segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Eu e os paneleiros

Estão a ver o post “eu e as lesbianas”? As descrições de cenas lascivas (todas inventadas, mas adiante), a sensualidade, o erotismo à flor da pele... a modéstia da autora... pois este não tem nada a ver! Ou melhor, tem! Mas não tem! E daí... ora vamos a ver!



Vem este post a propósito de acontecimentos recentes na minha vida e na do mundo. Ora um sistema isolado é assim mais ou menos uma abstracção, pelo que o bater de asas de uma borboleta no Pacífico pode provocar uma tempestade... num copo de água, no máximo, e mesmo assim tem que ser uma borboletona de tamanho industrial! Agora aquela de um bater de asas no Pacífico deitar casas abaixo no Índico, não me convence.



Dizia eu que acontecimentos recentes na minha vida tinham feito qualquer coisa. Na verdade estava a gastar caracteres para cobrir a parte do texto que diz respeito aos paneleiros. É que vocês pensavam que eu estava a falar de sexo e/ou badalhoquice. E até estou, se acreditarmos na máxima que o caminho mais rápido para o coração de um homem é pelo estómago (quem disse isso estava a pensar em sexo oral ou em cozinhados??? I wonder...) !


Eu fui à loja da Silampos!! Comprar... panelas! E aqui estão elas! E aí está parte do propósito deste post: expressar a minha admiração pelos paneleiros e dizer que as panelas são um espectáculo e são made in Portugal... por enquanto!




Ora dizia o elementar (no caso, básico) Dr. Watson que caso a gentética chegue ao ponto de se poder distinguir se uma prenhez envolve um paneleiro como produto final, uma mãe deve poder abortar porque qualquer mãe quer ter netos. Muito se podia dizer a respeito disto, incluindo que se aborta só porque sim, daí que ser paneleiro não é grande critério, mas vamo-nos ficar pelas badalhoquices!


Estas declarações confundiram-me porque um homem tão inteligente não poderia estar a falar tão mal de pessoas que fazem panelas. E tão bem feitinhas, como é o caso da Silampos. Que equiparam lar após lar, geração após geração. O da minha mãe e agora o meu! Afinal, o homem é prémio Nobel, tem que saber o que diz!


Depois ele saiu-se com aquela dos pretos serem menos inteligentes que os brancos e fez-se luz na minha mente! O que se passa, meus amigos, é que isto é uma cabala com ramificações ao mais alto nível... e ninguém parece estar a dar-se conta! Ninguém até chegar a super-abobrinha, que vai aqui, em primeira mão, em directo na blogosfera anunciar um plano maquiavélico de controlo do mundo. Uma panela de cada vez! Se eu desaparecer misteriosamente depois deste post e o meu blogue for apagado, não é coincidência: fui eliminada por saber demais!


(Ora bem, sou capaz de ter causado um pouco de expectativa a mais... ... whatever! Siga!)


As declarações do Dr. Watson acerca da inteligência dos pretos foram distorcidas pela comunicação social. Ele não se referia pessoas de tez mais escura um pedaço que a média europeia! Mais: o Dr. Watson nem estava a falar de pessoas! Estava a falar em código, tal é o perigo das suas declarações! E a dizer tudo ao contrário, para eliminar suspeitas!


Voltemos aos paneleiros: o que é um paneleiro? Um paneleiro faz panelas! Votemos à Silampos: panelas portuguesas! Gerações de famílias com orgulho em serem paneleiros! E a fazer dinheiro com isso! A produzir produtos de qualidade! Portugueses. E eis que entram... os amarelos! Ou por outra, os vermelhos! Se bem que hoje em dia é difícil saber qual é qual e aquele vermelho de comuna é como as camisolas do Benfica: a modos que para o desbotado, meio cor de rosa! Isto é, amaricado! Ou seja, apaneleirado! Voltamos às panelas se forem bem a ver!


Os amarelos são os chineses que estão a roupar a paneleirice à Silampos! Como? Fazendo cópias fieis das panelas Silampos, mais ou menos com a mesma qualidade e vendendo-as com a marca Silampos em mercados nas quais não estão autorizadas! Cá inclusive! E direitos de autor, patentes? Batatas! Nada!


E então a tradição de paneleirice portuguesa? E os postos de trabalho de paneleiros portugueses? Isso não interessa: o que interessa é vender mais barato que todos, levar os outros à falência e depois dominar o mundo. Panela atrás de panela!


