quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Jovem procura companheira com rabo arrebitado... por motivo nenhum em particular!

Mais uma vez um título para enganar e uma saga de posts sobre a mesma coisa (chama-se a isto tecnicamente “fazer render o peixe”, um conceito que mesmo uma vegetariana domina).

Vem esta saga a propósito de um artigo da Cosmopolitan portuguesa intitulado “como se consegue o rabiosque perfeito”. Três considerações:

1. Rabiosque o carago! Só porque os ingleses chamam ao rabo toosh, booty e outros, não torna o termo “rabiosque” aceitável. Deixo aos meninos a escolha do “petit nom” preferido;

2. O artigo é uma porra! E vou dissecar isso mesmo “resumidamente” (lembrem-se da minha definição de “resumo”, a propósito do filme da Lady Chatterley) neste post;

3. A edição portuguesa da Cosmopolitan é uma revista muito educativa e ensina tudo sobre manualidades que dão valor acrescentado a qualquer mulher aos olhos de qualquer homem sexualmente activo: crochet, tricot, baínhas abertas, ponto matiz (o meu preferido: parece uma pintura com linhas), ponto cruz (que odeio, especialmente aqueles quadrinhos horrorosos), ponto grilhão, bilros, vários crivos, bordado inglês, da Madeira e Castelo Branco! Um dia destes tinha mesmo um artigo sobre patchwork, que me fascina e que quero (re)iniciar (o “re” é relativo, mas isso agora não interessa)! Mas sobre sexo... nada! Ninente! Nicles! Nicht! Rien!

À edição inglesa, em contrapartida, só falta a versão interactiva e o personal trainer! O que eu estou arrependida de não ter trazido umas quantas de Inglaterra! Mas o papel pesa toneladas e nem uma gaja pode ter tudo! Dito isto, estou muito a fim de comprar a cosmopolitan todos os meses para fazer a revista de imprensa, a bem da vida sexual das portuguesas e dos seus companheiros. Depende da vossa receptividade e aceito sugestões e críticas!

O artigo começa em derrapagem, continua em derrapagem e acaba em derrapagem. Ou seja, tem como vantagem (única, diga-se!) ser coerente! Nem sei por onde lhe hei-de pegar!

Ora bem, comecemos pelo início!

“Os seios sempre foram tidos como o exemplo perfeito da feminilidade. Mas porque os tempos mudaram, a atenção das mulheres concentra-se agora no rabo. Hoje querem-se arrebitados e a moda já chegou a Portugal”.

Beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem... Vamos por partes e ignoremos a falta de concordância gramatical (uma gralha acontece a qualquer uma e “herrar é umano”!

O exemplo perfeito da feminilidade é, por exemplo, não ter ideias peregrinas como esta: que ser feminina se resume a um aspecto só. Gaja que é gaja sabe que menos que perfeita não pode ser... para as revistas femininas e as outras gajas e gajos que não interessam ao menino Jesus. Gaja que é também esperta, chega à conclusão rapidamente que a perfeição está no museu de arte clássica e concentra-se em ser interessante para além do aspecto. Isto enquanto o cuida! Isso é que é ser feminina!

A atenção das mulheres está em todo o lado. Aliás, gaja que é gaja pensa em várias coisas ao mesmo tempo (a não ser cabeças de abóbora a dever umas horas de sono à cama e com muitas coisas em mente).

O “hoje querem-se arrebitados” é mais tarde contrariado no mesmo artigo, na secção “uma paixão com história”, onde fala da Antropologia (essa bela localidade) e como explica que a penetração era ancestralmente feita por trás (bem me parecia que a Antropologia era assim a puxar à badalhoquice) para depois passar para a penetração frontal. Gostava de saber exactamente a que hommo sapiens assim para o fóssil é que foram perguntar isso, mas adiante! Além de que esta gente não anda a ver muitos filmes pornográficos! Depois ainda fala das Vénus pré-históricas, de vários séculos de pintura de mulheres voluptuosas e acessórios de moda que fingiam rabos que na realidade não existiam (anquinhas, espartilhos, etc) e décadas de moda de grandes rabos já no século XX. Ou seja, “hoje” é relativo!

