segunda-feira, 28 de abril de 2008

As aventuras da Abobrinha com a homeopatia – parte 1

Declaração de interesses: eu gosto da escrita da Palmira Silva e do blogue De Rerum Natura. Infelizmente não leio uma e outro com a regularidade que devia, mas também não posso fazer tudo o que é bom para mim. Gosto do facto de a Palmira ser uma pessoa inteligente e mulher ainda por cima.

Disse a Palmira:

“Simplesmente não consegui acreditar que alguém fosse capaz de debitar em apenas 8 minutos esta quantidade de dislates!“

E não, não foi a respeito do meu blogue (8 minutos não chegariam nem para a cova de um dente!) mas a respeito deste vídeo. Mas 8 minutos parece-me manifestamente pouco tempo para dislates. Ainda o outro dia em Braga ouvi mais e não reclamei (mmmm... não muito...)!



Só para acompanharem a beleza da coisa, aqui está a transcrição do vídeo.

“Como refere Ben Goldacre, esta coisa está simplesmente para além da paródia, é demasiado imbecil para ser verdade!”

Palmira, não é bem assim! Não negue à partida uma pseu... uma Ciência que não conhece! Eu aderi à homeopatia e estou satisfeita. Mas o problema não é a homeopatia mas os não crentes e mesmo os sabotadores! Em honra do vídeo que a Palmira Silva fez o favor de divulgar, vou iniciar uma série de posts que retratam a minha relação com a homeopatia.

Um dos dramas da humanidade e das mulheres em particular é o excesso de massa. Massa ou arroz do prato que passa directamente para as coxas e para o rabo. E insiste em nem sempre se instalar nas mamas, pelo que têm que ser complementadas com umas almofadinhas estrategicamente colocadas ou um soutien com mais preocupações técnicas que um submarino nuclear (e com uma carga bem mais letal!). Mas é bem-feito porque os homens merecem ser enganados com isto e pior.

Ora a doutora Werner tirou-me um grande peso da consciência ao dizer que a massa praticamente não existe mas tudo é energia! Citou Stephen Hawkins e Einstein (acho que Popper também ficaria bem, mas não sei bem porquê), por isso só pode ser verdade .

Pena que a minha balança não seja tão racional e não reflita essa perda de peso/massa que saiu da minha consciência, mas estou convencida que tenho que comprar uma balanca quântica: uma que “quântico” eu me pese me dê a massa que corresponde ao que eu penso e que é sempre de top model (ou menos!). É muito à frente! Não sei onde vai guardar o resto da massa, mas poderá ser nos saltos dos sapatos que terei que usar para ter tamanho para top model. Ora com saltos de 20 cm para chegar ao 1.80 m acho que ainda posso engordar um pedaço, que tenho espaço de sobra!

As meninas das lojas de roupa também não vão em cantigas quando digo que o 34 tinha obrigação de me servir perfeitamente e que a culpa é do fabricante que não arranja maneira de activamente redistribuir o estado energético do meu corpinho que não tem quase massa, porque se a massa do mundo e de todo o universo cabe numa bola de bowling eu não posso estar gorda nunca!

Na realidade um dia destes uma das meninas das lojas sugeriu que como a energia não se cria nem se destrói mas se transforma, talvez eu devesse não transferir tanta energia na forma de alimentos (particularmente os mais calóricos) para o meu estado energético. Sugeriu ainda que eu transferisse energia do meu estado energético de não cabimento no 34 para uma máquina no ginásio! É parva a gaja! Deve estar a estudar Física ou outra porra qualquer inútil e não percebe que a homeopatia é uma Ciência superior e que explica todas as observações do mundo natural. E depois, o calórico não existe ou ela pensa que eu sou assim tão burra? Não juro que ela não estivesse a gozar com a minha cara, mas quero acreditar que não, senão estamos mal!

Na realidade fiquei grandemente impressionada com a homeopatia, pelo que voltarei a ela mais tarde para justificar outras coisas que não consigo justificar com aquilo a que mentes invejosas e de vistas curtas se chama Ciência. Porque a realidade é o que acreditamos. E se eu acredito que o meu carro anda sem gasóleo e vou longe com o estacionamento por fé, então não se torna difícil adivinhar que a homeopatia é adequada para mim!

Massa não, energia sempre! Homeopatia é o caminho!

domingo, 27 de abril de 2008

Mas vocês não têm mais que fazer?

Dei-me conta há pouquinho que o badalhocómetro marcou 10 000 visitas. O badalhocómetro é o sitemeter. Também tem o statcounter (dá uns bonecos e umas estatísticas mais giras), que coloquei na mesma altura e que estranhamente está mil cento e tais à frente na contagem. É bom porque qualquer credibilidade que eventualmente o sitemeter conferisse a esta bodega fica automaticamente anulada com esta diferença. Além de que não está lá de início, pelo que também não mede coisa nenhuma com fiabilidade! E para o caso de estarem a pensar, eu normalmente sou mais positiva que isto.

De qualquer modo, apesar de achar que ler este blogue só prova que algo de muito errado se passa com vocês, agradeço a vossa visita. É um prazer escrever para quem me lê e a única coisa que me aborrece de momento é a falta de tempo, que por sua vez influencia a inspiração e tem dado origem a textos que não estão como eu queria nem para lá caminham.

Acho que tenho que repensar este blogue... ou não! Posso simplesmente escrever o que me apetece, quando me apetece e porque me apetece! E na volta é mesmo isso que eu vou fazer! Com ou sem anonimato, porque o blogue é meu. Mas podem sempre fazer sugestões e reclamações (e eu posso ou não ligar-lhes).

O milagre da multiplicação do gasóleo

Na seca do post anterior expliquei em muitos mais caracteres do que os que eram estritamente necessários que fui a Braga e vim. Muitos quilómetros! Muito gasóleo.

Num post um pedaço mais curto expliquei que uma das coisas que NÃO me aconteceu nunca foi ficar sem gasóleo. Uma pessoa lógica pensaria que isto se deve a eu abastecer constantemente a minha viatura de gasóleo (o meu combustível de eleição e o alimento exclusivo do meu veículo automóvel). Mas eu tenho motivos para crer que não é nada disso e que a realidade é muito mais complexa. O que se passa é que (tcham, tcham...) o meu carro não precisa de combustível para andar!

Sim, eu sei que isto é uma afirmação que desafia a lógica. Mais: é irracional... mas perfeitamente adequado para este blogue! Outros poderão até adiantar a explicação que a Abobrinha se droga com algo estranho e que querem um bocadinho, mas a triste realidade é que a única droga que eu aceito é mesmo o café. Nem álcool eu bebo! Este disparate todo é mesmo natural sem gás!

O que se passa é que, pela segunda vez na minha carreira de condutora testei os limites do depósito da minha viatura. E ela não me deixou ficar mal! Quase todas as pessoas que conheço já ficaram numa ocasião ou noutra sem combustível, mas eu não. Isso pode ser interpretado mais que logicamente por eu ser cuidadosa na minha condução e manuseamento de veículos de tracção mecânica tripulados. O mesmo cuidado só me rendeu um acidente com culpa em toda a minha carreira, aí 2 anos depois de ter tirado carta (no final do longínquo ano de 1992); diga-se que quase tive vergonha de apresentar aquilo como prejuízo. Tive só mais um acidente sem culpa em que eu estava parada e os prejuízos (de novo) foram uma vergonha!

Mas eu insisto que nada disto se deve a explicações racionais: passa-se alguma coisa com o meu carro! Refira-se que tenho o hábito de conduzir até ao início da reserva e depois atestar o depósito, para que seja possível calcular consumos com rigor (os quilómetros que percorri desde que o depósito foi atestado foram-no com a quantidade de combustível que coloquei na vez seguintes que encostei à bomba). De atestado até à reserva normalmente vão 40 litros e nunca soube qual era a capacidade do depósito... e aí é que bate o ponto: é que nos últimos tempos tenho ido até quase aos limites do depósito e nunca fiquei a pé!

Quando vim de Braga notei que tive que atestar o depósito com 48 litros porque estupidamente ia ficando sem combustível... mas não fiquei! Uma pessoa mais normal que eu poderia dizer que o depósito cheio leva tipicamente 60 litros, o que implica que eu podia ainda dar mais umas voltas, mas eu estou desconfiada que se eu consumir mais de 60 litros de gasóleo a minha viatura continuará a rolar como se nada fosse. Eu estou desconfiada que o meu carrinho é auto-suficiente! Que só gasta gasóleo para não me fazer a desfeita, para não parecer mal agradecido!

Estou tentada a fazer a experiência, mas não quero duvidar da bondade do meu bichinho. Aliás, estou convencida que se um dia testar se de facto o meu carro anda a gasóleo ele de facto pára! Não por não ser capaz de andar sem gasóleo, mas como vingança por eu ter duvidado dele. E eu não duvido do meu carrinho, tadinho!

Além de tudo, este mundo é de invejosos e depois toda a gente ia querer o meu carro para estudar o fenómeno. Iam transformá-lo num espectáculo de feira, tratá-lo como uma aberração, fazer testes dolorosos na sua carrroceria, picar os pneus em sítios sensíveis... tudo pelo meu capricho de provar que ele anda sem gasóleo. Não, eu não farei isso ao meu lindo carrinho, que me leva a todo o lado sem reclamar e se porta muito bem. Apesar de cheirar neste momento intensamente a bananas, porque eu deixei lá uma durante uma semana, que esteve para ser almoço e jantar por várias vezes. É que eu às vezes também não preciso de combustível! Mas isso acontece com pouca frequência.

