sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Red Bull Air Race no Porto e Gaia parte 1 - Antes da corrida

Este vai ser o primeiro de uma série de posts que vou colocando à medida que me for apetecendo sobre o Red Bull air race.

Para já, infelizmente, há a registar desagrado pela alteração ao percurso e pela péssima desculpa (espero que seja uma péssima desculpa, senão é amadorismo na organização e é pior).

Há ainda a registar o facto de as Câmaras e a organização não se entenderem em relação a quem paga a segurança. Como tenho o Rui Rui como sério e competente e já estou picada com a organização do o evento, atribuo essa falha à Red Bull. Posso estar errada, mas não me parece!

Falhas que acho que são da Câmara: falta de parqueamento dedicado ao evento (ou organização de transporte para os locais a partir de qualquer lado em que o estacionamento seja mais fácil) e de bancadas para o povo assistir: parece que há umas, mas tinha que ser em todo o percurso! Amanhã digo-vos como foi. Não acho muito desculpável.

Falta de informação, mas aí a culpa vai para Câmaras, Red Bull e Metro do Porto. Ao ponto que estou a dar mau aspecto, porque amigos de Lisboa me têm pedido informações e, dado o caos de Gaia (não confundir com o Cais de Gaia, que é bem giro!) o meu conselho é: estacionem onde puderem, apanhem o metro da Câmara de Gaia a General Torres e venham a pé o resto do caminho.

Ou seja, estou um pouco desagradada com coisas a mais! Espero que o espectáculo se sobreponha às falhas!

Deixo ainda um comentário que deixei no blogue do Jorge Fiel, no âmbito da iniciativa Quinta das Respostas.

"Guru

Isto é uma pergunta para a Quinta das Respostas, mas leva muitos preliminares, pelo que tem que ser espremidinha (em Português, é daquelas em que eu faço a festa, lanço os foguetes e apanho as canas).

Diz no site http://www.redbullairrace.com/

"(...) os pilotos inspeccionaram o traçado da pista e existe alguma falta de visibilidade provocada pelos reflexos do sol naquele troço do rio Douro.(...) Os pilotos já demonstraram as suas capacidades ao voar por baixo de uma ponte a menos de dez metros da água e a velocidades que rondam os 400km/h na última corrida, em Budapeste, há pouco mais de uma semana. Mas as condições solares aqui no Porto obrigam mesmo a uma alteração no traçado. É por isso que a corrida irá mesmo ser efectuada para trás, com a aproximação a ser feita por Oeste e não por Leste."

Ora bem, os portuenses não fazem as coisas para trás nem por trás a não ser que se justifique (digo eu, que sempre tive namorados estrangeiros, mas há coisas que uma gaja sabe). E aqui? Justificava-se???

Dou-lhe várias perguntas (ou pode optar por escolher uma como verdadeira, assim tipo escolha múltipla):

a) A realidade é que os pilotos são uns artolas e não conseguiam passar por baixo da ponte sem pôr o D. Luís a rezar a todos os santinhos;

b) O sol muda constantemente de direção no Porto. De facto, quando o Porto e Gaia ganharam a organização do Red Bull Air Race, o sol nascia no Porto e punha-se em Gaia, deixando todo o curso do rio livre de reflexos. Sendo assim, quem é responsável pela mudança constante do percurso do sol?

b.1) O Rui Rio, aquele mau feitio, que ainda não me disse se aceitava representar-me nas reuniões de condomínio (o que possivelmente se deve a eu não lhe ter pedido, mas isso não interessa para o caso)

b.2) O Pinto da Costa... tem ar de fazer dessas e piores

b.3) O Luís Filipe Vieira. Ficou todo invejoso por o estádio da Luz não ter ganho a organização que recorreu a estas medidas extremas.

b.4) A galinhola louca dos posts do Benfica. O ódio ao Porto é tão grande que foi capaz de uma coisa destas que vendeu a alma por isto e um regaço de pepinos (gostou das sandes... há gostos!)

b.5) A organização do Red Bull na realidade estava com asas na altura da escolha do percurso e não reparou no sol. Mesmo porque quando escolheram era de noite

c) Em Budapeste apanharam muito sol, e isso fez-lhes mal à moleirinha

d) O Red Bull não dá mesmo asas e isso é publicidade enganosa. E para isso tentam atirar as culpas para o mui nobre rio Douro

e) Os consumidores regulares de Red Bull ficam a andar para trás a dada altura, pelo que esse foi o passo lógico neste percurso

f) Nenhum dos anteriores

g) Todos os anteriores

Se responder f ou g, saiba que o tempo de visita às taínhas aumenta para 3 minutos."

