sexta-feira, 29 de maio de 2009

Só para meter nojo...

... digo-vos que hoje à noite vou ver gajas nuas! E é óbvio que não vou dizer porquê, mas é perfeitamente inocente e tudo em nome da arte!

NOTA: O meu computador parece (palavra-chave: parece) menos louco, mas tenho andado com falta de tempo. Para a semana a coisa deve compor-se.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Aviso à navegação

A minha ausência deste e de outros blogues deve-se ao facto de o meu computador andar meio parvo (na volta precisa de ir ao médico de família) e a falta de tempo (não sei porquê, parece que ultimamente tenho tido imenso que fazer). Também ando com alguma falta de inspiração, mas isso nunca me impediu.

Voltarei à antena brevemente. Pelo menos assim o espero.

domingo, 24 de maio de 2009

O número

Leiam bem: 2 252,23...

Este é o valor em euros das minhas despesas médicas do ano passado. Eu tinha a noção de que tinha gasto muito dinheiro em consultas e exames, mas não tinha somado o valor! Tinha olhado para os valores mensalmente, tinha a ideia de que andava a gastar muito dinheiro... mas não tinha sido confrontada com o número absoluto! Se pensar que isto foi quase tudo a partir de meio do ano, a coisa fica pior ainda.

Isto dá € 187,69 por mês (se fizermos as contas a metade no ano, é duplicar o valor). Ou € 43.31 por semana. Ou € 6.17 por dia! Há pessoas que não têm este rendimento sequer! Felizmente estou em crer que poucas no nosso país.

Tudo bem que uma pequena parcela deste valor é mesmo ginásio. Mas é mesmo pouca coisa. Outra parte desta parcela foi uma pequena intervenção quase cosmética (um sinal de que não gosto). Mas o resto é legítimo!

Mais que legítimo, distribui-se entre especialistas que consultei porque o SNS não chegou para as minhas necessidades. Pior: parte foram exames que a minha médica de família me recusou porque não queria que o SNS fosse à falência. Assim sendo, tentou que fosse eu à falência, o que é mais aceitável um pedaço! Bendito o funcionário público que assim pensa. Tem, com certeza assegurado o reino dos céus. Ou outra merda qualquer.

Eu estou parvinha para a minha vida! Alguém me explique porque é que um miserável SNS tem que estar à mercê dos caprichos de um médico de família para aceder a um especialista, enquanto que um ADSE não tem, porque eu não compreendo.

Se eu tenho uma constipação ou uma ranhoca qualquer sem importância vou a um médico de família, mas se eu tenho um problema ou suspeita de problema de outra área, vou a um especialista dessa área! Não espero que o médico de família entenda que eu estou quase a morrer, por isso mereço morrer nas mãos de um especialista! Alguém me explique porque é que eu tenho que descontar impostos para depois ter esta linda panorâmica.

Sei também que parte dos exames se deveram a ganância de alguns especialistas. Felizmente agora filtrei-os e corri com eles.


De onde se conclui que eu sou rica! Se não fosse, não podia estar doente.

Conclui-se também que eu não estou doente: eu estou é podre!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Tudo sobre o Bruno Tiago

A Ni perguntou qualquer coisa neste post, mas eu nem prestei atenção porque a Cristina disse não sei o quê de um Bruno Tiago.

... Bruno Tiago??? Eu acho normal que alguém se chame Bruno. Eu acho normal que alguém se chame Tiago. Aliás, gosto de ambos os nomes, mas... Bruno Tiago??? OK, eu acho normal que pais atribuam esse nome a um filho, mas não acho normal que o filho se apresente por esse nome. Nada normal!

Portanto o desafio de hoje é: que nomes estranhos é que vocês conhecem? Eu abro as hostilidades com o Bruno Tiago e com o Cláudio Bruno (Bruno parece ser o nome do dia). Só que o Cláudio Bruno só confessou que o era quando lhe gamamos o BI. E ele ainda se ria mais do próprio nome que nós (pudera: tinha tido que viver com ele 20 e tal anos à altura!). Apesar do nome, o Cláudio Bruno era uma pessoa normal. Quer dizer, era completamente louco, mas isso era parte da normalidade e do encanto dele!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mais um motivo para ser vegetariana

... mas que tipo de alimentação darão eles aos frangos para eles terem 3 pernas? Frangos mutantes, credo!

