domingo, 19 de agosto de 2007

A bonecada antes da seca

Conforme é do vosso conhecimento, fui ontem a Serralves... mas esqueci-me da máquina fotográfica! Ou seja, antes de escrever o que me parece que será uma seca de post, sem figuras, vou mostrar as fotos que tirei HOJE antes e durante o meu passeio à Foz.

Não sei se seria pelo dia lindíssimo, pelas mudanças recentes na minha vida, pelo marasmo relativo da cidade em Agosto ou por ir ter com uma boa amiga que já não via há um tempo, mas hoje tudo me parecia particularmente bonito. Não costumo frequentar muito a zona da Foz nem da Avenida da Boavista abaixo do viaduto que passa por cima da auto-estrada, mas de facto ando a perder qualquer coisa interessante.

Claro que o romantismo acabou aqui mesmo: tenho uma reputação (e um estómago) a manter. Mas fica a ideia de que redescobri ou descobri partes do Porto lindíssimas!

Na figurinha à esquerda em cima, podem ver o que custa ser cegueta: 2 pares de óculos graduados! Acrescentem lentes de contacto + óculos de sol não graduados e podem ver que ser pitosga não é para quem quer mas para quem pode! Posso ter olhos de gato, mas de gato míope.

À direita em cima temos o produto das minhas compras de ontem no IKEA: um saco azul (por favor, não chamem as finanças!), uma plantinha que achei curiosa e um caneco (saladeira?) que achei giro! No IKEA fiquei ainda a saber que estou a perder qualidades: gaja que é gaja não se cansa de ver montras. Só digo isto porque a coberto do anonimato, mas eu confesso que a dada altura já não podia ver compras à frente! Velhice, é o que é!

O IKEA é giro, mas as madeiras são regra geral muito fraquinhas, o que é contra a minha religião. Para a minha casa nova sou capaz de não comprar lá nada. Mas tirei ideias para coisas que quero mandar fazer! Nada de plágio: eu sou original!

Não sei se o dono da casa na foto do centro-esquerda comprou aquela planta no IKEA, mas a dita cuja parece que lhe engoliu a casa! Nem eu gosto de tanto verde! Parece uma figura de uns desenhos animados que eu via quando era pequenina e não me lembro do nome (e continuo pequenina, que 1.60 m não é propriamente uma mulher grande!). Era qualquer coisa como a lixeira, mas não me recordo.

Ao lado da casa comida pela planta assassina está um emprego que nunca considerei seriamente (falta-lhe um certo je ne sais quoi)... até hoje: não me importava de aceitar um part-time como mulher do lixo das praias da Foz, se me deixassem conduzir aquele carrinho!!

Em baixo de tudo temos uma convenção de gaivotas. Mais que 3 é plenário, daí que acho que isto é mesmo uma manif! Ou mesmo uma revolução! Ou então estão todas de férias e foram a banhos. E eu juro que estava uma a tomar banho numa poça de água! As gaivotas são supreendentes! Nem mais uma gaivota para as Berlengas!

O que é mais giro (mas eu não mostro) é que estou a sair da minha versão transparente para a versão castanha clara. A versão castanha escura (e eu em pequenina ficava preta ao sol) já não é opção, dadas as consequências a nível de envelhecimento cutâneo (alguém faz uma piada sobre o envelhecimento cutâneo?)!

Como estamos com o espírito de Abril (apesar de ser Agosto), quero partilhar convosco uma canção de intervenção ilustrada:

Uma gaivota voava, voava...



Filha da p***, nunca mais parava!!!

Ora bem, a língua inglesa é muito traiçoeira: alguém se enganou e nesta publicidade a presevativos está escrito "sex senses" quando decerto queriam dizer "six senses" (o que é curioso é que eu ia jurar que só haviam 5 sentidos, mas de certeza que houve muita investigação a este respeito!).

Ou então não foi gralha mas uma pêga (ou uma gaivota, dado que há ali muitas) e o mundo está todo às avessas. A avaliar pela placa de zona de banhos, é bem capaz de ser verdade.
Finalmente, achei por bem partilhar convosco um cão ridículo (ou um dono ridículo??).


