentir nem de fingir. Fez-lhe bem ouvir isso, o que é só justo, porque ela me fez sentir bem em outras alturas. E porque ela é em parte responsável pelo meu bem-estar e sabe disso.

Olhei para a minha vida neste momento e não é perfeita: tenho coisas por resolver, não estou como me imaginava em vários aspectos, não estou própria para capa de revista, mas... sinto uma espécie de tranquilidade que se foi instalando sorrateiramente por uma série de coisas que fiz ou de que me afastei. Por estar bem comigo. Por viver o dia-a-dia com optimismo e esforçando-me para estar bem comigo mesma e com os outros.

Os momentos de lamechice que tenho partilhado convosco neste blogue têm sido normalmente momentos de excesso. Momentos em que tinha que libertar um pouco da dor que sentia para que não me doesse tanto. Hoje partilho um momento feliz. Feliz só porque sim. Feliz não porque venha de um qualquer momento avassalador, mas só de tranquilidade. Não um rio revolto e espumoso, com a fúria de chegar ao mar, mas um ribeiro de águas frescas que correm sem pressa, apreciando a paisagem até ao mesmo mar.

E partilho o meu estado de espírito sob a forma da música que queria ter colocado há mais tempo. O que não tinha há quase 2 meses (longe disso) e pelo qual tenho lutado. Quer sozinha quer com a companhia de verdadeiros amigos. De pessoas pelas quais vale a pena gastar gasóleo e telemóvel.



(O vídeo oficial e que eu prefiro está aqui, mas não dá para colocar)

... e para que não acabe assim lamechas, sim, parte da felicidade deve-se a ter apanhado o rapazinho de uma loja a praticamente enterrar os olhos no meu decote, ao mesmo tempo que fazia um ar apatetado! E fez ele bem: o que é bonito é para se ver! Espero ter contribuído para a felicidade dele!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Noções breves de economia doméstica

Natal é... prendas, certo? Prendas é... gastar dinheiro. E por muito que eu goste de dar coisas aos meus mais próximos (porque os outros não levam nada), gastar menos dinheiro é sempre bom! Pois eu lembrei-me de grande esquema para gastar menos qualquer coisinha e queria explicar ao povo.

Há anos que desisti do cartão FNAC. Na altura aborreci-me e não renovei! Acontece que me ocorreu que o desconto de aderente é de 6%. E 6% é dinheiro! E eis senão quando me disseram que alguém não sabe fazer contas e de 12 a 31 de Dezembro o desconto será de 10%!!! Negócio! Além de que, se pagar com o cartão de crédito, ainda me devolvem 1% da compra (não fica um total de 11% porque o desconto não é sobre o valor inicial da compra, mas ainda é dinheiro).


Moral da história: vou aderir ao cartão e comprar uma série de coisas na FNAC. Entre prendas e coisas que realmente preciso (desperdício não, senão mata em bocado o espírito da poupança).

E sim, isto é um pouco para compensar o fim de uma relação com mais de 5 anos. Uma relação de entrega, resistência às adversidade e fidelidade... ... mas não se esqueçam que no meu blogue... raramente as coisas são aquilo que parecem à primeira vista...

Consultório sexual, the sequel - Episódio 2

Meus lindos e minhas lindas. Esta semana foi abalada com dois eventos: o casamento da Abobrinha e respectivo encornamento, quarentões e ratos.

Façam todas as perguntas possíveis e (in)imagináveis, dentro destes e outros temas. Sobretudo, não pode haver decoro algum! É mesmo para dar cabo de tudo! Também podem questionar-me na vertente consultório sentimental ou consultório sexual animal, porque a minha autoridade nestes temas é a mesma que em consultório sexual: nenhuma!

Relembro que o anonimato é encorajado, assim como nicks absurdos. E eu responderei no fim de semana.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Título do mês

E o prémio título do mês vai para o livro que vi na FNAC há pedaço:

"A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo", de Stieg Larsson (ver aqui)

Fica-me a dúvida: convém ser um rastilho grande ou pequeno?

Lista de quarentões lindos de morrer

Antes que me batam, não isto não é uma lista FEITA. É uma lista para fazer! Até à meia-noite este post aceita sugestões de quarentões para eu fazer um post brevemente sobre um deles.

Aceita-se sugestões de quarentões de 30, 40, 50 ou 80 anos se for preciso. Só excluo o Manoel de Oliveira, porque o homem dá-me sono e vontade de rir nas ocasiões mais impróprias (OK, o homem faz 100 anos hoje, mas eu não tenho culpa).

Não se esqueçam que a etiqueta é "homens podres de bons", sendo que a beleza é relativa.

Meninas... afinfem-lhe e não se esqueçam de afiar as garras para o consultório sexual de amanhã.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

OK, agora um quarentão a sério!