Mas o meu carro é diferente: é auto-suficiente!

sábado, 26 de abril de 2008

As XX jornadas teológicas sob o ponto de vista de um vegetal com forma fálica, pouco juízo e pouco respeito pelo preço do gasóleo

Os vegetais estão na ordem do dia. Ora é o preço do trigo, ora é a soja que desfloresta forte e feio a Amazónia para criar carne para o McDonald's ou são cogumelos ou ervinhas recreativas na óptica do utilizador. A abobrinha não podia alhear-se desta dominância vegetal e antecipou a próxima tendência: a teologia. Para algo com uma forma fálica pode não ser apropriado, mas nada neste blogue é apropriado para absolutamente nada, pelo que faz estranhamente sentido.

Assim sendo, percorri uns quilómetros para ver as XX jornadas teológicas em Braga (isto e isto e isto). Fiel a mim mesma, perdi-me pelo caminho (os vegetais têm raizes, mas as rodas não são a nossa vocação), mas nada que me impedisse de chegar a um edifício amarelo grande de carago que se revelou a Faculdade de Teologia. Algo ali me fez lembrar Faculdade de Ciências, a Faculdade de Farmácia e a antiga Reitoria do Porto (hoje a Reitoria é onde era a Faculdade de Ciências). Com uma diferença: menos gajas.

Havia montes de gajos por lá. Pena que 80% deles tivessem cara de padres. E sim, existe uma coisa que se chama cara de padre e hoje até olhei para um deles quando fui tomar café. De facto esse estudou anos e anos para padre e estava com uma moça muito religiosa. Tão religiosa que casou com ele, no verdadeiro cumprimento do desígnio "um padre à cabeceira". Acho que ele não chegou a padre mesmo, mas da cara não se livra.

Por um momento cheguei a pensar que me tivesse enganado no sítio porque no slide de apresentação anunciava o Prof. Ludwing Krippahl. Mas seria coincidência a mais ter outra actividade com uma pessoa com um nome tão parecido no mesmo sítio e à mesma hora, pelo que assumi que seria uma gralha! E era mesmo! O auditório encheu e estariam aí umas 70-80 pessoas (mas eu sou má a fazer estimativas, pelo que aceito outro número). Em cima das cadeiras o resumo de 1 página do Ludwig, que é este texto, o que demonstra a transparência do que ele foi dizer. Do Jónatas Machado... nicles! Nem era preciso: quem lê as teorias do Perspectiva já sabe o que ele quer.

Para uma coisa anunciada às 21:00 h o pessoal não estava com grande pressa de começar. Se fosse um casamento já o noivo teria dado de frosques (e daí, já esperei 1 hora por um casamento, o que nem seria grave se não estivesse quase com uma queda de açúcar porque foi dos poucos dias que saí de casa sem tomar pequeno-almoço). Mas o que realmente estava a dar-me cabo dos nervos era a música de igreja.

Para dar início às hostilidades um mocinho com cara de padre, voz de padre e entoação de padre apresentou a iniciativa. Deixo à vossa consideração a expressão "mui valoroso" e à vossa imaginação as caras que eu fiz quando ouvi isso e de quantas maneiras tive que disfarçar o riso.

O Ludwig foi apresentado como "evolucionista radical" (falso) e o Jónatas Machado como "criacionista radical" e seguiu-se meia hora de apresentação para cada lado, com a ameaça/promessa de ser rigorosamente cronometrada.

A apresentação do Ludwig está aqui e foi excelente: clara, sucinta, desfazia pensamentos peregrinos como teoria da evolução ser darwinismo (onde o darwinismo já vai!) e a ideia de a teoria da evolução ser só baseada em fósseis. Gostei! E chamo a atenção para o facto de o Ludwig, em mais uma demonstração de transparência, ter disponibilizado a sua apresentação, estando sujeito a ser criticado. Claro que "Essa deve ser das piores apresentações que já vi. Com defensores destes, a evolução não precisa de criacionistas para nada. E as imprecisões e incorrecções seguem-se umas atrás das outras. Enfim, vê-se que não está por dentro do assunto.Já para não mencionar o facto de que parece que está a falar para uma audiência de anormaizinhos. Nem a minha professora do secundário..." (de um anónimo às 23:54 de 26 de Abril) como crítica não conta.

A apresentação do Jónatas Machado pareceu estranhamente mais longa, o que é um disparate, dado que foram ambas rigorosamente cronometradas. Mas foi mais densa. O que ele apresentou foi a "doutrina bíblica de criação" (diz ele). Os apontamentos que tirei são estranhos porque comecei com paciência e acabei com impaciência. Começou por ser uma apresentação de teologia (a palavra de Deus é verdadeira, infalível, etc), mas acho que meteu água quando citou Popper e disse que este considerava que a Ciência o era quando era falsificável. Não tenho conhecimentos para refutar isto, mas parece-me uma interpretação abusiva.

A lição de teologia evoluiu para um ataque à Ciência, com disparates como dizer que a Ciência se quer sobrepor a Deus, que no naturalismo não existe um padrão objectivo de moralidade, que há um diferenciação qualitativa entre homens e animais (e qual é ela?) e por aí adiante. Ainda disse um disparate total que foi a expressão "fé naturalista" e o famoso "ninguém viu, ninguém estava lá, só Deus" na criação do Universo. Outro disparate: "os factos não falam por si, eles são interpretados". E o disparate supremo: a Biologia confirma a Bíblia.

A isto se seguiu uma entediante apresentação de factóides distorcidos, como a formação rapidíssima de acidentes geológicos (chama-se actividade vulcânica, doutor), e a treta da semana: a fossilização à la minute. Recomendo a leitura desse post do Ludwig e a das respectivas referências, porque é uma treta a que recorre frequentemente o Jónatas Machado. Suponho que não voltará a ela (mas nunca se sabe!). Quanto à minha impressão da discussão em si, remeto para a leitura dos meus comentários a este post, onde ainda se pode ler a visão do Leandro (que também lá esteve).

Confesso que estive para dizer que não tinha ido. Aliás, era a minha firme intenção... até que li que o Ludwig tinha dito que tinha achado que tinha corrido bem! Não foi essa a minha percepção e tinha mesmo que lho dizer! Chamo ainda a atenção para o facto de que tenho razão quando digo que há jogos de palavras mais que jogos de factos: há uma tentativa de fazer o Jónatas Machado cantar vitória do debate nesta caixa de comentários, o que não é verdade. De facto, dados os comentários a esse post, só uma imaginação delirante acharia isso (e eu tenho uma grande imaginação e não fui capaz de pensar isso).

O debate em si soube a muito pouco, foi mal moderado e o Jónatas Machado tentou monopolizar o tempo. Foi igualzinho ao Perspectiva (mesmo porque é ele, sem tirar nem por), sempre cheio de "factos" e recorria aos slides para ilustrá-los. Irritante! Há quem pense que isso o descredibilizou e até é mais ou menos verdade... mas deu-lhe visibilidade, o que é perigoso!

O debate foi interrompido abruptamente com um rigor no cumprimento de horários que não existiu para iniciar e quando uma discussão interessante se estava a formar. Soube a pouco. Soube a muito pouco!

No final parece que houve uma confraternização, mas eu tinha que fugir antes que o meu coche se transformasse em abóbora.

Gostei e não dei o tempo nem o gasóleo por mal empregues. Mas espero ter contribuído com a minha visão do que se passou em Braga para que o Ludwig ganhe mais agressividade em debates futuros. Mas que os haja, porque é importante discutir estas coisas: só se pode combater o que se conhece. E o criacionismo bíblico é uma de muitas tendências de desinformação no mundo. Gostaria de dizer que é o único, mas não é.

Hoje começou oficialmente a Primavera

Sim, hoje começou oficialmente a Primavera porque eu assim o anunciei com uma cerimónia solene: calcei sandálias pela primeira vez este ano! Ando, portanto, com os pés praticamente desnudos! O que é excelente, particularmente quando não cheiram ao chulé!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Consultório sexual - semana 13

Como é? Pensavam que não havia consultório sexual? Claro que há! Sexta-feira não é sexta-feira sem consultório sexual! Hoje estive a recarregar baterias, por isso não abri antes o computador. Também tenho direito!

Ora o tema de hoje, 25 de Abril é... REVOLUÇÃO!!!

Coloquem todas as vossas revolucionárias questões à Abobrinha. Não se aprende aqui nada, mas ao menos muito mais ignorantes não podem ficar.

domingo, 20 de abril de 2008

REspostas ao consultório sexual - semana 12


Bem, esta semana isto foi de uma badalhoquice bestial! O tema ajudou, mas o meu público é que fez desta iniciativa um verdadeiro sussexo! E uma badalhoquice tremenda! Cá vai... segurem-se!

zeca flacido disse...


profeçora bamba estou em baixo ninguem m'ama sera que no futuro vou conseguir subir o astral e entrar na ceu ou pelo menos saborear a felicidade?
14 de Abril de 2008 15:05

Zequinha

Bem, se ninguém m’ama*, isso pode ser o motivo porque estás flácido. É só um palpite, claro! Atenção que não é para armares numa de coelho castanho: m’ama tu primeiro, prova a felicidade (curioso, é a primeira vez que lhe chamam isso) e depois então podes aspirar a ser m’amado e tens o problema resolvido. Estás com sorte porque o Jorge Fiel prometeu dedicar um post até ao fim de Maio à magno e candente problemática do minete (sobre o broche e o 69 já falou), pelo que tens até lá para convencer alguém a deixar-se ser m’amado, para depois passares à prática.

*Isto do acordo ortográfico está-me a custar um bocado, mas estou a fazer um esforço.

Mário Miguel disse...

Abobrinha,

Tens alguém neste blog com este problema.
15 de Abril de 2008 14:01



Mário


Fizeste bem em chamar a atenção, se bem que se esta intervenção já seja a título póstumo dada a precipitação do homem sem pénis (certamente o precoce mais infeliz da história). E o que é extraordinário é o teu poder de antecipação: nem eu mesma sabia que o tema ia ser “o meu pénis” e tu já parecias saber. De onde se conclui que não és parente da Cristina Candeias e arriscaria a dizer que também não és piromaníaco (pareces ser boa pessoa).

