segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Eu e os paneleiros

Estão a ver o post “eu e as lesbianas”? As descrições de cenas lascivas (todas inventadas, mas adiante), a sensualidade, o erotismo à flor da pele... a modéstia da autora... pois este não tem nada a ver! Ou melhor, tem! Mas não tem! E daí... ora vamos a ver!



Vem este post a propósito de acontecimentos recentes na minha vida e na do mundo. Ora um sistema isolado é assim mais ou menos uma abstracção, pelo que o bater de asas de uma borboleta no Pacífico pode provocar uma tempestade... num copo de água, no máximo, e mesmo assim tem que ser uma borboletona de tamanho industrial! Agora aquela de um bater de asas no Pacífico deitar casas abaixo no Índico, não me convence.



Dizia eu que acontecimentos recentes na minha vida tinham feito qualquer coisa. Na verdade estava a gastar caracteres para cobrir a parte do texto que diz respeito aos paneleiros. É que vocês pensavam que eu estava a falar de sexo e/ou badalhoquice. E até estou, se acreditarmos na máxima que o caminho mais rápido para o coração de um homem é pelo estómago (quem disse isso estava a pensar em sexo oral ou em cozinhados??? I wonder...) !


Eu fui à loja da Silampos!! Comprar... panelas! E aqui estão elas! E aí está parte do propósito deste post: expressar a minha admiração pelos paneleiros e dizer que as panelas são um espectáculo e são made in Portugal... por enquanto!




Ora dizia o elementar (no caso, básico) Dr. Watson que caso a gentética chegue ao ponto de se poder distinguir se uma prenhez envolve um paneleiro como produto final, uma mãe deve poder abortar porque qualquer mãe quer ter netos. Muito se podia dizer a respeito disto, incluindo que se aborta só porque sim, daí que ser paneleiro não é grande critério, mas vamo-nos ficar pelas badalhoquices!


Estas declarações confundiram-me porque um homem tão inteligente não poderia estar a falar tão mal de pessoas que fazem panelas. E tão bem feitinhas, como é o caso da Silampos. Que equiparam lar após lar, geração após geração. O da minha mãe e agora o meu! Afinal, o homem é prémio Nobel, tem que saber o que diz!


Depois ele saiu-se com aquela dos pretos serem menos inteligentes que os brancos e fez-se luz na minha mente! O que se passa, meus amigos, é que isto é uma cabala com ramificações ao mais alto nível... e ninguém parece estar a dar-se conta! Ninguém até chegar a super-abobrinha, que vai aqui, em primeira mão, em directo na blogosfera anunciar um plano maquiavélico de controlo do mundo. Uma panela de cada vez! Se eu desaparecer misteriosamente depois deste post e o meu blogue for apagado, não é coincidência: fui eliminada por saber demais!


(Ora bem, sou capaz de ter causado um pouco de expectativa a mais... ... whatever! Siga!)


As declarações do Dr. Watson acerca da inteligência dos pretos foram distorcidas pela comunicação social. Ele não se referia pessoas de tez mais escura um pedaço que a média europeia! Mais: o Dr. Watson nem estava a falar de pessoas! Estava a falar em código, tal é o perigo das suas declarações! E a dizer tudo ao contrário, para eliminar suspeitas!


Voltemos aos paneleiros: o que é um paneleiro? Um paneleiro faz panelas! Votemos à Silampos: panelas portuguesas! Gerações de famílias com orgulho em serem paneleiros! E a fazer dinheiro com isso! A produzir produtos de qualidade! Portugueses. E eis que entram... os amarelos! Ou por outra, os vermelhos! Se bem que hoje em dia é difícil saber qual é qual e aquele vermelho de comuna é como as camisolas do Benfica: a modos que para o desbotado, meio cor de rosa! Isto é, amaricado! Ou seja, apaneleirado! Voltamos às panelas se forem bem a ver!


Os amarelos são os chineses que estão a roupar a paneleirice à Silampos! Como? Fazendo cópias fieis das panelas Silampos, mais ou menos com a mesma qualidade e vendendo-as com a marca Silampos em mercados nas quais não estão autorizadas! Cá inclusive! E direitos de autor, patentes? Batatas! Nada!


E então a tradição de paneleirice portuguesa? E os postos de trabalho de paneleiros portugueses? Isso não interessa: o que interessa é vender mais barato que todos, levar os outros à falência e depois dominar o mundo. Panela atrás de panela!


Por isso certifiquem-se que só compram de paneleiros nacionais. Mesmo assim não sei se vão a tempo de salvar o nosso orgulho gay (ouvi dizer que é outra palavra para paneleiro, que significa alegre. Claro que são alegres: fazem panelas que são uma categoria).


O Dr. Watson tentou avisar da inteligência dos paneleiros amarelos e do seu maquiavélico plano para dominar o mundo e o que é que o povo percebeu? Percebeu tudo ao contrário: que a burrice dos consumidores pretos de panelas faria com que a sua sociedade nunca saísse da cepa torta! Não se lembrou esta gente que um prémio Nobel e um reputado geneticista nunca diria uma barbaridade dessas! Mas alguém se incomodou em pensar em algo mais elaborado? Tentar descodificar a mensagem?



Não! Nesta sociedade de imediatismo só nos preocupamos com ver má televisão, blogar (ooops, estão a chover pedras no meu telhado de vidro!) e comprar panelas a quem mais barato as venda! Nem que sejam feitos com trabalho quase escravo e com emissões de dióxido de carbono (e mais o alho!) inadmissíveis numa sociedade ocidental.


E o que é que pensamos desses escravos que trabalham a 1 ou 2 ou 3 euros por mês? São pretos (quando rigorosamente falando até são amarelos) e têm mesmo é que trabalhar, os malandros! E chamamos ao Watson de racista para baixo. E entretanto eles vão subindo o nível de paneleirice... e enrrabam-nos! Não é isso que se espera de paneleiros? Não é que não mereçamos! E na volta... até gostamos!


À cautela, grande parte dos meus cozinhados ultimamente têm sido feitos em wok (da Silampos, se estavam a perguntar) e sou muito competente a comer pauzinhos... ... digo, a comer com pauzinhos! Que é como... os... amarelos comem! Não sei bem porquê, porque dizem que os pauzinhos deles são tão pequenos que não dão para a cova de um dente (por assim dizer). Mas isso devem ser más línguas!

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

O combóio e a lei

Tenho uma confissão a fazer: nunca percebi bem para que servem os juízes! Por extensão, os advogados são o corolário da inutilidade elevada ao extremo!

Hoje, graças ao esforço conjunto do Gandi, do António, da Joaninha e do Joaquim finalmente percebi! Os advogados servem para atirar pelo combóio! Em alguns será preferível que o combóio esteja em andamento. Para um grupo muito restrito, recomenda-se o TGV (já viram que argumento melhor para contruir aquela porra e mandar o bendito défice às urtigas?).

Pela lei das probabilidades, um dos advogados dará origem a uma grande convolução social que culminará com a libertação de um país do jugo opressor de um invasor colonialista. Pode acabar morto mais tarde, mas os que forem atirados do combóio em andamento não deverão importar-se muito.

Ninguém fez a experiência de atirar juízes, mas deve ser ainda mais radical porque eles é que mandam. Há estudos teóricos que apontam para uma diminuição de gases de efeito de estufa: o pessoal gasta menos tempo e dinheiro e cigarros à espera que se faça justiça. Os resultados em termos de aplicação da lei, contudo, serão os mesmos: processos arquivados! Ora eu sou uma experimentalista: tem que se verificar experimentalmente o que acontece! Sou mas é um bocado naba a tirar conclusões, pelo que sou capaz de ter que repetir a experiência... muitas vezes!

Por isso a ordem do dia é: atire um advogado do combóio ou metro fora. Veja o que acontece!

Patrocínio: Gandi, Apartheid sul-africano, Ordem dos Advogados (promoção: atire um advogado e leve dois estagiários e 3 estudantes grátis) e Imperial Companhia das Índias

Como o José Rodrigues dos Santos perdeu os três

A pedido de várias famílias, um post ligeirinho. Afinal, Abobrinha não é só cultura!

O José Rodrigues dos Santos é o homem do momento. Qualquer coisa com uma cena de interferências políticas na RTP (nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! Isso nunca aconteceu na vida!), mas coisas sobre as quais não me informei o suficiente para opinar. E como o tema é superficialidade, nem interessam aqui para o caso.