Rapidíssima e verdadeiríssima

Recebida por e-mail:

90 pessoas apanham a gripe Suina e toda a gente quer usar uma mascara.

Um milhão de pessoas tem SIDA e ninguém quer usar um preservativo.

terça-feira, 19 de maio de 2009

As vontades

O primeiro livro que li de Saramago foi "O memorial do Convento". Uma boa e uma má escolha: boa porque o livro é excelente; má porque... parece-me que é o melhor dele, por isso nenhum a partir daí me foi capaz de encher as medidas. Já o li há muito tempo, por isso posso estar a cometer algumas imprecisões. E, sobretudo, não fui obrigada a analisar a obra no liceu... o que pode ser uma grande vantagem na hora de o ler!

A personagem Blimunda, a meia bruxa de olhos de gato, consegue em jejum ver as "vontades" das pessoas. Ou seja, se elas são boas ou más. E tem grandes surpresas por vezes, ao comparar o aspecto da pessoa com o que vê no seu interior. E consegue colher as "vontades" quando as pessoas estão quase a morrer. E essas "vontades" fazem voar a passarola do estranho padre que não sabe que Deus não destinou os homens a voar. Sendo que as "vontades" não são mais que as almas, o carácter, aquilo que faz da gente gente. Boa e má.

Penso em como seria estranho ver o interior da pessoa com os olhos. Mas acho que muitas já não me surpreenderiam, por isso esse dom não seria inteiramente útil. A quantidade de maldade que Blimunda vê põe-na a dada altura doente, só porque é demais. Por certo desvalorizou a quantidade de almas limpas e boas que também viu, mas é da nossa natureza valorizar mais o mal que o bem.

No fim do livro Baltazar morre numa das muitas fogueiras da Inquisição. É a primeira vez que Blimunda vê com os olhos o que já sabia por observar no dia-a-dia o seu amado: que Baltazar é um homem bom, com uma alma limpa e boa. E recolhe a alma deste quando o seu corpo a liberta com o calor da fogueira. Como se já a não tivesse desde que se cruzaram e se entregaram um ao outro.

Não sei porque é que me lembrei deste livro estes dias. Possivelmente foi mesmo a parte das "vontades". Da vontade de dar a alma a outra pessoa. De a ter sem se pedir. Até o rei teria uma alma, e possivelmente até boa. Isto embora o Saramago tenda a assumir que só os pobres, desafortunados e injustiçados tenham almas puras e boas, o que me parece manifestamente um disparate. Mas pronto, estamos a falar do Saramago, que (sendo um bom homem) também tem um lado negro. Como toda a gente.

Dizia eu que me lembrei deste livro... mas pronto, não interessa. Eu sei porque é que me lembrei dele.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Agora é que (finalmente) vem a gaja nua - parte 1

Bem, depois de um pequeno precoce, prontamente descoberto por 5 (!!!) pessoas (acham isto normal?), cá vem o verdadeiro post! O post da gaja nua! O post da Margarida Gonçalves. E quem é a Margarida Gonçalves? Pois esse, pelos vistos, é o grande mistério!

Quando confrontados com a magna e candente questão "A Margarida Gonçalves foi eleita Playmate do mês porque", a distribuição das respostas foi a seguinte:

As mamas pequenas também têm os seus encantos 5 (14%)

Precisa de dinheiro para financiar umas mamas novas 2 (5%)

Subornou alguém 1 (2%)

Quem é a Margarida Gonçalves??? 28 (80%)

Havia falta de candidatas 3 (8%)

Achava que ia concorrer a uma vaga de cunicultora
e achou giro e original tirar a roupa toda, embora
não percebesse o que é que aquilo tinha que ver
com coelhos 2 (5%)

A primeira conclusão a tirar disto é: há pessoas com tempo a mais nas mãos, porque houve 35 almas votaram. Algumas das almas descobriram que se podia votar em mais que uma opção, o que justifica o facto de haver 41 votos e 35 votantes (desconfio que um deles votou nas 6 opções).

