quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Canções de entropia
"Estreia nacional ao vivo de “uma das figuras mais fascinantes da música do século XX” (e dos dias de hoje), e provavelmente, o homem que levou a solidão e o isolamento no processo de trabalho aos maiores extremos em toda a história conhecida da música independente. Eremita, compositor de canções de abandono, entropia e superação, é editado pela misteriosa Corwood Industries desde o final dos anos 1970. Dezenas de discos e quase 30 anos após o arranque da sua carreira, apresentou-se pela primeira vez ao mundo (sem nunca ter dado entrevistas, sem nunca ter comunicado com os media em discurso directo) num concerto em Glasgow, em 2004, onde não vinha sequer listado. Desde então, realiza um número bastante limitado de actuações por ano, pelo que é um enorme prazer anunciarmos que o Auditório de Serralves e a Filho Único, em co-produção, irão apresentar um concerto deste notável criador."
Não sei se vou gastar €15 euros no dia 10 para ver um "eremita, compositor de canções de abandono, entropia e superação". Tenho receio de descobrir que o motivo que leva um artista a ser um ermita que não comunicou nunca com os media em discurso directo tenha sido medo que lhe dissessem que a música dele é uma merda! Aliás, tenho receio que sejam mesmo. Até porque "Officially, Jandek is not a person". Para isso não preciso de gastar € 15! Nem euro nenhum! Para quem tem curiosidade, o amiguinho é este aqui.
E que c*** são canções de entropia? Será algo parecido com o que os meus sobrinhos faziam com tachos, tupperwares e talheres? Eu sabia que devia ter gravado isso para vender! Do mesmo modo, o que são canções de abandono e superação? Canções com menor entropia? Isto da arte é muito complicado! Na volta é melhor ficar-me por Depeche Mode. Mesmo porque parece que vêm ao Porto. Ao Porto, carago!
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Para que conste...
Por mim escrevia já um post de fufas ou a continuação do "como fazer uma mulher sempre feliz", mas estou a cair com o sono. Fica a intenção e a demonstração do real estado de espírito, que não é de todo tristonho nem melancólico!


domingo, 9 de novembro de 2008
Momentos em que eu desejava ter alma de artista



quinta-feira, 26 de junho de 2008
Fala puto, carago!
A história do meu pai serve para tentar perceber o que significa Mugatxoan.
Mugatxoquem??? Eu explico:
"Mugatxoan '08 apresenta-se como um projecto em trânsito –o acto de ir de um espaço a outro -, e como o lugar e o tempo em que isto sucede."
Começam a ver que isto é arte porque reune os seguintes critérios: não se entende, não faz sentido e faz um alarido muito grande à vota de coisas que são perfeitamente banais para dizer que é arte. Pois "o acto de ir de um espaço ao outro" é arte. E "o lugar e o tempo em que isto sucede" também. É brilhante! Eu, parola como sou, pensei que o primeiro seria deslocar-se (a pé, de carro, ao colinho de alguém) e o segundo onde e quando. Por isso é que eu tenho que trabalhar para comer enquanto há quem faça arte. Dito isto, comer é típico de parolo!
"Entre 9 de Junho e 20 de Julho, o Arteleku e a Fundação de Serralves vão apresentar as seguintes peças: The breast piece (Praticable), de Alice Chauchat; Ohne Worte, Extracto (Praticable), de Isabelle Schad; Performance, de Éric Duyckaerts; A long way back, de Sandra Cuesta; Shichimi Togarashi, de Juan Domínguez/ Amalia Fernández; Sono qui per l’amore, de Massimo Furlan e O decisivo na política…de Jorge Andrade."