Ora o Zé consegue vir na capa de 2 ou 3 revistas. A Focus (que é uma seca de um franchising da alemã, a última vez que tive a brilhante ideia de comprar aquela porra, há anos) tem como título:

A nova guerra do Sr. RTP - José Rodrigues dos Santos acusa governos de manipulação

Fugiu de Moçambique, casou numa pizaria e usou o metropolitano como limusina na boda.

A última parte pareceu mais interessante (e prova como a Focus deve continuar uma bosta!).

Ora frequentemente a verdade vem da boca dos inocentes. A TV Guia é uma revista saudável e despretenciosa que ainda tem o bónus de nos informar dos resumos das telenovelas e do novo tamanho de copa dos "argumentos" da Floribela e da Solange (bem mais gira e não tem um pingo de choca) e a vida da Bárbara Guimarães (ver o post "ser loura é um estado de espírito). Daí a comprar a revista vai uma diferença, de modo que li o que me interessava no hiper-mercado mais perto de mim.

E o Joaquim a pensar: então e a virgindade do José Rodrigues dos Santos? Calma! Paciência é uma virtude... que eu não tenho! É de ser vegetariana: mau feitio. É um pequeno pormenor que só seja vegetariana há 3 anos e sempre tenha sido impaciente, mas não vamos deter-nos em pormenores.

Ora vamos aos títulos:

Florbela foi a única namorada de José Rodrigues dos Santos.

Aha! Um nome aparentado com Floribela! Cheira a implantes mamários! Nem por isso: era só para dar um ar dramático à coisa. A Florbela é uma loura (possivelmente loura como eu) perfeitamente normal, estilo rústico.

Depois ao lado da fotografia:

A mulher que domina o Zé

Andou ano e meio a tentar conquistá-la

Perdeu a virgindade com ela

Quer um filho, mas ela não deixa

Com este último fiquei preocupada: isto teria implicações a nível da saúde sexual dos dois, ou seria meramente um problema reprodutivo? De um tipo que diz em público com quem dormiu e quantas vezes não seria de estranhar nada!

Estranhei que um homem que quer f.... ornicar a RTP fosse tão atadito! Ao ponto de não conseguir convencer a mulher a ser f... ertilizada! Dito isto, perdeu a virgindade com ela. Não sei para que é que é relevante, mas quer fazer perder os três à RTP!

Uma leitura mais atenta revela que não é bem assim, mas pensando bem até é e muito pelo contrário! O que se passa é que realmente o Zé só andou com a Flor(i)bela e perdeu a virgindade com ela. Claro que há sempre a velha questão: fora escrever um post superficial, em que é que isso contribui para a minha felicidade? Estou em crer que nada! E depois, não tenho grande impressão de quem discute a vida sexual em público. O que me faz é impressão, mas isso são coisas que não posso contar, porque 1. vocês não iam acreditar no que volta e meia me contam e 2. eu ia sentir-me embaraçada demais ao contá-lo!

A história do filho afinal é alarmismo: o Zé já usou o Zézinho para pelo menos perder a virgindade e fazer duas filhas. A Flor(i)bela é que não quer ter um terceiro filho, mas o Zé quer! Não admira como é que ele anda tão zangado com a RTP: um ego tão grande não deve admitir ser contrariado. E vinga-se no pé que está mais à mão!

Trocando cromos com a Focus, "confirma-se" a cena da pizaria e do metropolitano (e em que é que isso contribui para a minha felicidade. Mas a TV Guia revela-se mais da intimidade do casal:

"Não faz nada em casa, não gosta" conta a mulher. "Todos os dias de manhã, por volta das oito senta-se ao conputador e escreve os livros".

Para quem se estava a questionar sobre a melhor maneira de não fazer nenhum em casa e ainda fazer uns troquitos por fora, lá está: escrever os livros! Ou pelo menos fingir! Revela ainda a TV Guia que ir às compras é com ele e que até sabe distinguir as melhores comidas, tanto as corriqueiras como as "gourmet"... mas por esta altura já alguns dos meus (poucos) neurónios se tinham auto-suicidado (muito mais grave que se terem simplesmente suicidado!).

Moral da história: a TV Guia está na vanguarda do jornalismo nacional. Estou em crer que o Zé se estava a fazer a um lugar (de chefe, claro!) na TV Guia.

Mas como é que se expõe detalhes destes da vida privada em público? E pensava eu que o pior problema do Zé era ter orelhas de abano (que já reparou), uma cabeça com um formato estranho, um tique nervoso que lhe dá para piscar o olho no fim do telejornal como se me conhecesse de algum lado e dizer "mánchestâ iunóited" em vez de "manchéstér unaited". Sim... pensando bem, são muitos problemas! Os dois primeiros não são da responsabilidade dele, mas os dois seguintes já são! Depois eu é que falo de badalhoquices!

Mas preocupante mesmo é o motivo por que eu resolvi dedicar um post à virgindade do José Rodrigues dos Santos. O motivo é simples: a Cosmopolitan deste mês não tem um único artigo que valha a pena dissecar (logo, não comprei a dita cuja: a vida está cara e a secção de moda não me interessa). Tem títulos como "o que não pode fazer quando tenta emagracer", "como eles se apaixonam - porque é que ele demora tanto a dizer-lhe que a ama" e "como ser promovida"... paneleirices! Nada que interesse à mulher nem ao homem modernos! Temos que fazer um abaixo-assinado: mais badalhoquice para a Cosmopolitan!! E uma mordaça para o José Rodrigues dos Santos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Rapidinha do dia

"It is during our darkest moments that we must focus to see the light."

Aristóteles Onassis

Conclusões: O Ari vendia lâmpadas e estava a fazer-se a vender óculos (o que nunca ninguém diria, atendendo às antenas parabólicas que ele usava).

Isto está a ficar muito sério! Tenho que aligeirar a coisa, senão ninguém comenta! Para complicada, basta a vida!

Silêncios (dos) inocentes

Abobrinha é espalha-brasas. É outra versão do mesmo vegetal.

O meu post anterior teve o seguinte comentário:

SILÊNCIO CULPADO disse...

Depois voltarei para te comentar.Hoje só quero convidar-te a juntares-te a nós no NOTAS SOLTAS IDEIAS TONTAS (http://notassoltasideiastontas.blogspot.com) no grito contra a pobreza, hoje dia 17/10/07 em que, internacionalmente, se exige a sua erradicação.

17 de Outubro de 2007 17:46


Isto já me cheirou a promoção de blogue, que me aborrece muito ligeiramente (mas não morre ninguém por causa disso). A utilizadora é autora em dois blogues: silêncio culpado e notas soltas, ideias tontas. Também nada contra!

Abri depois o blogue do Joaquim Simões... e lá estava a mesma mensagem a promover o blogue! Deixei o seguinte comentário:

Joaquim

Lamento informar, mas a Silêncio culpado deixou a mesmíssima mensagem no meu blogue! Ponto por ponto, vírgula por vírgula.

Suponho que para depois poder afirmar

"A blogosfera está de parabéns e o blogue NOTAS SOLTAS, IDEIAS TONTAS, que acolheu com tanto empenho esta iniciativa, está de parabéns. E está de parabéns não pela qualidade que pretendem atribuir ao post de minha autoria, mas porque são uma equipa que sabe acolher e interessar-se pelo exercício de cidadania. Antes de eu postar já o NOTAS tinha ao lado a sua aderência a esta causa."

Eu até me levantaria contra a pobreza... e o racismo, discriminações de vários tipos, direitos dos animais, moda de leggings vermelhos debaixo de calções pretos curtos com cintos enormes (juro que não estou a inventar: já vi disto!)... mas não é assim que se "está de parabéns".
Estas iniciativas (e modo de divulgação) não serão mais auto-promoção que outra coisa? POdem ou não ter boas intenções (não foi essa a dúvida), mas alguém terá algum tipo de ilusões quanto a isto fazer seja o que for?

Suponho que fui um pouco cínica demais na história da auto-promoção (se sim, peço desculpa)... ou não? É isso que quero pôr à consideração do povo.

Mas há uma coisa que me mete impressão: estas iniciativas farão algo mais que deixar consciências tranquilas ("eu levantei-me!")? Haverá algum impacto? Se não, qual é o interesse? Porque não focar a atenção em coisas que realmente façam diferença?

Num registo inteiramente diferente, tenho no forno (em lume lento) um post acerca da perda da virgindade do José Rodrigues dos Santos. Superficial, como todos nós gostamos de vez em quando. Não vai resolver a fome nem a pobreza no mundo, mas fez-me rir e quero partilhar convosco.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Importa-se de repetir???