Por isso certifiquem-se que só compram de paneleiros nacionais. Mesmo assim não sei se vão a tempo de salvar o nosso orgulho gay (ouvi dizer que é outra palavra para paneleiro, que significa alegre. Claro que são alegres: fazem panelas que são uma categoria).


O Dr. Watson tentou avisar da inteligência dos paneleiros amarelos e do seu maquiavélico plano para dominar o mundo e o que é que o povo percebeu? Percebeu tudo ao contrário: que a burrice dos consumidores pretos de panelas faria com que a sua sociedade nunca saísse da cepa torta! Não se lembrou esta gente que um prémio Nobel e um reputado geneticista nunca diria uma barbaridade dessas! Mas alguém se incomodou em pensar em algo mais elaborado? Tentar descodificar a mensagem?



Não! Nesta sociedade de imediatismo só nos preocupamos com ver má televisão, blogar (ooops, estão a chover pedras no meu telhado de vidro!) e comprar panelas a quem mais barato as venda! Nem que sejam feitos com trabalho quase escravo e com emissões de dióxido de carbono (e mais o alho!) inadmissíveis numa sociedade ocidental.


E o que é que pensamos desses escravos que trabalham a 1 ou 2 ou 3 euros por mês? São pretos (quando rigorosamente falando até são amarelos) e têm mesmo é que trabalhar, os malandros! E chamamos ao Watson de racista para baixo. E entretanto eles vão subindo o nível de paneleirice... e enrrabam-nos! Não é isso que se espera de paneleiros? Não é que não mereçamos! E na volta... até gostamos!


À cautela, grande parte dos meus cozinhados ultimamente têm sido feitos em wok (da Silampos, se estavam a perguntar) e sou muito competente a comer pauzinhos... ... digo, a comer com pauzinhos! Que é como... os... amarelos comem! Não sei bem porquê, porque dizem que os pauzinhos deles são tão pequenos que não dão para a cova de um dente (por assim dizer). Mas isso devem ser más línguas!

43 comentários:

Patrícia Grade disse...

Está bem, está bem... leva lá a bicicleta. É que me deixaste siderada. Tanta proficiência linguística até deixa uma gaja gaga!
Excelente!!!
(Se não viste, ainda não consegui parar de rir e já me dói o abdominal!)

Abobrinha disse...

Indomável

Eu sempre disse que era boa a línguas...

Abobrinha disse...

Será que isto já acendeu o badalhocómetro? É que tenho uma redução nos juros do lamechómetro se ele acender de vez em quando!

Allanah disse...

Pah, antes de conseguir decifrar o que o outro senhor disse gostava muito de conseguir decifrar metade do que disseste aqui!! Es demais para a minha inteligencia... ultrapassas-me Abobrissima... dou-me por vencida...

antonio ganhão disse...

Só uma mulher para fazer um post erótico e intelectual a partir de umas panelas. No fundo, homens, mulheres somos todoso iguais, usamos as experiências que nos marcam, para construirmos o léxico com o qual descodificamos o mundo que nos rodeia.

O mundo das mulheres é este, um pouco mais além da cozinha, cheio de tarefas domésticas. É a sua condição assumida.

Não é que sejam mais burras do que os homens, os seus horizontes é que são mais curtos.

Felizmente, para vocês, fazemos esta caminhada juntos, nós expandimos os vossos horizontes e as vossas expectativas medianas, em troca vocês passam as nossas camisas.

Percebem o papel do homem no equilibrio das sociedades?

Beijinhos. ;)

Abobrinha disse...

Allanah

Erro fundamental: pensar que isto é um post inteligente. Lá está, com o palavreado, pode até parecer, mas não é e nem sequer diz nada. Ou seja, estou-me a fazer a um tacho (percebeste?) no Ministério da Educação!

As musiquinhas no teu blogue estão o máximo, mas ontem não comentei porque já estava a sonhar com paneleiros chineses a cortar brancos e pretos às postas... sim, eu tenho uma mente perturbada!

Abobrinha disse...

António

Erótico??? Agora quem é que anda a fumar?

O que se passa com as mulheres, meu caro, é que regra geral ainda estão mais em contacto com os aspectos mais práticos do mundo. Isto porque maioritariamente ainda estão com o encargo de executar ou mandar executar as tarefas que dizem respeito ao lar e à família (sendo que família tem muitos significados).