Suponho que a criatura que escreveu o artigo não tenha reparado que está num país latino, onde a maioria das mulheres não tem vocação para tábuas de engomar! Daí que “a moda já chegou a Portugal”... não vem inteiramente a propósito! Se a criatura olhasse em volta, veria possivelmente que a maioria das mulheres portuguesas têm ancas largas e rabos consideráveis. Como de resto os homens sempre gostaram e as mulheres nunca se convenceram, por causa de revistas de moda foleiras e roupas que querem que as mulheres se façam para a roupa em vez de se fazerem para as mulheres! O que (parecendo que não), não está certo! Mormente porque as mulheres pagam pela roupa e a roupa não contribui com um tostão para as mulheres! Ah, e porque as mulheres têm sentimentos, mas não nos vamos deter em paneleirices!
Ou seja, ainda não chegamos ao artigo sequer e isto já está feio!

O artigo em si tenta fazer é dizer às mulheres o que fazer e porquê. O “porquê” é fácil: porque as revistas de moda assim o dizem (ou porque não há mais que escrever?)!

Diz o artigo que se “usam” rabos grandes, de preferência arrebitados. Ora um rabo, uns seios, umas pernas não são acessórios de moda: são herdados dos nossos pais e desenvolvidos por nós (dentro das nossas limitações). Quando muito, os cabelos serão um acessório (porque mais moldáveis), mas mesmo assim ninguém se faz por suas mãos. Sendo assim, dizer que “as nádegas se querem voluptuosas, de preferência arrebitadas, nem que para isso seja preciso recorrer à cirurgia plástica” parece-me... nem sei! Desonesto? O que se faz ao rabo cirurgicamente modificado quando a moda de Primavera/Verão 2008 ditar rabos tipo tábua de engomar?

São apresentadas alternativas cirúrgicas (sempre com grande superficialidade) e a alternativa mais chata: a ginástica e o estilo de vida saudável! Ora, além de o rabo não ser um acessório de moda, o corpo não é um trapinho que se possa recortar e cozer, conforme se escreve nas revistas. Eu tenho uma alternativa mais radical: cada qual governa-se com o que tem e tenta fazer o que pode com o que tem. Só em caso de deformidade ou profunda insatisfação com algum aspecto do corpo se recorre a alguma coisa mais radical. Mas isto sou eu aqui a dizer!

Na secção “as famosas dão o exemplo” fala-se da Jennifer Lopez, Salma Hayek, Eva Longoria e da Beyoncé Knowles... latinas e negras... exemplo o tanas! A isto chama-se ser-se como se é (o que está certíssimo!)! Se bem que em algumas fotografias da Eva Longoria ela não tenha gordura suficiente no corpo para ter sequer um rabo decente; em contrapartida nessas mesmas fotografias parece ter uma cabeça estilo chupa-chupa e uns olhos que ocupam a cara toda! O que é uma pena, porque é uma mulher linda, mesmo assim!

A calinada do dia vai para a frase “veja-se o caso da Dove, que em vários anúncios celebra o corpo feminino em todo o seu esplendor, o que inclui ancas e nádegas bem definidas”... ora bem... o mote da Dove é “por uma beleza real” e mostra mulheres reais (o oposto é perfeitas). Mulheres reais por vezes têm celulite, rabos ligeiramente flácidos, excessos de gordura em qualquer lado, sardas, rugas... e sentem-se inseguras com a perfeição propagandeada pelas revistas de moda ao alcance de qualquer uma, nem que tenha que recorrer à cirurgia estética! E para isso usam estas revistas miúdas de 15 anitos a fingir terem 35! E inseguras. E escolhidas entre 1000. E carregadinhas de maquilhagem e efeitos especiais e retoques de photoshop! Aliás, há uma publicidade da Dove em que se mostra uma modelo perfeitamente normal e borbulhenta a passar por um processo longo de transformação de patinho feio em cisne.