O primeiro deve ser interessante, porque "breast piece" nos remete para mamas. Ora mamas é sempre bom e pode atrair público. Mais que uma bica de água filmada durante 1 minuto e projectada nas paredes do Museu de Serralves. "Ohne Worte" parece-me querer dizer qualquer coisa como "sem palavra" (mas acho que tem um erro de gramática, se bem que já não estou em condições de criticar). Atendendo a muita arte que por aí anda, parece-me razoável. O resto parece-me insípido. Gostava mais da minha instalação nos meus tempos de pintora de construção civil (eu avisei que era parola).
Estas palavrinhas estão aqui, no site de Serralves.
Continuo sem perceber o que é Mugatxoan, mas estas imagens podem ajudar. Ou não.
Lá está: o talento de uns é maior que o de outros e há quem ache que por dizer que um balão com umas palavras é arte, torna-se arte. Ou então a palavra "cabeça" na istalação do balão (ou essa é uma performance?) refere-se à tela acima.
"Mugatxoan é um projecto artístico criado pela Entrecuerpos – Mugatxoan Asociación Cultural, em 1998, construído a partir da ideia de espaço intermédio como lugar de circulação de códigos sendo, portanto, redefinido pelos movimentos contínuos e pelas deslocações a que está submetido."
E isto é suposto querer dizer que... ???
"O projecto centra-se nas manifestações artísticas dos discursos do corpo, cujo suporte é a imaterialidade, apresentando trabalhos que aparecem como a transformação de actos produzindo significados através de uma situação transitória."
Ah! Agora ficou muito mais claro... se bem que continuo sem entender! Eu sei que juízes praticam actos, mas não deve ser isso. A não ser que a cena de pugilato no tribunal de Santa Maria da Feira tenha sido uma performance.
"Em 2001, impôs-se a necessidade de se criarem novas relações que permitisse desenvolver projectos culturais reivindicativos de lugares singulares de experimentação, situação que motivou a parceria da Fundação de Serralves, no Porto."
Menos mal: agora entendi que qualquer coisa envolvia Serralves. Não sei é o que é um projecto cultural reivindicativo de lugares singulares de experimentação, mas cheira-me que me foram ao bolso e que eu gastaria aquele dinheiro a fazer coisas que valessem mais a pena e com menos peneiras.
Se esta gente falasse puto, estou em crer que se esclareceria de vez o que é Mugatxoan. Contudo, ao contrário dos camaradas de tropa do meu pai, eu não estou interessada em saber se estes nativos dizem seja o que for e muito menos se dizem mal de mim. Acho que estou a salvo de uma catanada destes tipos... a não ser que alguém entenda que isso seria uma performance gira e que simboliza o fluir do espaço para o tempo do pretérito perfeito do imaterial do sangue feito seiva no pescoço de um vegetal blogueiro. Nessa altura "Mugatxoan" seria um qualquer trocadilho com o nome Rober Mugabe... aí preocupo-me. De contrário, descobrir o que significa Mugatxoan tem a mesma importância que encontrar o Wally. Ou menos.
Só queria uma coisa: que um dia esta arte seja desmascarada como a fraude que é.
domingo, 8 de junho de 2008
O resto das fotografias e mais um bocadinho de javardice



Como Serralves saiu do armário



domingo, 1 de junho de 2008
Reportagem fotográfica de Serralves (menos a performance)


Ir a Serralves mergulhar nos jardins não está completo quando não se vai à casa de chá. Fiquei inicialmente confusa a pensar que faltava a chávena (ver foto de cima). Quando tirei o bule é que reparei que a chávena estava em baixo. Para ser mesmo mesmo genial só era preciso porem a pega para cima, porque ia deixando cair aquela porcaria por ter a pega ao contrário. Mas é lindo e gostava de comprar um igual.

Serralves à noite. Nesta noite tive muitíssima pena de ser uma pobre desculpa para fotógrafa porque queria imortalizar certas cenas. Mas cada qual é para o que nasce (pelo menos até me dar ao trabalho de aprender a tirar fotografias à noite).