A pedido de várias famílias, um quarentão a sério. Apresento-vos o Jude Law, nascido a 29 de Dezembro de 1972 em Londres (mas sem o sotaque exagerado dos londrinos)! Tem 3 filhos, pelo que já fez mais que roçar-se no tapete (não é como o quarentão anterior)!
Jude Law é um actor que acompanho há já um tempo por causa do seu grande... talento! A sério: adorei-o em Existenz e Enemy at the gates (este filme tem uma história engraçada). Não vi o talentoso Mr Ripley nem o Closer, mas foi por falhas de calandário que tenho que compensar brevemente. Talvez o meu noivo queira sacar estes filmes, não?


O homem é de uma beleza desarmante, de uma fotogenia extraordinária e tanto quanto sei está disponível. Ainda por cima tem olhos de gato! E não sei porquê, apetece-me comprar produtos Dior a ver se me sai um Jude de brinde. Preferia isto ao Euromilhões, sinceramente!

E ouço alguém dizer: mas tu agora não fazes contas? O rapazinho ainda não fez 36 e já é quarentão? E digo eu: e o que é que isso interessa? Pois se no meu blogue o 9 e o 18 são números primos, um bonzão de 35 anos pode ser quarentão quando eu quiser! Além de que eu não tenho preconceitos com a idade!

Quarentão procura companheira compatível para relacionamento sério

No Expresso:

"A primeira apresentação pública do 'rato' de computador foi protagonizada por Douglas Engelbart, engenheiro do Stanford Reasearch Institute (SRI), durante a conferência Fall Joint Computer realizada em São Francisco em 9 de Dezembro de 1968. "

E pronto! Um quarentão oficialmente! Ou um "quarentinho", porque só chegará a quarentão depois dos 45 (digo eu). Mas isto foi como antigamente: só foi registado mais tarde, com data posterior para evitar multa!

"Entretanto, o invento acabou por só só ser patenteado em 1970, com o nome "indicador de posição x-y através de uma sistema de indicador". "

Antigamente tinha um nome meio mariconço (indicador de posição x-y?? Máximo!), assim como estilos meios... sei lá! Tudo a bem do design e em detrimento da funcionalidade. Seja como for, dá tendinites. A mim pelo menos.

Mas os amigos chama-no pelo nome de macho: rato! Acontece que eu sou contra a solidão e não acho bem um quarentão solteiro. Temos que arranjar então uma fêmea para o rato! Por exemplo, algo com mais eixos (x, y e z, não?). Mais que não seja para que se preproduzam! Temos que arranjar uma r... ... sim? Desculpem, tenho mesmo que ir ali num instante.

Estar pronta para assumir o nosso casamento é...

... pensar em ti nos momentos mais improváveis...


... como nos corredores do Arrabida Shopping... não sei porquê...

Não sei se é amor, mas lá que é muita afinidade é! Bacardi... temos futuro!

A verdadeira "cereal killer"

Comprar cereais “Special K” é regra geral uma ciência simples: olha-se para as caixas de 350 g e para as de 700 e pensa-se em quem são os patos que compram os pacotes mais pequenos, porque são claramente desfavoráveis em termos de preço e aquilo gasta-se de carago de qualquer modo. Não é assim fácil enganar uma Abobrinha com essas coisas!

Acontece que o pessoal das grandes superfícies não dorme em serviço, como constatei na minha visita ao Jumbo de Gaia. Na figura mostro as várias opões que se me apresentaram (alguém por favor me diga que é normal fotografar etiquetas de preço num hiper-mercado!):

A – 2 caixas de 500 g a € 5.89
B – a mágica caixa de 700 g a € 4.19
C – A inocente caixinha de 375 g a € 1.98
D – A caixa especial de folheto, 500 g a € 2.89

O que é que pensa uma gaja (note-se que é a mesma que pensou em tirar fotografias às etiquetas... e tirou!)? Pensa em calcular o peso do artigo por quilograma! Duuuh! Fácil, não?

Assim, temos:

A – € 5.78 / kg de cereais
B – € 5.99 / kg de cereais
C – € 5.28 / kg de cereais
D – € 5.78 / kg de cereais

É óbvia a minha opção, não é? E a opção foi... a B! E nesta altura vocês pensam: claro que só fizeste as contas quando chegaste a casa e este post é uma pequena lição de economia doméstica, e a desonestidade das grandes superfícies? Não: eu saquei da calculadora “in situ” e fiz lá mesmo as contas, pelo que foi uma escola informada e realmente a publicidade às promoções não foi enganadora de todo. Então...???

