sexta-feira, 22 de junho de 2007

Então e porquê Abobrinha???

Agora que já chegou mais gente ao lado fixe desta ilha, acho que devo uma explicação pelo nome de utilizador "Abobrinha".

Comecemos pelo negativo: porque é que não tenho o URL abobrinha.blogspot??? Bem... é como o céu azul: alguém pensou igual! E ainda por cima a cabeça de abóbora não teve a sensatez de continuar o bendito do blogue! Se alguém souber como posso reclamar esse URL para mim, diga! Possivelmente isso está nas instruções, mas para isso tinha que as ler e isso dá muito trabalho! Do mesmo modo, a minha conta do google associada ao blogue não é com nome de utilizador Abobrinha porque obviamente é um nome popular. Claro que eu tenho um gmail "oficial", mas tem o meu nome escarrapachado, por isso é segredo!!!

Ou seja, como o nick Magri no Expresso (mas esse é um mistério bem maior), parte foi engenho parte sorte.

Sou Abobrinha porque o Farfalho (no Roupa para Lavar) começou por me chamar "miss toucinho". Ora eu sou vegetariana já há um tempito! Embora ninguém saiba que eu aqui estou, tenho uma imagem perante mim mesma a manter! Perante sugestões como miss ervilha, miss beringela ou outras que já não me recorda, ficou miss abóbora. Ou, mais tarde, abobrinha!!! Que é amoroso! Eu tenho dias em que sou amorosa, muitos em que estou para a javardice... e outros em que sou má como as cobras! Poucos, mas tenho!

Nunca tive intenção de ter um blogue (e ainda não sei o que diabo aqui vou escrever! Parvoíces, claro!), mas abri este para ajudar o Farfalho no dele. Vai daí, palavra puxa palavra e cá estou!

Abóbora é ainda engraçado porque é muito versátil e tem um elemento de faz-de-conta: a abóbora da Cinderela que se transforma em carruagem para levar a tontinha ao baile onde perde um sapato (não era design português, está bom de ver!). E depois... vira abóbora de novo!

Ora aí está algo para pensar... se não tiverem nada de mais interessante para fazer, claro! A vida como um conto de fadas, ou como um conto de fadas ao contrário... profundo!!!!

Também tem uma forma curiosa e cores muito diversas e muito alegres! O que é uma boa desculpa como outra qualquer.

Agora tenho que me debruçar sobre os meus outros interesses recentes: pirilampos, hipopótamos e rinocerontes. Adoro gatos e todo o tipo de felinos, mas são muito lugar-comum! Eu, que sou comum em quase tudo o resto, tenho que me destacar em alguma coisa, carago! Nem que seja pela paixão por abóboras e animais de grande porte e pele dura! E vegetarianos!

13 comentários:

Anónimo disse...

Li com alguma atenção, na procura do seu blogue, a sua resposta acerca dos nicks, nos contos da ciberavó. Dizia, se não me engano, que era de madgirl,mas que também não era exactamente gorda. Não percebi as reticências, mas se quiser explicar. Também lá dizia que queria plantar "um montado de sobreiros"
Parabéns pelo blogue!

Abobrinha disse...

Gizo

O Magri não é mesmo para entender...

Os sobreiros é para ser tomado literalmente: não morro sem plantar ou mandar plantar um montado de sobreiros. Nem que seja no dia anterior à minha morte, se o souber! É daquelas coisas que não posso deixar de fazer!

Ao contrário da maioria das pessoas, dá-me mais prazer e acho mais relaxante olhar para árvores que para o mar. O verde das árvores é a minha cor. Em moda é mais o azul, porque há verdes feios (e muito) mas azuis feios é ficção!

Ainda bem que gosta do blogue. O que diz na barra de entrada também é literal: não sei no que isto vai dar!!! É um pouco a variante do "o blogue onde tudo pode acontecer" do Jorge Fiel (por alguma coisa lhe chamo Guru), mas só dei conta depois de o escrever!!!

mussicadzi disse...