24 comentários:

Anónimo disse...

Olá Abobrinha... (vénia)... não poderia passar por aqui sem te cumprimentar. JPVale ;)

Abobrinha disse...

JP!!!!!!!!!!!!!!

Benvindo, macacão!! Com todo o respeito!

Aviso à navegação: aqui não se aprende nada!!! Não me responsabilizo pelos efeitos secundários de excesso de badalhoquice, banalidades ou pura e simples loucura!!!

Comenta à vontadex!

Abobrinha disse...

JP

A famosa sessão fotográfica consistiu de uns meninos terem gamado uma máquina da bolsa de uma menina. Isto no tempo das máquinas de "pcheck" e mandar revelar!

Seguidamente baixaram as calças e fotografaram as... ora bem... o pomar!

E devolveram a máquina.

A menina tinha lá umas fotos todas pipoquinhas e tal e mandou revelar! E deu à mãe para ver!!!

A mãe ficou de todas as cores quando viu "aquilo". E eram vários "aquilos"!!! O pior é que não dá para identificar a cara pelo "aquilo", pelo que a moça ficou desconfiada de quem fez aquilo (mmm... ando repetitiva), mas só havia uma maneira de ter a certeza... e não era propriamente opção!!!

E pronto, crónicas da província!

Krippmeister disse...

Tás lixada, depois desse comentário ninguém vai comentar o post do red bull.

Mas eu vou. Estava convencido que no porto não havia sol, que chovia constantemente 365 dias por ano, incluindo o dia extra dos anos bisextos. Mas ja que estou enganado voto na teoria do sol migratório. Afinal de contas quando nossa senmhora apareceu aos pastorzinhos bêbados analfabetos parece que o sol também andou pra lá aos saltos no céu.

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Estou a perder qualidades: devia ter colocado este num post e não em comentário.

Mas isto é como o teu comentário às minhas montagens: ganho das duas maneiras! O que interessa é que comentem!

Já agora, se eu só postar agora domingo à noite é bom sinal: significa que eu e os meus amigos nos divertimos no boi vermelho e não tive gás para postar mais nada.

Mas prometo crónicas ilustradas do Red Bull! De fotos(grafias) das que mencionei não está previsto!

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Olha, no Inverno tem todo o aspecto de chover todos os dias. E chove várias vezes ao dia e são cinzentos. Mas de repente põe-se um solzinho bestial.

De Verão o Porto revela toda a beleza com um sol lindíssimo, como está hoje... bem, agora não, mas isso é porque é meia noite e o responsável pela mudança do sol na ponte não foi capaz de calibrá-lo para brilhar a esta hora! Falhas de organização imperdoáveis, se queres a minha opinião!

Mas de repente pode chover e as pessoas ficam todas molhadas porque não levam guarda-chuvas mas camisolinhas justas e vaporosas. C'est la vie! Foi o que acontecer a semana passada. Esta semana não está previsto, mas o tempo no Porto é um pouco inconstante. E ao pé do rio pode sempre "chapiscar" qualquer coisa.

Abobrinha disse...

Herr Krippmeister

Bem lembrado o milagre do sol. Mas na altura, dada a conjuntura, se a Nossa Senhora tivesse aparecido a pastorinhos "alfabetos" era o verdadeiro milagre: o analfabetismo era a regra!

Anónimo disse...