Agora vou tentar escrever um post sobre arte... da qual não percebo nada, obviamente como as criaturas que fizeram a exposição em Serralves. A isto chama-se ser consistente!

5 comentários:

Krippmeister disse...

Bem, quando passeias passeias a sério.
Fui uma vez ao IKEA e a sensação com que fiquei é que é o quartel general de uma seita de mulheres grávidas. Fonix, 70% das mulheres que lá estavam albergavam um ou mais parasitas no ventre. Parecia a festa da placenta!
Também viste isso aí?

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Bem lembrado: embora não tenha visto 70% de lobby das hospedeiras de vidas em projecto quase concluído (como és um exagerado, deves estar a falar aí de 40%, que também é muito) vi uma coisa muito mais gira!

Ora uma das moças que por lá andava era uma fêmea já posterior ao evento que esteve na génese do desenvolvimento fetal da nova vida ainda protegida no útero das agressões do meio(aí uns 7 mesitos, digo eu).

Trajava um vestido branco de algodão relativamente curto, umas cuecas brancas e um soutien que só com uma moto-serra (soutien de grávida é assim, mas de amamentação é pior).

E como é que eu sei? Ah, esqueci-me de dizer que o vestido era tão transparente que eu quase juro que vi o bebé a acenar!!!

Agora sem gozo, as coisas de bebé e iluminação (e uma cadeira por outra) eram das únicas coisas que valiam a pena. Ou eu estou a ficar muito esquisita.

Mas a festa da placenta está bestial! A parte dos parasitas não sei, mas lá que deve haver um por outro, isso deve!

Krippmeister disse...

É impressão minha ou a malta que comentava aqui tá mais calada? Tá tudo de férias?

Abobrinha disse...

Na sequência da promiscuidade entre este blogue e o Roupa para Lavar, cá vai o comentário que dirigi ao Jorge Fiel:

Guru

Para não pensar que eu tenho só mau feitio, tenho a registar que me purifiquei de todos os maus instintos com uma visita ao IKEA. Ao contrário do que me costuma acontecer, o IKEA não foi amor à primeira vista, quando eu estaria a contar que fosse: afinal, gosto de apreciar (e comprar) design, particularmente nórdico.

A segunda visita pediu uma terceira! Como aquilo é grande (mas ponha GRANDE nisso), tenho que orientar aquilo para secções... e um dia destes vou-me perder entre os sofás e as cadeiras... ai não que não vou!!!

Mesmo uma das cadeiras que é um icone do IKEA (e que me falhou o nome, mas é de uma palhinha e encavalitam umas em cima das outras) achei que era uma treta na primeira visita. Ontem achei aquilo genial, o que (repito) não é de todo o meu estilo!! Eu costumo ser mais certeira à primeira. Tinha também uma que era uma moca e também não me lembro o nome (lembro-me que o preço eram 69 euros, I wonder why). Essa só não a trouxe porque me controlei. Mas vacilei!

Desta vez era para trazer outro saco azul (para ficar com mais um, porque eu tinha um no carro), mas como era pouca coisa optei por usar um que uso para as coisinhas do dia-a-dia e que me acompanha sempre. Não passa de um miserável saco de pano que veio numa compra qualquer, mas ganhei-lhe afeição e agora anda comigo para todo o lado.

Cheguei ainda à conclusão que parte da minha má impressão do IKEA no último sábado se deveu a me doer os pés: quando me doem os pés ou quando tenho fome sou muito má companhia! Fico mesmo zangada, com mau feitio! E quase sempre que me tratam mal, como foi o caso dos operadores chicos-espertos e com atitude da TMN. Mas isso são contas de outro rosário!

No capítulo de coisas más a apontar, tenho a dizer que as indicações para entrar para o IKEA (mas especialmente para sair!) são uma bosta! Perdi-me na primeira visita e perdi-me na segunda ao sair.

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Estranhamente não vi uma única mulher grávida desta vez. E eu repararia, porque ainda estava meia "dopada" com o cheirinho e o colinho da bebé de mês e meio em que tinha pegado à tarde.