É que abanei todos os pacotes e fiquei com uma cisma: fiquei convencida de que todos os mais baratos estavam esmagados ou meios humedecidos pelo som que faziam contra a caixa. Daí ter optado pela de 700 g. E estariam mesmo? Não sei! Mas uma mulher cismada é quase pior que uma mulher zangada! Mesmo porque uma situação pode evoluir para a outra com muita facilidade...

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Respostas ao consultório sexual, the sequel - Episódio 1

E sem mais delongas (ou seja, sem preliminares nem nada, à bruta!) cá vai!

Elah Dtude disse...

"Cara Menina Abóbora:

A minha namorada tem um clítoris avantajado. Sendo eu piloto, chamo-lhe, por brincadeira e durante as nossas brincadeiras, Pipilota. Acha que isso poderá prejudicar a nossa relação, ou até mesmo, invertê-la?

7 de Dezembro de 2008 1:16 "

Elah Dtude

Há meninas que têm clitóris avantajados e outras que têm clitóris mesmo muito avantajados. A esses últimos chamam-se pénis. Digo isso porque falas em inverter, o que me faz lembrar a parte da operação de mudança de sexo de macho para fêmea, que consiste precisamente em inverter a coisa e transformá-la numa vagina. Acho eu (vi uma vez no "nip-tuck"), mas não é relevante porque era mesmo porque estava momentaneamente sem inspiração para fazer um comentário espirituoso ao Pipilota.

OK, em relação ao pipilota, tudo o que digas a uma mulher poderá e será mal interpretado se for esse o lado para que ela acordou. É a mesma coisa para os homens (fala a voz da experiência), mas nós desenvolvemos um superior mecanismo de adaptação que nos permite desculpar atitudes falheiras com flutuações hormonais, enquanto vos culpamos por tudo como genuino mau carácter. Eu acho que já avisei aqui várias vezes: as mulheres são lixadas!

Sinceramente acho que a tua sócia não reparou que lhe chamas pipilota: simplesmente acha que com a excitação do momento ficas gago (pi-pilota). E fica toda contente por ser tão excitante que te põe gago! Ou seja: és o máximo, porque acabaste de fazer bem ao ego de uma mulher! Isso leva-te longe!

"Tó Lapi disse...

Abobrinha:

O meu namorado tem um pénis pouco desenvolvido. Noutro dia, ia chamar-lhe mesmo pilota, mas contive-me a tempo. No entanto, por acto falhado, chamei-lhe pitola. Ele fez uma cara esquisita. Não sei se pensou que eu estava a insinuar que aquilo parecia uma pistola de brinquedo, para cianças, se achou que eu queria dizer que aquilo não valia um bom pito...O que acha disto? Poderá ele vir mesmo a tornar-se violento?

7 de Dezembro de 2008 1:23 "

Tó Lapi

O que eu acho é que o teu namorado ao ouvir pistola começou a imaginar cenários de massacres de Pai Natal. Não sei porquê, mas eu pensei! Por isso pode tornar-se violento. Mais: espero que se torne violento, porque já me adianta trabalho e eu e o meu "noivo" teremos que liquidar menos Pais Natal! Isso eu chamo um bom negócio!

Pode também não ter achado nada estranho e mesmo ter achado lisongeiro que o tenhas tratado por um rearranjo do teu nome (eu sei que isso tem um nome, mas de repente falhou-me).

De qualquer modo, não vejo problema em que ele tenha um pénis pouco desenvolvido, desde que compense com o desenvolvimento da língua e do dedo. E depois... há sempre espremedores de citrinos!


E pronto, de consultório sexual estamos conversados! OK, foi um bocado rapidinha, mas de vez em quando até é bom para desenjoar! Até para a semana!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Romance no Abobrinha!

Há quem pense que isto é um blogue só de badalhoquice, salpicado de vez em quando com uma lamechice por outra quando eu não aguento mais. Eu, pelo menos, acho que sim! Não sabia que havia tempo nem espaço para romance neste tasco e muito menos para um pedido de casamento. Mas foi isso que aconteceu!

Como resposta a este post, escreve o Bacardi:

"Finalmente encontro alguém que despreza tanto o Natal como eu. Abobrinha, casa-te comigo!!!! De preferência, dia 25 deste mês."

Bacardi: aceito! Está combinado! E dizes tu: ah, e tal, mas eu estava a brincar! Pá, está dito, está dito! Eu proponho o Almada Fórum para a cerimónia (lembra-me que tenho que ir comprar guardanapos ao Continente), a moça do McDonald's para "padre" e o mercado do Bolhão (no Porto, daaah!) para a festa. Pena aquela cena estar fechada (acho eu), porque eu ia adorar uma festa com feirante que não compreendem porque é que grande parte do vernáculo não está diccionarizado, porque usá-lo é uma arte. Estás a ver que eu estou a considerar o teu pedido a sério, por isso pensa num sítio para a lua de mel! Acho sinceramente que o nosso casamento tem futuro!