A segunda conclusão é que, com excepção de uma alma (possivelmente a que votou em todas as opções), ninguém acredita que a Margarida tenha subornado ninguém para ser Playmate... pronto... pá, não faço ideia, porque não sei como e quem se movimenta nestes meios! Mas tenho para mim que também há máfias nestas coisas.

Também não há preocupações sobre a saúde financeira da Margarida: só 2 votos eram a favor da compra das mamas com o dinheiro das fotos (diga-se que eu não sei se chegaria). Por outro lado, só 3 votos foram a favor de falta de candidatas e 2 a favor da teoria da cunicultura. Menos mal: ao menos contribuí para divulgar a cunicultura em Portugal!

Tenho para mim que os 5 votos a favor das mamas pequenas foram de gajas com as ditas com essas características. Ia dizer que há gente com todo o tipo de gostos, mas o post dos pintelhos começou a fazer-me pensar no contrário.

Mas a verdadeira questão, a que carecia de resposta era mesmo... quem é a Margarida Gonçalves?

Sendo assim, quem é a Margarida Gonçalves?

Margarida Dores Gonçalves nasceu no dia 14 de Julho de 1986. Podia saber o signo dela, mas dá muito trabalho (acho que é caranguejo, não?), mas devia ser coelho. A Margarida nasceu em Faro. Um beijo para Faro, essa maravilhosa cidade que anda sempre no nariz dos cães!!!!

A Margarida Dores Gonçalves mede 1,78 m e pesa 59 kg (obviamente sem roupa, pelo que não é preciso descontar nada para entrar em conta com o peso da roupa e calçado, como quando se vai ao médico de família). O que implica que tem um IMC de 18,6. Um IMC de 18,5 pô-la ia na categoria de baixo peso, ou seja, a Margarida está a 0,1 de ter falta de peso... o que possivelmente se resolve agora que mostrou como é debaixo da roupa! Ou não...

Então a Playboy tinha o IMC da moça? Não, mas tinha o peso e a altura e eu queria dar um certo nível à coisa! Aumentar os conhecimentos dos meus leitores, agora que já sabem o que é a cunicultura.

A Margarida Dores Gonçaves tem de cintura 64 cm e de busto 85 cm. Olhando para as fotografias, desconfio que esta última medida foi tirada com um soutien acolchoado, mas admito que não!

Então e é só? Não: há uma parte 2, mas agora estou cansada e este post já vai longo. E se quiserem ver fotografias, estão aqui. Se quiserem comentá-las, estejam à vontade!!!

Agora

sexta-feira, 15 de maio de 2009

É... não é... - ou a importância de ser uma sem-vergonha

Hoje o dia ia começando com um grande estouro. Literalmente! Felizmente a senhora parou e a coisa não aconteceu.

O dia foi chochito.

Não me apetecia ter ido fazer o que fui fazer depois do trabalho. Mas fui. E demorei um bocadinho mais do que o que estava a pensar.

Não era para ter ido jantar fora. Mas fui.

Não era para ter tomado aquele descafeinado. Mas tomei.

E era para ter ido embora. imediatamente, para escrever o post que vos prometi (e passar uma roupita a ferro). Mas fui ficando, porque a minha amiga disse que podia aparecer. Mas não apareceu.

E quando ia para as escadas vi-a. Não é. É... não pode! Será que é a... não deve ser! Senão deve ser a... ... deixa ver se ela olha para mim e me reconhece!

Não, não me reconheceu! Não foi isso: ela não olhou para mim, que é diferente!

Fogo, vou-me embora! Se for ela, há-de aparecer noutro dia... ou não! E depois não fico bem!

... porra, e se não é ela? Fico com cara de parva! Pois... olha a novidade!

Bem, depois de ter dado várias voltas lá ganhei coragem. Chego ao pé dela e chamo um dos dois nomes que tinha em mente... e ela vira-se para mim, dá-me um grande sorriso e agarra-se a mim!