Abobrinha,
Entre a organização do evento e as Câmaras não houve nada, o problema foi entre a organização e o Governo Civil (consta-se que há política metida no assunto). Não é por nada, mas essa desorganização organizada é típica dos tripeiros. Atenção, tripeiros, as tripeiras estão fora do assunto.
Até agora tudo corre de feição, só nesta 6ª foram mais de 250 mil pessoas a assistir, para quem não sabe por anda o Sol não está nada mau.
Tens historietas que cheguem para encher dois blogs e ainda emprestar algumas às tuas vizinhas fufas. Com tanta fruta à mão a mãe e a filha deveriam era agradecer, que desperdício, Deus só dá nozes a quem não tem dentes.
Às minhas fotografias está associado um caso de numeração. Quando as fui levantar a miúda do balcão enganou-se e deu-me outras cheiinha de tipos animadíssimos nos copos, talvez um encontro gay. Quando regressei à loja expliquei-lhe o sucedido, que se tinham enganado e descrevi por alto como eram as minhas fotografias (sem a parte agrícola), não é que a moçoila me disse que já se recordava quais eram? Tinha existido uma pequena confusão com a numeração ou algo parecido. Tinha havido uma confusão com a numeração, qual confusão numérica!? Tá se mesmo a ver qual foi a confusão, viram a fruta e engasgaram-se.
Dorme bem, estou certo que sim. Com a tua predilecção por estrangeiros e com tantos redbulls voadores à mão vão ser umas noites e peras. ;)
Um grande fim-de-semana, do JPVale

Nuno Baptista Coelho disse...

Abobríssima,

Se me permites, deixo um ou outro comentário esparso:

“Ora bem, os portuenses não fazem as coisas para trás nem por trás a não ser que se justifique (digo eu, que sempre tive namorados estrangeiros, mas há coisas que uma gaja sabe).”

E a gaja sabe mesmo, e sempre? Nós sempre acalentámos essa suspeita, mas não há nada como obter confirmação independente. Mais importante ainda, tranquiliza-me o espírito: por estrangeiros, queres dizer “de fora do Porto”, não é?

“b.1) O Rui Rio, aquele mau feitio, que ainda não me disse se aceitava representar-me nas reuniões de condomínio (o que possivelmente se deve a eu não lhe ter pedido, mas isso não interessa para o caso)”

Fucking brilliant, a conclusão dentro do parêntesis. E, quando uma coisa é brilhante, é brilhante mesmo, e não vale a pena bater mais no ceguinho.

“b.2) O Pinto da Costa...”

Sim, sim, o Pinto da Costa... next question, please?

“f) ou g)”

A das tainhas passou-me ao lado (seriam tainhas com asas?), mas faço todavia questão de responder. f), e também g). Isso fará de mim um idiota? Sim, pensando bem, até faz, mas, what the heck...

Quanto à brincadeira da sessão fotográfica, não comento. Teria muito pouco a dizer, ou então muita coisa, e ambas me parecem desaconselháveis. Se um dia me emprestares a tua máquina encarnada, eu fotografo as minhas ideias sobre o assunto, e mando-as revelar numa loja perto de ti.

Enquanto ao post propriamente dito, a única coisa que me ocorreu foi aquela passagem d’Os Maias, sobre as corridas de cavalos em Portugal. De memória, e mais como referência do que como citação, julgo que o diálogo era algo assim:

(após o Dâmaso comentar que o local era agradável, e até se viam passar os navios).
- Então, o senhor Carlos Eduardo aprecia as corridas de cavalos?
- Faço o que posso, senhora condessa. A verdade é, contudo, que não há a bem dizer corridas. É claro que é verdade que não há também cavalos. De resto, não há igualmente pista. É verdade que também não há jockeys...
- (a condessa, sorridente) Mas, então, senhor Carlos Eduardo?
- Que quer, senhora condessa? Vêem-se passar os navios...

Que não se acuse aqui o Porto de provincianismo, e muito menos de estagnação. Não, o Porto, essa naçom, evoluiu. Enquanto o resto do país persiste neste marasmo da tradição navegante, o Porto não deixa os seus créditos por mãos alheias – e vê passar os aviões.

Olha, Abóbora, vê se pelo menos te divertes. Acredita em mim – há coisas bem piores, nesta terra, que podias ver passar. E juro que não me refiro a badalhoquices.

Abobrinha disse...

Meus lindos

Estou cansadíssima ainda, mas estou feliz e cheia de histórias para contar (e vou contar TUDO!!!). Vi tudo, desde o gradual acumular de povo em tudo quanto era vista para o Douro até à entrega dos prémios!

Mas agora não consigo sequer ter um discurso muito coerente: vou descansar! Muito!

Até já!

