... escolha a opção que faz mais sentido:
1. Ter um vendedor nú (naked) a vender (selling) calções (shorts);
2. Vender um produto com um lucro muito pequeno;
3. Ficar a pouco de vender algo;
4. Vender nudez;
5. Por meio de transacções financeiras sofisticadas vender títulos de bolsa que ainda não se possui, na esperança de os comprar a preço mais baixo;
6. Vender banha da cobra.
Pessoalmente hesitei entre as opções 1 e 6, mesmo porque a 5 me pareceu um disparate total. Ou seja, a resposta certa é a 5!!! Quando eu achava que a Economia já era complicada, a modos que para o incompreensível e mesmo ilógica, eis que a senhora me prova que ainda consegue ser mais parva! Se trabalhar com dinheiro que não se tem já era complicado, trabalhar com dinheiro que demorará 2 ou 3 gerações a ganhar (e pagar juros valentes) era chato, então vender o que não se tem parece ainda mais complicado!
E depois há gentinha pouco informada, como um tal de SENHOR Américo Amorim (parece que até fez uns trocos, mas não passa de um corticeiro) que diz que "se não há dinheiro não há obras", referindo-se ao nível de endividamento excessivo do país e ao bom senso. Quer dizer, o senhor não sabe claramente do que está a falar! Não percebe nada de Economia! O que é natural, porque nem licenciado é! Ou isso ou os governantes deste e de outros países (licenciados ou mais) não têm um pingo de bom senso. O que é um disparate, não é? ... digam-me que é, sim???
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19 comentários:
"Abo"
O que se passou contigo? Acordaste com os pés de fora ou agora deu-te para as altas finanças? :-)
Não sei porque motivo invocaste o Senhor Américo Amorim... não vês que não é licenciado e pelo que sei até é do norte?
São dois defeitos que o colocam na lista das pessoas mais perigosas do pais. ;-))))
Afirmar que "se não há dinheiro não há obras", num país que vive do crédito, dá direito a guilhotina... o homem está doido. ;-)
Sobre o ponto 5... na semana passada levei com uma lengalenga de um senhor que me tentou convencer da virtude da Naked Short-selling. Uma vigarice de primeira!!
A história das hipotecas nos Estados Unidos deu no que deu porque se venderam títulos de hipoteca que não tinham forma de se resgatarem, ou seja, alguém foi enganado.
No fundo os que nada têm lixam os que tem algo.
Felizmente para ti que amanhã é feriado e poderás descansar... com temas destes... bem precisas. ;-)
Beijitos
É sim, é sim ! O comentário é que não se aplica a ele, que tb era capaz de vender um título que não tem ! O resto é pagar sempre o mais tarde possível aos fornecedores...
Beijinhos
Minha nossa...
apenas passei aqui para te desejar um feriado fantastico e dar um beijinho e perdi-me nas alternativas de nudez...
enfim....
os impostos sobem e nos continuamos por aqui a trabalhar para aquecer...
bons feriados!
JP
Altas finanças ou baixas? Vender o que não se tem não é banha da cobra do mais puro e mais simples? Eu realmente já não entendo nada disto, se é que alguma vez entendi.
Yup, o Sr Américo Amorim é nortenho e sabe mais do que muita gente. E saber é um perigo! Por isso é que os estudantes sempre foram perseguidos por qualquer regime. Acontece que este senhor aprendeu mais com a vida que muita gente com mais e menos livros que ele.
Estou curiosa: quais são exactamente as vantagens do naked short-selling? Quer dizer, além de subverterem a economia? Acho que vou começar a guardar o meu dinheiro debaixo do colchão!
Tinta
Acho que o senhor seria capaz de vender tudo, desde que desse dinheiro. Mas fez vida a vender coisas palpáveis (e não papelinhos com valor duvidoso) e ainda hoje luta para que a cortiça seja o que era e ainda mais, o que tem consequências muito positivas para a economia e ecologia portuguesas. Isso é mais do que pessoal que manda e usa esse poder para abater sobreiros para fazer campos de golf, empreendimentos turísticos e TGVs. Considerando tudo, o homem parece saber umas coisas e ser uma boa influência no país.
Protelar pagamentos... se isso até o estado faz!
Eu Mesma
Lá está: alguém vende banha da cobra e quem se lixa é o povinho!