O homem sem pénis devia ter-se lembrado de várias verdades populares. Nomeadamente “os olhos também comem” e “enquanto houver língua e dedo não há mulher que me meta medo”. A verdade profunda de “os olhos também comem” é importante, porque a moçoila naturalmente terá tirado grande prazer de ter sido comida com os olhos e a esmagadora maioria dos homens não comer tudo aquilo em que deita os olhos.

Segundo a OMS, um homem saudável (com ou sem pénis) come com os olhos 1 723 mulheres por dia, o que dá a bela conta de 41 823 por mês e 699 235 por ano (mas rigorosamente, podes fazer as contas!). Destas terá sorte com uma em 3 anos e em épocas de expansão económica.

Ou seja, o próprio facto de uma mulher se dignar a ser comida com outra coisa que não os olhos (e à mão) é uma improbabilidade tal que quando presenteados com um exemplar desses o que vocês têm que fazer mesmo é ajoelhar-se perante tal espécime! E se ajoelhou tem que rezar! É assim que as coisas funcionam. Se o homem sem pénis soubesse isso, tinha usado a cabeça para algo mais útil que rebentá-la. Mas agora é tarde demais.

Allanah disse...

AHHHH, EU LI NA QUINTA! TOMA! :P
17 de Abril de 2008 22:47


Mmmm (voz sussurrante e rouca)... Allanah.... tomo o quê? Sua malandra... a ler-me fora de horas e a fazer-me propostas indecentes no meu próprio blogue... gostei... sua malandra... queres o meu número de telefone?

Entre o caralhão e o caralhinho disse...


Qual é a vantagem de ter um grande penis? Um mais pequeno não faz o mesmo trabalho?
18 de Abril de 2008 1:09


Entreocaralhãoeocaralhinho


É assim, igual igual são dois camiões cheios de japoneses. O resto é mito urbano. O que se passa é que os ca... pénis vêm agarrados a um car... homem e só ele é que tem os comandos do ca... do... da... da coisa. Daí que nem dois c... dois pénis iguais façam o mesmo trabalho, simplesmente porque um pode ter um homem aos comandos e o outro pode ter um caralho que não vale os tomates de um gato (e por esta altura já sabes que o meu falecido gato era castrado, por isso estás a ver).


Quanto ao tamanho em si, o mesmo trabalho até pode fazer... o resultado é que pode não ser a mesma coisa! Outra das vantagens de ter um pénis grande é poder fazer filmes artísticos, ninguém dizer muito mal e ainda ser m’amado* por cima.


*Raios partam o acordo ortográfico!

penisminiminipenis disse...

Carissima e mui sapiente Drª Abobrinha, O meu pénis é tão pequenino tão pequenino que sempre que arranjo uma namorada acabo por ser chamado de eunuco. O que posso fazer?

18 de Abril de 2008 14:31

Penisminipenis


Bem, eunuco é forte e é chato. Mas gostei do respeitinho. Se for suficientemente cedo pode garantir uma carreira na ópera e a fama e a fortuna (e as gajas), mas acho que não era essa a pergunta.

Aprende com o grande (por assim dizer) Vincent “coelho castanho” Gallo: sugere às tuas namoradas o uso de um dildo para os finalmentes e usa a língua e o dedo para o resto. Ou então fica-te pelos coelhos mesmo: há um com controlo remoto e à prova de água (dá jeito). Assim podes ver televisão e dar prazer à tua gaja ao mesmo tempo. Para eununo não está mal, não achar? Um último conselho: arranja muitos canais... é importante! É a que carregar sempre no mesmo e no mesmo programa cai-se na monotonia e ficas sozinho outra vez.


Anónimo disse...

All stars, Nike ou Tiger.E o Pendrive.
18 de Abril de 2008 16:31

Anónimo
Excelente!

soumultipénisofilo disse...

Cara abobrinha,

Sou tarado por pénis! Só me satisfaço tendo vários para manipular. Como gosto mesmo é um pénis no ânus, um na boca, e as minhas duas mãos cada uma com um pénis. Também gosto que me esfreguem com um pénis no meu pénis erecto. Estou sinceramente preocupado. Tenho medo de ser doente e de não arranjar namorado por ele não ser capaz de compreender que para me excitar tenho que ter pelo menos mais 4 homens no acto. O que posso fazer Dra. Abobrinha? Será que algum dia poderei ser feliz sem ter que ter todos os meu orifícios preenchidos com um pénis?
19 de Abril de 2008 23:22

Soumpenisofilo


O que recomendo é que arranjes... um barco! Sim, um barco! Enquanto estás ao comando tens as duas mãos ocupadas (vê a imagem). Se arranjares um cacilheiro, ficas já a atracar de ré, pelo que já só tens mais um orifício com que te preocupar. Mas não durante muito tempo: tens que arranjar vários marinheiros. E sabes qual é a fama dos marinheiros, não sabes? Não sei é se têm o proveito, mas se procurares bem aposto que se arranja qualquer coisinha.

Ajudou?


omeupénistemduasglandes disse...

Cara Dra. Abobrinha,

O meu pénis tem duas glandes. Isto tem-me provocado muitos dissabores, primeiro porque parece que tenho os testículos na ponta do pénis e isso assusta as minhas parceiras. Depois, se conseguir esconder assim que inicio a penetração elas começam logo a guinchar a dizer que lhes está a doer e que parece que estão a ser penetradas por dois pénis. Isto quer dizer que só consigo fornicar mulheres caídas de bêbadas e que já perderam a consciência, situação em q, tendo em conta o bafo a álcool, sempre prefiro uma boneca insuflável. Pior ainda, os meus amigos do ginásio fartam-se de gozar comigo e eu deixei de ir à sauna por causa disso. Haverá alguma solução cirúrgica para o meu caso?
19 de Abril de 2008 23:27


Omeupénistemduasglandes

Solução cirúrgica não é a minha especialidade. É a da Lorena Bobbit, mas o último cliente ficou um bocado ao dependura, pelo que não sei se recomende. E de qualquer modo acho que perdi o número dela.

Atendendo à forma que imagino que tenha o teu pénis, tenho uma solução: gelado. Sim, gelado! Arranja uma mulher que goste muito de gelado. Com muitas calorias de preferência (com Haagen Dazs nunca ficas mal; recomendo chocolate belga), porque assim vai esforçar-se mais para as gastar. É que o teu pénis deverá ter a forma de um cone duplo de gelado! Coloca uma bola em cada glande e promete um quente e frio altamente proteico (é bom que ela goste de natas) se ela se esforçar. Quando ela começar a lamber vais ver quem é amiguinha. E nessa altura, quando os teus amigos se rirem de ti na sauna, já não vai ser tão importante, pois não?


Cuidado só com uma coisa: diz-lhe que o gelado é em copo e não em cone. É que senão ela pode tentar trincar a baunilha e isso ia ser muito mau! Por outro lado, se ela gostar mesmo muito de bauninha, podes ver o teu problema resolvido... mas se calhar é melhor não!

Um café, um divórcio e meia adopção, rápido que eu estou com pressa

Este é um post que ando para escrever há muito tempo por causa de não me ter conseguido explicar no blogue da Joaninha neste post já do fim do mês passado (ver os comentários). No blogue do Ludwig hoje, mais uma vez, meti os pés pelas mãos e não fui capaz de me explicar, o que se torna um padrão perturbador. Particularmente para mim, que gosto de ser capaz de exprimir as minhas ideias de modo claro e inequívoco. Possivelmente o tema em si foi o problema.

Com a Joaninha falava-se de liberdade nos relacionamentos. A liberdade de ficar ou de ir embora. Meti os pés pelas mãos quando o que eu queria explicar era muito simples: para mim isso não é sequer questão! Para pessoa nenhuma de bem e de bom senso isso é questão! Se a pessoa quer ir embora vai, independentemente do motivo. Independentemente de ter razão, independentemente de tudo, simplesmente acaba por se ir embora se o quiser.

Quem fica pode chorar, pode chorar muito, pode chorar mesmo muito, pode pedir muito para essa pessoa não ir, pode mesmo ter actos irreflectidos ou irracionais dos quais se arrependerá mais tarde mas isso não altera o facto de que a pessoa se pode ir embora quando quer.

Eu acho que não sou obrigada a encarar isso com naturalidade quando isso me envolve a mim, porque me apego às pessoas. Apego-me às pessoas com intensidade demais para despegar com facilidade ou superficialidade. Quando me torno superficial, então é que temos um problema. Ou o problema resolvido, conforme a perspectiva. Não é fácil e é um processo que me chega a demorar anos. Mas não se altera o facto de que há liberdade para sair fisicamente da relação, mesmo porque isso (repito) nunca foi sequer uma questão. Emocionalmente é que controlo a coisa tão bem como qualquer um: não controlo. Tão simples como isso, pelo que não entendo a dificuldade em exprimir uma ideia e um facto tão simples. Ou talvez a extrema simplicidade seja precisamente o problema. Talvez porque simplicidade e facilidade não sejam sinónimos.

A lei do divórcio de que fala o Ludwig e a que tão acertadamente deu o título "treta da semana: o contrato" fala desta mesma realidade (daí eu me ter embrulhado), com mais uns pozinhos de complicação. Os pózinhos são as responsabilidades parentais e económicas, mas vou focar-me essencialmente no casamento em si. E a verdadeira treta é mesmo essa: o contrato. Um casamento não é um contrato mas um assumir público e perante a sociedade de que se quer viver como casal.

A base é a mesma: não se pode prender ninguém, nem querendo muito. Duas pessoas ficam juntas quando querem ficar juntas. Quando uma, seja por que motivo for, não quer... a relação acabou por definição! Custe a quem custar, dure os anos que durar a sarar uma feridas dessas e mesmo a aceitar... acabou! A lei acompanhou o sentimento: se só está um no casamento, então ele não existe por definição. Não se pode prender quem não quer estar preso.