Como resposta ao restante comentário:

"O Natal para mim é sinónimo de trabalho. Não no sentido remunerado, mas sim no sentido pessoal. Senão vejamos:

1º- Convencer a minha mãe a comprar qualquer coisa para agradar aos mais selectos (leia-se picuinhas) cá da casa (leia-se eu). Bacalhau com couves não é para mim."

Daah! Faz-lhe uma lista! Eu digo aos meus pais o que quero que me comprem! Olha, no nosso casamento não há prendas para ninguém! Gosto de caldeirada, mas como sou vegetariana não como o bacalhau (pena: gostava). Mas arranjo-te especialidades vegetarianas (ou vais comer a casa da tua mãe: ela que te mantenha, eu só caso contigo!).

"2º- Há os míticos jantares de Natal com os amigos, que até são agradáveis. Amigos esses para os quais tens de comprar prendas. Não tão agradável. Não que me custe gastar dinheiro ou dar-lhes uma prenda. Custa-me é escolher prendas para eles."

Comigo é mais fácil: não há prendas para ninguém, e eles já aprenderam que é para não me darem nada também. Quando estiveres casado comigo podes sempre argumentar que a tua senhora é que manda no guito! Estás a ver? O casamento é uma solução muito aceitável para este tipo de problemas!

"3º- Há sempre aquelas pessoas para quem não se sabe se se há de comprar prenda ou não. Se nos dão prenda e não retribuímos, ficamos a sentir-nos mal. Se damos prenda e não recebemos, a outra pessoa fica a sentir-se mal, e nós ficamos a sentir-nos mal por isso. É o que os ingleses chama “lose-lose situation”"

Ver comentário acima.

"4º- Escolher as prendas. O que comprar para a pessoa que já tem tudo? O que comprar para a pessoa que não tem hobbies, que não fuma, não usa fatos, não lê, não ouve musica, não nada? Complicado, não é?"

Experimenta ter um pai a fazer anos a dias do Natal e eu depois digo-te o que é dificuldade. Mas tens razão: às vezes é lixado!

"5º- O mais importante de todos. Ir comprar prendas. Compro normalmente todas as prendas que dou no Fórum Almada, porque tem imensas lojas e imensa variedade. Alem do mais, fica a 5m da minha universidade (o que dá um jeitão. O problema é mesmo ir ao Fórum Almada durante o mês de Dezembro. Para quem viva perto de tal centro comercial, sabe ao que me estou a referir. Existem 50 pessoas por metro quadrado, a qualquer altura do dia. Possivelmente, mesmo quando está fechado. É o total caos."

Por isso é que marquei lá o nosso casamento: a probabilidade de não nos conseguirmos ver é muito grande, o que tira a eventual suspeita de que o nosso casamento seja válido sequer! Estás a ver o esquema!

"6º- O típico “ficar em casa dia 24 à noite”. Meus amigos, confesso com bastante orgulho: a maior bebedeira que apanhei na minha vida foi na noite de 24 para 25 de Dezembro de há 2 anos. Esta é, de resto, das melhores recordações que tenho desta quadra. Sair com uns amigos para um bar e beber uns copos. Ok, há prendas para abrir. Ok, é a noite da família (conceito muito hipócrita, mas explicar isto aos familiares que apenas aparecem cá em casa uma vez por ano é o mesmo que dizer a uma criança que o Pai Natal não existe). Ok, jantar e não sei mais o quê. Mas, meus amigos, há que conviver um pouco. Sair. Apanhar ar. Afinal de contas, o Natal é a celebração do nascimento de Jesus. Quando celebramos o aniversário de alguém, é comum irmos para os copos. Não discriminemos Jesus. "

Olha, isto sim parece-me perfeitamente lógico: afinal um aniversário é um aniversário! Mesmo que festeje 2009 anos e já tenha morrido (mais o menos)! Bute para os copos! Só há um problema: eu não bebo! Mas gostei da tua maneira de pensar! Mas eu faço um bolinho, com velinhas e vamos dar uma voltinha para festejar o aniversário. Para compensar a falta dos copos, proponho levar uma caçadeira e abrir fogo sobre todos os pais-natal que encontrarmos na rua (isso ou brindo com ice tea)! Isso sim, parece-me uma festa!

Sinceramente parece-me que o nosso casamento tem mais condições para funcionar que muitos!

Três episódios de "Lipstick jungle"

Depois de um sábado animado o suficiente para três dias e um domingo de manhã mais calmo, gastei boa parte de domingo à tarde em televisão alheia (porque não tenho televisão) a ver três episódios da série "Lipstick jungle" seguidos no Fox Life. Não tenho acompanhado a série, mas segue-se bem de qualquer modo mesmo assim, entre outras coisas porque o argumento está muito bem feito.