E é para isso que vivemos: para a família e o seu bem estar e o bem estar de todas as famílias, nem que sejam chinesas e escravizadas.

Uma família pode ser só uma pessoa e um gato (e mesmo o gato pode não fazer parte da equação). A esta última forma de família convencionou-se chamar "indivíduo", que é só um nome como outro qualquer.

Alguém se esqueceu que não se vive só para o capital, para o gastar o máximo possível. O que implica gastar em cada uma das coisas o menos possível, nem que isso leve à exploração das outras famílias (o facto de estarem do outro lado do mundo e encerraos em continetes e fronteiras diferentes não é desculpa).

Mas isto é aqui a gaja a falar. Chamas a isto ter os horizontes mais curtos. Eu chamo a isto abarcar a realidade! Só (aparentemente) falta o conhecimento pelo conhecimento e o conhecimento aplicado, mas a motivação para o saber faz parte do bem estar que já falei.

Tens razão, o homem equilibra-nos: faz-nos perceber que se não somos nós a tomar conta do mundo, ele dá cabo de tudo!

antonio ganhão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
antonio ganhão disse...

A minha mãe já me dizia: filho nunca te metas entre tachos e panelas, isso são coisas de mulher.

E eu sou menino da mamã, mas às vezes, não resisto e entre de chofre no universo feminino!

Abobrinha é claro que "que não se vive só para o capital, para o gastar o máximo possível", vocês as mulheres, inventaram o cartão de crédito, ou então foi algum paneleiro.

Eu encontro algum erotismo na forma como descreves as tuas panelas...

ZumZumMataMoscas disse...

Só para a crescentar que o trabalhinho dos paneleiros portugueses é muito bem visto na vizinha Espanha. Até se vendem no El Corte Inglês e são das mais caras.

ZumZumMataMoscas disse...

Aboborinha


Com que então é boa com os pauzinhos e usa-os aos pares!
Bons habitos nos revela, olhe que nem toda a gente tem habilidade para pegar em 2 pauzinhos e saber o que fazer com eles.

Abobrinha disse...

ZumZum

Os nossos paneleiros vendem bem e produto de qualidade... que está a ser prontamente copiado pelos chineses, que o produzem a uma fracção do preço e têm a distinta lata de vender com o mesmo nome. E quem diz panelas diz têxteis e calçado e toda a nossa indústria.

E dizem vocês: e o que é que nos interessa manter indústrias de vão de escada, a salários de miséria e que empregam pessoas pouco qualificadas?

Esquece-se quem escreve e fala assim que são as exportações quem mantém o país. Eu explico: quem paga impostos, que pagam a funcionários públicos e outros serviços. No fundo, que gerem o país. QUando dizem que é preciso mais cultura, que é preciso mais solidariedade social é tudo verdade... mas para isso é preciso dinheiro! E se ele desaparece, deslocaliza, como se paga tudo isto (que é muito necessário)?

Depois, andamos nós (correctissimamente) a erradicar o trabalho infantil neste país... para consumir produtos em que o mesmo é o pão nosso do dia-a-dia em outros? Qual é a diferença? Os outros serem pretos ou amarelos torna isso certo? Não me parece!

Digo eu que aqui entram os governos e as instituições europeias, que deverão regular perversões no comércio com países com práticas laborais duvidosas. Então as conquistas laborais de um século são postas em causa por causa de poder entrar numa loja dos chineses e comprar uma palermice a 1 euro? Ou isso ou numa lógica de informática e comprar TODO o computador feito na China!

Isto não é racismo: é direitos cívicos sem distinção de nacionalidade e raça!

E o que é que interessa aos senhores de fato? Interessa assinar um tratado que as pessoas não querem. Em nome de uma "construção europeia" que significa feijões para todos menos os senhores de fato. Como o povo vive já não interessa: os senhores já não vivem neste mundo e condições laborais significa ajudas de custo para deslocações entre países europeus (assim uma coisa muuuuuuuuuuuuuuito cosmopolita) para saltar de cimeira em reunião e task-force.

O povo que coma bolos!

Abobrinha disse...

ZumZum

Depois da pregação do dia, tenho a referir que está ao alcance de qualquer um a arte de bem comer com pauzinhos e há com isso grandes vantagens na fruição da comida oriental (não esquecer a japonesa, por exemplo).