A abolição da culpa é outra justiça flagrante. Mas abolir a culpa não é o mesmo que dar uma desculpa para fugir às responsabilidades. E aí a justiça tem que estar atenta e ser muito rápida.

O título deste post é uma resposta a quem diz que se deve "defender os valores da família": num casal, quando eles existem, não precisam de ser defendidos. Quem quer divorciar-se rapidamente, então deve divorciar-se rapidamente porque não quer ou não merece estar casado. Porque uma relação de amor é uma relação construída por dois adultos capazes de se safarem sozinhos no mundo. A jovem do meu post anterior sabe isto. Isto é inteiramente diferente de uma outra proposta de lei sobre meia adopção de crianças. Não encontro referências, mas nem me vou preocupar com isso porque o tema é tão parvo e despropositado que nem interessa a ninguém.

É que, se não se pode prender um adulto a outro, é de toda a conveniência prender uma criança a um adulto. É nesse adulto, alguém a quem chame pai ou mãe que ele vai encontrar grande parte da solidez e estrutura para uma vida futura. Como não é sério pretender prender um companheiro a uma relação, não é sério querer soltar um filho de um pai. A liberdade que é desejável e natural numa relação entre adultos não é válida para uma relação entre um pai e um filho. Pelo que um filho não deverá ser confrontado com qualquer tipo de "meio vínculo" com a pessoa a quem quer chamar pai.

Ninguém de bem quer um divórcio rápido e porque sim (se quiser não é de bem). Mas ninguém de bem quer uma adopção superficial e sem responsabilidades. Não se pode ninguém a ser casado; não se pode obrigar ninguém a ser pai. Mas não se pode obrigar quem quer ser pai a sê-lo pela metade.


E mais uma vez escrevi um texto com o qual não estou satisfeita porque não exprime completamente o que quero dizer, com palavras a mais e muito embrulhado; com a agravante de que possivelmente me vou arrepender de o ter publicado. Mas achei que o tinha que pôr cá para fora, mesmo porque foi um texto que me doeu a escrever.

"Ele não merecia que eu fosse mulher dele"

A leitura desta reportagem do Expresso suscitou-me sorrisos, risos, lágrimas e uma imensa saudade das minhas avós. Uma delas seria mais ou menos da idade desta senhora se ainda fosse viva e tinha a frontalidade e espírito terra-a-terra dela. Mas uma sorte inteiramente diferente em termos de casamento porque o meu avô e ela tinham um respeito e um companheirismo muito grandes e funcionavam em equipa. Uma equipa de sucesso.

A jovem Maria Custódia julgava-se viúva. Eu também assumiria isso se tivesse 94 anos e um escroque me tivesse abandonado há 57 anos e fosse tão novo como eu. Mas o marido estava vivo e queria o divórcio. E o que disse a senhora a isto?

"Foi um alívio, porque ele não merecia que eu fosse mulher dele. Disse-lhe isso no tribunal e ele nem respondeu."

O que é que havia a responder? Era verdade! Um tipo que desaparece de casa e ao fim de 57 anos (possivelmente por causa de heranças de outros filhos de outro casamento) ainda tem a lata de mandar o tribunal avisar a mulher que se quer divorciar dela não vale muito. Mas por óbvio que seja, não deixa de ser uma afirmação poderosa de uma senhora analfabeta e muito mal tratada pela vida.

A preocupação da senhora foi mudar o bilhete de identidade e olhar para a frente. Pode ter 94 anos, mas continua com uma frescura de espírito que mulheres e homens com uma fracção da idade dela não têm. Eu incluída.

Deu-me vontade de chorar quando li que ficou com 2 filhos para criar, chegou a passar fome e teve uma vida muito dura. Nada de extraordinário e que vem de encontro ao que diz o meu pai dos nossos anciãos: tem muito respeito por eles porque são sobreviventes de tempos muito difíceis e em que estar vivo é uma sorte. Nós (eu também) queixamo-nos de tudo e de todos quando levamos uma vidinha de aviário: protegidinhos de todas as inteméries, com o suficiente para comer e beber. E quantas mulheres têm a naturalidade de dizer o que disse aquela senhora de um homem que não as tratou bem? Quantas ficariam agarradas à santidade de um casamento que não o era e possivelmente nunca o foi?

A jovem Maria Custódia, como muitos, não foi de baixar os braços perante as adversidades e tem uma vontade de viver muito grande, que é o que possivelmente a mantém viva. O objectivo é como o meu: chegar aos 100 anos fresca.

"Se conseguisse havia de dançar muito nesse dia"

Eu já era capaz de não dançar porque era capaz de causar estragos, mas adiante.

Deu-me de novo vontade de chorar ao ler que a senhora passa dificuldades. Mas ela é uma sobrevivente e vai sobreviver a mais este revés. Já livre de um velho da idade dela que nunca lhe fez falta em primeiro lugar.

No meu blogue pode não se aprender nada, mas com o exemplo desta senhora aprende-se muita coisa.

A metafísica de passar a ferro

Há um tempo, num blogue onde se aprende umas coisas discutia-se se 1+1=2 e se não sei o quê se era simbólico ou não sei quê real. Ora eu sou uma gaja prática e o meu interesse vai no sentido de me dar o menos trabalho possível.

Diz o Ludwig:

"Se juntamos uma laranja e outra laranja ficamos com duas laranjas. 1+1=2 é uma boa maneira de descrever isto pondo de parte a “laranjeza” do problema. Se juntamos um monte de areia a outro monte de areia ficamos com um monte de areia. 1+1=1 é uma boa maneira de o descrever de forma abstracta, e é tão razoável como 1+1=2. "

O senhor professor explique-me então como é que 1 monte de roupa por passar + 2 horas a passar a ferro = 1 monte de roupa para passar + 1 montinho pequenininho de roupa passada! E olha que eu não sou assim lerda de todo a passar a ferro! Simplesmente não gosto! Se a solução for pagar para que ma passem, eu não nado em dinheiro!

Mas aborrece-me! Afinal, 1 monte de roupa suja + 1 máquina de lavar roupa = 1 monte de roupa lavada. E 1 monte de roupa lavada + 1 estendal + algum tempo (variável com as condições atmosféricas) = 1 monte de roupa seca... e enrugada! Nesse aspecto é excelente o vestidinho de viscose que comprei na Lanidor: se for seco direitinho nem é preciso passar! Só não o recomendo aos meninos: é capaz de ficar um bocado esquisito! É prático, mas esquisito nos homens.

Por isso é que a Matemática me aborrece: pode servir para ajudar a fazer pontes, aviões, linguagens de computador e outras coisas assim. Mas não resolve os problemas que afligem a humanidade, como o flagelo de engomar a roupa.

Já agora, por falar em Matemática, leiam isto que saiu hoje no Público, do qual deixo umas achegas. Quem sabe, sabe. E o Nuno Crato sabe e fala bem. E aposto que passa a ferro enquanto o diabo esfrega o olho!

"O professor Castro Caldas tem um estudo em que mostra que as crianças que decoram a tabuada e aprendem automatismos numa fase precoce desenvolvem fisicamente certas partes do cérebro.Muitos pensam que têm de fazer musculação para desenvolver os músculos, mas não necessitam de fazer exercícios mentais para desenvolver o cérebro...

Uma das conclusões desse estudo é exactamente que as capacidades do cérebro podem ser desenvolvidas. Pode-se decorar uma coisa sem importância nenhuma - os cem primeiros algarismos do número pi, por exemplo - que isso é bom. A dicotomia que se criou há uns 30 anos que considera um horror decorar a tabuada, ou as estações de comboio, e que o importante é apenas perceber, é uma dicotomia que tem sido muito prejudicial. O que é bom é decorar e compreender, e ambas se reforçam. Mais: às vezes é útil decorar alguns automatismos sem os perceber, só os vindo a entender mais tarde.

Não é preciso que a criança saiba o que é a corrente eléctrica para nós lhe ensinarmos que não pode colocar os dedos na tomada. No ensino há muitas coisas assim."

"Recentemente, numa homenagem ao grande matemático Mira Fernandes, Silva Lopes (ex-ministro, ex-governador do Banco de Portugal) disse como saber matemática o ajudou ao longo da vida...O seu discurso foi breve mas muito interessante. O essencial foi que considerou que, se não tivesse estudado Matemática com o Mira Fernandes, tivesse só feito Economia, hoje estaria aí a fazer umas contas num sítio qualquer e não teria tido a carreira que teve. Disse-nos que a sua carreira foi muito influenciada por ter sido ensinado a ter um raciocínio rigoroso ao estudar Matemática com o Mira Fernandes. Não que precisasse da matemática que então aprendeu todos os dias."

Qem acha piada ao Zé Diogo?

Detesto fazer posts pela negativa, mas não achei que se justificava. Por isso aqui vai: o Zé Diogo Quintela, além de falar à "sopinha de massinha" não tem piada nem é muito esperto! Pronto! Já disse! E como diz o outro: "está dito, está dito"!

Para quem tenha dúvidas, é ler aqui a crónica dominical (a homilia, portanto) dele no Público acerca do acordo ortográfico (pelo menos eu acho que é). Começa com :

"Quando aqueles empresários portugueses foram mortos em Fortaleza, apanharam um dos brasileiros que agiram a soldo do mandante, o famigerado Luís Militão. Ainda me lembro do rapaz negar ter conhecido os empresários, dizendo "Pô! Mas eu nem sei falar português!" Talvez com o novo acordo, passe a saber."