Chamou-me a atenção a história da Nico, editora de uma revista de moda, mulher de poder (com o correspondente "killer instinct" e virtual par de tomates), quarentona, linda, casada e que deu um pulo na cerca com um rapazinho lindo de 25 anos. Não sei porquê (não vi o resto da série), mas parece-me que por falta de paixão no casamento.

A coisa tinha dado já várias voltas antes de chegar a este ponto, mas basicamente o rapazinho estava muito a fim da moça. Mesmo muito! A personagem Nico começa por dizer que quer estabelecer uma série de regras para a relação deles, como que não ligam para casa um do outro, não há prendas, não há compromisso, que em público agirão como estranhos.

Encoraja-o mesmo a sair com outra moça. Quando se encontram em público, ele segue as regras dela e ninguém (nem ela) se dá conta de que eles se andam a comer. Quando ele não lhe liga nessa noite, ela entra em parafuso e quebra a primeira regra: não aparecer sem avisar. Aparece sem avisar a casa dele, pensando que ele está com outra, mas esperando que não. E tem razão: ele só a espera a ela, só saiu com a outra porque ela o mandou! Nessa altura diz-lhe ela "eu achava que queria só uma relação baseada em sexo, mas agora não tenho tanto a certeza". Apagam as regras (literalmente: tinham-nas escrito num quadro) e vão fazer badalhoquices. Sem regras, com paixão, com afecto, com carinho, com entrega mútua (e não de um só lado).

Como em tudo, há sempre o acordar. O acordar é lindo, nesse e nos dias que se seguem e ela está agora apaixonada e acompanhada, uma vez que o marido realmente não lhe faz a "manutenção". Não só em termos de sexo, mas especialmente em termos de afectividade. Ela, a mulher com o insinto assassino necessário ao competitivo mundo dos negócios. Aqui saltou-me a ideia que me ocorreu a respeito deste post: ninguém se meta num esquema que não é capaz de acompanhar. E poucas mulheres são capazes de seguir um esquema destes, porque se envolvem. Claro que há mulheres e mulheres, há esquemas e esquemas. Mas com ou sem regras definidas, há esquemas marados demais para muita gente. Dito isto, há mais gente e que consegue seguir esquemas.

A história continua e as duas amigas dela descobrem o caso. São amigas do casal, pelo que saberem da traição lhes mete impressão. Julgam-na e uma delas tem uma saída moralista daquelas que dói tanto que um pedido de desculpa não é suficiente para apagar: "Ainda bem que não tens filhos! Que tipo de valores lhes transmitirias?". Mais tarde arrepende-se, mas... o que está dito está dito, não é? E as coisas não são só preto e branco. E a Nico está tão feliz com a relação que se nota ao ponto de lhe perguntarem porque anda ela com tão com aspecto (quando ela não fez nada que não ser mimar e ser mimada... e muito sexo!).

Mais tarde o marido tem um ataque cardíaco enquanto ela está com o amante. A culpa assalta-a: e se ele morria enquanto ela estava com o amante e porque ela não estava lá para o socorrer? No momento de aflição vira-se para ele e diz (e sente) "amo-te". E acaba com o amante, porque quer recuperar o casamento... e isto é depois de ter a quase confirmação que o marido a traiu também, possivelmente antes dela; mais: possivelmente foi essa traição que originou a dela, porque viu os sinais mas não os interpretou.

O argumento foi escrito por uma mulher e gostei porque é plausível. Agora digam-me lá se as mulheres não são bichos estranhos.


Só para não acabar em lamechice, refira-se que também houve tempo nos três episódios para uma ménage à trois...

NOTA: As fotos dos actores não são as melhores, mas foi o que encontrei. Mas digam lá se aquele menino não faz parar o trânsito? E a Nico... bem... linda!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Para além do bem e do mal

Por duas vezes a Djinn colocou esta citação do Nietzsche à discussão (aqui e aqui):

"Aquilo que se faz por amor está além do Bem e do Mal"

Da primeira vez apeteceu-me meter o bedelho, mas não tive coragem e o tempo passou (e, como eu disse, há um tempo para tudo). Desta vez não só não resisti a dar uma achega, como coloco a mesma frase à consideração dos meus leitores.

Deixo como abertura o comentário que deixei no tasco dela:

"Não sei se estou a mandar uma argolada, mas interpretei o "fazer por amor" no sentido do que se faz para conquistar o amor de alguém.

Algo no sentido de passar por cima de tudo e de todos porque se quer demonstrar ou conquistar o amor de alguém. É lindo porque demonstra um sentimento tão imenso que não vê barreiras nem limites: está para além do bem e do mal. Mas... há sempre um "mas". E o "mas" são as regras de convivências, a integridade, a legalidade. Mas em teoria concordo. A prática é que pode lixar tudo. Por exemplo, aceitarias que por amor alguém roubasse um anel de diamantes para te oferecer? Ou que magoasse alguém para além do razoável porque esse alguém se tinha colocado no vosso caminho? Está o amor assim tão além do bem e do mal ou não passam de belas palavras?