Eu simplesmente não acredito que uma série de coincidências me fizeram reencontrar uma amiga que não via há 10 anos e que estava no Porto por UM dia!!! Porque isto não é normal! Se eu tinha ido embora mais cedo, não a tinha visto! E se fosse envergonhada não teria tido a lata de me dirigir a ela e não confirmaria o que já sabia: era mesmo ela!

Bem, ficamos na conversa um monte de tempo, o que foi óptimo! Se bem que vocês é que ficam mais uns tempos sem saber quem é a Margarida Gonçalves! Mas... acreditem que foi por uma boa causa!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dúvida

Porque é que ainda ninguém escolheu a opção "mato grosso" na sondagem ao lado? É mesmo questão de estilo ou é algum mal entendido por eu ter escrito "bush" ao lado???

Gente...

... o próximo post vai revelar quem é a Margarida Gonçalves. Mas de momento estou com pouca inspiração...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Posso ser teu amigo?

Este fim de semana recebi no meu e-mail oficial da Abobrinha duas tentativas de saber quem eu sou. Um era um simpático convite para um piquenique no parque da cidade no Porto e outro um "pedido de amizade".

O piquenique... gosto muito de piqueniques. Amo o parque da cidade (por burrice não fui lá este fim de semana). Gosto de ajuntamentos, de multidões, de mesmo muita gente e de amigos (muitos, de preferência). Mas num contexto em que eu realmente conheço as pessoas. Ora se quase ninguém sabe quem a Abobrinha é, a situação é para manter!

Há quem diga que não tem nada a esconder. O que não deixa de ser curioso, porque a última pessoa que me disse isso tinha mesmo muito a esconder. O que me deixa contente é que quando eu descobri o que ele tinha a esconder, ele até saltou! Normalmente é o que acontece a quem me tenta levar por lorpa!

Mas eu tenho coisas a esconder! Uma delas é a minha identidade, a minha privacidade, o que faço e o que deixo de fazer. Não porque seja nada de especial mas porque é quem sou e não quero que ande à solta na blogosfera. Porque a blogosfera é um sítio de cusquice por excelência, mas com um alcance que a cusquice normal não tem, porque é tão global e tão instantânea. E porque há muito quem se esconda e dissimule.

Uma outra criatura houve que me deixou a seguinte mensagem (que aqui reproduzo censurada): "Sou de ** sou homem ** anos gostei do que escreveste no blogue gostava de comecar uma amizade contigo um abraco ***". Isto parece daqueles anúncios na secção de "relax" no JN, carago!!!! E sem pontuação, que é para poupar caracteres ainda por cima! Não sei porque é que não tem cedilhas, mas não pode ser boa coisa.

Não perguntei que parte é que a pessoa gostou no blogue, mas imagino que não seja a minha opinião sobre o caso BPP, o café, o descafeinado e o Red Bull. Erradamente respondi-lhe:

"As amizades que tenho no blogue ficam no blogue. Eu não sou um blogue e o que lá está escrito mas tudo o resto que sou. E que maioritariamente decido manter anónimas. E que vão permanecer anónimas."

E erradamente porque eu não devia ter respondido sequer. Porque do outro lado a pessoa não compreendeu e respondeu de volta "Mas posso ser teu amigo?"... quer dizer... NÃO!!! E coisinho, descansa que eu não te volto a responder! Como me disse alguém de quem gosto muito um dia destes, a tecla DELETE é uma coisa muito poderosa!

Ninguém pode dizer que me conhece pelo que me lê do blogue. Reparem que guardo segredo dos sítios que frequento, onde moro, o que faço, quem sou. E, apesar de eu usar muitas palavras... tudo espremido não dá para saber quase nada acerca de mim! Pois se eu nem à maioria daqueles desafios de "conta-me coisas sobre ti" respondo!