Tem havido grande confusão em muitos quadrantes sobre se o Al Gore deveria ter ou não recebido o prémio Nobel da Paz. Pessoalmente não percebo qual é a confusão, acho que o merece e espero que leve a água ao seu moínho (para meu próprio bem e das gerações que eu quero que me sucedam), mas deixamos isso para outra altura.

Contudo, se é que era necessário, ficamos a saber que a excelência científica e a moral ou pessoal não são necessariamente relacionadas. Assumindo que o James Watson não está senil (há muitos anos, pelos vistos).

Não é que o James Watson não merecesse o prémio Nobel da Medicina que lhe foi atribuído em 1962, mesmo porque a maioria da malta sabe a importância do DNA e da sua estrutura (a não ser criacionistas e louras que dizem que é tudo uma bonecada para enganar o povo), mas... não havia necessidade desta porcaria (também aqui, no Público)!!! Por outro lado, lembra-me disto, o que poderá evidenciar que o Watson é um criacionista encapotado, saído do último pote da criação (sim, porque de evolução... estamos mal!). Senão, vejamos (do artigo do Sunday Times)

The 79-year-old geneticist said he was “inherently gloomy about the prospect of Africa” because “all our social policies are based on the fact that their intelligence is the same as ours - whereas all the testing says not really.".

He said he hoped that everyone was equal, but countered that “people who have to deal with black employees find this not true”.


He says that you should not discriminate on the basis of colour, because “there are many people of colour who are very talented, but don’t promote them when they haven’t succeeded at the lower level”. He writes that “there is no firm reason to anticipate that the intellectual capacities of peoples geographically separated in their evolution should prove to have evolved identically. Our wanting to reserve equal powers of reason as some universal heritage of humanity will not be enough to make it so”.


Além de dar uma no cravo e outra na ferradura (ou por outra, não acertar uma!), as afirmações deste senhor não estão suportadas por evidências científicas (a não ser que a falta de inteligência dele para contratar "employees" seja uma evidência científica)... e conheço outros estudos menos necessários que este, mas de repente tenho dificuldade em lembrar-me de quais. Um deles é identificar o gene do preconceito e da estupidez pura e dura (em pretos, brancos e tons intermédios: não sou racista)! Dito isto, se formos a seleccionar, bem que acabamos com um mundo muito vazio. A parte boa é que resolvia grandemente o problema da poluição, mas não vamos por aí!

Uma outra coisa que o senhor Watson se esqueceu é que o continente com a maior diversidade genética é África... pelo que "pretos" é assim a modos que para o vago! Brancos também: eu não sou da raça daquele tipo, obviamente! A não sei que haja aqui uma citação completamente fora de contexto, e nessa altura tenho que dar o braço a torcer! Mas não creio!

Há ainda outro aspecto que eu não domino: geneticamente o que é uma raça??? Socialmente eu sei, antropologicamente sei um pouco menos, mas geneticamente uma diferença de pigmentação será suficiente para definir uma raça? Sei vagamente o conceito de haplogrupos, mas não é a mesma coisa. Para falar verdade, não é do mesmo campeonato nem da mesma modalidade.

Outras pérolas do grande murcão no mesmo artigo do Sunday Times:

"Dr Watson is no stranger to controversy. He has been reported in the past saying that a woman should have the right to abort her unborn child if tests could determine it would be homosexual.

In addition, he has suggested a link between skin colour and sex drive, proposing a theory that black people have higher libidos.

He also claimed that beauty could be genetically manufactured, saying: “People say it would be terrible if we made all girls pretty. I think it would be great.” "

Ora comentai. Amanhã, se tiver tempo, vou postar um 2 em 1 vindo desse templo de sabedoria que é a TV Guia...

Artigo no Sunday Times: http://www.timesonline.co.uk/tol/news/uk/article2677098.ece

terça-feira, 16 de outubro de 2007

O murcão e como na net todos os gatos são pardos

Dificilmente chamaria Murcom ao Júlio Machado Vaz, mas pronto, naturalmente ele sabe qualquer coisa que eu não sei! Quem sou eu para discutir? E ele sabe falar mais sobre sexo que eu!

Este post chamou-me a atenção porque eu mesma digo que na net todos os gatos são pardos.

Tenho é que transcrever o post todo, porque o JMV é boa pessoa mas em blogues tenho que reconhecer que, se não é murcão, pelo menos é um bocado nabo! Enfim, lá saberá outros truques em outros departamentos. Enjoy!

Quinta-feira, Setembro 27, 2007

Surprise, surprise...

Amantes na net eram casados um com o outro2007/09/22 16:05Apaixonaram-se na net e agora sentem-se traídos. Estão a divorciar-se.

Um casal bósnio está a divorciar-se depois de descobrir que eram amantes um do outro na Internet. Segundo o Metro britânico, Sana, de 27 anos, e Adnan Klaric, de 32, encontraram-se numa sala chat utilizando os nicks «Sweetie» e «Prince of Joy».Ambos achavam que tinham encontrado uma alma gémea com quem passariam o resto das vidas. O curioso é que ambos reclamavam dos mesmos problemas nos seus casamentos.

A verdade só foi descoberta quando combinaram um encontro. Agora, o casal está a divorciar-se e cada um acusa o outro de traição. «De repente, eu estava apaixonada. Era maravilhoso porque parecia que ambos estávamos presos ao mesmo tipo de casamento infeliz. Senti-me traída», disse Sana ao jornal. Para Adnan, «é difícil acreditar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas, é, na verdade, a mesma mulher com quem me casei e que não me disse uma única palavra carinhosa durante anos».


Notas:

1. Quanto aos nicks.... eeek! Que coisa tão pirosa!

2. Os jornais não têm mais que fazer que não noticiar palermices? Ok, foi uma pergunta parva, reconheço. Mas eu sou uma idealista e acredito no Pai Natal, coelhinho da Páscoa, limpezas de auras com cristais (não sei é o que é uma aura, mas adiante) e reflexologia como meio de recuperar a inspiração perdida.

Dizei de vossa justiça!

Considerações sobre o coiso

Meus lindos

Antes de mais, ainda estou preguiçosa, por isso este post não passa de uma rapidinha desinspirada. Tenho, por exemplo, correspondência e outras coisas que exigem capacidade de expressão em condições (o oposto de rapidinhas desinspiradas) que ainda têm que aguardar melhores dias.

O "coiso" que foi descrito como dois donuts trespassados por uma lança ou um monumento à fertilidade (masculina, of course) é um enfeite num muro no palácio do Freixo, em Gondomar city, ao pé do rio. Um dia glorioso como poucos aqui para estes lados, que fez esquecer que estamos no Outono, como se vê na fotografia (isto é fotografia que se tire em Outubro?). Para quem não é de cá, a ponte é a do Freixo, vista de nascente para poente.
Fui ao Palácio ver a exposição Dali no Porto (embora fosse mais correcto Dali em Gondomar), mas não me deixaram tirar fotografias à exposição nem ao interior do palácio (está ainda a ser restaurado, que aquilo está tudo partido), o que foi uma pena. Deixo-vos a vista do exterior, que é também muito bonito. Não queria ter que limpar aquilo, mas adiante!

O que me leva ao pensamento do dia é a descrição da imagem do post anterior com um monumento à fertilidade. Pela forma, naturalmente à masculina!

É curioso como a fertilidade do homem muito raramente está em causa, mas há sempre a preocupação de estar sempre "em sentido". Animais raros e em extinção são caçados por niquices que garantem a virilidade dos homens (agora vamos ser javardos: mas é essencialmente para chineses, que são... eeee... pequeninos). A solução mais fácil e eficaz para garantir a fertilidade de uma mulher... é trocar por uma mais nova!

Por isso eu digo que uma mulher é tão jovem como os seus ovários! Ou seja, estamos lixadas porque os desgraçados envelhecem rapido demais para os padrões de vida modernos! Comparado com isto (e voltando aos comentários ao post anterior), saber decidir se o tecto é beje, se um pedaço de granito é ou não fálico ou se o cabo da vassoura dá ou não jeito para alguma coisa não me parece grande troca!