As questões práticas são muito importantes. Acho que é nesse sentido que eu digo que não tenho um pingo de romantismo: eu sinto as coisas muito profundamente, mas sou muito prática e não me quero perder em sonhos e ideais. Sendo prática, dói-me que não possa de facto perder-me nos sonhos e ideais que tenho. Sofro com a perda da inocência, mas não posso nem quero viver de ilusões.

Dito isto, não acredito que o amor seja uma ilusão: ele há-de aparecer."

Iniciei ainda esta discussão com alguém que me deixa imensamente curiosa. E toda a gente sabe que não há nada mais perigoso que uma mulher zangada... e que uma mulher curiosa!


NOTA: Isto não é uma desculpa para não colocarem questões no consultório sexual! Não tem uma única questão, tenham vergonha!

A pequena terrorista

Está estabelecido que o Natal não é (para dizer o mínimo) a minha altura do ano preferida. O ano passado dediquei-lhe posts hilariantes (na minha opinião, que acho francamente honesta) a dizer mal e/ou ridicularizar o carnaval que é a época.

Este ano não sei se me apetece estar a gastar energia nessa problemática quando poderia perfeitamente gastar esse tempo a discutir espremedores de citrinos e outros que virão (como um conceito inovador de robô de cozinha). Basicamente, este ano não me apetece estar a destilar veneno contra o Natal de maneira sistemática, preferindo ser mais positiva. Ou pelo menos mais esporádica. E pronto!

De qualquer forma, os meus sentimentos mantêm-se, pelo que há coisas que faço como segunda (ou primeira) natureza. Mas de forma mais dissimulada. Como, por exemplo, sabotar o pisca-pisca da árvore de Natal aqui do tasco, desligando-a "acidentalmente" sempre que posso e justificando com poupança de energia, com o facto de as luzes não sobressairem de dia ou como argumento que de noite ninguém vai estar a reparar. São estas as pequenas coisas que me fazem feliz. Pequenos gestos que não significam nada, mas às vezes significam qualquer coisa. Sim, eu sou reles às vezes, mas gosto de mim assim!

Consultório sexual, the sequel - Episódio 1

O episódio zero do consultório sexual, the sequel da semana passada foi um sussexo absoluto: teve dúvidas que não lembram ao diabo, nicks imaginativos e mais ou menos anónimos e sobretudo... não se aprendeu nada!

Da semana passada ficou lançada a confusão (que é o que se pretende) entre espremedores de citrinos, vibradores, saltos altos e batedeiras. E acho que me vou tornar revendedora da Ann Summers! Aprendeu-se ainda qualquer coisa sobre a relação entre bebidas alcoólicas e sexo (concretizando: não se aprendeu nada!) e sobre os efeitos da "criadaaaaaaage" na nossa vida sexual. No caso desta última relação ficou também sem se aprender nenhum, que era exactamente o que se pretendia! Mas foi divertido, que era o objectivo principal!

Esta semana, depois do episódio piloto, temos o episódio "pilota": o episódio 1! Este é a doer! Apelo aos sem-vergonha dos tarados dos meus leitores que coloquem as dúvidas o mais inacreditável possível sobre a vida sexual ou sentimental. A vossa, a do amigo, a do cão da vizinha, dos pinguins do Ártico, dos estorninhos ou das lemas marinhas. Vale tudo menos arrancar olhos (e mesmo isso é negociável).

Lembrem-se: o anonimato é não só tolerado como encorajado mesmo. De preferência com os nicks mais incríveis que consigam arranjar. O importante é mesmo não se aprender nada!

Afinfem-lhe!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Os meus elixires da juventude - parte 1

Já há muito que estou para fazer um post com os meus elixires da juventude, mas não tenho tido inspiração, tempo ou a lista actualizada. Pois decidi organizar a coisa em capítulos, a bem da nação e das gajas que ela contém. Assim também dá para ser mais interactivo e todas podemos aprender umas coisas.

Um elixir da juventude será algo que permita parar o tempo ou fazê-lo passar com mais graça a nível de beleza e bem-estar. E tenho conhecimentos interessantes que posso e quero partilhar com os meus leitores!

O primeiro produto é assim (rufam os tambores): PERCUTALFA!

Quem esteve grávida há pouco sabe perfeitamente que isto é um creme anti-estrias. Descobri-o na gravidez da minha irmã e garanto que ela esticou de carago e não ganhou uma única estria, além de ter atenuado as que ela já tinha da adolescência e disse que a pele tinha ficado mais elástica.