O golpe de misericórdia no artigo é o fim: “o que pensam eles”. Quer dizer... e o que pensam elas??? Bem, o que pensa esta já sabem vocês!

OK, isto foi assim um bocado para o sério e ainda por cima sem imagens (sorry!). Mas hoje não estava inspirada. Amanhã há mais! Só para compensar, deixo uma foto ligeiramente afufalhada da Eva Longoria com o mulherão da Felicity Huffman! Quem é amiga, quem é?

28 comentários:

Joaninha disse...

Só um pequeno à parte...
Qual é o problema de ter sardas hem???
Ter sardas é liiiiindo fica muito bem e está sempre na moda e estou para ver qual é a revista que me vai dizer o contrario!!

Quanto ao resto, acho que sim, nem todas fomos abencoadas com rabos arrebitados e firmes e pernas de 1.50m de comprido, mas isso também não importa nada se fossemos todas iguais onde é que estava a piada?

Abobrinha disse...

Joaninha

Precisamente: nenhum!!! Aliás, uma das mulheres Dove era uma moça extremamente sardenta e a frase era "com muitas pintas ou com muita pinta"?

Ora só quando a Katherine Hepburn (acho eu) posou sardenta é que as sardentas passaram a ter piada? Não me parece!

Precisamente, a homogeneidade não tem piada! Mas vende revistas, cirurgias plásticas desnecessárias, cremes adelgaçantes, maquilhagem... e o mundo gira com dinheiro! Nem que este assente na insegurança das mulheres reais e das perfeitas.

ablogando disse...

Desculpa lá, Abobrinha, mas eu, enquanto fufa, não gosto de nenhuma das madames com que ilustraste o post. Para se ser fufa, também é preciso exigência e elas têm um ar demasiado estilizado e convencional, assim pró tia do espectáculo a piscar o olho à american mom. Ná! Destas não!
Quanto ao texto, o sério (dentro do que és capaz, que o pezinho está sempre a puxar-te para a falta de paciência) fica-te bem e não é género que devas desprezar, embora mantendo-o em nível secundário no teu plano de maquilhagem existencial.
Quanto ao rabo... apoio-te na indignação, ninguém decente procura determinar o que "deve ser", quanto mais o que deve ser o rabo alheio e o mais além do rabo. O que "deve ser" é uma farfalhice provinciana, por mais que se disfarce de cosmopolita, londrina ou qualquer outra coisa. Mas este mundo está mesmo cheio de matarruanos - e já ouvi dizer que, para o ano, ainda vão ser mais!
(Vou-me já embora, hoje estou demasiado azedo para ser boa companhia!)

Abobrinha disse...

Joaquim

Essa do "nível secundário no meu plano de maquilhagem existencial" implica que a badalhoquice é o primeiro? Não sei se é um elogio, mas vou levá-lo como isso. De qualquer modo não corresponde inteiramente à realidade, ao meu "eu offline", mas isso agora não interessa. Mas também sou eu, e eu gosto!

Que sou impaciente... olha, se calhar até tens razão e às vezes estrago negócios com isso (leva "negócios" no sentido lato, não estrito da palavra)! Mais: às vezes sou um bocado precipitada, o que tanto me dá encanto como perigo. Ou seja, sou muita coisa ao mesmo tempo e tenho que viver com isso. Com as partes boas e as partes más. E mai'nada! Os meus outros blogues vivem da paciência (alguma de chinês!) e estão a sofrer com isso mesmo. COm isso e a minha dedicação a este!

Quanto às gajas, tens que me dizer onde tens o teu caixote do lixo. De facto aqui estão muito produzidas (e infelizmente dá para ver a Eva em estilo chupa-chupa), mas normalmente são mulherões com um aspecto muito natural. É só ver as "donas de casa desesperadas". Que agora não vejo porque... perdi a paciência para o engonhanço em que aquilo se tornou! Isso e o "Lost".

Quanto aos rabos e o "deve ser" (provinicano... gostei!), destila aqui o veneno que quiseres! Não sei se reparaste, mas tenho um filtro anti-veneno instalado no blogue e um ácido fraco (contra algum comentário mais cáustico, embora cause algum aquecimento por causa da reacção fortemente exotérmica).

