segunda-feira, 23 de julho de 2012

Silly season

Há muito que era para acabar com o blogue. Há muito que devia ter acabado com ele, mas há sempre aquelas resistências que não sabemos explicar, talvez ainda me entusiasme, me inspire, talvez mude de tema, talvez me dê gozo continuar a escrever na mesma linha que antigamente...

Pois acabou: não vai haver nenhuma declaração grandiosa, nenhuma saída em grande estilo. Mas também não vou manter o blogue no limbo: acabou mesmo! Tudo tem um início e um fim e este é o fim. O balanço deste tempo em que me dediquei ao Abobrinha fica mesmo comigo, não o vou comentar. Vou só seguir em frente.

Adeus a todos e fiquem bem.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Coisas fantásticas que aprendi este fim de semana

Este fim de semana aprendi muita coisa. Mesmo muita: foi um fim de semana daqueles que pareceu ter mais horas que as 48 horas da praxe. Mas como isto é o meu blogue, só vou partilhar convosco parte dessas coisas. E adivinhem quais? Exacto: aquelas que não interessam ao menino Jesus nem à vaquinha do presépio. Porque aqui não se aprende nada e eu não perco uma oportunidade de o demonstrar! Ora cá vamos:

1. Acho que acabou o Sparta-cus. Já há muito tempo que não via, mas uma vez que mataram os personagens quase todos, acho justo assumir que acabou;

2. O Sparta-cus deu-me uma ideia de como acabar com parte dos custos do serviço nacional de saúde: cesarianas a frio: a de olhos azuis (aqui em cima, com um ar alucinado) matou as criadas todas e arrancou o filho do ventre da loura (que está nesta imagem apropriadamente a gritar). Para falar verdade, acho que o problema do SNS se resolvia matando os doentes/utentes todos de uma vez, mas pronto, isto sou eu a ser exagerada como o costume. A dos olhos azuis também matou há uns episódios uma muito bonitinha, mas muito sádica (a outra imagem), por isso parece que lhe tomou o gosto. Pronto, antes isso que as drogas, não?

 3. Fiquei também a saber que não é fácil cortar a cabeça de um homem com um único golpe. A essa conclusão chegou a "gladiadeira" que seguiu o Sparta-cus, e que realmente precisou de 4 golpes para degolar o romano de quem claramente não gostava. Olhem as coisas que se aprende com o Sparta-cus!

4. Também não sabia que um pescoço, quando privado da cabeça no seu sítio habitual (mormente por 4 golpes de espada de "gladiadeira) espirrava tanto sangue. Aliás, nesta série tudo parece espirrar sangue a mais, o que é bom porque me faz rir com o exagero em vez de tremer de medo com a crueldade de toda a história.

E pronto, tudo o resto que aprendi este fim de semana fica comigo. Mas ficam com estas pérolas. Francamente espero que acreditem em mim e não se decidam pela via experimental. Particularmente no ponto 3...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Eu, a Lana e os Bad Boys

Ou será ela mesma uma "bad girl"? E eu?



... e o que é que isso interessa? Haja gatinhos!


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Saldos

Os saldos, essa fabulosa instituição! Quem dera que fosse como o Natal: quando eu quisesse! Mais que não seja porque pouparia imenso dinheiro e/ou compraria mais coisas.

Como não pode ser, achei que o meio de Fevereiro seria boa altura para procurar bons negócios. E pronto, saí das 500 000 lojas em que entrei com um excelente negócio: uma peça a 50% a que um parolo chamaria uma gabardine. Eu, como sou uma mulher de classe, digo que comprei um "trench choat".

No meu momento de reflexão pós-compras, aquele em que me sento depois da adrenalina da compra e aprecio a peça (o equivalente ao fumar de um cigarro depois da consumação de outro acto que envolve a fornicação, mas desta vez não da carteira... além de que eu não fumo!), ocorreu-me que era o meu primeiro "trench coat": sempre quis ter um, mas nunca tinha encontrado um que gostasse. E ele é lindo de morrer, diga-se!

Ocorreu-me ainda outro pensamento deveras perturbador: aquele era o tipo de peça que se usa nos filmes (e, arriscar-me-ia a dizer, na vida real) para ir ter com alguém e o surpreender... com pouquíssima roupa mais... ou nenhuma! A alternativa seria um casaco de peles, mas isso não está no menu (I'd rather go naked than wear fur, anyone?).