Ora é assim: a partir do momento em que eu ache que a minha identidade e a minha privacidade ficam comprometidas para além do ponto que eu traço como razoável... eu acabo com o blogue! Apago mesmo! TUDO! E eu não queria isso, porque este é o meu espaço em que digo disparates para libertar tensão e me manter feliz dentro de uma saudável insanidade. Não é para eu me chatear! E eu não me vou chatear.

Por isso, a quem eu confiei o meu nome, por favor não o divulguem. A quem me conhece, não me exponha a terceiros fora do meu controlo. A quem não me conhece... na volta é mesmo para deixar a coisa desta maneira, não? Não significa que não possa tentar, mas só até onde eu deixo!

E Joaquim... isto não é para ti! Podes ligar-me quando quiseres! Claro que isso implica saberes o meu número, mas isso arranja-se! Liga-me...

sexta-feira, 8 de maio de 2009

... não seria melhor descafeinado?

Daqui:

"Os clientes do BPP foram brindados esta manhã com "um cafezinho" servido pelos funcionários, mas garantem que não vão sair das instalações enquanto não obtiverem uma garantia quanto ao pagamento dos depósitos"

Digo eu que um descafeinado seria melhor, senão alguns clientes podem ficar nervosos... aliás... mais nervosos! E depois pode dar merda!

Há quem diga que o mais grave é que ah, e tal, porque parece que o governo dá cobertura a todas as burradas que fizeram os bancos. Eu não digo isso: o que é mesmo grave é que ande gente a ganhar balúrdios em altos cargos do estado e administração pública e não se tenha dado conta das maroscas que esta gente fez. E eu não tenho nada contra os balúrdios que se ganham: afinal, são cargos de elevada responsabilidade... que obviamente não se teve!

Essas mesmas pessoas ou semelhantes acham natural que se possa ir mexericar as contas bancárias dos cidadãos à procura de enriquecimento ilícito... vão para o c*** mais a vossa cusquice! Não a usaram quando era precisa e vêm agora cheios de garra? Mas alguém saberá o que anda a fazer?

Por isso acho que se deve pagar ao povo o que é do povo. Mas depois têm que rolar cabeças! Entre responsáveis de bancos e quem os devia ter controlado. E mais que rolar cabeças, tem que se ir aos bolsos de quem aferrolhou o dinheiro indevidamente!

Primeiras impressões da Playboy nº 2

Os dois questionários ao lado são, como os mais atentos (e os que têm a paciência de ler o meu tasco) sabem, destinados a acompanhar a minha leitura da Playboy.

Eu podia ter comprado o número 1 da Playboy, mas estou a ver que além de ter apanhado com a carinha de enjoada da Mónica Sofia (não me convenço: aquele avião, boa como tudo, com cara de enjoada!) ainda tinha que gramar com a ilegível crónica da Ana Anes (em minha defesa, a Storyteller também não a conseguiu entender!). E não seria original! Original é analisar a nº 2, porque a nº 1 qualquer um analisa e tem vontade de analisar!

Ora bem, temos na nº 2 coisas muito interessantes como a entrevista ao Mário Crespo, à Inês Castel Branco (que entre outras coisas namorou com o Joaquim), uma reportagem sobre incêndios e uma merda qualquer sobre a fórmula 1 portuguesa... por isso vamos começar por analisar as gajas nuas!

Ora a coisa descamba logo quando na capa diz "Cláudia Jacques - despida de preconceitos". É mentira! Ela está despida é de roupa! Os coelhinhos anões, os brilhantes e o glitter não contam como roupa! Nem como preconceitos! A não ser que alguém tenha algo contra a cunicultura (que é, como os mais atentos sabem, a criação de coelhos).

Antes de mais, quero dizer-vos que aquilo não é nada verdade: é tudo photoshop! Mas isso não é o que me incomoda. O que me incomoda é que eu não sei onde é que vende photoshop, que é para eu ter aquele aspecto. Já tentei desde o Continente às Galerias Marques Soares e mesmo num par de lojas do chinês e não encontro desse photoshop em lado nenhum. Houve um menino que me tentou enganar a dizer que o photoshop era um programa de edição de imagem, mas tenho para mim que isso não justifica aquele bom aspecto!