Que c*** é isso? O começo é importante e isto nem um bom começo tem! O pico da piada é quando ele diz:

"Ao lermos ementas de restaurantes, panfletos de hipermercados ou outdoors de publicidade, deparamo-nos com uma data de erros que vão continuar a ser dados. Para grande satisfação popular. Quem não gosta de rir à socapa de uma "assorda de marisco"? Claro que, se estiver estragada, quem ri por último é o analfabeto do cozinheiro. Por alguma razão cada vez há mais pratos com nomes estrangeiros. Há mais confiança para escrever "risotto" do que "arroz malandro"."

Hilariante... verdadeiramente hilariante! Como pico não vale os tomates de um gato! Se pensarmos que o meu último gato era castrado, estão a ver que é mesmo pouco!

Esta parte tem piada moderada:

"O lúmpen falante está-se nas tintas se em vez de "hão-de" se vai escrever "hão de", porque vai continuar a dizer "hádem". E se lhe falarem no desaparecimento do hífen, é possível que levem uma murraça."

Mas mesmo assim é muito fraquinho (e mesmo assim porque eu omiti a parte dos iates que vinha antes). E o fim é:

"De maneira que não estou muito preocupado com isto do acordo. Hei-de continuar a intrujar quem me lê. Para, daqui a alguns anos, poder ouvir dizer "aquele Zé Diogo sempre foi um impostor. Os primeiros fatos que aldrabou ainda eram com "c"". "

Ao menos é coerente e constante: tem tanta piada o início como o meio como o fim. Pena é que o grau piadal de tudo seja... perto do zero absoluto.

Zé, lamento: não tens piada nenhuma e a única coisa que te faz parecer minimamente inteligente são os óculos (e mesmo assim não muito). Também podes argumentar que eu não tenho piada nenhuma, mas há uma diferença fundamental: a mim não me pagam para ter piada! E sou mais gira que tu, além de de vez em quando usar lentes de contacto!

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Isto não faz parte do consultório sexual

Este post é mesmo para quem já fez a licenciatura, mestrado e doutoramento no consultório sexual (vulgo, já tem filhos, pelo que já sabe como as coisas funcionam), mas tem necessidade de formação contínua e de formação pedagógica e cívica.

Isto é muito grave! Os putos não são mais nem menos maldosos que nós quando éramos da mesma idade: simplesmente têm mais meios e menos noção das consequências. Cabe aos adultos educá-los para isso.

Ora leiam:

"Fala-se do caso à socapa, mas toda a gente parece estar a par. Mesmo assim, são poucos os que dão a cara para o confirmar. Há uma mãe que dá a cara ao PÚBLICO mas não dá o nome. Aceitamos: a filha tem dez anos e foi fotografada, nua, nos balneários da Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de Maceda, no concelho de Ovar.

Foi "uns dias antes do Natal" - no primeiro período deste ano lectivo. A filha, aluna do 5.º ano, tinha acabado de tomar banho depois de uma aula de Educação Física. "Uma colega tirou-lhe fotografias e as imagens passaram entre os telemóveis das outras alunas", recorda a mãe. Tudo indica que "uma funcionária" se apercebeu a tempo: o telemóvel da estudante que fotografou foi confiscado. E ela castigada: "Foi três dias para casa", acrescenta. A filha é que "nunca mais tomou banho na escola". "Eu não deixo", explica a mãe.

Há quem relate outros casos. Numa reunião da assembleia de escola da EB 2/3 de Maceda realizada na semana passada, a associação de pais levantou o problema. "Em finais de Janeiro, inícios de Fevereiro, foi reportado um caso também de fotografias nos balneários, com alunos nus, que terão sido publicadas depois num blogue", adianta ao PÚBLICO um elemento da associação de pais."

A quem se defende com coisas como "esta não percebe nada de educação", lembro que às vezes as pessoas estão tão embrenhadas no seu mundo próprio que é preciso um estímulo de fora para que seja possível analisar as coisas com a frieza de quem não caiu na rotina. Há quem tenha essa noção.

"Quem trabalha nas escolas já não se admira com estas práticas. "Isto para nós já é quase normal, embora admita que para a opinião pública seja surpreendente", comenta João Paulo Silva, que dá aulas de Matemática e pertence à direcção do Sindicato dos Professores do Norte. Tito de Morais, responsável pelo site Miúdos Seguros na Net (www.miudossegurosna.net), vai mais longe: "Já ouço isto há muito tempo, e fico com a sensação de que andamos todos distraídos quando nos chega aos ouvidos um caso destes e ainda ficamos admirados.

Tito de Morais recorda, aliás, o caso que lhe foi relatado por uma aluna numa das muitas sessões sobre segurança na Internet que vai fazer às escolas. "Contou-me que, quando as meninas estão a mudar de roupa nos balneários, há quem tire fotografias e depois ameace pô-las no Hi5 [uma rede social na Internet]". "

POR FAVOR assustem-se e façam alguma coisa sem receio de se dizer que estão a oprimir e mais não sei o quê! Ser adolescente é duro e não é nada que se deseje a ninguém. Mas oprimir certos comportamentos pode ser o melhor que se pode fazer por um espécime desses.

Agradeço desde já ao Público por ter a audácia de publicar isto, como agradeço ao Expresso por ter divulgado o vídeo do Carolina Michaelis (e ter sido processado pela DREN por isso). O pior cego é o que não vê o que está claramente à sua frente. A informação é para se procurar e para se usar, não para esconder atrás de uma porta blindada e discursos de boas vontades e boas intenções.

O que é que NÃO me aconteceu ontem

Ontem NÃO me aconteceram as seguintes coisas:

- NÃO apanhei com uma chuvada em cima;

- NÃO derrapei na estrada por causa de nenhum lençol de água;

- o meu carro NÃO foi atingido por nada que lhe fizesse estragos (mas foi atingido por alguma coisa, porque eu ouvi claramente um impacto);

- NÃO perdi o controlo do carro por causa da ventania em cima da ponte da Arrábida ao ponto de chegar a ser perigoso (mas senti o carro a ser empurrado de maneira perigosa);

- NÃO fui atingida por uma árvore na auto-estrada, porque cheguei aí 10 minutos depois de ela efectivamente ter caído;

- NÃO fiquei sem gasóleo a meio do caminho, o que seria a primeiríssima vez em muitos anos de carta de condução. Também nunca andei tanto tempo na reserva, mas NÃO chegou a ser problema;

- NÃO tive nenhum acidente nem nada digno de registo;

- NÃO me lesionei no ginásio, apesar de ter suspeitado (mas não passou de um alongamento insuficiente).

Considerando todos estes não eventos, acho que ontem até foi um dia bem passado! E nem sempre um texto cheio de "nãos" é uma coisa negativa, como se pode ver.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Consultório sexual - semana 12

Meus lindos e minhas lindas

É chegado o grande dia! O dia por que se aguarda toda semana. O dia que antecede o fim-de-semana? Não: o dia do consultório sexual da Abobrinha. Sobretudo porque esta está empenhada em recuperar o grau badalhocal que todos queremos e gostamos! (OK, vamos ignorar que hoje é quinta, mesmo porque a maioria dos preclaros lerão isto na sexta)

Dado o tema de grande sussexo dos últimos dois posts e a tendência para os consultórios sexuais temáticos inaugurada a semana passada, o tema da semana é "o meu pénis".

As meninas reclamarão: mas eu não tenho um! Não faz mal: peçam um emprestado. Ou vários, conforme prefiram! Eu não tenho nada com isso, mas recomendo que partilhem com o povo. Sob anonimato, se se sentirem tímidos (mas por favor inventem nicks loucos).

Irei ainda responder às questões que ficaram da semana passada, porque não podem ficar perguntas por responder.

Só peço uma coisa: baixem o nível disto! Recordo que há também a valência de consultório sentimental.

O meu pénis dava um festival

É o que devem pensar estes amiguinhos que conheci via Expresso, que se reuniem (literalmente) à volta do pau!

"Todos os anos um gigante pénis de madeira é o grande protagonista de uma festa que reúne milhares de pessoas em Kawasaki, no Japão. Celebrar a fertilidade e pedir protecção contra as doenças sexualmente transmissíveis são os grandes objectivos daquele que é já conhecido como o "Festival do Pénis"."

Ou então será um a homenagem ao Vincent Gallo e ao seu... (aaaaaaaaaa....) coelho castanho!

Ou terá sido por aqui vir que o Vincent ficou com um grande... gallo? Eu apostava mais na medalhinha da primeira comunhão!

"Entre os vários alimentos com formato de órgãos sexuais servidos durante a festa, os mais procurados são as salsichas enroladas em pão, que simboliza a vagina."

Não sei se a Chloe Sevigny vai ao festival, mas quase aposto que não come pão. Mmmm... na volta é por isso que ela é tão fininha! Tenho mesmo que lhe perguntar, da próxima vez que a vir!

De qualquer modo, amanhã o tema para o consultório sexual será... "o meu pénis"!


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Um broche de 15 minutos e outro merchandise - a loura, o galinácio e o coelho castanho

E não, este não é um título exagerado nem enganador! É mesmo isto!
O Público noticia o seguinte:

"Um empresário americano, cuja identidade se desconhece, comprou um filme de 15 minutos por 1,5 milhões de dólares (948 mil euros) onde, alegadamente, Marilyn aparece a fazer sexo oral a um homem não-identificado."

Eu não disse que era barato! Disse que era possível! Não disse que era a Marilyn, mas que alegadamente é a Marilyn. O que eu gostava de saber é se isto é sequer legal: vender uma cena de intimidade de uma pessoa (estrela de cinema que seja) e que interesse é que isso tem, já que não é crime fazer um broche e filmar a brincadeira. E não sendo crime, ninguém tem nada que vender cenas íntimas de outra pessoa, mas desde a foto do ALEGADO rabo da Simone de Beauvoir eu já não digo nada.

Mas depois lembrei-me: não é nada disto! Não é intimidade: é merchandise! E com quem é que eu aprendi isto? Com o Vincent Gallo!


