sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Spartacus, ou o declínio das mamas

O sexo vende. É uma daquelas verdades insofismáveis, explorada até à náusea primeiro por profissionais do sector propriamente dito, depois pelo pessoal criativo (artistas, publicitários e diversos) e finalmente pelas notícias.

Simplesmente, quando se trata de objecto em si, normalmente nós, é mais mamas. Enquanto não chega Abobrinha - the Movie, o Abobrinha - the Blog tem sido um grande divulgador da glândula mamária para fins diversos (algures entre o desbloqueador de conversa e o "porque sim"). A Abobrinha, a pessoa, é divulgadora da coisa mais na óptica do portador (via decotes), mas é conversa para a vida real, não para aqui.

Mas o que vos trago, meus caros, é a notícia do declínio das mamas enquanto objecto artístico e outros. Mais: uma nova ordem mundial se adivinha. Trata-se da ordem da nádega! Com consequências imprevisíveis, nomeadamente na indústria do silicone para uso médico-estético.


Gluteus Maximus
podia até ser uma das personagens do Spartacus - sangue e arena, uma série que tem dado emprego a um rebanho de homens com um aspecto muito saudável, entre outras coisas por não terem tosse. Os que têm, normalmente são imediatamente limpos da mesma, regra geral via uma lâmina de uma ou duas espadas de gladiador. Se bem que "limpos" é para ser entendido no sentido lato da coisa, porque normalmente a operação de limpeza da tosse envolve muito sangue e muito explícito. Como todos nós gostamos. Porque a violência gratuita, como sabemos, também vende! ... quer dizer... vende... gratuita... bem, adiante, vocês sabem o que é que eu quero dizer!


Dizia eu que Gluteus Maximus podia ser um personagem, e não só um músculo. E de certo modo até é! Isto juntamente com o vizinho da frente, o Phalus Maximus, o verdadeiro, que também tem tido bastante visibilidade na série (como podem verificar na foto abaixo, nos quadradinhos inferiores!). Arriscaria dizer que os vários pares de Gluteus Maximus são o par de bochechas com mais tempo de antena na série, e acho que não ando muito longe da verdade. E, como não se pode ter tudo, entre a violência excessiva (salvo o mau português, eu diria mesmo "muito excessiva"), corpos oleados e sem um único pêlo, nádegas e falos ao léu, quem é que se lixou? A mama, que não tem a exposição que costumava! É o declínio do reino da mama, meus caros!



E justamente quando eu pensava que alguém se teria esquecido de que tudo isto é uma estética muito gay, descubro que tem uma personagem que atraca de ré. Mormente na ré de outro cidadão que tem muito bom aspecto, mas que não sei o que lhes aconteceu porque nos dois episódios que falhei desapareceram. Normal: a série parece ter uma rotação de stock muito grande, só com dois pares de nádegas residentes. A saber a do Sparta-cus, que também tem as outras duas bochechas de cima muito simpáticas e um outro personagem mais tipo armário e que me falha o nome (Crixus ou assim uma coisa).

E o porquê desta sobre-exposição posterior? Ora bem: Sparta... cus... entendem? Sparta-cus! E não Sparta-boobs, que seria a versão Abobrinha da coisa! É uma questão de nome! Para ficar chique eu citaria agora Shakespeare e diria "what's in a name? A rose by any other name would smell as sweet", mas perante a proximidade do ânus não me parece nada bem. Ou seja, outra vantagem das mamas: não cheiram nem ficam perto de nada remotamente nojento!

Pela minha parte, não olho para o lado quando há aquele festival de Sparta-cus na televisão, mas de facto não é assim a minha especialidade! Mas estejam descansados, porque o Abobrinha compromete-se a divulgar mamas sem precisar de um motivo para isso! Mas hoje não: só mesmo para desenjoar!

14 comentários:

Francis disse...

quando chegarem as mamas avisa, pumpkin.

Eu Mesma! disse...

Não consigo ver essa serie...
entre mamas e violência gratuita... dispenso :)

Abobrinha disse...

Francis, quando elas chegarem, anunciam-se a elas mesmas, não te preocupes!

Abobrinha disse...

Eu Mesma

O mais parvo é isso: eu não consigo deixar de ver! Nem que seja só para dizer mal!

Mas o forte da série não é mamas: é mesmo rabos e corpos nús masculinos.

A série é excessiva: sexo excessivo e violência excessiva. São mesmo extremamente criativos com a violência, embora não rigorosos: é mesmo só para dar a sensação que as coisas são mais sangrentas do que o que são.

Di Almeida disse...

Desculpa mas quando deixar de olhar para aqueles abdominais leio o teu post o.o

ps. obrigada pelas tuas palavras :)*

Abobrinha disse...

Di

Giro, giro era ler os abdominais... em Braille!

Quanto ao que escrevi, se ajudou nem que um átomo, fico feliz.

Djinn disse...

Ahahah, juro que no dia em que sumires do espaço cibernáutico a blogoesfera fica mais pobre.
A sério...eu raríssimamente páro para ver esta série, mas já tinha conjecturado quanto ao seu conteúdo, e tu consegues descrever tão bem o que penso!

Este post está o máximo! Adorei!

Blondewithaphd disse...

Eh pá, vi uma vez e desisti. É muito visual para mim.

Abobrinha disse...

Djinn/Dark Phoenix

Pois tu desapareceste e voltaste com outro nome e não dizias nada! Vê a série: dá-te imensas ideias criativas. Não acerca de crochet nem ponto cruz, mas em maneiras de assassinar gente! Pode sempre dar jeito e tu até tens uma espada!

Abobrinha disse...

Blonde

Yup! Muitos corpos nús é como muito açúcar: enjoa! Com a violência é o mesmo.

Força Força Camarada Vasco disse...

s'parta cus?

Abobrinha disse...

Corega

Já viste a série? É mesmo assim!

Sate disse...

Eu não perco um episódio da série, mas em certos momentos é necessário baixar o som, porque além de excessivamente visual é também bastante vocal..... Se é que me entende.

Abobrinha disse...

Sate

O Sparta-cus é "muito excessivo" em todos os departmentos. É francamente um exagero!