Afinal, não vi ninguém na literatura clássica a trocar a alma por um cérebro, mas já vi trocar pela juventude eterna! Dito isto, pode ser que não tenha lido o suficiente. Ou posso dizer que aqueles cromos dormiam sozinhos ou tinham uma vida sexual desinteressante, por isso se entretinham a escrever paneleirices! Que é para não ficar a coisa muito séria (tenho uma reputação a manter!).

domingo, 14 de outubro de 2007

Estou preguiçosa...

Estou com uma preguiça danada para escrever... sorry! Nem posts de fufas, nem as minhas aventuras com o cabo da vassoura (ainda não escrevi esse post, dei-me conta há pouco tempo).

Não há fome que não dê fartura, mas suponho que o oposto seja verdade também! Isto passa!

O que é que isto vos lembra?

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

O nosso código genético - outra questão evolutiva ou criacionista

Correndo o risco de perder mais amigos por ter opiniões ou dúvidas, vou escrever este post.

Que o governo não percebia a ponta de um corno (if you pardon my french) de Ciência nós já sabíamos (ou pelo menos estávamos seriamente desconfiados!). Mas eis que o Manuel Pinho (e a sua vozinha de "por favor, não me batam que eu sou fraquinho") se sai com:

"nos últimos anos parecia que ter défices altos fazia parte do nosso código genético. A partir de agora isso deixou de ser verdade"

Aha! Depois de Mota Amaral ter dado uma machadada no espírito cientificamente desempoeirado de séculos desta nação de navegantes e descobridores (e prémios Nobel que inventam lobotomias ou fogem para Espanha), finalmente um evolucionista de gema! Ora vejamos: tínhamos inscrito no código genético os défices altos. Uma análise ao DNA realizada nos laboratórios forenses de Birmingham (os mesmos das análises à novela McCann) demonstraram que o gene estava situado à esquerda do gene da preguiça e dos direitos adquiridos, no cromossoma 3, à esquerda quem entra. E lá estava o grande malandro!

Por acaso e necessidade, o gene tornou-se junk DNA e este governo descobriu como fazer a selecção natural dos mais aptos para a sobrevivência e pimba! Evolução! Darwin no seu melhor, mas com menos Beagle (não tem problema, que não enjoo muito de barco: é do windsurf) e mais PCR (essa bela localidade)!

Os criacionistas protestam! Há uma série de factores que apontam neste sentido! Porquê o cromossoma 3? Ora 3 foi a conta que Deus fez! Não há coincidências (um dia destes tenho que pegar na Margarida Rebelo Pinto, por falar nisso!), ou seja, não concebem que face a tão esmagadora evidência da eliminação de informação genética por intervenção divina de um gene tão incómodo e verdadeiramente pessonhento alguém possa sequer conceber que isto foi algum tipo de acaso!

Depois, isso do código genético é uma treta de todo o tamanho: toda a gente sabe que os cientistas anda aí a engonhar e a criar bonequinhos fixes (e alguns são bem fixes) para enganar os crédulos! Querem é tornar-se os novos deuses, enganar o povo e chupar o dinheirinho dos nossos impostos! É só malandragem! Se fossem trabalhar é que eram espertos!

Claro que não se deram conta que 3 é conta certa para uma ménage à trois e um número primo. Um número primo fica sempre bem em qualquer lado, mas já se sabe que primo com prima dá tolos! E então em ménage à trois é que dá mesmo! Oié!!!

Há um problema: a Genética (essa bela localidade) é uma Ciência fixe (tem bonequinhos altamente, assim tipo Lego, mas tenho a certeza que é tudo inventado!), mas... e a Matemática? O que se passa é que é preciso fazer contas! Ora 3% do PIB... é... ora bem... 6 x 2... e vai 5 e... portanto... mas... não... 9 x 6 é... e 30, mas... o... aaaa... bom, é fazer as contas e é fácil!

Dizia eu que já vi défices a passarem de 3 para 6 e para 7. E sem Genética envolvida! E agora? Evolucionismo, criacionismo ou falta de saber fazer contas? Ou sou mesmo só eu que sou desconfiada?

NOTA: A minha Biologia está, à falta de melhor palavra, enferrujada. De certeza que tem imprecisões de todo o tamanho (e se soubesse mais tinha-me esticado com mais "palavrões"), mas é o que se pode arranjar. Sorry!

14 na escala de esquisitómetro (and counting)

Mas isso agora não interessa nada

Esta semana tem sido irreal e já está em 14 a escala de esquisitómetro (repito que só vai até 10!). A última foi ter perdido uma amizade de anos em 5 e-mails e uma posição supostamente de direita. Ou seja, fui discriminada politicamente! E nem acho que seja de direita... nem de esquerda... não interessa!

Em contrapartida há pessoas que velam pela minha débil sanidade mental (não sei se estou a ser utópica, mas não interessa) e me mandam piadas como a que transcrevo. Além de tudo, não consegui pôr ninguém à batatada com a questão da evolução da irrigação sanguínea, por isso... olhem, faz-se o que se pode!

Foi provado, após acompanhamento de vários casos, que toda a mulher precisa de dois homens : um em casa e outro fora de casa. Para perceber, é muito simples:

O marido cuida da parte financeira, paga as contas dos filhos, da mulher e da casa.

O outro cuida de si.

O marido fala dos problemas, das contas a pagar, das dificuldades do dia.
O outro fala da saudade que sentiu por si durante a sua ausência.

O marido compra roupa nova para ir a um compromisso de trabalho.
O outro despe essa mesma roupa só para si.


O marido dorme com aquele pijama velho e de cuecas (às vezes até de meias).
O outro dorme completamente nu, abraçadinho a si.

O marido resmunga das coisas que tem para consertar em casa.
O outro recebe-a no apartamento, onde tudo funciona perfeitamente.

O marido telefona para casa e pergunta o que tem de comprar no talho, no supermercado, na padaria, etc.
O outro telefona só para dizer que comprou um champanhe que vai adorar.

O marido resmunga do chefe, do trabalho, do cansaço de acordar cedo.
O outro resmunga sobre a sua ausência e os dias que fica sem a ver.

Bem, então vai perguntar-me :

- Por que não trocar o marido pelo amante?
Pelo simples facto de que o amante, se for viver consigo, passará a ter o papel de marido e logo, logo, você precisará de arranjar outro.

Conselho útil:
Não seja egoísta ao guardar este texto apenas para si.

Esqueci o imprescindível .... o outro nunca vai tomar cerveja com os amigos à sexta-feira!!

Isto em badalhocómetro dá aí 2 ou 3, mas ao menos não está contabilizado no lamechómetro.

Claro que nada disto é tão simples assim (leia-se: está aberta a discussão), mas era só para descomprimir!

Não digam a ninguém, mas eu já vi esta mensagem, mas com o motivo porque era preciso arranjar 2 mulheres!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

O que realmente interessa na dualidade criacionismo/evolucionismo

O pessoal tem andado com paneleirices como evolução e criação e religião e outras coisas acabadas em "ão", mas o que realmente interessa são questões práticas! A Ciência ao serviço do homem (de preferência da mulher, mas adiante). Abobrinha é acima de tudo prática (e gaja, como já viram), por isso vamos lá por os pontos nos ii.

O Herr Krippmeister disse:

"Alguém mais inteligente que eu disse uma vez que: Deus deu duas cabeças aos homens, mas apenas sangue suficiente para pensar com uma de cada vez" e desconfio que é verdade."

Beeeeeeeeeeeeem... para um ateu empedrenido invocar Deus... deve ser grave!

Agora a minha dúvida é: isso é um argumento evolucionista ou criacionista? Eu troco por miúdos:

1. Evolucionista 1 - o fluxo de sangue tornou-se insuficiente para responder a alguma necessidade adaptativa?

2. Evolucionista 2 - o fluxo de sangue estará a tornar-se gradualmente suficiente para pensar com as duas cabeças, para responder a todas as solicitações?

3. Criacionista - é mesmo assim porque é mesmo assim! Foi assim que foi criado o macho humano, habituem-se!

4. Qualquer outra, que faça ou não sentido!

Isto deve marcar qualquer coisinha na escala de badalhocómetro!

Mas exactamente a quem é que eu fiz mal????

Abaixo reproduzo "diálogos" tirados do penúltimo post no blogue do Jorge Fiel. Eu sei que ando sem paciência, mas alguém me explique exactamente que mal fiz eu a Deus para merecer isto!!!

O que é que se passa com esta gente????