OK... não é bem isto. É mais isto:

E pronto, o que é que isto diz de mim? Acho que é claro por esta altura que eu tenho uma mente perturbada e mais dinheiro que juízo. O que não faz de mim rica: só pouco ajuizada mesmo.

E assim vos deixo com um belo momento trench coat!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O presente perfeito para o dia de São Valentão

O dia de quem? Ora, quem não se lembrar, vá recordar este post.

Ora parece que é tradição (se é que uma moda recente e importada pode ser chamada tradição, mas adiante) oferecer cenas à "mais que tudo" (também não entendo o conceito, porque "tudo" é muita coisa, mas passemos também adiante!). Ora eu acho que a oferecer, tem que ser coisas úteis e/ou que nos ajudem a atingir um objectivo. Vai daí, aqui está a minha sugestão.



Et voilá, um pendente! É útil, decorativo e ajuda a atingir um objectivo. Dois, aliás: o "lets fuck" propriamente dito e o ver se a "mais que tudo" (não estou mesmo convencida com a expressão) tem sentido de humor (se não tem, é boa altura para lhe calçar uns patins... que também são um óptimo presente e muito útil). No fundo, são os preliminares muito comodamente embrulhados e pendurados ao peito. Palavra-chave: peito.

Alternativamente, em vez de pendente, pode-se oferecer um broche. Aí... bem, aí não há grande margem para interpretações porque só consigo ver uma palavra-chave...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Salazar é...

Não tenho grande paciência para o Bloco de Esquerda. Pronto, está dito!

Declaração de interesses feita, o Pedro Santana Lopes também não está na minha lista de pessoas preferidas (não acho que ele se importe muito, mas pronto). Mas hoje subiu uns pontos na minha consideração, apesar de ter ficado um pouco aquém.

Sucede que o Fernando Rosas, mostrando os seus fraquinhos e mal educados espinhos solta um desdenhoso (e ele sabe falar de outra maneira?) "parece o Salazar a falar".

E aí é que que o Santana esteve mal! Começou bem, encrespou-se, falou-lhe alto e cuspiu um "Salazar é a tua tia".



Então no que é que ele falhou?

Bem, foi muito lisboeta! "Salazar é a tua tia"... pá... fraquinho! Falta-lhe impacto! Se fosse um homem do Norte diria qualquer coisa como "Salazar é a p** que te pariu". E pronto, estava arrumado! Knock out técnico! Um pouco como a outra que derrotou a campeã do mundo em 9 segundos.

Mas pronto, talvez fosse um pouco forte. Alternativas?

- Salazar é o teu cheiro a sovaco ao fim do dia!

- Salazar é uma ponte, eu sou 25 de Abril, pá!

- Salazar era o que chamavas à menina de corpete de couro que te flagelava com um chicote enquanto te obrigava a lamber-te as botas ontem à noite!

- Salazar é a tua falta de imaginação para chamar aos outros quando não tens mais que dizer!

- Salazar é o teu único neurónio que ainda não queimou com o vermelho do teu cérebro!

E mais? Ajudem-me aqui a armar o Pedro Santana Lopes de outros (digamos) argumentos de mais peso.

Aqui entre nós, prefiro a forma nua a muito crua à moda do norte! Mas isso sou eu.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Às vezes a realidade é mais estranha que a ficção...

O verdadeiro artista...










O artista por ele mesmo.


Houve uma vez um tipo com um cabelo tipo espanador e com a cara em obras que disse que um dia toda a gente teria os seus 15 minutos de fama. Não sei se era bem nisto que ele estava a pensar...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A genética é um lugar estranho

Já tinha tecido considerações pouco abonatórias em relação à genética antes. Mas pronto, acidentes acontece e um indivíduo que não tem uma molécula de beleza no corpo pode eventualmente gerar uma filha lindíssima! De novo, acontece! Chamemos-lhe um acidente de percurso.

Quando vi a foto deste cidadão pensei que o pai dele deveria ter feito mais filhos, porque claramente sabia o que estava a fazer!

Dou-vos três hipóteses para a paternidade deste cidadão com aspecto tão saudável, brilhante e activista dos direitos humanos e conselheiro da Hillary Clinton:

1. O Daniel Craig;

2. O Brad Pitt;

3. O Woody Allen.



É claro como a água que o Woody Allen não pode ser! Pois bem... mas é ele o pai da criatura! Tudo bem, a mãe é a lindíssima, terna e generosa Mia Farrow, mas era mais provável o Steve Tyler ter uma filha bonita do que "aquela coisa" ter um Adonis daqueles! Embora com o ar angelical e doce da mãe!