Novo interesse em Serralves
Costumo medir em parte o meu humor pela quantidade de fotografias que tiro, havendo oportunidades de fotografia. Devo ter tirado umas 100. Não sei o que é que isto diz, mas em 98% das fotos que tirei, o objecto era eu. Virei a máquina para mim e fotografei o meu rosto de vários ângulos e a várias luzes.
Apercebi-me que era essa a parte mais importante da visita quando me acabou a bateria: não tinha mais interesse, por isso vim-me embora sem ver exposição nenhuma.
As fotografias não estavam melhores nem piores que em outros dias. Eu não estava mais bonita nem mais feia que nos outros dias. Mas gostei mais de me fotografar e das fotografias. E, como muitos artistas que para aí andam... não quero saber que compreendam a minha arte: eu gostei e já me chega e sobra.
Escreverei um post mais tarde com as fotos que de facto posso mostrar (claro que nenhuma minha). Estava um dia glorioso em Serralves.
Já agora, fica a informação: para a semana que vem Serralves está aberta 40 horas no sábado e domingo. Todo o dia e toda a noite... o Sr. Serralves é potente, carago! Se puderem vão, que vai valer a pena.
domingo, 4 de maio de 2008
Rapidinha a Serralves
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Mais vale manter um burro a pão-de-ló que aturar um camelo de duas patas
Serralves tem uma fauna e flora muito próprias. No campo de flora tem umas árvores lindíssimas e a propósito das quais ia fazer um post lamechas (mas é melhor não, senão espanto a freguesia: choradeira tem limites!) e uns espelhos. ESPELHOS??? Sim: são umas esculturas giríssimas plantadas numa parte do jardim, de que não mostro fotografias porque... bem, porque fiquei reflectida na fotografia, claro!
Para o fundo do parque de Serralves um certo engenheiro civil inaugurou uns estábulos. Muito se podia gozar à volta de estábulos e este engenheiro civil, mas as críticas sociais que me interessam não são essas. Só digo que o feno que lá estava dentro cheirava tão bem que eu mesma senti vontade de tirar um bocadinho e comer. Aposto que não engorda nada e tem imensa fibra!
Os estábulos eram de uma ovelhas sujas e horrorosas e de outros bichinhos de quatro patas. A ver os de quatro patas dentro de um cercado estavam bichinhos de duas patas, como esta vossa amiga.
Não sei se por sentir algum tipo de afinidade com eles ultimamente (e já há um tempo, no Parque Biológico de Gaia), fui ter com o burro. Ninguém me apresentou formalmente este burro, pelo que vou tomar a liberdade de o tratar por Comunidades (ver o post sobre o burrinho Luís). O Comunidades era feiote, coitadinho. E estava a precisar de um banho! Mas mesmo assim despertou-me instintos de ternura e coloquei a mão perto do focinho dele, à espera que ele me desse um carinho e me deixasse passar a mão pelo focinhito. Apanhei um susto de morte quando ele de repente mandou os lábios à frente e me tentou provar a mão! Chama-lhe burro! Eu sei que sou deliciosa, mas não exageremos!
O Comunidades acabou por me permitir um afago rápido na parte sedosa do focinho sem tentar mais daquelas entradas tipo french kiss (não, não tinha língua envolvida, mas por acaso fiquei curiosa!). E possivelmente teríamos ficado ali à conversa a tarde toda (tínhamos muito que falar, está bom de ver) se um camelo de duas patas não tivesse começado a gritar muito alto "burro! Burro!". O Comunidades deu-se às dores e foi ver o que queria o outro.
O outro queria mostrar como era um burro às duas criancinhas que tinha com ele. Tinha um sotaque lisboeta extremamente acentuado e devia ser (pelos padrões do Mário Lino) da margem sul! Não é que se vira para a filha e diz para ela dar bolachas ao burro? OK, a pequenina deu-te um pedacinho de bolacha. Fiquei um bocado "coisa" de ver um adulto a deseducar uma criança (porque não se deve alimentar assim os animais com comida da nossa) mas não disse nada. Agora quando o camelo aparece com aí umas 8 bolachas Maria eu já não me aguentei: disse-lhe para não dar as bolachas ao burro, que lhe podia fazer mal. Não sei se faria mal, mas não me parece bem alimentar bichos assim. E a bolachas? Por favor! Tanto quanto sei , a expressão "manter um burro a pão-de-ló" é mesmo só uma expressão!