Miséria
(Magri, 1 ponto , 11:36 Segunda-feira, 8 de Out de 2007)
Guru Mas que miséria! Ninguém comenta, ninguém manda bocas! Nem a da oral rendeu comentários (olhe que só dá para ir a oral com 8!). E entretanto o Farfalho tem-se metido em mais assados que os de lebres e pernas de cabrito! Ponha isto na ordem, homem! E festeje o 100º post com música condigna, e não com um canto de cisne. Sempre a considerá-lo!

Re: Miséria

(Jatagarro, 1 ponto , 12:34 Segunda-feira, 8 de Out de 2007)
Tem toda a razão, querida Magri A culpa é com certeza deste novo formato Entrei na fase terminal do formato anterior, mas estou em querer que era mais convidativa do que a actual Já agora, a Querida não está à espera de mais nenhum espectáculo aereo para vir ao Porto, pois não?? Ontem por exemplo como foi dia de Acção de Graças, teria sido engraçado nós os dois juntinhos, sentados na Foz contemplando o Douro Venha para a minha beira

Re: Miséria

(Magri, 1 ponto , 13:56 Segunda-feira, 8 de Out de 2007)
Está-se bem na Lua!

Re: Miséria
(Magri, 1 ponto , 13:56 Segunda-feira, 8 de Out de 2007)

Re: Miséria
(Jatagarro, 1 ponto , 20:13 Segunda-feira, 8 de Out de 2007)
Está se bem na Lua ! ? Explique lá como se eu fosse muito burrinho

Re: Miséria. Agarramo

(farfalho, 1 ponto , 4:06 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Como se eu fosse burrinho, diz o agarramo. ahahahahahahahah

Não seja maldoso

(Jorge Fiel, 1 ponto , 9:49 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Acho de muito mau gosto aproveitar-se das fraquezas de um ser apaixonado para o tentar gozar!

Vivam os asnos!

(Jorge Fiel, 1 ponto , 9:47 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Sabe que há um Fundo Internacional para a Protecção do Burro?

In the dark side of the moon?

(Jorge Fiel, 1 ponto , 9:46 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Em que lado da lua está? No «dark side»? Olhe que me parece que o Jatagarro está no «bright side» da vida...
Responder

Encosta-te a mim
(Jorge Fiel, 1 ponto , 9:44 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Já estou a ver os dois pombinhos sentados num banco de jardim da avenida Brasil, com o meu preclaro amigo a cantarolar ao ouvido da Magri o «Encosta-te a mim» do Jorge Palma...

Encosta-te a mim
(Jorge Fiel, 1 ponto , 9:44 Terça-feira, 9 de Out de 2007)

(Magri, 1 ponto , 12:20 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Já estou a ouvir eu a avisá-lo de que já escrevi um comentário acerca da cabeça na lua.
Responder


Está-se bem na Lua
(Magri, 1 ponto , 23:40 Segunda-feira, 8 de Out de 2007)

Jatagarro Está a ver a lua e não sei o quê e os amantes e coisa e tal? Não tem nada a ver! É como o outro: estás a ver onde é a COnstituição? Não tem nada a ver: é em Bessa Leite, que é do outro lado!

Ora bem, na lua estão as cabeças que não estão assentes na Terra. A minha vai lá parar de vez em quando, porque sou sonhadora (ou cabeça no ar, conforme). Hoje, particularmente, não sei bem onde é que ela anda, mas isso é outra história. Está a ver onde é a COnstituição? Não tem nada a ver! É na Foz!

O que se passa é que você anda com a cabeça na lua e não desce de lá! Pensa que me conhece e que está apaixonado por mim, mas nem uma coisa nem outra. Eu não quero ser bruta, mas é quase patético que assim pense e que haja quem incentive em vez de lhe dar para baixo! Além de que não é assim que se corteja uma pessoa.

Recomendo-lhe que vá dar-se ao trabalho de conhecer mulheres reais (e olhe que dá muito trabalho e muita chatice e muitas dores de cabeças, que as mulheres são lixadas!) e depois venha explicar-me o que é estar apaixonado e o que é ter-se dado ao trabalho de conhecer uma pessoa tão bem como a si mesmo.

Não queria ser bruta, mas também não quero estar a gozar de fininho consigo, porque me parece cruel. Talvez esteja a precisar de um abanão. Ou então quem está a ser gozada sou eu. Nenhuma das alternativas me agrada particularmente! Mas hoje acordei do lado errado da cama e estou a tentar não levar tudo à frente. Está a ver que também tenho um lado negro. Mas mesmo nesse lado negro tento não fazer mal a ninguém! Acorde, homem! Há vida fora dos blogues e das conversas inócuas em blogues. Por badalhoquices que sejam!

Não é nem o principio nem o fim do Mundo,..
(Jorge Fiel, 1 ponto , 9:53 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Take it easy. Faça um esforço para melhorar essa disposição. Citando o meu amigo Manuel António Pina, não é nem o principio nem o fim do Mundo. É apenas um pouco tarde. Descontraia-se.

Re: Não é nem o principio nem o fim do Mundo,..
(Jatagarro, 1 ponto , 20:01 Terça-feira, 9 de Out de 2007)
Minha querida Magri A vida é o que fazemos e o que nos acontece

Deixe a vida correr, deixe-se embalar ao ler os meus pensamentos Um dia vem sempre a seguir ao outro e nunca diga que desta àgua não beberei 99% dos problemas só o são na nossa mente, depois de passar o vendaval vai se rir por nada ter acontecido

Não coloque o penso antes de ter a ferida...Ame, contemple as nuvens o sol os passarinhos

Nem sempre ao saírmos da cama colocamos os pés no penico Porque se está a fazer difícil ??

Acho que se imagina(mesmo virtual) a meu lado, debitando do mais vernáculo ao meu ouvido Acho que já sonha comigo e que me molda à sua imagem (qual príncipe encantado)

Estarei sempre com um ombro disponivel para apoiar a sua cabecinha

Use e abuse de mim Mil carinhos

Re: Não é nem o principio nem o fim do Mundo,..
(Magri, 1 ponto , 0:39 Quarta-feira, 10 de Out de 2007)
Jatagarro Ainda não decidi se você está maluco ou se está a gozar comigo! E não sei como hei-de responder em nenhum dos casos!

Re: Não é nem o principio nem o fim do Mundo,..
(Trapezio, 1 ponto , 9:25 Quarta-feira, 10 de Out de 2007)
Eh, laaaaaa. Anda aqui homem com falta de sexo em casa? A menina Magri o que é que fez para deixar um homem tão apaixonado virtualmente? Deve ser uma marota, a Magri! Deixe estar, Jatagarro. As mulheres são umas ingratas. Mas olhe que sexo virtual também não tem piada nenhuma.

Re: Não é nem o principio nem o fim do Mundo,..
(Magri, 1 ponto , 11:50 Quarta-feira, 10 de Out de 2007)
Trapézio Ai agora a culpa é minha!

A isso eu chamo o complexo de Eva: a gaja é que provoca, por isso a gaja é que sofre as consequências! Por muito feminismo e muita emancipação que haja, é sempre assim! O meu único pecado é escrever de forma provocadora. Se fosse um homem era normal, mas sendo mulher está tudo alerta! Isto não é propriamente justo, mesmo porque acontece isto mesmo: sou perseguida e ainda por cima a culpa é minha!

Até a minha paciência tem limites! Leia bem o que escrevi (nomeadamente este comentário numa caixinha azul marginalmente mais simpática, mas ainda pouco prática que as originais cinzentas) e as respostas e veja exactamente do que é que eu sou culpada.

E sim, sei que estou a exagerar um pouquinho, mas andam-me a morder os calcanhares e a gozar comigo e eu nem sempre estou para a brincadeira. O que é demais é moléstia! E eu não tenho andado para brincadeiras ultimamente: não sou superficial como possivelmente pensam que eu sou (será defeito?)! Tenho sentimentos e muito fortes! Fortes demais possivelmente!

Re: Não é nem o principio nem o fim do Mundo,..
(Jatagarro, 1 ponto , 12:34 Quarta-feira, 10 de Out de 2007)
Querida Magri Não quero ser aborrecido...maluco ? eu? Tem razão sou maluco por si Cada vez mais tenho a sensação, que mesmo virtual já sonha comigo Sim, mordo-lhe os calcanhares o pescoço e tudo o que quizer, se necessário for até chupo os dedos ao seu ginécologista Não se deixe envolver na fase negativa que está a atravessar SORRIA e AME Use e abuse de mim Mil carinhos

Love is in the air!
(Jorge Fiel, 1 ponto , 12:52 Quarta-feira, 10 de Out de 2007)
O amor está no ar! O que é muito bonito. É tudo quanto eu tenho a dizer.