Com pauzinhos come-se mais devagar. Toda a gente sabe que a pressa é inimiga da perfeição! E no comer e outras artes quanto mais devagar melhor. Com o limite no nível de adormecimento, of course.

Ou não fosse o caso de o louva-a-deus demorar tanto tempo a copular que a fêmea fica com fome e come o pé que está mais à mão. No caso, o macho (começa pela cabeça... de cima!). Só quando está meio comido é que o macho consegue libertar a sua semente, o que confirma a observação do Herr Krippmeister que os homens só pensam com uma cabeça de cada vez. Não fosse ele ateu, diria que tem uma avença com o louva-a-deus ou pelo menos uma secreta admiração.

No lado oposto do espectro temos um marsupial que tem as fêmeas disponíveis só 2 ou 3 dias, pelo que come tudo o que apanha à frente enquanto pode... mas no caso é mesmo só gajas, porque o pequenino não come nem dorme, só f... az com que seja a sua a semente vencedora. Comesse ele com pauzinhos (ou no caso, comesse ele comida de todo!) e a história seria diferente!

Resumindo e baralhando: há muito que se pode fazer com pauzinhos. O importante é a técnica: segurar, manipular, levar à boca de modo a que não caia nada! Claro que entretanto já não apanha a dimensão erótica desta parte porque se perdeu na seca da vida natural! Bem-feito!

Abobrinha disse...

António

Eu apontaria para um paneleiro ter inventado um cartão de crédito: gaja que é gaja não se importa de pagar a notas! Um paneleiro é que pode não querer sujar as mãos com dinheiro quando está a fazer panelas.

Fazes bem em meter-te nas coisas das mulheres. Se um homem não percebe de mulheres e das suas coisas, então a designação paneleiro pode adquirir novos contornos! Por essas e por outras, aqueles festejos no futebol e aquelas coisas de "nos balneáreos"... não me convence! E dizem eles que ser bailarino é que é amaricado: a agarrar gajas todos os dias, não estou a ver!

Se encontraste algo de erótico na maneira como descrevi as panelas... tens que mudar de erva! Isto porque eu nem sequer mencionei como se delicadamente lava o fundo das panelas ou como se espalha manteiga com os dedos nas formas para bolos para que estes cresçam como deve ser! O segredo está na massa, mas também na perícia envolvida na arte de besuntar o cú da panela com manteiga (eventualmente acrescentar papel vegetal)!!

Depois temos o esfregar das panelas mais vigoroso quando o cozinhado queima. Mas o esfregão pode não ser muito sensual. Palha d'aço! Brutalidade! Nada como os dedinhos besuntados de manteiga.

Abobrinha disse...

Definitivamente acho que o badalhocómetro já acendeu!

Joaninha disse...

Abobrinha,

Os gajos que fazem panelas não são os latoeiros?
Bem, deixa lá não importa nada.
Deste-me cá um nó no cerebro!!

António,

Menino da mama????
hummmm!!!
Deixar uma frase dessas neste blog pode ser perigoso.
Se bem que a Abobrinha está tão atarefada com as panelas que pode ser que escape!

ZumZumMataMoscas disse...

Depois de ler o seu pregão do dia, e de ficar inundado com sentimentos de culpa por estar a utilizar um computador "made in China", quase que me abandonaram as vontades de diálogo.
Mas, como sou um gajo com um mínimo de resistência, continuei a ler e então deparei com o National Geographic em versão não ilustrada.
Isso provocou-me uma enorme e irresistivel desejo de ver um bom documentário da vida animal.
Assim, acabo de decidir que vou para casa sem lhe responder como você merece.

Talvez o faça logo à noite ... se me apetecer!

antonio ganhão disse...

Abobrinha,

Querida mas são os paneleiros que mais sabem de mulheres ou não teriam inventado um objecto de culto.

Eu bem tento mudar de erva, mas tu não me ajudas...

antonio ganhão disse...

Joaninha
Na realidade é isso que eu sou.

Mas diz-me, onde pode um menino da mamã encontrar um sítio bem badalhoco para ser importunado por uma bad girl?

ablogando disse...

