quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Fufas - parte 2

Ora bem, toca a despachar esta cena das fufas. E a protelar simultaneamente: eu sou tão reles! E não gosto naaaaaaaaaaaaaaaada de atenção! Acho que vou lançar as sementes de uma série de rapidinhas, mas vamos a ver o que é que isto dá. Onde é que eu ia? Ah! As fufas na arte!

3 - As fufas na arte

Finalmente, e com excepção do episódio que hei-de contar (no finzinho de tudo, of course, só para torturar o Herr Krippmeister!!!), vou entrar na parte que eu domino mais das fufas: a ficção!

Acho que o primeiro filme lésbico que vi (e tanto quanto me lembro o único) foi o “Bound”, em 1996. A Gina Gershon (também fez o Show Girls, um filme muito desinteressante até para gajos, apesar de ter mamas a voar por todo o lado) é uma cavalona que já esteve na prisão e trabalha como canalizadora. A dada altura desentope os canos à Meg Tilly (em mais que um sentido), numa cena em que a Meg Tilly (que foi casada e ainda se dá muito bem com o menino que criou os Simpsons, se é que nesta altura do campeonato alguém quer saber!) com aquela vozinha de boneca, lábios carnudos e corpo fantástico a enrola numa teia de sedução para depois trepar pelas paredes (em sentido figurado).

Li agora (na wikipédia, claro) que foram uns irmãos polacos fixes (não os que mamaram na Merkel, mas os que realizaram o Matrix) que realizaram a coisa. Desconfio que ficaram inspirados para fazer o Matriz a partir daí! Essa foi a altura de uma série de filmes desinteressates, como o “paciente inglês” e “o santo”, que foram uma bosta de todo o tamanho.
Ora ilustração nº 1: o cartaz do filme. Interessante, não? Recomendo o DVD para uma noite bem passada (de preferência não sozinhos).





O filme é de acção. O lesbianismo é um pormenor que nem é relevante por aí além e há pancadaria de criar bicho a dada altura (acho eu, mas já foi há 11 anos!). Mas para meninos com fantasias estranhas é excelente! E a Meg Tilly fica bem em qualquer lado! Deixo-vos a descrição da wikipédia acerca das cenas de sexo:

“The sex scenes were choreographed by feminist writer and sex educator Susie Bright. The Wachowski brothers were fans of Bright and sent her a copy of the script with a letter asking her to be an extra in the film. When she read the script she loved it, particularly as it was about women enjoying having sex and not apologizing for it.”


OK, é um pouco técnico, mas é sempre interessante e não vão morrer mais estúpidos, não acham??? Só gostava de saber o que é uma sex educator, mas aposto que há pessoal a esta hora a imprimir os currículos para mandar aos irmãos Wachowski!!! E gostava de saber o que faz exactamente uma "sex educator".


Temos depois brevemente a série de culto, se bem que com um final lamentavelmente cor de rosa (e não estou a falar de homossexualidade; antes estivesse!): "Sexo e a cidade". Não vou deixar imagens porque não gosto muito nem da figura nem da personagem da Samantha. Mas para quem acompanhou, a personagem a dada altura cansa-se de homens (meninos, cuidado!) e vira-se para a Sónia Braga. Sim, a Gabriela cravo e canela (bem mais enxuta que a Kim Catrall, apesar de quase poder ser mãe dela... se bem que é boa amiga do Ivo Pittangy... não interessa!).



Uma das cenas mais engraçadas da série é quando as outras três comentam a opção bizarra da anterior comedora de homens e se vira a Charlotte (tem que ser inglês, senão perde-se algo na tradução): "What do you mean she is tired of men? When you are tired on men you don't just eat pussy!".

E depois temos "a letra L". Numa fase estranha da minha vida, vi esta série na RTP2 (o verdadeiro serviço público). Vi a 1ª série, um bocado da segunda e li partes das seguintes no site. Como muita coisa que dura tempo a mais, aquilo a dada altura estava a enconar (também literalmente) e eu deixei de ter pachorra.


Mas olhem só a fronha das gajas!!!




E sim, a primeira da bicha (digo, fila) é mesmo a Jennifer Beals, do Flashdance, que faz do que no site da série se chama de "alfa female" (uma directora de um museu de arte)! Também podem ver coisas fixes na inevitável wikipédia (o recurso dos calaceiros, com a diferença que eu não plagio).

Recentemente juntaram-se-se ao elenco nomes tão estranhos e inesperados como a Cybill Shepherd, a moça que fazia de terminator 3 (e que tanto ataca de um lado como do outro e é uma cavalona do carago!), a Marlee Matlin (a actriz surda de "filhos de um deus menor").

Destaco esta menina que apesar de ter todo o ar de fufa estereotipada parece que não o é (e é prima da Gwinneth Paltrow, além de modelo, se bem que não perceba porquê). No site da série chamavam-lhe "sex on legs" e a personagem dela comia tudo o que lhe aparecia à frente e não tivesse Zézinho. Incluindo a Rosanna Arquette! Não é para qualquer um! OK, tem olhos de gato, mas a outra menina ainda tem mais. E é fufa mesmo! Além de tudo, apareceu no "short bus", o que só abona em favor dela. Digam lá se não é lindíssima e exótica!

Já agora, se me quiserem oferecer o "short bus" em DVD, o meu aniversário... bem, já passou... mas o Natal é quando o homem quiser!






Ora bem... eu tenho que ir dormir!!! Acho que para fufas na arte está visto, a não ser que alguém tenha algo de interessante a acrescentar.

Amanhã cobrirei os brinquedos e acessório - ou como é que eu quase passei para o outro lado e ofereci um anel de noivado a um homem casado e com filhos. Não é nada do que estão a pensar, mas dá que pensar. Porcaria, claro!