Abobríssima, sempre que penso que nada vindo de ti me pode surpreender, eis que arranjas novas maneiras de me fazer dar um pulo na cadeira. Esta foi diabólica: usar "governantes" e "bom senso" na mesma frase, é coisa que não lembrava nem aos Monty Pithon, e houve poucas coisas de que eles não se lembrassem!
Quanto à economia, é assunto que sempre achei hilariante. Só para te dar um exemplo da vida real (passou-se comigo): trabalhei durante alguns anos para o banco A. A certa altura, esse banco foi adquirido pelo banco B. Concretizada a aquisição, o banco B passou a deter todos os activos do banco A, pelo que os utilizou para pagar a aquisição. Ou seja, o banco A foi comprado com o seu próprio dinheiro. Confused? You should be!
Mas gostei do que disseste num comentário, sobre esse senhor que "fez vida a vender coisas palpáveis". Esse foi um dia o meu sonho, mas nunca cheguei a conseguir abrir um bordel. Parece que certas coisas palpáveis chocam com umas quantas leis retrógradas que ainda hoje nos regem. Do mal o menos, salve-se a cortiça.
Um grande abraço,
Nuno.
ena cum caneco...deste-lhe bem.
ambas as duas são vigarices, mas ambas as duas deram muito dinheiro a ganhar...tudo na altura certa...imagina entrares num esquema tipo d.branca, logo no 2º dia, tinha sido uma festa.
'Bobrinha:
Os políticos que a nossa democracia promove e que promovem a nossa democracia são gente que vive do crédito, do crédito que se lhes dá através dos cheques em branco que colocamos nas urnas (eleitorais). E fazem promessas com base no crédito que pedirão a outrem, para que nós continuemos a dar-lhes crédito, sabendo, em geral, que não poderão cumprir os contratos que fizeram com eles e connosco. Pagam sempre amanhã.
O sr. Amorim é que é ingénuo. E nós.
Amiguita, junta o teu neurónio ao meu! é que em matéria económica eu ando a nadar mesmo (mas com bóias e braçadeiras porque sozinha já não vai lá).
Claro que é um disparate... só podia dizer-te que sim.
É um dos grandes males do nosso país, todos querem ser mais que os outros e todos querem mandar... o problema é que não o sabem fazer... ou os interesses são outros que não os que deveriam ser.
Olha o meu antigo patrão, por exemplo... foi corrido (mas à grande) porque via as coisas apenas de um ponto de vista financeiro. ora... ter uma pessoa a gerir um museu, sem que da sua temática perceba e só preocupado com dinheiro, tinha que dar merda mais cedo ou mais tarde.
Actividades desadaptadas, investimentos feitos em toda e mais alguma coisa errada, chegamos a estar com uma lacuna de 4 funcionários e a aceitar trabalho como se fossemos mais 6 do que aquilo que éramos...até que, um belo dia, alguém percebeu que o dinheiro é importante, sim, mas que a qualidade do serviço também o será. Senão junta-se muito hoje mas, amanhã, ninguém nos visitaria e aí é que não há nada...que país mais triste o nosso
Vim cá dar um beijinho e perdi-me pelo meio da nudez...
Borá lá montar um negócio (negação+ócio)... Será que queres mesmo? LOL
Nuno
Eu sou surpresa atrás de surpresa.
Quanto aos bancos... também são surpresa atrás de surpresa. E nem sempre das agradáveis!
Ainda bem que as leis nesse aspecto são retrógradas: mulheres não são bens transacionáveis. Ou por outra, são mas não deviam ser. Mas isso agora não interessa nada!
Francis
Como tudo, para a gatunagem é preciso ter timing! E cara de pau!
Joaquim
E nós não cobramos. A culpa não será nossa?
Blonde
You are not alone, my dear! You are not alone de todo!
Ritchie
Um dia destes um menino dizia-me que uma moça foi despedida porque refilou contra o método de trabalho do burgo. Quando lhe perguntei qual era o método de trabalho disse ele que era ela que fazia o trabalho todo pelos outros. Foi burra: não só era um excelente método de trabalho como funcionava e só uma pessoa estava descontente. Pena ser essa moça! Olha... azar!
Chocolate
Beijinho!!!
It is interesting, I will go back to read them again.
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