A vida animal é um espanto! Mas tem os mesmos problemas e as mesmas motivações que a vida dos humanos: sexo e luxúria (dinheiro acho que não). Este cidadão bovino, por exemplo, pode até montar várias vacas, mas (a julgar pela armadura) as mulheres também não lhe são fieis! Diria mais: corneiam-no forte e feio! Aquilo deve fazer dores de cabeça, carago! Mas que grandes vacas!
E quando eu pensava que sabia tudo sobre vacas, eis que reconsidero: afinal não são só os cães que conseguem lamber os tomates! Afinal aquele corpanzil todo não é só para ruminar e mandar ervas de estómago para estómago: é para manter um cérebro cheio de pensamentos porcos! Isto aumenta consideravelmente o prestígio dos vegetarianos, digo eu!
E por agora that's all folks! Obrigada por me aturarem. Vou ver se recupero a estaleca em breve.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
O Jorge Fiel até pode ser má língua, mas é uma moca!
20-1-2008
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Só por inveja vou copiar o post dele na bússola sobre Serralves. É mais que genial! Até tenho medo de ir a Serralves (faz tempo que lá não entro) por ter receio de não conseguir acompanhar a javardice do Jorge Fiel.


A vida é feita de convenções, de datas erigidas em marcos de mudança.
O derrube do muro de Berlim, em 1989, foi eleito como o acontecimento que marca o fim do sonho (e consequentes pesadelos) da Revolução Russa de 1917.
O assassinato do arquiduque Francisco Fernando, em Sarajevo, é aceite como a causa próxima da II Guerra Mundial.
Para facilitar as coisas, vamos assumir que o urinol industrial que Marcel Duchamp autografou e transformou em obra de arte é acto fundador do triunfo da arte «ready made», popularizado pelas caixas Brillo e as latas de sopa de tomate Campbell de Andy Warhol.
A exposição de Rauschenberg, em Serralves, mostra-nos os passos seguintes da viagem da arte que libertou o objecto encontrado de Duchamp.
Corda, cordel, pedras, pneus, caixas, tecidos, bicicletas, areia, tinta fluorescente, garrafões de vida, baldes metálicos e varapaus são a matéria prima dos 65 trabalhos expostos que transformam as belas salas de Serralves em praias juncadas pelos despojos de um naufrágio trazidos pelas marés.
Com a sua competência e conhecimento, João Fernandes, director do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, explica-nos que «a obra de Rauschenberg adquiriu uma importância fundamental na desconstrução do ensimesmamento e da autonomia com que o expressionismo abstracto do pós guerra tinham isolado a arte e a vida».
De tudo isto se conclui que vale a pena ir a Serralves para se ser surpreendido por Rauschenberg, mas que, na minha opinião, não se deve elevar muito a fasquia das expectativas.
José Manuel dos Santos (JMS), no Expresso, conclui a sua recensão critica da «Em Viagem 70-76» com uma frase sonora, muito bonita e extremamente bem acabada: «Afinal, que é o Mundo senão a imagem desfigurada (e disforme) de si mesmo? É isto que esta exposição nos diz na sua violenta sinceridade».
Quem sou eu para contrariar JMS ? Não estou em condições de negar que o Mundo seja afinal uma imagem disfugurada e disforme de si próprio. E longe de mim contestar «a violenta sinceridade» da exposição.
Apenas tenha a confessar, que por minha única e exclusiva responsabilidade da minha fraca utensilagem intelectual, a exposição não me disse a mim o mesmo que disse a JMS.