O Vincent é um homem com um grande... enorme... ... ego. Entre outras coisas (lá chegaremos). E quase existe: não tem um blogue, mas tem um site, o que é quase equivalente (é que quem não tem um blogue não existe). No seu blogue ele fala dos seus interesses. Entre outras mariquices como filmes, arte, fotografia, música, temos um vislumbre do verdadeiro objecto de interesse do Gallo: ele mesmo!


Ora o galinácio é um homem generoso e partilha e promove o que ele mais gosta com o mundo (no caso, o próprio). Na página de merchandise, pode-se adquirir por preços módicos recordações de tão extraordinário personagem. Como sejam:

- A medalhinha de Santo António da sua Primeira Comunhão, pela módica quantia de $ 1 000 (sem IVA) e com direito a um choradinho de como a mãe era má, fanática religiosa e não lhe dava prendas. Atenção que esta peça é única e foi usada ao pescoço do jovem Gallo quando ainda um inocente e pequeno pinto;

- O primeiro capacete de corrida do Gallito, só por $350. Vermelho, à Benfica e já um pouco coçado e pouco prestável (de novo, à Benfica);

- Uma cassete (tecnicamente acho que são cartuchos, mas isso já é muito técnico para mim) ao som da qual ele dava umas trancadas no carro com tantos quantos 13 anos com uma "slut" de 19 e hálito de álcool mas com carro próprio. Não acreditam em mim?

"At the age of 13, Vincent began a highly sexual affair with a 19 year old Buffalo slut who had her own car. Unfortunately, the slut's car's only music source was an 8 Track tape player. [...] During these crude sexual encounters Gallo was starved for music, something to distract him from her alcoholic breath. [...]"

E qual é o interesse desta cassete?

"With the over-aged drunken slut, Gallo performed every possible sexual act."

Ah pois! É muito à frente! Comprar a cassete é melhor que Viagra, dura o tempo que se queira e toca lado A e lado B. Suficientemente perto do galinácio, em contrapartida, que pelos vistos era precoce e tocava e era tocado pelos lados todos e de todas as maneiras! Desde que se arranje um leitor daquela coisa e se pague $200 + IVA + desalfandegamento + transportes, pode ser seu. Nem me parece fora de preço para o que é! A alternativa será pénis de cobra no sangue da mesma (com vinagre, senão sabe mal), o que além de tudo é ambientalmente incorrecto, uma nojice e só dá direito a uma trancada por cobra.

"Since he only owned a single 8 Track (the one being offered), technically these bizarre sexual encounters were all performed to this actual 8 Track. With some forensic work I'm sure some traces can be found of Gallo's sexual DNA."

Não sei o que é "sexual DNA", mas estou desconfiada. Estranho como é que uma cassete tão máscula é... cor de rosa!


Como se isto não fosse suficientemente estranho, em "personal services" o Gallo mostra a sua generosidade:

"Have you ever watched a movie and fallen in love with one of the actors? [...] I, Vincent Gallo, star of such classics as Buffalo 66 and The Brown Bunny have decided to make myself available to all women. All women who can afford me, that is. For the modest fee of $50,000 plus expenses, I can fulfill the wish, dream, or fantasy of any naturally born female."

Generoso e modesto! E uma verdadeira pechincha! É que o euro cobre o dólar na boa!

E aqui é que finalmente chegamos ao merchandise! Na mesma compra temos:

"Potential clients are advised to screen the controversial scene from The Brown Bunny to be sure for themselves that they can fully accommodate all of me. Clients who have doubt may want to test themselves with an unusually thick and large prosthetic prior to meeting me. You may be surprised just how much you can handle and how good it feels."

Ou seja, o tipo não é actor: ele dedica-se ao aluguer de ferramenta, mas antes promoveu-a amplamente! E eu vi! Eu explico: o "The Brown Bunny" foi outro filme cultural que eu e uma amiga minha fomos ver. Uma seca, com diálogos irreais, o som de qualidade comparável a um filme português típico e uma história desconexa. Arte, portanto! E eu ia adormecendo!

Até que para o fim vi a famosa cena em que a Chloe Sevigny não fala porque não é uma moça mal educada e não fala com a boca cheia! A famosa cena é uma cena explícita de sexo oral, sem cortes e sem truques! E de facto o Vincent Gallo tem na boa 20 cm de instrumento! E não é montagem porque ele fez tudo para que se visse que a cena é legítima!

Ou seja, a cena da Chloe é o merchandise para a pilinha do Vincent! E eu fui suficientemente estúpida para pagar bilhete para ver aquilo! A Marilyn, como nasceu e morreu antes da época do Youtube só filmou a cena de promoção dela (alegadamente) e conquistou um presidente e o mundo, mesmo sem o mostrar. Cada qual vende o que pode e como pode e a mais não é obrigado!

Várias notas:

1. O vídeo da Marilyn tem alegadamente 15 minutos, o que é um tempo muito respeitável e não faz ninguém passar vergonha. O Vincent não se aguentou tanto tempo! Mas não era ele com a boca na botija (mas era a botija, o que tem também o seu quê!).

2. O Vincent mostrou-se incapaz de retribuir à Chloe, o que é uma flagrante demonstração de incompetência, ainda por cima por uma moça tão gira, tão jeitosa e com umas pernas tão jeitosas. Não sei se a elegância dela é natural ou se se deve em grande parte à dieta à base de proteínas. Assim uma espécie de Dieta Atkins cruzada com aquela teoria das calorias negativas muito própria. Da próxima vez que a vir, hei-de lhe perguntar! Vou ver se não me esqueço!

3. Mas o principal produto do Vincent não é esse! A crème de la crème (por assim dizer) é... por $ 1 000 000...
"Vincent Gallo's Sperm [...]

Price includes all costs related to one attempt at an in-vitro fertilization. [...]

If the purchaser of the sperm chooses the option of natural insemination, there is an additional charge of $500,000. However, if after being presented detailed photographs of the purchaser, Mr. Gallo may be willing to waive the natural insemination fee and charge only for the sperm itself."

(Depois tem umas porcarias racistas, mas acho que para o caso não interessam.)

Mas nada disto vai a saldo e não se aceita cartão de crédito. E para os que julgavam que o título do filme do broche de menos de 15 minutos era por causa do coelhinho castanho da Chloe Sevigny, enganam-se: o coelho castanho é o Gallo! No caso, o Gallo é um coelho de cobrição. Bem pago e extremamente bem promovido, mas um coelho de cobrição.

domingo, 13 de abril de 2008

Respostas ao consultório sexual - semana 11

Esta semana isto está um pouco estranho e já fui obrigada a apagar dois comentários.

Anónimo disse...

Dra. Abobrinha:

A minha namorada e eu gostamos muito deste jogo: Começamos por nos esbofetearmos mútua e alternadamente, até ficarmos loucos para fazermos as pazes. Mas aguentamo-nos que nem uns valentes até um de nós dar a vitória ao outro. O que se submete põe a dentadura ao vitorioso, porque, de tanta porrada, dentes é coisa que já não temos.

Pensamos que existe uma grande dose de espiritualidade no que fazemos e, por vezes, chegamos a ter violentos arroubos místicos, devido ao sentimento de união das nossas almas. Já fomos mesmo convidados a relatar a nossa experiência no Clube do Movimento Satânico-Saloio para a Revelação, mas estamos hesitantes quanto à seriedade daquela gente, já que eles se vestem de preto e branco e andam com os crucifixos nas costas.

O que pensa de tudo isto? Seremos, ao menos, normais?

SeuVailavai

12 de Abril de 2008 17:31

Vailavai

Antes de mais, dentes são para os parolos. Dentaduras, isso sim são sinais de estatuto, poder e sapiência (não sei porquê, mas pode ser). Lavem é bem a dentadura e tentem ter um par extra.

Tudo isto é perfeitamente normal, altamente espiritual e místico. Na Checheno-Ingúchia, pelo que recomendo que emigrem para lá, queimem o passaporte português e esqueçam que são daqui sequer. Alternativamente recomendo uma carreira no wrestling.

Anónimo disse...

Sra. doutora Abobrinha:

Tenho tido sonhos estranhos, durante os quais vejo o sr. Rui Reininho, com cinto de ligas e meias altas de nylon, armado com uma varinha, levando o nosso primeiro-ministro a passear em torno dos Clérigos, uivando e urinando abundantemente. Outras vezes, não é o sr. José Sócrates, mas o sr. major Valentim, que gane a música dos Ban.

Tudo isto me excita muito e a minha namorada diz que, por múltipla que seja a orgasmar-se, não consegue chegar para as minhas necessidades e tem mesmo que recorrer à urina para me satisfazer as fantasias. Com isto, já estragámos três colchões e desfizeram-se dez lençóis e sete mantas. A que se deverá tudo isto? E haverá cura? Por favor, salve-me da loucura e da ruína!!!

SeuAiké Tomavir

P.S. - Pelo nome, deverá ter percebido que sou originário da África Central. Se precisar de alguma coisa...

Aiké Tomavir

Quem tem sonhos com músicas dos Ban está para além de toda a loucura e salvação. O que é excelente para os sexólogos (do lado esquerdo tens a ligação para um) e para os vendedores de discos de vinil.

Mas olha que o Rui Reininho até parece ter uma perna jeitosa para meias de rede! Nunca vi, mas não me importava! Já o Major Valentão não me parece.

A vossa mania pode ser pouco higiénica, mas é excelente para a economia, porque os últimos indicadores económicos dizem que a venda de colchões e roupa de cama é essencial para uma economia saudável. Tentem comprar uns e outros algo antes de eles se desfazerem.

Depois, mijar para marcar território é muito canino e pelos vistos é preciso SUBMISSÃO canina para as coisas funcionarem (ainda não percebi bem porquê). Isto pode equilibrar a loucura e perdição que resultam de ouvir músicas dos Ban em sonhos. Ou não, mas não quero aprofundar muito o assunto.

