Não fui fazer nada de novo a Serralves: fui ver os jardins, de máquina fotográfica na mão e com a firme intenção de ir ver a exposição que já lá está há um tempo e que me parece não ter interesse maior que uma rapidinha e um post trocista.
Costumo medir em parte o meu humor pela quantidade de fotografias que tiro, havendo oportunidades de fotografia. Devo ter tirado umas 100. Não sei o que é que isto diz, mas em 98% das fotos que tirei, o objecto era eu. Virei a máquina para mim e fotografei o meu rosto de vários ângulos e a várias luzes.
Apercebi-me que era essa a parte mais importante da visita quando me acabou a bateria: não tinha mais interesse, por isso vim-me embora sem ver exposição nenhuma.
As fotografias não estavam melhores nem piores que em outros dias. Eu não estava mais bonita nem mais feia que nos outros dias. Mas gostei mais de me fotografar e das fotografias. E, como muitos artistas que para aí andam... não quero saber que compreendam a minha arte: eu gostei e já me chega e sobra.
Escreverei um post mais tarde com as fotos que de facto posso mostrar (claro que nenhuma minha). Estava um dia glorioso em Serralves.
Já agora, fica a informação: para a semana que vem Serralves está aberta 40 horas no sábado e domingo. Todo o dia e toda a noite... o Sr. Serralves é potente, carago! Se puderem vão, que vai valer a pena.
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2 comentários:
Auto fotografares-te pode ser artístico. É uma performance! :-)
Fizeste bem. E o passeio já ninguém to tira.
Herr K
E se eu te disser que tirei 400 (!!!!) fotografias? E isso porque a porra da bateria acabou. Mas é um hábito que tenho. Se já achavas que eu era estranha, ficas com a certeza.
Acho que performance e artístico é só quando envolve nús, e não foi o caso (os ombros não contam). Mas eu não percebo um boi de arte e sou feliz assim. Sendo assim é estranho como é que um dia destes um artista me ia batendo quando eu disse que não percebia nada de arte. É temperamental: é artista!
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