E as minhas vizinhas... fica para outra altura!

12 comentários:

Abobrinha disse...

É absolutamente fantástico como eu consigo fazer deste tema uma seca!

Abobrinha disse...

Engraçado... a maioria destas meninas tem olhos de gato... mmmmmmm....

Krippmeister disse...

Não foi seca nenhuma. Muito educativo. Eu vi o Bound. Não vi todo mas acho que vi as partes que interessam. Tens razão, a dona Tilly estava muito bem.
O L World so vi um ou dois episódios, mas não apanhei nenhuma cena com brinquedos ou acessórios... pena.

Estranho como as mulheres não entendem o nosso encanto por fufas. Parece tão óbvio...

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Mmm... tens andado mais poupado nos comentários. É desinteresse ou o teu mano anda a dar-te nas orelhas? Por essas e por outras é que não coloco o meu nome... e os meus primos não sabem deste blogue! Sabem do outro, mas isso já é outra conversa!

Tenho um desafio para ti: está visto que isto vai ser coisa para pelo menos uma semana de posts (o último dos quais o das minhas vizinhas). Uma vez que és tu o verdadeiro artista, queres ilustrar um ou mais posts????

COmo diz o outro do MOntepio: na tua casa ou na minha? Neste caso (e para não haver mal-entendidos): no teu blogue ou no meu???

Conta coisas!

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Não consigo entender o fascínio dos homens pelas fufas (nós é que costumamos ir para as causas perdidas e maus rapazes), mas também aí podes opinar quando entenderes oportuno. Na tua casa ou na minha (ver comentário anterior).

Estava a tentar arranjar sociedade neste assunto com o Jorge Fiel, mas ele tem mais que fazer: férias bem merecidas! Não faz ele senão bem!

Krippmeister disse...

Não é desinteresse nem é o mano, são as vicissitudes do trabalho que spo me deixa escrever comentários quando já estou meio bezano de cansado.
Mas como entro de férias dia 20 recupero logo a estaleca :-)

Queres que eu arranje umas imagens para ilustrar os posts das fufas lésbicas homossexuais gay de inclinação sexual alternativa? Boa! Claro que isto vai exigir um extenso período de pesquisa e recolha de registos visuais...

Quanto ao fascínio pelas fufas, acho que vou esperar pelo episódio das vizinhas para tentar pôr a questão por palavras :-)

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Ena! Se andas com tanto gás quando estás cansado, então a todo o vapor isso deve ser aí para quatro por noite! Posts, claro (de que é que pensavas que eu estava a falar?).

Filhinho, desenha o que quiseres: não interfiro com a liberdade artística! Se gostares de Dali, ficas a saber que está uma exposição no Porto. Ainda tenho que me informar onde e até quando, mas eu NÃO posso perder o semelhante!

Anónimo disse...

há um filme español.. nao vi mas ouvi falr no outro dia. qq coisa como "me siento estraña" , com Barbara Rey e rocio durcal, actrizes espanholas, esta ultima acho q ja falecida. Tb há um do pedro almodovar, em q o Banderas é gay.. até faz impressao! Mas o homem tava mesmo apaixonado.. desse na me lembro do nome.

Anónimo disse...

ah.. ainda nao li os seus posts.. só mesmo na diagonal.. qq dia leio.

bjs

Anónimo disse...

mas nao acho que seja muito interessante esses blogues de fufas para mulheres que sejam hetero.. talvez mais para os homens.. mas p esses nao precisa de escrever nada, apenas umas boas fotos que eles ficam satisfeitos. :-)

Abobrinha disse...

Mi_Camacho

O meu interesse no post das fufas (aqui que ninguém nos ouve) é ser confundida com uma gaja que possa estar confundida. Simples como são os meninos, há sempre aquela coisa de "deixa ver se eu lhe mostro o meu talento e a gaja ainda volta para o caminho da luz". Mas não conte nada a ninguém, senão estraga-me o esquema! Mesmo porque há aí grandes talentos!

Eu estou a ver o filme do Almodovar que está a falar. Não me meteu impressão nenhuma: uma história de amor é uma história de amor. E o Banderas foi um heroi por ter encarnado de modo tão convincente um homossexual, com cenas de homossexualidade (e não só insinuações) e sem medo de ser confundido. É de macho! É de verdadeiro artista. E o Gael Garcia Bernal no último do Almodóvar? Bestial (além de que fica bem de batom e tem uma perna boa para saltos altos!).

Achei piada quando o Banderas fez o Philadelphia e o Tom Hanks diz todo coisinho: sim, eu beijei o António Banderas e tenho orgulho nisso. Tipo... daaah! Ele viu os outros filmes dele? Bem, na volta se tivesse visto não o beijava!

Também havia uma série inglesa (queer as folk???) que também vi numa altura estranha da minha vida e era só gajos a comer gajos. O tipo mais "flamboyant" mas aparentemente o mais assumido e o mais desejado por esse quase orgulho tinha grandes inseguranças em relação à aceitação por parte da família e mesmo franjas da sociedade. Personagem interessante. Actores lindos, mas reais: nada da beleza excessiva da letra L.

Curioso: não tenho nada que ver com homossexuais (nem tenho muitos amigos gay: tenho 1 e não o vejo há muito). Mas acho que é este aspecto da auto-descoberta radical que me fascina.

O que me fascina também é que tenho que ir dormir porque amanhã tenho o arroz pago! E ainda tenho que matar alguém para conseguir ir ao cabeleireiro!

Mas continuem a discutir. A sério e a brincar, claro!

Anónimo disse...

Não foi a meg tilly que fez o filme e sim a sua irma jennifer tilly