(Um Português..., 1 ponto , 20:15 Quarta-feira, 10 de Out de 2007)
Bem... Não sou muito dado a estas coisas (novas tecnologias, entenda-se), mas de quando em vez gosto de divagar...

Ir até à Lua como a nossa amiga Magri (não se importa que a trate por amiga, importa?)! Sonhar faz bem... Faz-nos manter a chama acesa! E sim, como o "love is in the air", faz-nos manter a chama do amor acesa! Amor pela vida, e tudo o que ela engloba! Urros e 69 inclusivé!

Boa? Permitam-me que tente juntar a questão inicial com aquela onde se chegou: o Amor. Parece-me interessante lançar p'ra Lua, e ver onde cai(!), a questão de que hoje em dia, a desinibição dos casais, parceiros, o que quer que sejam, não importa para o caso (para mim importa, mas nada tenho a ver com a vida de cada um...), permitir certos "abusos", que à umas décadas jamais se permitiriam no seio de uma família "íntegra" (será que não mesmo? E o que é isso, de íntegra?), e que hoje em dia há abertura (rio-me das minhas próprias palavras), desejo e muita vontade de o fazer em casa, no elevador (!), no carro (Parque Tejo Maravilha!!!!), oh sei lá onde mais!!! Ah, no jardim! E se for no da vizinha... Maldade, maldade! Mas esperimentem lá, dar azo à liberdade vocal num local, onde depois têm de ouvir: cala-te sua Vaca! Sua desavergonhada! (não sabes que eu também quero gritar e não posso????) Não é fácil... Não é nada fácil... Mas o risco é muito saboroso... O mais complicado é no outro dia olharem-vos nos olhos e dizerem: "Sinceramente... Porcos! Vocês são uns porcos!!!!" E o que respondemos aqui? - Pois somos! Pois somos! Vocês não?

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Agora esta, neste post, foi possivelmente o limite. Mesmo porque foi repetida!


Magri é o meu Porto seguro...!!

(Jatagarro, 1 ponto , 14:50 Quarta-feira, 10 de Out de 2007)
O que eu mais Amo no Porto é a Magri Mas também a amo em Lisboa, Faro Ou Viseu Conforme já afirmei cobria -a de beijos e se necessário fosse até chupava os dedos ao ginécologista que a assiste.

a) Também Amo o Salgueiros A ALMA DO NORTE

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Agora alguém me explique: que mal é que eu fiz??????

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Sapatinhos são sapatinhos

Joaninha. Cá estão os sapatos-maravilha e as botas.

Ou when the going gets tough, the tough go shopping!


Não, não foi em lojas de fábrica.

Sim, estou consciente de que preciso de apanhar sol.

Não, não estou leprosa: as feridas nos pés são consequência de uns sapatos que usei muito no Verão para chegar à conclusão que tinha alergia a uma porra qualquer que eles continham.

E se alguém diz qualquer coisa relacionada com montar a respeito das botas, apanha um tiro!

Das lamechices e outras - parte 2

Ainda nem li bem o que escrevi há pouco, mas acho que não respondi ao que foi comentado.

Por partes:

"Com tranquilidade disse...

Abobrinha,

Sobre as cornadas da vida, como sabe, ainda não deu nem recebeu todas. E ainda bem. É a prova de que vive vivendo.Triste seria passar impune às cornadas... aos encantos e desencantos do dia-a-dia."

Verdade. Apanha-se cornadas todos os dias (já disse que o meu signo é touro?). Mas há dias em que um encontrão se sente como um atropelamento por um camião TIR. Ainda não domino inteiramente a arte de pôr uma cara de circunstância e sorrir e alhear-me do que sinto. Quando estou bem (o que vai sendo a maioria dos dias) é bom porque tendo a espalhar boa disposição. Quando estou mal, vê-se à transparência. Mesmo online, o que é assustador e me faz sentir assustadoramente exposta!

Para quem é tão exagerada e tão teatral, sou muito fraquinha quando é a sério. Como auto-defesa tenho que me esforçar mais!

"indomável disse...

'Bobrinha, já i algures que as mulheres hoje são mais desinibidas mas ocas... [....]

A badalhoquice mostra o lado feminino que tem andado escondido por tanto tempo [...]

A lamechice revela quem temos revelado sempre, o nosso lado mais sensível [...]

[...] isso faz de nós os seres completos que os senhores homens adoram mas que temem, por sermos tão complicadinhas.

Ainda assim, como diria um amigo, é melhor que sejamos complicadas do que ocas, don't u think so my dear?"

A badalhoquice é o meu lado brincalhão e provocador. A lamechice está conotada com o lado sensível, de facto. O problema é que muita gente exagera na dose desta última ao ponto de lhe tirar o significado. O limite são as novelas com histórias de fazer chorar as pedras da calçada, com histórias de sentimentos exagerados (fingidos?) e que fazem pessoas imaginar sentimentos que na realidade só queriam ter mas não sentem. Fingir perante os outros é mau, mas fingir perante nós mesmos é verdadeiramente desonesto!

Acho que já respondi ao que os homens pensam e querem e dizem. Não são de confiar, na sua maioria (como em tudo, há excepções, e quando as há são extraordinárias).

Às vezes ser oca e superficial tem as suas vantagens, mas isto sou eu a ver o mundo com os meus óculos negros.

"Joaninha disse...

"[...]Afinal sempre tens um lado lamechas. [...]

Agora só tens é de o encarar de frente, ser lamechas não é tão mau como parece, ou como está conotado hoje em dia."

Joaninha

Antes fosse lamechice pura e dura, mas não é! E hoje não me sinto capaz de encarar grande coisa de frente. Para falar verdade, uma opção é mesmo desaparecer um tempo, porque ando mais instável que o fundo do mar do Pacífico (diz um amigo meu, que mora para aquele lado que de vez em quando aquilo dá uns tremeliques). Isto passa, porque eu sei que passa, mas ando instável e isso é um facto! E não costumo fazer bem a ninguém nessas alturas. Muito menos a mim mesma.

Tenho que parar e pensar. É daquelas alturas que nunca mais chega ao fim de semana para desligar!

Das lamechices e outras - parte 1

Indomável, Joaninha e Com Tranquilidade

Isto era para ser 3 comentários, mas estava a ficar comprido e ia ser repetitivo, por isso condensei em 1 único post. Não quer dizer que esteja a ganhar capacidade de síntese, atenção (isso é uma acusação grave!): significa que o assunto em si possivelmente merecia um post para ser desenvolvido.

Os homens têm a mania que as mulheres são complicadas e que nunca sabem o que querem. O que se passa é que eles é que não sabem o que querem e frequentemente dizem o oposto do que querem!

Contudo, os homens têm uma coisa superior a nós... quer dizer, geralmente, porque 33 anos de vida deram-me bagagem para fazer "generalizações mas sem particularizar". Ora bem, isto em português corrente (porque olhando para o que eu escrevi parece não fazer sentido, embora faça) significa que por muitas generalizações que se possam fazer, elas não passam de linhas gerais para ver cada pessoa por aquilo que ela é (ou seja, individualmente) e não servem para enfiar pessoas em caixinhas ao primeiro sinal de que têm características que apontam em determinado sentido! Dito de outra maneira (e isso já tem sido repetido à exaustão), cada pessoa é muita coisa e muitas coisas ao mesmo tempo.

Dizia eu que os homens têm uma coisa superior a nós: sabem chutar para canto! Se uma gaja não lhes dá bola, é porque é uma de muitas coisas: bonita demais, feias demais, nada de especial; gorda demais, magra demais, assim-assim demais; esperta demais, burra que nem um cepo, nada de especial; fria demais, apaixonada demais, nem muito nem pouco, mas muito pelo contrário.

Há limites, como duas avéculas que comentaram no blogue do Luíz Carvalho (no Expresso) os "seios disformes" da Soraia Chaves ou o facto de ser a rapariga perfeitamente desinteressante sem os artifícios de maquilhagem. Reproduzo este último comentário porque é potentíssimo: "Já a vi ao vivo de dia, num dia normal que é quando se deve apreciar a beleza de uma mulher, sem truques de fotografia e maquilhagem. Foi uma desilusão...". Muito se pode dizer a este respeito (chamar avécula ao fulano é a abordagem mais simpática e mais rápida), como por exemplo perguntar-lhe o que é "apreciar a beleza de uma mulher". Isto é muito objectificante!