As fotos estão giras. Digo eu que talvez lhes falte qualquer coisa. Qualquer coisa para além de "giras", sei lá!

Quanto à Playmate, a famosa (ou talvez não) Margarida Gonçalves, tenho a dizer-vos que é muito gira! OK, sai ao pai, mas as mamas pequenas também têm direito à vida e à objectiva da Playboy! Ela tem uma alvura que eu aprecio (e não sou nada assim) e que é muito fotogénica. Aliás, ela não está branca, mas meia cor de rosa... parece um porquinho! Em algumas fotos está com cara de choca, mas noutras não, pelo que concluo que a culpa deverá ser do fotógrafo que ou não a soube apanhar sem cara de choca ou pô-la à vontade. E fizeram-lhe uma maldade: descalça num chão de gravilha? Ui, não havia necessidade!

De referir que quem faz a depilação da Margarida não é grande profissional: deixou um risquinho, parece aquela mosquinha que os meninos fazem com a barba e que lhes fica tão mal. Mas agora que penso no assunto, é capaz de ter deixado aquilo de propósito! ... sendo que a questão se mantém: porquê?

Temos ainda a Andreia Guilherme e a Telma Falcão. Estão a ver as mamas da Margarida Gonçalves? Ora bem, não tem nada a ver: as mamas destas são ainda mais pequenas! Estas duas cidadãs "aceitaram a proposta de fotografar para a Playboy porque ambas gostam do mundo da moda e da fotografia". Digo eu que aceitaram posar e não fotografar mas pronto, isso sou eu a ser preciosista. E não ter roupa não será uma afirmação anti-moda? E eu gosto de moda e fotografia... mas o que é que uma coisa tem que ver com a outra? Elas não se terão deixado fotografar porque queriam ser fotografadas sem roupa? Ou porque pagavam bem?

Pena a Andreia e a Telma não gostarem (ambas, de preferência) do mundo do lesbianismo. É que assim podia ser que as fotos ficassem credíveis. A esteticista da Andreia não optou por mosquinhas mas por um relvado extenso muito bem aparado a pente 4. A da Telma optou por construir um ringue de patinagem em gelo: sem pelame nenhum! Que foi também a opção da Cláudia Jacques (ou do Photoshop).

Resumindo e baralhando: acho que as fotos começam a aquecer, mas... falta qualquer coisa! Não sei dizer o quê, mas falta! Mas também não faz mal, porque não tenciono comprar a revista de novo. Bem... só se aparecer a Maia, mas só porque ela disse que ficava melhor que a Mónica Sofia!

Ora bem, e chega de gajas nuas por agora. Noutro dia terei que vos apresentar o consultório sexual da Playboy, que ainda é mais louco que o meu consultório sexual. Quero crer que as perguntas eram feitas com a mesma intenção... mas eu já vi tanta coisa que já nem digo nada!

Entretanto o questionário que coloquei à vossa consideração acerca da eleição da Playmate de Maio revela a imensa ignorância do maravilhoso povo do Abobrinha em relação à Margarida Gonçalves. Ora agora que eu tenho a revista... posso dizer-vos. Mas isso fica para outro dia!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Da tradução dos verbos ser e estar

Quem já tentou explicar português a um estrangeiro sabe a dificuldade de traduzir os verbos "to be", "être", "sein" (e sim, isto foi armar-me em esperta) como "ser" ou "estar". É que pode traduzir-se de qualquer uma das maneiras. Mas...

Explica-se facilmente a um estrangeiro que "estar" é uma coisa transitória, enquanto que "ser" é algo mais permanente. Mas, como em tudo na vida, nada como exemplos. Aqui vai disto:

- A pessoa "estar" doente é diferente de "ser" doente. Quando se "está" doente, à partida passa. Se se "é" doente, à partida é crónico. Não passa. "Ser doente" também pode indicar que se é louco;

- A pessoa não "é" aqui, mas "está" aqui. Neste caso é mesmo uma questão de identidade ou localização;

- A pessoa "estar" burra significa que temporariamente não se está muito com os "espertos nos cabeça". Se a pessoa "é" burra, então pode não haver muito a fazer.