Incluo no conceito de paneleiro não só o que (segundo a definição dada por qualquer respeitável dicionário) é proletário que se dedica ao fabrico de panelas e afins, como aquele que gosta de brincar com os pauzinhos alheios (segundo os mesmos dicionários, "homem invertido", sem que que seja especificado em relação a quê se afirma a inversão ou sequer em que consiste esse conceito, mas também aquele que cria ou faz panelinhas, mister em que o português médio é verdadeiramente especialista e que constitui uma tradição nacional vetusta e genuína. Neste sentido, vemos no nosso primeiro rei o paneleiro-mor da História de Portugal, iniciador dos mais nobres pergaminhos da monarquia lusa, dos quais, diga-se com toda a justiça, a república jamais deslustrou, antes, na continuidade da sanha radical com que chegou ao poder há cerca de cem anos, tem vindo a incrementar e a desenvolver a níveis correspondentes ao que merece e possibilita a nossa integração numa comunidade com tamanhos pergaminhos e dimensão na mesma indústria. Os sinais inequívocos da aceitação e sucesso do produto nacional denotam-se, aliás, indisfarçavelmente na aceitação e sucesso dos nossos representantes como gestores numa verdadeira empresa em formação de dimensão mundial.
Disse.

Krippmeister disse...

Cá em Lisboa pelo menos os fazedores de panelas são os funileiros. Na china devem ser os wokalheiros prái...

Belo post dona leguminosa! Tenho andado a perder aqui muita problematização de qualidade do ponto de vista psico-sociológico.

Abobrinha disse...

Joaninha e Herr Krippmeister

Quero lá saber se são latoeiros? PAneleiros dá mais intensidade dramática! Além de tudo, quem pagou as panelas fui eu, por isso se eu digo que são paneleiros... são paneleiros!

Abobrinha disse...

António e Joaninha

Mmmmm... como é, a Joaninha enganou-se na falta de acento no mamã ou o António é que pôs um acento a mais? Ou não é um acento mas um assento? (Não faço ideia do que quero dizer com isso, mas pareceu-me um trocadilho fixe)

Bad girl?? Aqui não há bad girls! Onde é que estão as bad girls? Olha, estão ali ao pé da erva! Não as conheço! E a erva não é minha!

Abobrinha disse...

Joaquim

É a verdadeira globalização dos paneleiros (ou lat(o)eiros)... estamos feitos! Estamos a ser enra...ivecidos!

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Não sei se andas a perder grande coisa: pelos vistos o pessoal que lê este post fica com os olhos em bico. Sinto-me como um famoso lat(o)eiro, o Oscar Wilde, que dizia "Às vezes digo coisas tão inteligentes que nem eu mesmo as compreendo".

Ou seja, estou a caminho de ser condenada a trabalhos forçados!

Abobrinha disse...

Bolas, estou mesmo com sono: essa dos olhos em bico tem tudo que ver com o post!

E bico... é naquela!

Abobrinha disse...

ZumZum

Não é para ficar com sentimentos de culpa por usar um computador chinês: eles também têm que comer. O problema é que quando tal estão a comer-NOS!!! Mas isso não depende só de nós, cidadãos.

É complicado demais para uma cabeça de abóbora armada só de bom senso e sensibilidade para ver que os vizinhos andam a perder o emprego por deslocalizações e outras. O problema é que outras cabeças nem bom senso têm. E sensibilidade nem se fala.

Quanto a vida natural, imagino que não esteja a falar do National Geographic... ah, malandro!

Joaninha disse...

Pois António,

Então estás no local certo, a abobrinha é uma verdadeira bad girl!

Não me soas a menino da mama, mas está bem...podemos fingir que acreditamos nisso ;)

Joaninha disse...

Abobora,

A proxima vez que quizeres saber onde estão as bad girls lê o comentário que me dirigiste a mim e ao antónio!

Sua bad girl maluca dos pirulitos ;)
(como é obvio sou eu que tenho a mania de comer acentos)

Abobrinha disse...

Joaninha

Os acentos são nossos amigos. Lembra-te do drama dos cágados, por exemplo!

Os ingleses diziam que eu era "scary" e eu nunca entendi bem o que eles queriam dizer com isso. Não sei se era de eu falar alto ou de esbracejar muito ou ambas. Demorei a entender o que queriam dizer com "you look smart" porque achava que tinha aspecto de alvoada todos os dias. Depois é que percebi que isso queria dizer que eu estava vestida de modo mais elegante, respeitável, em vez de calças de ganga (fiquei um pouco desiludida).

