Este post é mesmo para quem já fez a licenciatura, mestrado e doutoramento no consultório sexual (vulgo, já tem filhos, pelo que já sabe como as coisas funcionam), mas tem necessidade de formação contínua e de formação pedagógica e cívica.
Isto é muito grave! Os putos não são mais nem menos maldosos que nós quando éramos da mesma idade: simplesmente têm mais meios e menos noção das consequências. Cabe aos adultos educá-los para isso.
Ora leiam:
"Fala-se do caso à socapa, mas toda a gente parece estar a par. Mesmo assim, são poucos os que dão a cara para o confirmar. Há uma mãe que dá a cara ao PÚBLICO mas não dá o nome. Aceitamos: a filha tem dez anos e foi fotografada, nua, nos balneários da Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos de Maceda, no concelho de Ovar.
Foi "uns dias antes do Natal" - no primeiro período deste ano lectivo. A filha, aluna do 5.º ano, tinha acabado de tomar banho depois de uma aula de Educação Física. "Uma colega tirou-lhe fotografias e as imagens passaram entre os telemóveis das outras alunas", recorda a mãe. Tudo indica que "uma funcionária" se apercebeu a tempo: o telemóvel da estudante que fotografou foi confiscado. E ela castigada: "Foi três dias para casa", acrescenta. A filha é que "nunca mais tomou banho na escola". "Eu não deixo", explica a mãe.
Há quem relate outros casos. Numa reunião da assembleia de escola da EB 2/3 de Maceda realizada na semana passada, a associação de pais levantou o problema. "Em finais de Janeiro, inícios de Fevereiro, foi reportado um caso também de fotografias nos balneários, com alunos nus, que terão sido publicadas depois num blogue", adianta ao PÚBLICO um elemento da associação de pais."
A quem se defende com coisas como "esta não percebe nada de educação", lembro que às vezes as pessoas estão tão embrenhadas no seu mundo próprio que é preciso um estímulo de fora para que seja possível analisar as coisas com a frieza de quem não caiu na rotina. Há quem tenha essa noção.
"Quem trabalha nas escolas já não se admira com estas práticas. "Isto para nós já é quase normal, embora admita que para a opinião pública seja surpreendente", comenta João Paulo Silva, que dá aulas de Matemática e pertence à direcção do Sindicato dos Professores do Norte. Tito de Morais, responsável pelo site Miúdos Seguros na Net (www.miudossegurosna.net), vai mais longe: "Já ouço isto há muito tempo, e fico com a sensação de que andamos todos distraídos quando nos chega aos ouvidos um caso destes e ainda ficamos admirados.
Tito de Morais recorda, aliás, o caso que lhe foi relatado por uma aluna numa das muitas sessões sobre segurança na Internet que vai fazer às escolas. "Contou-me que, quando as meninas estão a mudar de roupa nos balneários, há quem tire fotografias e depois ameace pô-las no Hi5 [uma rede social na Internet]". "
POR FAVOR assustem-se e façam alguma coisa sem receio de se dizer que estão a oprimir e mais não sei o quê! Ser adolescente é duro e não é nada que se deseje a ninguém. Mas oprimir certos comportamentos pode ser o melhor que se pode fazer por um espécime desses.
Agradeço desde já ao Público por ter a audácia de publicar isto, como agradeço ao Expresso por ter divulgado o vídeo do Carolina Michaelis (e ter sido processado pela DREN por isso). O pior cego é o que não vê o que está claramente à sua frente. A informação é para se procurar e para se usar, não para esconder atrás de uma porta blindada e discursos de boas vontades e boas intenções.
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10 comentários:
Olha lá , estamos a ver uma faceta (temporária) da Abobrinha. No mesmo espaço em que dilui suas brincadeiras e sem dúvida alguma, actos de escrita humorísticas, não mais do que de repente, poe-se a pau, a prosear a respeito de TECNOLOGIA em má utilização.Ou sem senso.O que houve? o suposto dia em que escreves sobre Nãos que, não assustam ou desviam do caminho diário, atravessou-lhe a mentecápta mente inteligentemente utilizável? ou outra suposta abobrinha a mais? até que ponto "nada se aprende aqui"? Dicto e repetido após inúmeras badalhoquices!Risíveis algumas, outras , um traste em perda de tempo digitável.
Digo-lhe eu que, a comunicação social da qual faz parte, não comporta o ensino de bons ou maus usos, já que está constantemente ligada a este bom ou mau uso.