Por acaso precisava de uma coisinha: erva que bata menos, que anda aí pessoal a fumar umas coisas que andam a fazer mal. Pessoalmente não uso, mas nunca se sabe quando se tem visitas.

Se achas que a tua namorada não chega para as tuas necessidades, isso quer possivelmente dizer que não és suficientemente bom. Continua a por questões à Dra. Abobrinha a ver se consegues fazer qualquer coisinha.

Olha, não és por acaso primo do toumavirmasnãoantesdeaminhamuídatertrêsorgasmos?

leandroribeiro disse...

Uma das coisas que mais me aborrece no ktreta - e no meu próprio blog - é que o Ludwig usa o FeedBurner. e o FeedBurner não abre aqui no emprego. Resultado: aquela treta empanca depois de abrir o primeiro post e não consigo aceder aos comentários a não ser em casa, quando já tenho páginas de texto para ler.

De qualquer modo, depois da minha última mensagem ao timshel, fiquei algumas horas acompanhado da reflexão "Deverei eu investir nesta discussão? Ajudará esta discussão a acabar com a fome no mundo ou com a má ficção na televisão nacional?". Como não fui capaz de encontrar uma resposta decidi ir ver fotografias do Brad Wallis.

11 de Abril de 2008 9:43

Leandro

Não faço ideia do que seja o Feedburner, mas parece-me algo “caliente”, o que só pode ser bom. Daí que na volta o problema seja do teu emprego: muda de emprego ou deixa de ler o blogue do Ludwig. Claro que antes de tomares uma decisão dessas tens que ler com atenção o mote deste blogue: aqui não se aprende nada!

Outro bom conselho é SUBMETE-TE à evidência de que no teu emprego não gostam de blogues e faz como a Abobrinha que leva o seu próprio computador com a sua própria placa banda larga! Ah, pois! Assim ninguém fica a saber o que é que eu ando a preparar e sou inteiramente portátil.

Não me lembro da última discussão que envolveu o Timshel, mas atendendo a quem foi deve ter tido qualquer coisa que ver com criacionismo. Investir nessas discussões só tem sentido porque faz pensar, manter os neurónios a trabalhar (excelente para prevenção de demências) e distrai. Não vai mudar o mundo nem a opinião de quem a tem cimentada daquela forma, mas evita que quem não a tenha sedimentada ceda à tentação de a achar... tentadora. De qualquer modo, experimenta discutir com o Perspectiva ou com o Leprechaun para veres o que é bom para a tosse!

Ver fotografias é bom. Partilhar os links com os outros e SUBMETÊ-LOS a demonstrações de bom gosto é ainda melhor.

Anónimo disse...

¿como estás?¿a segunda dica é o sorrir (espero que estejas bem no seu melhor sorriso após descansar o óculos sobre o jornal, ao lado do café (cuidado para não o entornar sobre o teclado).Se não enxergas nada, não te preocupas, ele sabe que o sorriso é em direção correcta.Juizos de valor todos formulam desde que olham-se ao espelho à primeira vez, e este acto não indica submissão, o que mostra-se di(s)z-torcido nos dictos é que quando se deseja, a química(o) e a física(o)nos submetem a uma insubordinação diacrônica ainda que simultânea no acto de ser f... das badalhoquices tuas.Já que nadas entendes sobre a lida escolar, poupo-lhe o tempo, todavia vais esperar o pr;oximo embate, combate com o -je- não.

11 de Abril de 2008 15:27

Anónimo que se entusiasmou com a pontuação mas não a usa quando é precisa: hã?


Anónimo disse...
Sub-missão, deverá ser aplicada ao agente 006, ou recruta zero.Lampadinha ( o Pardal não está)
11 de Abril de 2008 15:31
Anónimo

Boa! Só para aumentar o grau badalhocal: agente 0069 em SUB-MISSÃO!

Joaninha disse...

Então Abobrinha! Eu não atiro pedras a ninguem, foi só um recadinho, não foi uma pedra, quanto muito foram uns grãos de areia, e sem maldade que como tu bem sabes eu nunca faço nada com maldade. E olha que no fim até lhe sugeri que comprasse um cão, vês sou querida, um cãozinho faz companhia e tem a grande vantagem de ser regra geral submisso.

11 de Abril de 2008 17:52

Joaninha

Nestas coisas não podemos ser mansas. Eu estou a preparar-me para mandar pedras, mas está a ser um post difícil e que não sei quando sairá. Essa de uma mulher ser submissa já foi chão que deu uvas!

E não te esqueças que volta e meia até os cães mordem o dono. Por submissos que possam ser. E é uma peninha quando isso acontece...

Anónimo disse...

Estás a perder a piada oh miuda, Magri.Será que alguma vez a tiveste ? !!!

Desde o tempo da lavandaria do portista do expresso que te habituas-te a pancadinhas nas costas, do virtual padrinho, como agradecimento às tuas baboseiras.

Agora entras em blogues onde não tens pedalada e conclusão - levas uns patins !

o Freud explicaria esse teu infinito e ridiculo narcisismo !

12 de Abril de 2008 0:34

Anónimo

O Freud resolveria o teu ridículo e infinito complexo de masoquismo muito mais facilmente com a frase: vai-te matar! Se tivesses dificuldade (o que me parece lógico pela tua incapacidade de fazeres coisas que te beneficiam, como deixares de ler coisas de que não gostas e às quais não achas piada) tenho a certeza que te ajudaria com algo mais vigoroso.

SUBMETE-TE ao óbvio: és uma criatura muito triste que nem uma merda de um nick sabe inventar.

leprechaun disse...

E não apago nada senão a pessoa que já está avisada de que eu posso fazer isso e farei se me der na real gana. Afinal, o blogue é meu.

É sim senhora, todo teu, Menina da real gana que enternece o camafeu! :)

Mas que fazer, se rio e sorrio ao te ler... ó que prazer! :D

Logo, à tua mor vontade eu submeto...Rui leprechaun(...este meigo carinho tão dilecto! :))

PS: E só obedeço... à que mereço!!! :)*

12 de Abril de 2008 4:04

Leprechaum

Não necessariamente só por esta mas pelas que não posso apagar no blogue do Ludwig, vou apagar esta mensagem de onde ela surgiu. E apago todas as que se seguirem que insinuarem sequer algo parecido. Repara que esta é meramente simbólica, porque até aparece aqui reproduzida. Mas é só para veres que eu não ameaço: faço!

E pela última vez: essas poesias enervam!

Anónimo disse...
com certeza é uma paixão (Leprealguma coisa), aproveitas!
12 de Abril de 2008 12:50

Anónimo

Santinho para ti também.

A frase da semana...

... ou mesmo do ano! Ouvida algures no balneário do ginásio, de proveniência desconhecida:

"Eu tenho primos obesos, mas isso deve ser por comerem muito."

Olha que não: deve ser por outra coisa qualquer.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Consultório sexual - semana 11

Meus lindos

É sabido que este blogue não interessa a ninguém e não se aprende nada. Vai daí, volta e meia vou a outros buscar inspiração. Desta vez fui do Ktreta, a este post, onde o já mui conhecido Perspectiva apanha porrada de criar bicho. Desta vez quem atirou a pedra foi a Joaninha, a propósito de as mulheres se submeterem aos maridos, e mais vieram em seu auxílio (eu ainda não porque não estava com tempo nem concentração).

A dada altura o preclaro João Vasco disse (entre outras coisas acertadas).

"João Vasco disse...

O verbo "submeter-se" pelos vistos dá lugar a dúvidas, mas dizer que as mulheres devem "obedecer" aos maridos acredito que já não. Está tudo nos mesmos textos, para não restarem dúvidas quanto ao "contexto".Ou será que "obedecer" também tinha outro significado romântico qualquer?

10-04-2008 17:42 "

E tive uma ideia: esta semana proponho que o consultório sexual seja temático! O tema é submissão. Irei ainda à fonte arranjar mais umas citaçõezinhas (para dar credibilidade), mas aviso já que daqui não vai sair boa.

Claro que podem perguntar tudo o que quiserem que eu respondo. E não apago nada senão a pessoa que já está avisada de que eu posso fazer isso e farei se me der na real gana. Afinal, o blogue é meu.

domingo, 6 de abril de 2008

Adolescentes não são só birras por telemóveis

Eu sou fã de um certo e determinado jornalismo: o dos chavões e afirmações que não interessam ao menino Jesus nem à vaquinha do presépio. Porquê? Porque me fazem ir à casa de banho mais vezes a ver se o veneno sai (o que é bom porque, entre outras coisas evita o recurso a depuralina) e porque me fazem por vezes pensar se realmente as coisas assim o são.

Quando ouvi que as adolescentes andavam histéricas porque o vocalista dos Tokio Hotel tinha apanhado uma laringite e não podia actuar, pensei "tadinhas, tão palermas". O que me levantou duas questões: 1) que diabo são os Tokio Hotel e 2) E como era aqui o "je" aos 15 anos e menos. A resposta à primeira pergunta foi um pedaço menos deprimente que a resposta à segunda, por isso vou começar pela segunda para acabar numa nota positiva.

Estranhamente o que me fez começar a desenrolar o fio da minha adolescência foi ler que os Tokio Hotel eram alemães (e não japoneses, como seria de esperar). Isso lembrava-me algo. E o que me lembrou não foi nada agradável e eu preferiria ter tido uma amnésia desses tempos... mas não é assim que a mente funciona! Atenção trintões: lembram-se destas carinhas larocas?

Ah pois é! Isto eram os nossos Tokio Hotel! Lindo, não?! E lembram-se das músicas? Como se isso fosse possível, dado que aquela porra voltou a ouvir-se! Ora recordem (este já está misturado, mas a porcaria é a mesma, com a vantagem de a moda ter dado gigantescos saltos em frente)!