Dito isto de alguns (Muitos! Muitos mesmo!) homens, não quero ser assim! A maioria das mulheres não quer ser assim! Não quero um objecto: quero um companheiro, um igual, e isso é complicadíssimo de encontrar! Também não quero ser o objecto de ninguém, o que me parece mais que razoável. Mas tudo isto envolve uma componente de sorte demasiado grande: parecendo que não, há duas pessoas envolvidas, sendo que há cerca de 3 biliões de homens e 3 biliões de mulheres no mundo (será que se eu for para a China as minhas probabilidades aumentam?) e cada vez menos homens disponíveis. Além de interessantes e interessados já serem poucos. E mesmo quando tudo parece conjugar-se para funcionar, há sempre uma areiazinha (ou seixo ou calhau mesmo!) a emperrar a porra da engrenagem!

Por tudo isso me parece quase impossível que um companheiro encaixe nas minhas muitas/poucas exigências. Mas estou a expor-me demais e não estou inteiramente confortável com isso. Sobretudo quando online todos os gatos são pardos e eu nem o meu nome dou! Às vezes corro riscos, mas não sei se têm compensado.

Por isso, Joaninha, sou gaja. Sou gaja demais para meu próprio bem e isso não me tem compensado. Mas não sei ser de outra maneira! E não sei se quero. Já há muito que cheguei à conclusão que o sofrimento é a única constante na vida, mas essa constatação também não me tem feito favores nenhuns e em algumas alturas traz só mais sofrimento. E sim, estou a sofrer mesmo muito de momento (lá está: sou sensível demais).

Acrescento só que escrevi tudo isto em "escape livre" e vou carregar em "publicar mensagem" sem ler. É por isso natural que haja partes que não fazem sentido e ideias que ficaram a meio (ou menos) ou que me arrependa de ter escrito partes. Se for o caso, mais tarde nego tudo. Mas agora tinha mesmo que ter isto do coração para fora.

Lamento muito, mas até virar o disco ainda vão ter que aturar com algumas lamechices! É o que a casa gasta!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mas hoje é outro dia!

Para já, começo com um ponto de exclamação, o que só pode ser bom!

Isto faz-me lembrar o "Música no coração", a cena do "these are a few of my favourite things". Deixo-vos coisas que me põem bem disposta: cores quentes! Estão a ver porque é que nunca optaria por um fundo preto! Porque preto (excepto em pessoas) não é cor!

Nunca entendi qual é o meu fascínio pelo quadro girassóis do Van Gogh. Não sei se me fascinam as flores se a cor, não sei qual é a causa nem a consequência. Mas nem tudo tem que ser pensado até à exaustão, por isso gosto e gosto mesmo e acabou!


Das outras flores (não sei o nome, nunca fomos apresentadas) gosto pela cor e pela maneira como foi tirada a fotografia (que mostra uma simetria natural, não forçada das florinhas). E depois, são cores quentes.


O nascer do sol é um evento que já tentei mas nunca consegui captar satisfatoriamente em fotografias. Além de lindo, onde quer que seja, quer seja mais tristonho ou mais exuberante, diz-nos que todos os dias há mais dia e mais vida. Conhecendo o mundo como conhecemos, continua a ser um dos pequenos "milagres" de todos os dias.

Também gosto de verde luxuriante, mas não tenho tempo e já chega de lamechices!

I'm back!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Outro post roubado


Roubei daqui. Não sei porquê, mas hoje parece-me adequado ao meu estado de espírito. Há dias assim...

sábado, 6 de outubro de 2007

"Chupa-me meu boi" e outras histórias sobre a interacção oral na alcova

Preclaros e preclaras

Este é o meu 100º post! Fantástico... como é que consegui escrever 100 postas de disparates (comentários excluídos) e ter quem me lesse! Como este blogue nasceu do Roupa Para Lavar, o blogue onde tudo pode acontecer, decidi eleger para título do 100º post o título que o Jorge Fiel prometeu mas não cumpriu, escolhendo um mais "neutro" como "A problemática da vocalização durante a cópula". E ainda conseguiu chegar a 99 posts sem usar uma única vez a palavra "mamas" no título. O que não seria grave, se não tivesse usado todas as outras. É uma mancha no currículo, mas há pior!

No post "A problemática da vocalização durante a cópula", o auto-proclamado genial inventor da Roupa Para Lavar descreve as desventuras de um ex-colega de trabalho, incomodado com um entusiástico "chupa-me boi!" que ainda por cima lhe metia impressão pelo errado da coisa (e pelo facto de conseguir ouvir isso através da parede, como se estivesse na casa dos vizinhos). Pensava ele que um boi era incapaz de chupar. Ora respondi eu:

"Guru

O seu preclaro ex-colega estava mal informado em relação aos bois. Não o censuro, dado que as (ahem) vocalizações alheias são capazes de dar cabo dos nervos e mesmo do discernimento de qualquer um. Fica a saber que os bois e suas companheiras não só chupam como lambem e têm uma língua muito grande e forte. Nada mau para um vegetariano! Viver num meio semi-rural tem estas coisas.

Só para apagar o fogacho de quem esteja já mais entusiasmado, não se ensaiam nada de se cagar pelas pernas abaixo e usar a causa como limpa-pára-brisas! Além disso, como têm não sei quantos estómagos (3 ou 4?) também estão sempre ou a comer em primeira mão (a ervinha propriamente dita) ou em segunda mão naquela de "olha, aquela ervinha que ontem comi às 10:34 ao pé daquela macieira soube-me mesmo bem. Apetece-me mais um bocadinho!". E pimba! Toca de ir ao estómago que está mais à mão para a ir mastigar! Dito isto, têm uns olhos lindos e húmidos um focinho amoroso!

Os roedores é que têm particularidades curiosas, como não serem capazes de vomitar. Muito se poderia dizer acerca disso, mas só acrescento que são modelos excelentes para doses letais de venenos porque sabe-se exactamente o que entra, porque é igual ao que se ingere (como oposto ao que ter que subtrair o que sai, como num mamífero).

Desconheço se os roedores serão adeptos do sexo oral, dadas as tacholas com que vêm equipados de série. Imagino que seja possível, mas que requira muito cuidado. Os coelhos machos têm ainda o hábito de se caparem uns aos outros (concorrência, e já sabem a fama dos coelhos). Suponho que isso não conte como sexo oral, mas imagino que o "castrati" vocalize. Mais fininho, naturalmente! Em contrapartida não se cagam pelas pernas abaixo como os bois, mas cagam umas bolinhas. Bolinhas que perdem quando se metem em wicked games. Vá-se lá entender esta gente! Ora a isto chama-se um turn-off!"

E pronto, tanto dou uma no cravo como uma na ferradura! Deixo-vos a vós a (ir)responsabilidade de irem ou não mais longe na magna e candente questão da interacção oral na alcova. Recordo que interacção oral tem duas vertentes e que é falta de educação falar com a boca cheia!

Como 100º post está fraquinho, mas não fui suficientemente provocada para dar continuidade à magna e candente questão dos rabos arrebitados, em versão badalhoquice. Ou seja, a culpa é dos leitores e não da cabeça de abóbora (mas estou a dar-me à preguiça, é verdade)!

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Jovem procura companheira com rabo arrebitado... por motivo nenhum em particular!

Mais uma vez um título para enganar e uma saga de posts sobre a mesma coisa (chama-se a isto tecnicamente “fazer render o peixe”, um conceito que mesmo uma vegetariana domina).

Vem esta saga a propósito de um artigo da Cosmopolitan portuguesa intitulado “como se consegue o rabiosque perfeito”. Três considerações:

1. Rabiosque o carago! Só porque os ingleses chamam ao rabo toosh, booty e outros, não torna o termo “rabiosque” aceitável. Deixo aos meninos a escolha do “petit nom” preferido;

2. O artigo é uma porra! E vou dissecar isso mesmo “resumidamente” (lembrem-se da minha definição de “resumo”, a propósito do filme da Lady Chatterley) neste post;

3. A edição portuguesa da Cosmopolitan é uma revista muito educativa e ensina tudo sobre manualidades que dão valor acrescentado a qualquer mulher aos olhos de qualquer homem sexualmente activo: crochet, tricot, baínhas abertas, ponto matiz (o meu preferido: parece uma pintura com linhas), ponto cruz (que odeio, especialmente aqueles quadrinhos horrorosos), ponto grilhão, bilros, vários crivos, bordado inglês, da Madeira e Castelo Branco! Um dia destes tinha mesmo um artigo sobre patchwork, que me fascina e que quero (re)iniciar (o “re” é relativo, mas isso agora não interessa)! Mas sobre sexo... nada! Ninente! Nicles! Nicht! Rien!