Este último caso não é tão linear. É o problema das traduções... mas não só! Particularmente quando das mulheres quando decidem abrir os olhinhos e deixar de "ser" burras para passar a ter tido só uma fase em que foram burras. E querer enterrar esse passado e restaurar (ou conquistar) um olhar realista sobre a realidade (e isto não é uma redundância, não sei se repararam). E deixa-se de se ser burra quando há vontade, intuição e amigas.



Numa nota inteiramente diferente, tenho que responder a um cento de comentários (se me falhar algum, avisem), porque estive longe estes tempos.

Numa nota um pedaço mais interessante, comprei a Playboy para poder dizer de minha justiça. Ainda não olhei para a revista em condições, mas sei que tem uma crónica do Pac Man a louvar o sexo oral... ... Pac Man... eu gosto de ti! Já agora, não conheces o Joaquim? É que vocês, os famosos, conhecem-se todos uns aos outros! Diz-lhe que me ligue!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Adeus...

Não preciso de mais palavras: adeus Vasco Granja...

Como fazer um jornalista ter um orgasmo

Daqui:

"A probabilidade de os resultados feitos em Londres às análises de uma mulher portuguesa, que regressou recentemente do México de uma zona infectada com a gripe A H1N1, serem positivos "é grande". "Os resultados devem chegar a qualquer momento e essa probabilidade é grande", declarou hoje ao PÚBLICO fonte do Ministério da Saúde."

... mas que merda é esta? Enquanto não chegarem a merda dos resultados não se sabe se a p*** da gripe é só uma ranhoca ou se é a letal gripe A!

Apelo a qualquer cidadão português de bem que vá ao México e apanhe a bendita da gripe para ao menos termos uma notícia decente como "cidadã portuguesa TEM gripe e está quase a morrer". Eu mesma me ofereço para ir ao México apanhar a merda da gripe se me pagarem a viagem e um tratamento num SPA. Parece-me o mínimo que posso fazer pela sanidade mental dos jornalistas portugueses.

Entretanto, o Francisco George até já confirmou ao Correio da Manhã que a moça, que envelheceu 1 ano em relação ao Público (tem 31 anos no Correio da Manhã e só 30 no Público) está contagiada (what??) com a gripe A (H1N1).

"Uma cidadã nacional de 31 anos que esteve no México está contagiada com o vírus da Gripe A, H1N1, semelhante ao da gripe suína, noticia o “Correio da Manhã”. "

Não há ASAE para jornalistas?

Estou a ficar sem paciência para estar merdas... qualquer dia há mesmo um problema muito grave e já ninguém liga.

O que é preciso para ser Playmate?

Gente, é assim: eu estou desanimada convosco: então eu ponho aqui à discussão MAMAS e vocês nem pegam no assunto??? Andam à volta do meu aniversário, bolos, Matemática, editores de revistas e... então e as mamas?

De maneira que decidi pegar de novo no assunto... salvo seja!

Ninguém me conseguiu explicar porque é que a Cláudia Jacques está a mandar-me calar, para começar! E isso era importante! Mas sobretudo, toda a gente parece estar de acordo com o facto de a Margarida Gonçalves (quem quer que ela seja) não ter (ahem) argumentos para ser Playmate! OK, não era argumentos: era mamas mesmo!

Mas agora e durante os próximos 6 dias vou explorar o assunto convenientemente! Tantos quantos os dias que vão estar a votação ao lado. Para quem tem ilusões sobre a validade das minhas sondagens, recordo que podem votar várias vezes e em várias opções.

E vamos a ver se isto descamba para níveis de badalhoquice compatíveis com este blogue! E sobretudo, nunca mais deixem um assunto tão importante como mamas ter tão poucos comentários!

E hoje o desafio é: digam algo profundo sobre mamas! As meninas têm a opção de falar sobre as suas ou sobre as das outras (mesmo que inclua falar mal, porque também faz parte!).

Porque é que a Eu Mesma é uma má influência

Eu nunca pensei...

