domingo, 20 de abril de 2008

Qem acha piada ao Zé Diogo?

Detesto fazer posts pela negativa, mas não achei que se justificava. Por isso aqui vai: o Zé Diogo Quintela, além de falar à "sopinha de massinha" não tem piada nem é muito esperto! Pronto! Já disse! E como diz o outro: "está dito, está dito"!

Para quem tenha dúvidas, é ler aqui a crónica dominical (a homilia, portanto) dele no Público acerca do acordo ortográfico (pelo menos eu acho que é). Começa com :

"Quando aqueles empresários portugueses foram mortos em Fortaleza, apanharam um dos brasileiros que agiram a soldo do mandante, o famigerado Luís Militão. Ainda me lembro do rapaz negar ter conhecido os empresários, dizendo "Pô! Mas eu nem sei falar português!" Talvez com o novo acordo, passe a saber."

Que c*** é isso? O começo é importante e isto nem um bom começo tem! O pico da piada é quando ele diz:

"Ao lermos ementas de restaurantes, panfletos de hipermercados ou outdoors de publicidade, deparamo-nos com uma data de erros que vão continuar a ser dados. Para grande satisfação popular. Quem não gosta de rir à socapa de uma "assorda de marisco"? Claro que, se estiver estragada, quem ri por último é o analfabeto do cozinheiro. Por alguma razão cada vez há mais pratos com nomes estrangeiros. Há mais confiança para escrever "risotto" do que "arroz malandro"."

Hilariante... verdadeiramente hilariante! Como pico não vale os tomates de um gato! Se pensarmos que o meu último gato era castrado, estão a ver que é mesmo pouco!

Esta parte tem piada moderada:

"O lúmpen falante está-se nas tintas se em vez de "hão-de" se vai escrever "hão de", porque vai continuar a dizer "hádem". E se lhe falarem no desaparecimento do hífen, é possível que levem uma murraça."

Mas mesmo assim é muito fraquinho (e mesmo assim porque eu omiti a parte dos iates que vinha antes). E o fim é:

"De maneira que não estou muito preocupado com isto do acordo. Hei-de continuar a intrujar quem me lê. Para, daqui a alguns anos, poder ouvir dizer "aquele Zé Diogo sempre foi um impostor. Os primeiros fatos que aldrabou ainda eram com "c"". "

Ao menos é coerente e constante: tem tanta piada o início como o meio como o fim. Pena é que o grau piadal de tudo seja... perto do zero absoluto.

Zé, lamento: não tens piada nenhuma e a única coisa que te faz parecer minimamente inteligente são os óculos (e mesmo assim não muito). Também podes argumentar que eu não tenho piada nenhuma, mas há uma diferença fundamental: a mim não me pagam para ter piada! E sou mais gira que tu, além de de vez em quando usar lentes de contacto!

1 comentário:

Rui leprechaun disse...

Ó Senhora!

Esses links do "Público" estão gatados, tanto o anterior como este.

Mas não me pareceram assim tão mal as citações do Zé Diogo... seja lá quem for o moço! Nem vejo o que há de tão excepcional num acordo que harmonize, tanto quanto possível, a ortografia.

Bem, como eu não dou erros, aqui estou muito à vontade, claro. De resto, os correctores ortográficos precisam de fazer alguma coisa e eu até corrijo textos, ora vê só!

Mas continuo a escrever tal como aprendi há muitos anos, apenas com as diferenças lá dos acentos graves que desapareceram nos advérbios de modo, uma simplificação muito bem vinda.

E sim, como também tive sempre uma óptima memória, concordo com o texto anterior que incita a exercitá-la na escola. Saber a tabuada é tão fácil ou recitar poemas e citações que nos dizem algo... mais que o caso da Lanalgo! ;)


Um erro da largura de um fio de cabelo pode causar um desvio de mil quilómetros.

Provérbio chinês