Só tem uma coisa: a inspiração para este post esgotou-se ontem (e mesmo assim é notória a falta de badalhoquice), por isso têm que ser vocês a inspirar-me! Isto é como os "discos pedidos" de quando eu era pequenina! Contem coisas!

Patrícia Grade disse...

'bobrinha,
subitamente senti um imenso orgulho na barriguinha suavemente saliente e na coxa grossa, e no rabito assim pró redondo... revistas femininas, bah... é como uma colega de ginásio que não parava de me recomendar que fosse aqui e fosse ali e acolá que faziam tratamentos espectaculares para emagrecer (como se eu alguma vez lhe tivesse confidenciado que estav menos do que contente com o meu corpo)... um dia já a estourar de pouca paciência e depois de ela me ter afundado em tanta recomendação, perguntei-lhe porque é que ela não ia a um desses sitios... afinal, as nádegas dela parecia que queriam sair do corpo... remédio santo... nunca mais lhe ouvi a voz!

Abobrinha disse...

Indomável

É caso para dizer que em boca fechada não entra mosca. Também me aconteceu a mesma coisa. Várias vezes porque as pessoas que se me dirigiram nesses termos não tiveram a inteligência de ver que eu sou pronta de resposta.

Outra coisa inteiramente diferente é pedir a opinião, não achas?

ablogando disse...

"Essa do "nível secundário no meu plano de maquilhagem existencial" implica que a badalhoquice é o primeiro? Não sei se é um elogio, mas vou levá-lo como isso."

Não, estava a referir-me à ironia cáustica com que tratas as coisas, mailo espírito de toma e vai-te curar, desampara-ma loja que eu já não te posso ver. A badalhoquice entra inevitavelmente em (quase) tudo isso: sou humano logo tive origem nela, ela é-me intrínseca, graçàzàdeus (hoje estou muito filósofo)!
O meu caixote do lixo, bem...!, tem de tudo. Há quem encontre nele desperdícios, há quem diga que sou pouco exigente. É mesmo só o "meu" caixote do lixo. Mas nunca pus lá pessoas, só mesmo bonecos.
Posto isto, até logo.

Abobrinha disse...

Joaquim

Ironia cáustica! Gostei! Só espero que não seja excessiva, porque não quero magoar os sentimentos de ninguém nem de parecer resmungona demais. E não te esqueças que isto ainda tem ácido fraco, que é para não me dar cabo do computador! Mentira: também sei ser um doce, mas procuro não divulgar muito porque há quem confunda doçura com fraqueza. Fica a dúvida: será?

Gostei da abordagem saudável à questão da badalhoquice. Mas como uma gaja falar à vontade sobre badalhoquices ainda é mal visto (uma solteira ainda por cima!), ainda sinto a necessidade de me esconder num nick. Um dia destes ele cai, mas tenho que ver melhor a coisa.

Não te esqueças que eu deixo que ser destile aqui veneno à vontade!

Abobrinha disse...

O que é curioso é ninguém ter pegado ainda na versão interactiva e no pernonal trainer da Cosmopolitan! Que é isto? Modo de pré-feriado??? QUe pouca vergonha! Assim como é que querem que uma gaja se inspire para a badalhoquice?

ablogando disse...

"Gostei da abordagem saudável à questão da badalhoquice. Mas como uma gaja falar à vontade sobre badalhoquices ainda é mal visto (uma solteira ainda por cima!), ainda sinto a necessidade de me esconder num nick. Um dia destes ele cai, mas tenho que ver melhor a coisa."

Hmmm...! Eu cá, solteira ou (sobretudo) casada, não deixava cair nada, muito menos a toalha. Deixa-te estar de Abobrinha, que te fica muito bem e ninguém chama nomes à Cinderela nem lhe trama a existência. Portugal ainda há-de durar muitos anos, fica sabendo. Okéketujulgas?!

Joaninha disse...