Lamento isso. E lamento também que não tenha visto nos 65 trabalhos de Rauschenberg, naquelas cordas, cordéis, pedras, pneus, caixas, tecidos, bicicletas, areias, tinta fluorescente, baldes metálicos, garrafões de vidro e varapaus, «a exactidão do olhar que se materializa, a pureza do gesto que cai, a certeza da ideia que morre, o ímpeto do avanço que recua, a simultaneidade do instante e da sua fuga». (1)
A exposição de Rauschenberg é importante para percebermos o percurso das vanguardas artísticas, o que não quer dizer que gostemos do caminho que elas estão a trilhar. Não é uma exposição fácil, sexy ou atractiva aos olhos do grande público.
Chegado a este ponto, confesso que estou a usar Rauschenberg para expressar o meu sentimento de que a linha geral da programação de Serralves talvez precise de uma pequena correcção na sua rota.
Serralves disputa taco a taco com os Coches o titulo de mais visitado dos museus portugueses, mas é, sem sombra de dúvida, o museu mais visitados por portugueses.
São portugueses cerca de 95% dos visitantes que no ano passado demandaram Serralves, enquanto que são estrangeiras mais de 40% das pessoas que vão ao Museu dos Coches.
Serralves é não só um dos principais imãs de atracção de turismo interno à nossa cidade, como ainda é a par do FC Porto, da Casa da Música e do Vinho do Porto, uma das principais e vigorosas componentes do carácter da marca Porto.
Tem, por isso, uma enorme responsabilidade.
A oferta de museus do Porto assenta em dois pilares (Serralves e Soares dos Reis) complementados por uma gama razoavelmente variada de pequenas instituições, como o Museu Romântico.
O Soares dos Reis tem uma colecção interessante, onde convivem pintura naturalista, ourivesaria e escultura, mas que temporalmente fica às portas do século XX.
Serralves foi baptizado Museu de Arte Contemporânea, uma razão social que é muito traiçoeira.
Eu comprei o LP dos Velvet Underground com a capa da banana desenhado por Andy Warhol e sou contemporâneo de Picasso, Vieira da Silva e Magritte. O meu filho João não é contemporâneo de nenhum destes quatro artistas. Os meus tios são contemporâneos do Amadeu e eu não.
Apesar do âmbito cronológico da palavra contemporânea ser móvel, parece-me claro que Serralves o deve interpretar num sentido largo, deixando flutuar até ao pós II Guerra Mundial. Mesmo assim deixa a oferta museológica do Porto com o flanco desguarnecido no rico período da primeira metade do século passado.
Uma vista de olhos pelo «top five» das mais exposições mais vistas no nosso país, permite uma outra reflexão.
1. Paula Rego, 157 mil visitantes, Serralves 2004
2. In the Rough, Imagens da Natureza através dos Tempos na Colecção Boijmans 130 mil visitantes, Serralves 2001
3. Francis Bacon, 101 mil visitantes, Serralves , 2003
4. Amadeo, 100 mil visitantes, Gulbenkian, 2006
5. Andy Warhol, 75 mil, Serralves 2000
Vai para quatro anos que Serralves não alberga uma exposição campeã de bilheteira. Ora a capacidade de atracção turística do Porto precisa dessas exposições «mainstream». Talvez por isso, a linha geral da programação de Serralves careça de uma pequena correcção de rota.
Devemos estar satisfeitos com os 350 mil visitantes que Serralves atraiu em 2007. Mas não podemos perder de vista os 250 mil visitantes que a colecção Berardo recebeu no segundo semestre do ano passado.
A oferta de Serralves tem de combinar Rauschenberg com pelo menos uma exposição anual de grande público.
Jorge Fiel
http://www.lavandaria.blogs.sapo.pt/
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(1) Não sei porquê, mas quando li este parágrafo da magnifica crónica de JMS fui assaltado pela seguinte interrogação: será disparatado submeter os críticos de arte a um controlo anti-doping?"