Quem não se recorda de grandes êxitos como "Brother Louie", "Cheri cheri lady", "You're my heart, you're my soul" e outros que me esforço por esquecer mas não vale a pena. E atenção que os tipos até tinham bom aspecto. Mas a moda dos anos 80 era muito cruel, até para gajos giros! E a pronúncia inglesa deles... eeeeeeeeeeeeeek!

Havia ainda uma tipa também alemã, a Sandra. Ela até era gira e tinha covinhas no rosto. Mas as covinhas no rosto só são giras quando a pessoa sorri com naturalidade e não quando sorri de uma maneira parva que tem como único objectivo evidenciar as covinhas no rosto! E quem se pode esquecer do famoso "Maria Magdalena"? Espectáculo!




Não sei o que é pior neste vídeo: se a roupa, os cabelos, a luva solteira, a maquilhagem, se a voz falsamente rouca... há muito por onde escolher! Sei que eu com 13 anos já sabia distinguir uma parola quando via uma.

A Sandra protagonizou sem querer um dos episódios da minha adolescência (13, 14 anitos) em que me dei apercebi que era do contra. Foi quando uma amiguinha minha estava a babar-se com aquela música e eu disse que era um horror. Palavra puxa palavra, argumento puxa argumento e ela remata com "tu não percebes nada de música". Dados os padrões não me importei muito. Fiquei mais chateada quando constatei uns 2 anos mais tarde que um pão da minha turma admirava José Cid, mas eu na altura estava mais preocupada com outras coisas.

Não era preciso depuralina naqueles dias: o lixo estava na televisão e na "Bravo" e na "Europe Television" (lembram-se do Adam Curry?) e não algures em parte incerta dentro do nosso corpo e a precisar de um suplemento 100% natural mas tóxico para o fígado (o que não tem potância porque o fígado não é muito preciso para nada). Por isso é que nós não passávamos os dias em frente à televisão: não valia a pena! E não havia blogues, por isso a nossa existência era muito limitada.
E estes adolescentes? OK, podem ser birrentos (e nós não éramos?), podem ter a mania (e nós não tínhamos?), podem ter telemóveis e blogues (o que os coloca em clara vantagem). Mas têm bom gosto!

É que isto são os Tokio Hotel. Inicialmente reclamei que homem que é homem não pode usar mais maquilhagem que eu, mas saltaram-me à cabeça nomes como Robert Smith (The Cure), Marilyn Manson (que adoro!) e parei de refilar. É que ainda havia outros, mas uns quantos estão no "dark side". E estes meninos ainda são putos, por isso ainda estão muito a tempo de se vestirem como homens grandes. Mas ainda são tão novinhos que me despertam mais instinto maternal que outra coisa.

Acontece que eu conhecia os Tokio Hotel antes de saber o nome e andava a trautear esta música. Que é comercial e tal, mas é gira! E ainda há o "Scream". Eu posso argumentar que "shouting out loud" é um pouco redundante (eu quando grito normalmente não é baixo, mas também tenho dificuldade em falar baixo de todo), mas soa bem e com o barulho das luzes não se nota.





Por isso a todos os teenagers: larguem o telemóvel e mostrem do que são feitos! Ah, e deixem de ver o Morangos com açúcar: engorda e não se aprende nada!

Respostas ao consultório sexual - semana 10 (parte 1)

Esta semana o consultório propriamente dito está pouco frequentado, o que se compreende: está bom tempo e o pessoal tem mais que fazer. Eu mesma estou a responder numa esplanada, antes de ter que recolher a casa, que tenho milhentas coisas para fazer (arrumar a casa incluído).

Mas vou fazer agora a parte 1 do consultório, sendo a parte 2 comentários ao que eu mesma andei a escrever durante a semana (não sei ainda o que vai sair, mas coisa boa não é). O que não invalida que coloquem mais perguntas, que eu respondo a tudo.

leprechaun disse...

Ei! Olha que te ando a arranjar clientela... que comissão me dás, ó tão Bela?!Ora bem, para já há um empate... 1-1! Alguém gostou e outrem detestou... é assim que eu sou! :)

Vamos lá ver se as almas muito apaixonadas desempatam isto a nosso favor... formiguinhas gulosas que sugam o teu dulçor!!! :D

Entretanto, afinal até já me dizem que eu sou o próprio alarme... mas se eu não roubo nada e é só tolice pegada!Pelo menos à distância...

Rui leprechaun(...é esta a minha substância! :))

PS: Ei! E também me chutas para além do arco-íris... onde guardo o pote de ouro, tão petiz!!!

4 de Abril de 2008 17:03

Leprechaun

Isto é um consultório sexual e não consegui entender dúvida nenhuma. A não ser que este seja só mais um dos milhentos comentários que tens deixado pelo meu blogue. Por favor acalma o facho, que estou a sentir-me sufocada com tanta atenção (fora o resto). E quando eu perco o à-vontade, tendo a fazer e dizer disparates de que me arrependo mais tarde, o que queria evitar porque este blogue é público e eu não gosto de magoar ninguém.

E mais não digo porque, como dizes, há uma parte pública e uma privada e eu não quero atravessar de uma para a outra. E eu não te responderei fora dos espaços públicos. Porquê? Porque sim! Porque, como disse no blogue do Ludwig, quem manda na minha caixa de e-mail ainda sou eu!

Sobretudo, não me persigas nem aos meus leitores pelos outros blogues. Que é essa merda de me deixares recados no blogue do Jorge Fiel, carago? Tudo se quer com conta, peso e medida e passaste o exagero. E eu, que sou uma exagerada, também tenho os meus padrões para o exagero.

Anónimo disse...

quauquauqaqua!!!!!arranjastes rápido abobrinha.ahahahahahahah!!!!!!valeu-me boas risadas.

4 de Abril de 2008 18:58

Anónimo

O quê? Daqui só entendo o "qua", o que pode significar só que o preclaro é um pato. Patos há muitos! Mas se deu para rir, não interessa: o objectivo é mesmo a boa disposição e estupidez natural.

Anónimo disse...


Linda Abobrinha...calma... surgiu a linda ideia de aconselhar-te sentimentalmente...acredito que estejas na idade correcta para mudar opiniões que sedimentaram a progressiva agressividade com que tratas o sexo oposto... remediar convém.- caso o Y interessa deves olhar (aquele olhar número 32, que guardamos a sete chaves) fixo o interessado, um olhar vale mil (bom não interessa) espero que não estejas mal.. caso o óculos atrapalhe, retire-o sedutoramente ( o seu .. o do Y é uma outra etapa)... continuaremos na proxima sexta.

5 de Abril de 2008 13:07

Anónimo

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeem... como é? Concorrência? No meu próprio estabelecimento? Não pode ser, a ASAE ainda me fecha o tasco! Dito isto, o que é que isso interessa? Só peço duas coisas: um nick imaginativo (o mais badalhoco possível) e pontuação. A pontuação para mim é muito importante. Paneleirices, eu sei, mas é mesmo assim que eu sou!

Eu não tenho agressividade nenhuma: eu sou é uma exagerada! Quando vejo agressividade a despontar, tento afastar-me a ver se a coisa não estoura, porque é desagradável.

Se eu tiro os óculos só há um problema: não vejo nada! Com algumas pessoas, claro, isso pode ser uma vantagem.

Não acho Y um nome particularmente interessante, por isso sou capaz de não me sentir naturalmente atraída por um espécime com essa denominação de origem. Em termos cromossómicos já é outra história. Mas, como tudo, ele há cromossomas e cromossomas! E uns são mais interessantes que outros.

(acrescentado Às 21:45)

Anónimo disse...

Que tal "¿Professor Pardal¿"!!??¿¿¿

6 de Abril de 2008 16:27

Professor Pardal

Vejo que escreve de um teclado espanhol. Professor Pardal está bem! Afinfa-lhe!

leprechaun disse...

Oh... isto hoje esteve pouco concorrido, Abril está lindo e primaveril... apetece ser gentil! :)

Bem, pode ser que a nova clientela apareça para a semana... Dona Abobrinha Sultana! ;)

Mas não tive uma resposta à minha pergunta... ora bolas! Vá lá, estava bem à mostra no meio dos acessórios dispensáveis!!!

Onde está Eros à vista: no rosto ou no corpo da conquista?! Isto é, mais no 1º ou no 2º ou em partes iguais ou como quiseres, Abobrinha dos quintais!

Tell me this...Rui leprechaun(...where is bliss?! :))

PS: E claro que se pode comentar o comentário ao post original... é giro e não fica mal! ;)

6 de Abril de 2008 18:51

leprechaun disse...

Ah... já vi! Tinha-o deixado ali!!!

Ou seja, afinal devo ter publicado o comentário no sítio errado. Ei-lo então, já copiado neste lado:

Mas então ainda não há perguntas para o próximo nº da dezena?!

Hummm... há pouco eu estava a pensar que o rosto é a expressão máxima de toda a beleza e erotismo humanos. O resto do corpo é um mero complemento, bem mas como na prática sou um mero asceta talvez esta opinião não seja inteiramente consensual.

So... do you agree or not? Ou seja, será mais sensual um rosto belo num corpo até disforme ou o contrário, um corpo perfeito mas num rosto desfeito?!

Bem, exagero só p'ra rima! Além do mais, hoje já há a cirurgia estética, logo tudo se pode aperfeiçoar... havendo dinheiro para pagar!

Anyway... agrada-me que sejas assim tão bela... but please!... aparece na janela!!! :)*

6 de Abril de 2008 18:56

Leprechaun

Isto parece aquelas perguntas do tipo: gostas mais do teu papá ou da tua mamã? E merece o mesmo tipo de resposta: um olhar do estilo "tás parvo ou quê?" ou uma língua de fora.

Quanto ao "agrada-me que sejas assim tão bela"... mas conheces-me de onde exactamente? Eu posso ser uma farronca de primeira que ninguém aqui sabe!


I'll be back soon with another cartoon!