Abobrissima,

Está um presente para ti no Joaninha, quer dizer o presente não é para ti, mas acho que te vais partir a rir!!

Quanto ao caustica, sabes que já me chamaram isso na cara?
Caustica eu?????
Eu que sou um verdadeiro docinho :)

Allanah disse...

Só um aparte... nao tem nada a ver com o post. Oh abobrissima minha cara, que tal mudar as cores do blog hein? Este branco da-me cabo dos olhos... preferia o cor de laranja... ate podia ser cor de rosa (blargh, Deus nos livre...) mas branco?? Que coisa mais desenxabida! Alem disso gasta imensa energia... :P

farfalho, o maltês disse...

Há rabo do macaco e o rabeta.
Na mulher, gaja, cá na minha terra, no monti... diz-se belo cu, ou ainda mais incisivo granda peida...
bobrinha, aprenda a dizer os vocabulos pelo que são conhecidas as nalgas duma mulher.

farfalho, o maltês disse...

Em boca fechada não entra mosca, diz a bobrinha convencida. Pois não porque fica esborrada na dentuça.

Krippmeister disse...

Allanah, arriscas-te a ouvie a mesma coisa cerca do teu blog preto. Hehehe. Mas eu prometo que assim que tiver disponibilidade lhe dou a devida atenção.

Quanto aos rabos arrebitados e redondinhos, parecem-me bastante bem, venham elas. Já agora aproveito a deixa da Joaninha e encomendo também um pernão de metro e meio.

Abobrinha disse...

Joaquim

O Portugal pode durar muito tempo, mas olha que estamos mais perto de outros países (no bom sentido) que o que parece. Em alguns aspectos estaremos mais à frente.

Por exemplo, na Suécia uma amiga sentiu-se tão descriminada por ter um piercing na sobrancelha (que lhe ficava mal, o que é complicado numa miúda tão bonita como ela é) que o tirou!

Eu, particularmente, lembro-me de muita coisa (que não consigo transmitir por palavras a meninos) que já não é assim. Não te esqueças do meio semi-rural (era bem mais rural quando eu era pequenina) e de eu ter nascido dias depois do verdadeiro 25 de Abril. Muita coisa mudou!

Dito isto, há ainda quem escreva sob pseudónimo/nickname, como uma "Pecadora", uma portuguesa de clásse média (http:\\asfantasiasdeumhomem.blogspot.com)... que eu tenho a minha coisa que é um macho! E a lamentável autora de um livro que eu comentei há uns posts, sobre sexo oral. O livro era tão bom, tão bom... que quase deu vontade de renunciar solenemente a essa prática! Para sempre!

Não sei! Como diz o cego, a ver vamos!

Abobrinha disse...

Meus lindos

Este fim de semana estive com net intermitente, pelo que além de não ter tido net de vez em quando, quando a tive deitou-me abaixo comentários por mais que uma vez.

Diga-se que já estive mais longe de mandar a tmn às urtigas, mas isso agora não interessa nada! Sendo assim, estou a responder repetido à Joaninha e ao Herr Krippmeister. Nunca pior. Cá vamos de novo.

Abobrinha disse...

Joaninha, minha linda

(Pela terceira vez, espero que seja desta que o comentário cole!)

Se só conseguem ver a cínica e cáustica em ti, é porque se trata de pessoas apressadas. Concretamente, com pressa de meter o pessoal em caixinhas. E eu odeio caixinhas, sobretudo caixinhas únicas. Claro que não sou santa (nem para lá caminho), pelo que por vezes meto os outros em caixinhas também à primeira vista, mas tento dar várias voltas até encontrar os vários aspectos da pessoa. E as várias caixinhas. Claro que de vez em quando sai na rifa um por outro que nem caixinha merece, mas felizmente são poucos!

Quanto às cuecas almofadadas, isso há-de inspirar-me para um post mais tarde. Diga-se que foste a única que me conseguiu inspirar para a badalhoquice. Atendendo a que uma boa parte dos leitores e comentadores deste blogue são meninso... está fraquinho! Mas tu és a minha musa! Sardenta ainda por cima (ficas a saber que as sardas são encantadoras, embora eu não tenha nem uma porque ficaria morena se me expusesse ao sol, o que não acontece porque estou a tentar envelhecer o mais devagar possível).