SMOKE ON!!!!!!!!!!!!!!!!

Abobrinha disse...

JP

Não creio que a malta do Porto e do Norte em geral seja desorganizada. Vocês é que possivelmente pensam que Portugal é só Lisboa e uma nesga do Porto. Olha que não é bem assim e só ganhas se descobrires.

Vê o caso de tanto empresário no Norte! Temos casos de sucesso que só se justificam porque o pessoal foi ousado e organizado! Pensa nisso!

Abobrinha disse...

JP

Estou curiosa por ver as vossas habilidades na fotografia. E daí, ficou-me a dúvida: andas a fumar alguma coisa? Olha que isso faz mal e cheira mal!

Estou a preparar os posts sobre o Red Bull (ai, as fotos que tenho que montar!!!), mas uma coisa que não dá para ver é os sotaques: mais ou menos 40% daí e 60% daqui.

Eu não tenho predileção por estrangeiros: aconteceu. Pode ser atração pelo exótico ou os nacionais não me terem dado valor. Ou eu ter andado em más companhias, o que é uma hipótese muito viável.

Abobrinha disse...

Olá Nuno

Por estrangeiros quero dizer de fora do país mesmo! Calhou! Como já disse, pode ter sido más companhias!

As taínhas são os peixinhos que se alimentam no esgoto! Vi cada tubarão!!! Desconfio que se caísse ao rio (e vão ver que era possível) se atirariam a mim e me comeriam!

Idiota? Tipo uma pessoa com muitas ideias? Completamente!

A minha máquinha VERMELHA (encarnada o carago!) é digital: não é preciso revelar. Mas estou a ver que há por aí em Lisboa muita fruta a querer um pouco de estrelato!

Desgraçadamente cismei que não lia "Os Maias" porque era obrigada e pelos vistos perdi um grande livro. Não me impediu de ter grande nota a Português e de a professora me mandar ler quase todas as vezes: é que eu tenho uma voz potente! E sou muito expressiva, if I do say so myself. A minha irmã diz que eu sou uma exagerada, mas a minha irmã nem tem um blogue nem sabe deste!

Não sei se não será o centro e os subsídio-dependentes que não teimarão na nação de navegantes. Versão Velho do Restelo (o Luís V. Camões li, esse g'anda maluco!). Na volta não conheces é o Porto em condições (nem eu!!!) nem o resto do país em condições (nem eu!!!). Como a ignorância pode matar e/ou dar origem a maus entendidos, é melhor o pessoal cultivar-se devidamente e fazer por compreender os outros.

O Porto sempre foi desenvolvido e teve uma vida cultural própria. Grande parte das bandas e cantores dos anos 80, por exemplo, sairam do Porto. Queres mais? OK, também saiu o Manoel de Oliveira, mas eu não disse que éramos perfeitos! O que me lixa é que muita gente tem que ir para Lisboa para vingar! E não é só malta do Porto: é do resto do país.

Não ajuda atitudes como a falta de divulgação de eventos. O Red Bull Air Race pareceu-me ter uma divulgação diferente do que teria se tivesse sido feito em Lisboa. Eu não sou bairrista, mas começo a ficar e não gosto!

Mas não sou bairrista só pelo Porto: quando amigos meus não querem vir ter comigo porque é longe e tal fico danada: são os mesmos quilómetros se for eu a fazê-los ou se forem eles! Mas o meu gasóleo e o meu tempo devem ser mais baratos! Vai daí, decidi solenemente dar-me à minha importância!

A isto eu chamo "complexo de grande cidade". Ou ter uns amigos estranhos!

Abobrinha disse...

Meninos e meninas

Vou "resumir" as minhas experiências Red Bull e como realmente parece que ganhei asas. Vou-me ver aflitinha para mostrar um número decente de fotos, mas vou tentar!

Até já!

Anónimo disse...

Abobrinha, resido em Lisboa mas sou do centro do país e nada me move contra o nosso povão do norte, pelo contrário… conheço 2 ou 3 belas malucas da área do Porto que movem bem comigo. ;)
JPVale

Nuno Baptista Coelho disse...

Queridíssima, e cada vez mais abobríssima amiga,

Que razão me compele, irresistivelmente, a responder-te?Será porque tu, seja lá porque for, me dás troco? Talvez seja.