E pronto... às vezes a natureza prega-nos destas partidas... pena não ser mais vezes!Link

domingo, 22 de janeiro de 2012

One of those life-changing moments...

É daquelas coisas que me tem invadido a massa cinzenta: de vez em quando a vida acontece-me. Vou a algum sítio, inicio uma actividade, conheço alguém e mais tarde apercebo-me que naquele momento ou conjunto de momentos a minha vida acabou de mudar. De uma maneira ou de outra, por vezes de mais que uma até. Por vezes para muito melhor. Porque, como dizia Einstein, uma mente, depois de aberta, nunca mais volta ao tamanho original (e o Castelo Branco corrobora: um cú também não).

Ia eu em direcção ao meu cavalo branco (109 cavalos, para ser mais precisa, e é cinzento e diesel), com o intuito de me fazer à estrada e rumar ao pôr do sol (às 11 da noite estava mais que posto, mas pronto) quando me chamou a atenção uma música que saía de um café/bar/clube, com um nome curioso e inesquecível. Mas confesso que de repente me falha o nome.

E ocorreu-me que às vezes somos confrontados com a decisão de parar, entrar ou continuar à nossa vidinha. Uma dessas decisões pode trazer um desses momentos que mudam a nossa vida.

... entro ou não entro? Que pessoas e mistérios se esconderiam por detrás daquelas portas? Entrei! Sou uma mulher de decisões.

O espaço não era grande, as mesas eram pequenas, as pessoas poucas. Olhei para a frente, havia um jardim. A porta fechada, porque realmente com aquele frio não dá para estar lá fora. Passei ao primeiro piso.

No primeiro piso uma porta fechada, um acesso a um outro piso com uma corrente. Olho para a esquerda e vejo a casa de banho dos homens e de repente a "próstata" dá-me sinal e concluo muito rapidamente que tenho que ir satisfazer uma necessidade fisiológica por demais elementar.

"Onde é a casa de banho das senhoras?"

"Desce ao piso de baixo, vira à esquerda e depois é logo ali à direita."

Desço, sigo as instruções e nada de casa de banho. Saio pela porta fora, aflitinha para fazer chichi, meto-me no carro e aguento até casa.

Moral da história: há aqueles momentos que mudam a nossa vida e aqueles que não. Este pertenceu à segunda categoria. Também tenho os meus momentos de tédio...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

11-11-11, National Spooning Day!

O país não pode estar assim com uma crise tão grande, a partir do momento em que na TSF, no noticiário das 8 da madrugada a primeira notícia era de que hoje é dia 11-11-11. Vai daí, puseram uma numeróloga (numerologista, numerófila, numeréfila, numerista... whatever!!) a dizer que são dois "1" que estão virados um para o outro e que não sei quê e que podem estar em paz ou em guerra.

Pois eu cá para mim acho que a responsabilidade de termos números virados uns para os outros ou contra é coincidência da data e de termos adoptado a numeração árabe, mas o que é que eu percebo disso? Quem percebe disso é o Carlos Fiolhais, que está convencido que hoje se celebram os 100 anos do armistício da 1ª Guerra Mundial, que aconteceu a 11-11-2011 (entretanto corrigiu para 1911), às 11:10 h (????). E eu que andava enganadinha a pensar que a 1ª Guerra Mundial tinha sido de 1914-18, mas pronto, o que é que eu percebo disso?

Mas já que estamos a falar de disparates, e uma vez que eu sou a raínha dos disparates, aproveito para dizer que a númerol... ógila está errada: os números não estão virados um para o outro, mas o da frente está de traseiro para o segundo. Vai daí, estão a fazer "Spooning". Ou seja, hoje, o dia de São Martinho, é o National Spooning Day. Que tem vantagem sobre o 1-11-11 mais um número emparceirado, a presença de castanhas assadas e a ausência de putos e graúdos vestidos de bruxas e vampiros a pedir doçuras e/ou a fazer tristes figuras.


Além de não fazer mal aos dentes, ao contrário do 1-11-11, o spooning é uma prática saudável, limpinha e que tanto dá para o antes, durante como o depois do sexy time e, ao contrário do que parece indicar a imagem abaixo, não há maneiras erradas de o fazer. E quem não tiver colheres, come à mão. O Brad Pitt, claro! Ou quem der mais jeito!