Olá Magri,
Cá deixo então um comentário porque não consigo dizer que não quando me pedem...
Estou na Beira e depois da pedra desfeita lá vou voltar para a selva!

Abobrinha disse...

Mussicadzi

Ai teve que partir a pedra! Não sendo consolo, conheço quem a tenha tido que "parir"... com dor!!!

Deixe lá: agora quando se encostar a um embondeiro e fizer o que a natureza manda vai dar ainda mais valor!

Tive um pensamento perturbador a respeito da mortalidade e da dor. Ambas são condição humana, assim como a nossa luta contra ambas. Aceitá-las será assim aceitar a nossa condição de humanos e viver mais de acordo com ela.

Todos conhecemos alguém que perante grandes dores e/ou possibilidade real de perder a vida se tenha transfigurado completamente e se tenha tornado melhor. As mulheres convivem mais com a dor e a mortalidade, em virtude de contingências meramente anatómicas... e vivem mais e são regra geral mais terra-a-terra (se bem que as generalizações valham pelo que valem).

Não sei se conhece uma monja tibetana portuguesa (que me falha o nome, mas vou procurar) que tem trabalhos essencialmente sobre a dor e a morte. Tenho tentado evitar esses livros por contingências da minha vida recente (e falta de tempo para ler coisas novas), mas hei-de debruçar-me sobre o assunto.

Cumprimentos à selva

Anónimo disse...

Acho que é perita no jogo ser tudo de todas as maneiras. Deixe-me lá adivinhar… é do mesmo signo que Fernando Pessoa? Na faixa dos trinta e… Pode ser advogada, nada parca nos raciocínios ininterruptos. Acho que não. Demasiado arguta para uma simples funcionária pública ou para ocupar qualquer cargo na política. Gosta do desafio, do interdito, da procura, da indefinição. Gaja complicada e interessante.

Abobrinha disse...

Caro anónimo...

mmm... não gosto... anónimo soa mal! Vou chamar-lhe... gato das botas?? Principe encantado? Sapo? Sapo! O sapo tem sempre mais potencial que o príncipe (é só olhar para a monarquia britânica e para o Shreck 2.

Caro Sapo

Não tenha expectativas demasiado altas: sou uma gaja normalíssima, que fala pelos cotovelos e começou a brincadeira dos blogues noutra freguesia. Não sei onde a coisa vai parar, mas possivelmente daqui a um tempo aborreço-me e acabou!

E sou um bocado retorcida: estou a divertir-me imenso com o jogo do esconde-esconde!! Por exemplo, no blogue "de origem" (admitindo que não veio de lá) lancei o desafio de me encontrarem no blogspot e disse que tinha uma fotografia que insinuei ser explícita. E é: é nudez descarada de uma... abobrinha!!! Não da criatura que escreve com o nick abobrinha (e nunquinha na vida me apanham nesses preparos!).

Por agora estou a achar piada a escrever, por isso vou continuando. Mas hoje não estou inspirada. Amanhã ou depois, talvez me ocorra qualquer coisinha!

Mas se quiserem, podem sugerir coisas!

Sapo, só uma coisa: para achar gajas complicadas fascinantes... tem a certeza que não precisa de medicação???

martaires disse...

Abobrinha/madgirl/magri

Isto parece bem lançado... até me está a dar coragem a mim, coisa rara!

Vou aproveitar a embalagem e fazer duas perguntas aos dignos comentadores neste blog:
- Gizo, porquê, será de arquitecto ou desenhador, de quem tem que "gizar"?
- Mussicadzi, tenho lido os seus comentários, e nem calcula a saudade... Também eu faço parte dos portugueses que passaram por África, e um familiar meu teve mesmo um hotel aí, na Beira, Moçambique. Eu mesma estive uma temporada lá, em miúda, com óptimas recordações... Como vão as coisas sob esse sol maravilhoso?

Como diz a Profe no outro lado,
Fikem bem.

martaires disse...