O resto do vocabulário foi um pedaço mais a rasgar e sou muito proficiente em asneiras em inglês. Boa gente! Ensinaram-me umas coisas! Em contrapartida, no Goethe ensinaram-me uma única asneira e pelos vistos nem é assim grande coisa (seja como for, é das únicas coisas que me lembro, que o resto foi quase tudo à vida).

Tudo isto para dizer que eu não sou bad girl: tenho é muita proficiência linguística que até deixa uma gaja gaga (não sei se falta ou não acentos, mas estou em crer que não), segundo a nossa Indomável... e uma lata descomunal, especialmente porque estou anónima! E sou completamente louca! E tenho uma mente razoavelmente porca, of course!

Esta última característica está-me a dar problemas para o próximo post porque tenho que fazer juz à minha fama e o título é pesado (não confundir com a densidade da aura da Alexandra Solnado, no blogue do Ludwig). É uma responsabilidade muito grande.

Estive para me inscrever num atelier de escrita criativa em Serralves, mas por 220 euros não creio que me ensinem grandes badalhoquices. Podem é pagar-me para eu lhes ensinar algumas... mas isso já eram sonhos a mais!

antonio ganhão disse...

Tenho que um dia me inscrever num curso de escrita criativa se me garantirem que é coisa mal frequentada.

Abobrinha disse...

Aha! Só aqui vens porque achas que isto é mal frequentado... ... OK!

ZumZumMataMoscas disse...

Aboborinha,
Recomendo-lhe que me visite para ler a carta de reclamação sobre o preservativo inexistente em:

http://zumzummatamoscas.blogspot.com/

ZumZumMataMoscas disse...

Aboborinha,

Foi viajar, tem muito trabalho, arranjou namorado e está a limpar as teias de aranha, ou segui os meus conselhos e está num tratamento de desintoxicação?

Veja lá? Agora nem uma rapidinha?

Queria perguntar-lhe se sabe quem é a Marlene e o que é que ela tem a ver com nossa selecçãode Rugby?

http://zumzummatamoscas.blogspot.com/

Abobrinha disse...

ZumZum

Gaja que é gaja volta e meia não lhe apetece. Ao contrário do que muitos homens pretendem fazer crer, não estou sempre alerta!

As rapidinhas não são muito a minha sopa: não me apetece e não mesmo!

De qualquer modo, mandei o meu bitaite no seu estaminé!

Anónimo disse...

ei, queria falar com vc.

Abobrinha disse...

Raiodesol

Fale, mulher!

Anónimo disse...

ahahahah!
pensei que tinha caido na panela!!!
ahaha
abriu um restaurante?
quando vai voltar?

Anónimo disse...

Olá abobrinha

Quando passa às fufas (trufas, sei lá?)e acaba com a paneleiragem?

Fico à espera, preciso de rir ou, ao menos, de sorrir...

Anónimo disse...

hellooooo..
bom diaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa..

já espero a sua volta magníficaaaaa!!!!!!!!!!!



viva!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Abobrinha disse...

Com Tranquilidade

Não viu o "American Pie"? Devia! Tem que saber que para cenas de lesbianas tem que se humilhar!!!! Muuuuuuuuuuuuuito! Já tinha dito isso ao Herr Krippmeister, se não me engano!

Este post não é sobre homens que gostam de homens: é uma reflexão séria sobre a sociedade actual. Há uma única parte de enrabanço envolvida é mesmo a parte em que deixamos que nos invadam o mercado com chinesices (produtos e estilos de vida). Não estamos sozinhos, mas não é grande consolo.

Estou com pouca vontade de escrever. Ando a pensar muito, fazer balanços. Às vezes isso é incompatível com escrever disparates e não quero fazer disparar o lamechómetro (não seria o caso) nem usar este espaço como confessionário). Há alturas para tudo, senão podemos não passar de patetas alegres.

Mas conhecendo-me como me conheço, um dia destes dá-me um vaipe e escrevo assim 5 posts de penalti! É esperar por um dia desses.

Anónimo disse...

5 posts abobrinha "a pensadora contabilista"???!!! Não me assuste...!!!

Fique bem e venham lá eles! Fico à espera.

Anónimo disse...

Atão,abobrinha...? Tou farto dos "paneleiros"!