À edição inglesa, em contrapartida, só falta a versão interactiva e o personal trainer! O que eu estou arrependida de não ter trazido umas quantas de Inglaterra! Mas o papel pesa toneladas e nem uma gaja pode ter tudo! Dito isto, estou muito a fim de comprar a cosmopolitan todos os meses para fazer a revista de imprensa, a bem da vida sexual das portuguesas e dos seus companheiros. Depende da vossa receptividade e aceito sugestões e críticas!

O artigo começa em derrapagem, continua em derrapagem e acaba em derrapagem. Ou seja, tem como vantagem (única, diga-se!) ser coerente! Nem sei por onde lhe hei-de pegar!

Ora bem, comecemos pelo início!

“Os seios sempre foram tidos como o exemplo perfeito da feminilidade. Mas porque os tempos mudaram, a atenção das mulheres concentra-se agora no rabo. Hoje querem-se arrebitados e a moda já chegou a Portugal”.

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem... Vamos por partes e ignoremos a falta de concordância gramatical (uma gralha acontece a qualquer uma e “herrar é umano”!

O exemplo perfeito da feminilidade é, por exemplo, não ter ideias peregrinas como esta: que ser feminina se resume a um aspecto só. Gaja que é gaja sabe que menos que perfeita não pode ser... para as revistas femininas e as outras gajas e gajos que não interessam ao menino Jesus. Gaja que é também esperta, chega à conclusão rapidamente que a perfeição está no museu de arte clássica e concentra-se em ser interessante para além do aspecto. Isto enquanto o cuida! Isso é que é ser feminina!

A atenção das mulheres está em todo o lado. Aliás, gaja que é gaja pensa em várias coisas ao mesmo tempo (a não ser cabeças de abóbora a dever umas horas de sono à cama e com muitas coisas em mente).

O “hoje querem-se arrebitados” é mais tarde contrariado no mesmo artigo, na secção “uma paixão com história”, onde fala da Antropologia (essa bela localidade) e como explica que a penetração era ancestralmente feita por trás (bem me parecia que a Antropologia era assim a puxar à badalhoquice) para depois passar para a penetração frontal. Gostava de saber exactamente a que hommo sapiens assim para o fóssil é que foram perguntar isso, mas adiante! Além de que esta gente não anda a ver muitos filmes pornográficos! Depois ainda fala das Vénus pré-históricas, de vários séculos de pintura de mulheres voluptuosas e acessórios de moda que fingiam rabos que na realidade não existiam (anquinhas, espartilhos, etc) e décadas de moda de grandes rabos já no século XX. Ou seja, “hoje” é relativo!

Suponho que a criatura que escreveu o artigo não tenha reparado que está num país latino, onde a maioria das mulheres não tem vocação para tábuas de engomar! Daí que “a moda já chegou a Portugal”... não vem inteiramente a propósito! Se a criatura olhasse em volta, veria possivelmente que a maioria das mulheres portuguesas têm ancas largas e rabos consideráveis. Como de resto os homens sempre gostaram e as mulheres nunca se convenceram, por causa de revistas de moda foleiras e roupas que querem que as mulheres se façam para a roupa em vez de se fazerem para as mulheres! O que (parecendo que não), não está certo! Mormente porque as mulheres pagam pela roupa e a roupa não contribui com um tostão para as mulheres! Ah, e porque as mulheres têm sentimentos, mas não nos vamos deter em paneleirices!
Ou seja, ainda não chegamos ao artigo sequer e isto já está feio!

O artigo em si tenta fazer é dizer às mulheres o que fazer e porquê. O “porquê” é fácil: porque as revistas de moda assim o dizem (ou porque não há mais que escrever?)!

Diz o artigo que se “usam” rabos grandes, de preferência arrebitados. Ora um rabo, uns seios, umas pernas não são acessórios de moda: são herdados dos nossos pais e desenvolvidos por nós (dentro das nossas limitações). Quando muito, os cabelos serão um acessório (porque mais moldáveis), mas mesmo assim ninguém se faz por suas mãos. Sendo assim, dizer que “as nádegas se querem voluptuosas, de preferência arrebitadas, nem que para isso seja preciso recorrer à cirurgia plástica” parece-me... nem sei! Desonesto? O que se faz ao rabo cirurgicamente modificado quando a moda de Primavera/Verão 2008 ditar rabos tipo tábua de engomar?

São apresentadas alternativas cirúrgicas (sempre com grande superficialidade) e a alternativa mais chata: a ginástica e o estilo de vida saudável! Ora, além de o rabo não ser um acessório de moda, o corpo não é um trapinho que se possa recortar e cozer, conforme se escreve nas revistas. Eu tenho uma alternativa mais radical: cada qual governa-se com o que tem e tenta fazer o que pode com o que tem. Só em caso de deformidade ou profunda insatisfação com algum aspecto do corpo se recorre a alguma coisa mais radical. Mas isto sou eu aqui a dizer!

Na secção “as famosas dão o exemplo” fala-se da Jennifer Lopez, Salma Hayek, Eva Longoria e da Beyoncé Knowles... latinas e negras... exemplo o tanas! A isto chama-se ser-se como se é (o que está certíssimo!)! Se bem que em algumas fotografias da Eva Longoria ela não tenha gordura suficiente no corpo para ter sequer um rabo decente; em contrapartida nessas mesmas fotografias parece ter uma cabeça estilo chupa-chupa e uns olhos que ocupam a cara toda! O que é uma pena, porque é uma mulher linda, mesmo assim!

A calinada do dia vai para a frase “veja-se o caso da Dove, que em vários anúncios celebra o corpo feminino em todo o seu esplendor, o que inclui ancas e nádegas bem definidas”... ora bem... o mote da Dove é “por uma beleza real” e mostra mulheres reais (o oposto é perfeitas). Mulheres reais por vezes têm celulite, rabos ligeiramente flácidos, excessos de gordura em qualquer lado, sardas, rugas... e sentem-se inseguras com a perfeição propagandeada pelas revistas de moda ao alcance de qualquer uma, nem que tenha que recorrer à cirurgia estética! E para isso usam estas revistas miúdas de 15 anitos a fingir terem 35! E inseguras. E escolhidas entre 1000. E carregadinhas de maquilhagem e efeitos especiais e retoques de photoshop! Aliás, há uma publicidade da Dove em que se mostra uma modelo perfeitamente normal e borbulhenta a passar por um processo longo de transformação de patinho feio em cisne.

O golpe de misericórdia no artigo é o fim: “o que pensam eles”. Quer dizer... e o que pensam elas??? Bem, o que pensa esta já sabem vocês!

OK, isto foi assim um bocado para o sério e ainda por cima sem imagens (sorry!). Mas hoje não estava inspirada. Amanhã há mais! Só para compensar, deixo uma foto ligeiramente afufalhada da Eva Longoria com o mulherão da Felicity Huffman! Quem é amiga, quem é?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Um argumento evolucionista e um criacionista (tudo num único peixe!)

Esta é para o Prof. Doutor Engenheiro ;-) Ludwig Krippahl, para provar à sua perdida alma de ateu que Deus existe. É um Deus meio distraído, é certo, ainda a aperfeiçoar a arte do desenho, mas... quer dizer... chamas a isto evolução???? Daaah!

Várias hipóteses para a existência do peixe-lua:


1. Desenhado por um Deus com sentido de humor, para pôr os evolucionistas à rasca

2. Desenhado por um Deus que ainda não tinha ido buscar os óculos novos, mas que não tinha intenção de baralhar os evolucionistas

3. Um rascunho que Deus deixou cair no balde da criação por acidente. Logo aqui há uma dimensão mais humana de Deus: também falha (ainda Lhe vou pedir contas pelo meu mau feitio)


E por aí adiante! Se repararem, em lado nenhum encaixa a teoria de evolução (mas que grande treta!). Ou seja, mesmo por um peixe feio se pode comprovar algo tão complexo como a existência de Deus.

E sim, o título era só para enganar!

E sim, isto é na brincadeira, mas tinha que introduzir (salvo seja) esta... coisa amorosa, com uma carinha que só uma mãe pode gostar em qualquer lado!