Testei o creme porque tenho imensas estrias e realmente noto o que disse a minha irmã: a pele fica mais elástica! Não tenho uma barriga a crescer todos os dias como ela tinha na altura, mas garanto que há uma diferença na pele das pernas quando se aplica este creme e um outro hidratante qualquer. Ao toque deixem que vos diga que é mais agradável! E mais não digo!

O que me leva a colocar este creme na categoria de elixir da juventude é a minha suspeita de que possa prevenir com o tempo a muito sensível pele na zona do pescoço e arredores de descair, pelo que comecei a aplicá-lo. Afinal, há que prevenir! E depois, é o melhor hidratante para as pernas e ancas que já tive!


Meninas, está aberto o debate: vão colocando as vossas sugestões e dúvidas! E meninos também, que isto de cuidados de beleza também é coisa de macho!

Decidi que não quero ganhar um ordenado

Não, não me estou a fazer a uma bolsa da FCT, da FLAD, da Gulbenkian ou da Fundação Oriente (assumo que esses também atribuam bolsas). Também não me estou a bater ao rendimento mínimo (o que é bom, porque realmente não preciso).

O que eu quero é uma indemnização por tempo perdido + despesas de represtação. E para quem pensa honesta (e justificadamente) que desta vez é que eu queimei mesmo o fusível e estou completamente louca, eu cito Vicente Moura aqui.

"Recebo esse dinheiro, de facto, mas aqui ninguém recebe ordenados. Foi deliberado que o presidente, o secretário-geral e o tesoureiro recebessem uma verba a título de indemnização pelo tempo perdido. São 2500 euros mensais para mim, 75 por cento para o secretário-geral e 50 por cento para o tesoureiro. "

Sendo que "esse dinheiro" é € 2500... mas atenção, porque são só 12 salá... indemnizações e não 14! Nada consta em relação aos limites das despesa de representação (está omissa a menção na resposta, mas estava citado na pergunta). Por tempo perdido parece-me bem pago!

Depois de o Sr. Duarte Pio ter (alegadamente) recusado o cargo de Administrador de um banco porque um Administrador de um banco não faz nada (mas recebe salários, não indemnizações), começo a pensar que no fazer nada é que está o ganho e que a salários ninguém vai lá. Dito isto, é possível que outros também já tenham pensado o mesmo antes de mim!



NOTA: Quem é Vicente Moura? Vicente Moura é o presidente em exercício do Comité Olímpico Português e acumula funções (não remuneradas) com a duvidosa honra de ter sido citado num post neste meu tasco, como podem ver aqui, por ter num dia cascado nos atletas por uma estrondosa derrota na comitiva olímpica em Pequim e ter colocado o lugar à disposição... e no outro ter assumido a "responsabilidade" para a melhor representação portuguesa de sempre nos JO e dizer que se recandidataria ao lugar!

Voltou à ribalta pela sua recandidatura e por ter dito que "as críticas feitas pelos atletas olímpicos não alteram em nada a sua motivação para se candidatar às eleições de Março e só reforçam a sua vontade de continuar" (citação do Público).

As razões de descontentamente dos atletas estão aqui... e são muitas! De reter que não é só dizer mal: muitos chamam a atenção para o excelente trabalho feito antes, mas para a necessidade de outra pessoa para fazer face a desafios futuros. Isto eu levo como uma coisa positiva: criticar com fundamento e com vontade de fazer melhor!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Do salto alto ao salto (i)lógico

Um gentil designer de olhos de gato e fetiche com saltos altos mas que não é homicida maníaco(acho!) insinuou num comentário a este post o seguinte a respeito deste par de sapatos que "veste" esta cidadã:

"Olha, fala-nos da utilidade de ter uns saltos daqueles às bolinhas. Com certeza os leitores menos informados precisam saber que não é apenas uma questão estilística."

Cheira-me que o Herr Krippmeister estaria a insinuar que os saltos daqueles sapatos seriam parecidos com um vibrador. É que, não sendo homicida maníaco (acho eu!), tem uma mente porca! Se não tivesse não leria o meu blogue, pelo que me parece uma dedução perfeitamente lógica!

O Herr Krippmeister até tem o olho treinado e tal para ver formas e funções, porque é designer, mas digam-me lá se aquele salto é parecido com este produto, que se pode encontrar aqui:

À venda na Ann Summers por £ 17.62 (anteriormente £18.00) + portes de envio.

Não é NADA parecido! O Herr Krippmeister está completamente a alucinar! Mesmo porque este é azul! E aquelas "barbatanas"? Experimenta andar com um salto daqueles e vês como ficas logo cheio de calos, mau andar e dores nos pés! Moço, para quem está tão treinado para ver côr e forma... desiludiste-me! Sinceramente!