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Eu inteira tenho 1.60 m (1.70 m ontem, porque comprei uns sapatos fenomenais, mas suponho que seja considerado "doping")... nem que queira alguma vez conseguirei ter 1.50 m de pernas. Só de andolas, e suponho que isso não entre na tua definição de sexy.

Não é para qualquer um ser a Nadja Auerman. Dito isto, ela não poderia fazer publicidade à Dove e eu posso! E ela foi considerada velha aí aos 25-30 anos e eu não. OK, como consolo foi fraquinho, mas cada qual faz o que pode e a mais não é obrigado.

Abobrinha disse...

Allanah

Olha, de momento estou numa de branco! De preto não estarei nunca porque (pessoas excluídas) preto não é cor! Como a vida é a cores e o preto consegue ser deprimente (mesmo dados acontecimentos recentes na minha vida que agora não vêm ao caso), não consigo usar camisoldas pretas nem fundos pretos.

Além de que o branco vai com o estilo minimalista da minha casa nova e com as virginais paredes brancas da outra. Ou seja: apetece-me.

Um dia hei-de enfeitar o fundo com qualquer coisinha, mas agora não. Agora é altura de a encher com letras e imagens. Do mesmo modo, hei-de por outras coisas que não pratos e tachos e chávenas de café na minha casa (tenho chávenas de café para várias gerações de abóboras e continuo a micar novas, mas controlo-me e não as compro). Mas primeiro tenho que ter uma ideia mais definida do que quero e... dinheiro... parecendo que não... ajuda! E eu fiquei um bocado depenada com a compra da casa. Mas estou felicíssima com a compra, e isso é que é verdadeiramente importante.

Abobrinha disse...

Pharphalho

Sempre um poeta!

Anónimo disse...

Abobrinha,

Fiquei cheio de curiosidade. Sabe, por acaso, o endereço onde o Farfalho vai andar à pera?

Pode ser que por lá se encontrem uns rabos arrebitados... quem sabe?

Se houver, creio, não é material de se deitar fora...

Abobrinha disse...

Com Tranquilidade

Hoje estou com dificuldade em aturar-me a mim, quanto mais aos outros! Se o homem quer andar às turras, deixe-o! Já é grandinho!

Anónimo disse...

Ó Abobrinha, então onde é que andam esses dedos alimentados pela Duracel que, comandados por esse criativo cérebro, debitam ml/caracteres/'. Ainda que ainda por cima conseguem escrever - sempre - coisa com coisa?

Vá lá, faça um sorriso e 'bora com ou sem rabos arrebitados. Para mim dou preferência aos de bacalhau. Já é um bom princípio, vou-me habituando ao odor.

Beijocas

Anónimo disse...

Aboborinha

O "c" do comentário anterior sou eu.

Abobrinha disse...

Com Tranquilidade

O que sobe tem que descer. Eu não sou excepção. E de vez em quando a Duracel também tira o patrocínio!

Não se preocupe: isto é parte Outono e parte estupidez natural. E ainda você não viu o que eu era para ter postado e que apaguei antes de ser tarde demais!

Não se aflija, que isto passa! Coisas de gaja!

Joaninha disse...

Abobrinha queremos fotos dos sapatinhos fenomenais per favore!!
Gracias:)

Abobrinha disse...

Joaninha

Sapatinhos são sapatinhos!!! Eu posto um dia destes os meus sapatinhos que ontem me fizeram ter uns altivos 1.70 m (mas ficou-me a doer os "chispes") e as botas lindas que estou a usar hoje.

When the going gets tough, the tough go shopping. E eu tenho feito montes de shopping... mas a porra do dinheiro não estica! Além de que sou consumista até um limite, por isso é hora de me virar para dentro e começar a criar de novo. A resposta de nada está no fundo de carteira nenhuma (mas às vezes sabe bem!).