Não esperava isto de mim! Estou decepcionada, desiludida. Triste mesmo! Cheguei ao fim da linha!

A verdade é que eu... é que eu fui... eu vi... (aaaaaaaaaaah.... respira fundo)...

... estas confissões custam-me...

Pronto, vou fazer como naqueles pontos mais sensíveis da depilação: respirar fundo e puxar com convicção de uma só vez!

Here goes:

Eu fui ver o "Ele não está assim tão interessado"!!! Eu, a ver uma comédia romântica em público e a pagar bilhete não é normal! Quando muito vejo em casa dos meus pais, à borlix na televisão e escondida de toda a gente e porque não há mesmo mais nada de interessante no resto da televisão! Mas a Eu Mesma enrolou-me com grande categoria e eu fui ver (até me custa dizer) uma comédia romântica!!! Isto vai requerer muito pensamento positivo e visualizar-me no Fantasporto e ver cabeças a rolar, facadas e outros "mimos" parecidos.

OK, agora que saí do armário tenho que dizer que gostei! O filme estava muito bem feito. Ia dizer que saía dos clichés, mas não posso dizer isso, precisamente porque... os explorou! E era isso que tinha que fazer! Ri-me imenso e até tive um "precoce": antes mesmo de o filme começar estava a dar a apresentação do "fast and furious" (ou assim uma coisa) e a cena do Vin Diesel a fazer passar o bólide por debaixo de um camião aos saltos e em chamas no meio de um desfiladeiro fez-me explodir de riso no meio de uma multidão que possivelmente estaria a achar aquilo plausível.

O filme estava super bem feito, o que a dada altura me fez temer pelo "happily ever after" do fim. Mas aí a coisa foi bem feita: não acabaram todos "bem". Ou acabaram? Bem pode ser uma mulher ficar devolvida a si mesma à sua procura. Sobretudo não é conto de fadas estar numa relação a ser enganada à fartazana.

Mas o que me tocou mais foi a cena em que a Gigi interpreta mal os "sinais" dados pelo Alex e faz a triste figura de se atirar a ele. Quando apanha tampa, e ainda não recuperada da humilhação, diz-lhe na cara o que mulher nenhuma lhe tinha dito: qualquer coisa como que podia sofrer com as rejeições e mesmo fazer figuras parvas. Mas ao tentar encontrar a pessoa certa estaria sempre mais perto que o Alex, que mantinha uma distância sempre. Tudo bem que não se magoava, mas... não tentava sequer!

Suponho que o segredo esteja algures no meio: não jogar sempre à defesa, mas também não se expôr de maneira que seja como pôr-se a jeito para apanhar porrada emocional. O equilíbrio aqui, como em tudo, é sempre o mais complicado! Mas desistir é uma má opção. Não tentar também. E tentar encontrar o ponto certo para desistir quando alguma coisa não vai lá nem com uma calçadeira. Para estar livre para uma pessoa que nos aprecie mesmo. Mantendo sempre a dignidade.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

"Ou matas tu ou mato eu"

Não sei se os trintões e mais velhos se recordam desta frase de um filme português. Não vi o filme, não sei de que se tratava, mas lembro-me que tinha o actor brasileiro que na altura fazia de Roque Santeiro e que no genérico (que foi a única coisa que vi) a Rita Blanco a dada altura dava um pontapé num porco.

Não gosto de zonas cinzentas. Não gosto de jogos, não faço jogos, não deixo ninguém suspenso, no limbo, na indefinição. Comigo ou vai ou racha. "Ou matas tu ou mato eu". Mas mato se vir que não vai a lado nenhum.

"Ou matas tu ou mato eu"... não gosto de mortes lentas. Assim sofro de uma vez, faço um pequeno luto e sigo em frente. E fico assim livre para poder ser feliz.

Randomness and determinism

Not everything happens to us for a reason: everything that happens has an element of determinism and an element of randomness.

If we're lucky, we control 10% of what happens, and it's those 10% that we need to focus on. I will focus on those and forget about the rest.


The Scientist and the man of faith. Thank you for making me smile, keeping me company and kicking me in the ass at the same time: I needed that.