Ou então eventualmente pensa o Herr Krippmeister que a versão transparente, à venda aqui por £24.47 (anteriormente £25.00) + portes de envio será eventualmente parecida com o salto transparente. Pequeno... é que nem penses! Não são primos nem enteados! Não tem nada a ver!

E pronto, descredibilizei o Herr Krippmeister como designer. Ou como homicida. Uma das duas, pelo menos!
Se ele agora me responde que estava mesmo a pensar como é que o salto era parecido com um espremedor de citrinos é que me lixa!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ao que isto chegou!

Chegou-me um postal de Natal. Olhei para o calendário para me certificar e sim, hoje é dia 2 de Dezembro!

Mais estranho que isso, a amiga que mo mandou é... sikh! Fogo, querem ver que agora tenho que me lembrar do Diwali? Ainda por cima o calendário sikh não é igual ao nosso, por isso o dia flutua... e eu já sou alvoada que chegue com datas fixas!

Ao que isto chegou!

Prémio persistência

O prémio Persistência (também conhecido por "espera sentado, senão ainda ficas com varizes e isso é chato e inestético" vai para o PCP) desta semana vai para o PCP, que espera ser poder "quando o povo português quiser":

"O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, insistiu hoje numa "ruptura" com a "política de direita" do PS e afirmou que os comunistas serão poder "quando o povo português quiser", sem ficar "à espera de lugares oferecidos". " (no Expresso)



Não sei o que são lugares oferecidos, mas não vi referências a eleições, o que me preocupa ligeiramente. Mas não muito.

Ex-aequo com o PCP recebe o prémio o Sr. Duarte Pio, porque ontem disse no Público (não tenho a ligação) que "O PCP também é muito patriótico" quando perguntado sobre se a monarquia é o último reduto do patriotismo. Quando lhe perguntaram o que tinham os dois movimentos em comum, respondeu: "Um certo idealismo próprio de quem adere a movimentos políticos que não dão compensações, que não dão emprego. "


O Sr. Duarte Pio receberia ainda o prémio "caladinho é que tu fazias boa figura" por uma série de bacoradas que disse na entrevista, da qual destaco uns bocadinhos. Aviso já que foi difícil escolher, porque toda a entevista foi uma bacorada muito grande:

"O poder dos reis vem de Deus?

Há uma grande confusão histórica quanto a isso. Os reis protestantes que quiseram tornar-se chefes das igrejas dos seus países criaram a ideia de que o poder real é de direito divino. A doutrina católica é diferente: todo o poder tem origem em Deus, mas chega-nos através do povo, não é arbitrário. O povo é que delega no rei o poder. É por isso que em Portugal o rei só era rei depois de aclamado pelas cortes.

No seu caso, não foi aclamado.

Pois não. Mas considero que o chefe da Casa Real fora do seu cargo continua a ter as obrigações morais que teria se estivesse em funções."

Fiquei confusa: onde está Deus no meio disto? E de onde lhe chegou a aclamação do povo?

"Ser rei é a sua profissão?

Tive várias oportunidades de trabalho, mas não aceitei, porque, na minha condição, não poderia ser empregado de ninguém."

Ah! Boa! A condição é a de aclamado, por aclamar ou de emproado crónico com um sotaque estranho?

"Ofereceram-lhe empregos?

Sim, propuseram-me cargos de administrador em bancos (ainda bem que não aceitei, senão agora estaria preso). Não aceitei porque perderia a minha independência.

Ocuparia muito do seu tempo.

Não foi por causa disso, porque os administradores dos bancos não fazem nada. Mas, na minha posição, se eu trabalhasse numa empresa, como assalariado, as minhas opiniões estariam condicionadas, não teria credibilidade."

Eu sabia que a minha vocação era ser administradora de um banco e não fazer nada. Quando é que abre concurso? Já agora, gostava de saber qual era o banco. O Totta ou o Totó?

"A educação democrática em Portugal é muito fraca. As pessoas ainda não perceberam qual é o papel dos partidos e do Parlamento. Se houver uma crise grave, com fome, pilhagens, tudo isto vai por água abaixo. Basta que, por um acto terrorista, não recebamos petróleo, que por causa de greves, ou distúrbios, a importação de produtos alimentares seja suspensa. Somos completamente dependentes. Pode haver centenas de milhares de pessoas a manifestarem-se por uma intervenção totalitária dos militares, ou do Presidente."

Claro que se houver um Rei, basta ele aparecer à janela, acalma toda a gente e sacia a fome com um gesto.

E esta é gira:

"O Presidente americano é um rei?

Sim. Esteve mesmo para ser rei. E tem mais poder do que algum rei tem hoje em dia."

Ou seja, os EUA foram governados pelo Elvis!

Duarte, filho: és grande!