Muito menos a educação, quantos dos seus colegas fazem um bom uso?
assuma-se, pois quem compra o telemóvel deve no mínimo assegurar um bom uso; as mentes distorcidas podem compor espaço em qualquer filho de classe média com senso humorístico QUASE igual ao teu!
a Abobrinha escreve e relata:
"HÁ quem tire...",
o professor????????
coleguinhas?????
a aula foi efectuada em sala de banho???
Qual o limite da aula , lugar onde efectua-se , e a sala de banho, onde também efectua-se?Escreves mal, ó pá!
ops! O Ginásio onde a Abobrinha alongou-se incorrectamente era na sala de banho???
Ops! que incoerência.
Humm... também me parece um pouco surpreendente este tipo de crítica algo moralista num blog que o não é nadinha! :P
Mas, de facto, a possibilidade de livre divulgação dessas fotos ou vídeos é talvez aquilo que diferencia hoje em dia esses comportamentos daqueles que, afinal, sempre ocorreram.
Aqui, a existência de tais registos pode ter também o efeito perverso de servir como forma de pressão ou mesmo chantagem, em certas circunstâncias. E é principalmente isto que convém prevenir e evitar, a questão das fotos em si é secundária, nesse contexto.
Por fim, e embora haja sem dúvida uma diferença entre a exposição pública da intimidade de adultos ou a de menores, quem se compraz no visionamento de vídeos íntimos de outrem, ilegalmente tornados públicos, perde automaticamente autoridade para denunciar estes abusos. É que, no fundo, se trata do mesmíssimo acto de voyeurismo, seja qual for a idade de quem vê e de quem é visto.
É também por isso que é incompreensível como demorou tanto tempo a ser penalizada a posse de material pedófilo, porque sem ampla procura a oferta automaticamente diminui e o crime de exploração sexual de menores passa a ser menos lucrativo e talvez não compense o risco.
Logo, tudo está intimamente ligado, pois quando não sabemos respeitar essa privacidade alheia, mesmo das figuras públicas, estamos a dar o 1º passo para a devassa e o encorajar activo de todo este tipo de comportamentos, cuja gravidade é bem menor nos jovens do que aquele conscientemente assumido por pessoas adultas que não sabem pôr freio à sua curiosidade mórbida!!!
Exemplo e NÃO palavras!... só a acção concreta é brava! :)
Anónimo 1
Eu escrevo só sobre dois assuntos: o que me apetece e o que me dá na real gana! Regra geral é só badalhoquices, mas nem sempre. É o que sai!
O que é uma "mentecápta mente inteligentemente utilizável"? Parece interessante, mas não sei o que possa ser. Aliás, mais de metade do que escreveu não faz sentido.
O sentido de "aqui não se aprende nada" pode ser literal como um aviso: cada qual deve pensar por sua própria cabeça.
Anónimo 2
Incoerente foi o seu comentário que não se entende. O que eu escrevi, em contrapartida, faz sentido e quem não compreende está a precisar de umas lições de português.
Leprechaun
Moralista? Outro a precisar de umas aulinhas. Não sei se de português se de senso comum. Isto foi um aviso a pais e educadores para acordarem.
MAs Dear, não compete aos professores a "olhar as salas de banho".
Desculpe mas, quano aos pais , concordo, e mesmo assim fica difícil.
Ora,Dane-se ...
e complemento, necessito do que aches do que necessito, pois.
Deves necessitar de algo, mas eu não sei.
És ferina e não sabes aceitar críticas, sei o blogue é teu.
Concordo em gênero, número e grau.
Em tudo,e a vida é aprender sempre.
Se sabes mais de pontuação, se sabes mais de algo que eu não sei, maravilha, é assim que deve ser.
Deixa passar este post, segue, que "nada aprenderemos", como dizes. Mas ler é de borla, não?
bj
Anónimo 3
O que faz parte da escola compete aos professores e educadores: pais, funcinários, todos os adultos que estão ligados à educação. Pode-se defender que o que se passa nas pausas lectivas também não diz respeito aos professores.
Eu não dei lições de moral nem soluções. Simplesmente alertei para um problema que existe e que (nas palavras de um profissional da educação) corre o risco de cair na normalidade, quando não é normal.
Anónimo 4
"e complemento, necessito do que aches do que necessito, pois. "
O que c*** é que isto quer dizer? Eu não aceito nem deixo de aceitar críticas: eu simplesmente não entendo o seu português. Logo eu nem sei sequer se é uma crítica porque não se entende de todo, caramba!
Leia o que escreve, ponha a mão na consciência e pense se é compreensível. Quando eu entender o que está a escrever, então falamos.
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