PS: Não a acho particularmente complicada de entender, mas sim muito corajosa!

mussicadzi disse...

a Martaires fez uma pergunta à qual eu vou responder com outra: Quer a verdade ou uma mentira piedosa ? Não ligue, o que eu quero dizer ºe que as coisas por aqui vão muito bem e muito mal, depende dos "óculos" com que se queira olhar para elas... eu há alguns anos não teria paciência para aturar algumas das coisas com que convivo no dia-a-dia. Neste momento este é o lugar onde quero estar e o que estou a fazer parece-me ser aquilo para o qual eu me fui preparando ao longo dos meus anos de filho, marido, pai, estudante, professor, jogador profissional,técnico e gestor de empresas...

Anónimo disse...

Cara martaires

Sou gizo, de delinear, traçar, escrever aqui ou acolá. Sou pseudo-arquitecto da minha própria existência. Desenhador nas horas vagas. Sou o esboço de um projecto abandonado. Isto não faz sentido nenhum. Nem sei se sou… se materialmente falando existo ou desisto.

Anónimo disse...

Cara abobrinha,
O post foi anónimo porque não encontrei um nick que se adequasse. Gostei de sapo. Depois de encontrar casualmente o seu blogue fui à procura do blogue do expresso “roupa para lavar”. Estava a tentar meter-me consigo. Obviamente não a conheço. Tentava ver se acertava na abóbora, se de lá vinha uma cinderela, com muitos animais à mistura. Adoro ver pezinhos de mulher. Portanto, abobrinha animação é comigo. Não, não tomo medicação. Mulher cara laroca sem nada dentro já era. Adorei a sua nudez, não mude de aspecto.

Que tal o tema “abobrinha esconde-esconde e o sobreiro”?

Abobrinha disse...

Oh, sapinho!

E eu a pensar que tinha sido má e que devia ter encontrado um nick melhor! Mas sapinho está óptimo! Sapinho por encantar: encantador!!!

Isto está a ficar animado! A parte pior é que estou com uma responsabilidade acrescida: animar o blogue. Sinto-me como o meu único e verdadeiro Guru Jorge Fiel! Mas ainda tenho que comer muita broa para chegar à prosa dele e ainda me falta alguma experiência de vida (não estou a chamar velho ao homem: experiente e velho não são a mesma coisa!).

Vou pensar no tema, mas tenho receio de cometer erros científicos graves, como pôr abóboras a crescer nos sítios errados! É que eu sou uma mulher com uma componente rural ainda marcada, mas sou do norte (carago). E cá a especialidade não são sobreiros!

Abobrinha disse...

Gizo

Atendendo a essa reflexão... veio ter ao sítio certo! Onde as abóboras se transformam em carruagens majestosas! Onde os sapos se transformam em príncipes! E vice-versa, porque não há prova que uma carruagem e um príncipe sejam melhores que uma abóbora e um sapo respectivamente!

Olhe que a sua reflexão foi profunda! Todos temos que ser "work in progress" desde que nascemos até nos finarmos. Não podemos é passar demasiado tempo enrolados naquela tela verde: mostrar ao mundo como vai a obra, porque também isso é belo e merece ser mostrado!

Ou então usar a tela só para quando as obras em si constituirem um perigo para a circulação. Mesmo assim, a opacidade total não é boa ideia!

Sobretudo, não fazer como no Hotel da Ribeira (não me lembro do nome, mas é aquele na Ribeira do Porto que fica na praça do cubo), que mostrava uma tela com uma imagem lindíssima para esconder as obras. Ver como vai ficar é uma coisa, mas esconder o processo é diferente.

Hoje ouvi um senhor que não me lembro o nome a dizer que a arquitectura serve a qualidade de vida. Não podemos esquecer-nos disso! Obres de Santa Engrácia e/ou com valores 3 e 4 e 5 vezes o do orçamento não são favoráveis a ninguém. Mormente ao arquitecto, que fica com má fama!

Espero não estar a dizer muitas asneiras hoje...