Agradeço o elogio implícito na tua definição de idiota, e fico ciente de que as taínhas são peixes que, se te apanhassem a jeito, te comeriam. Caso me aconteça um dia reencarnar como um peixe, agora já sei qual vou ser.

Ressinto-me da sugestão de que a tua máquina ENCARNADA (vermelha, o catorze: vermelhos eram os índios, e lixaram-se), se sinta requestada para lançar fruta lisboeta no estrelato. Atão, não somos nós que temos tudo na mão, incluindo o caminho do estrelato? Enquanto à nossa fruta, cá vai indo, obrigado.

Em relação aos Maias, recomendo-te que não empreendas o projecto de os ler agora. Não, lê mas é a obra completa de Eça, e só terás a ganhar, no que toca à compreensão de um país que conseguiu o feio feito de, em século e meio, não sair do mesmo sítio. Sobre o mesmo tema, outras leituras aconselhadas são Ramalho Ortigão (com ênfase nas Farpas), e Camilo Castelo Branco, com destaque para a Queda de um Anjo. Verás que fenómenos como o pseudo-engenheiro não são propriamente invenção recente.

De resto, a utilidade dos clássicos na política actual ficou dobejamente demonstrada há cerca de 4 anos, quando uma deputada dos Verdes advogou o derrube do governos, numa moção em que parafraseava uma passagem d'O Conde de Abranhos, precisamente do Eça. Certo é que se esqueceu de mencionar a fonte, passando o discurso por original, mas, também, quem é que é perfeito?

Sobre o teu comentário anti-mouros, só me resta mesmo discordar da falta de publicidade do evento, que seria, alegadamente, melhor divulgado, caso ocorresse em Lisboa.

Sinceramente, penso que não. Se estou errado, é de boa fé, visto que nunca tive nada contra o Porto, terra que até já pensei em visitar. Muito mais agora, que te conheço, e sei que vives aí.

Apoio incondicionalmente a tua decisão de te dares à importância. Agora que já tenho conversado um pouco contigo, juro-te solenemente que não gastaria o meu gasóleo e o meu tempo para te ir aí engatar, nem que me garantissem o sucesso da operação.

Mas, para te conhecer, e podermos discordar face a face, era bem capaz disso.

Até esse improvável sucesso, despeço-me, com os meus agradecimentos, por me ires tolerando no teu espaço. Sobretudo, atendendo à manifesta falta de badalhoquice das minhas intervenções.

Anónimo disse...

C)
é a vida.

Abobrinha disse...

JP

Posso estar a ser "niquenta", mas não há "povão de Lisboa"?

Conheceres umas gajas daqui não é o mesmo que conheceres a cidade.

Atenção que estou a chamar-me ignorante também: não conheço muita coisa de muitas cidades do país!

Abobrinha disse...

Nuno!!!!!!!!!!!

Porque é que me respondes? Porque tens bom gosto!

As taínhas não seriam a minha primeira escolha para reincarnação. Nem a segunda. Nem a terceira. Quanto muito uma 30ª ou 50ª. Preferiria reincarnar como hipopótama para lutar na lama. Ou como rinoceronta: parece que os rinocerontes demoram tipo meio dia em preliminares (ou quem me disse isso estava com uma pedrada do carago!).

Conforme já disse, tenho escrito demais e isto não é sustentável: tenho que ler muito! E porque não começar pelo Eça? Mas olha que plagiar começa a ser moda. Faz-me lembrar uma cena do Dharma and Greg em que a Jeanine arranja um namorado inglês (completamente grunho!) que era poeta. Pergunta: "Que poetas preferes?" Resposta: "Eu não leio poesia: tenho receio de ler e depois plagiar alguém! Então não leio!"

Nem só de badalhoquice vive este blogue. Simplesmente, parece que descamba sempre! E quando não descamba, há queixas!!!

Abobrinha disse...

Nuno

Continuamos a discordar: isto foi um evento para os parolos! Pois parolo, como muita coisa, é relativo!

O Porto não é só Red Bull! E quem pensa isso não sabe o que perde.

Então não és de Aveiro? E nunca vieste ao Porto? Não é propriamente desculpável!

Anónimo disse...

Abobrinha,
concordo contigo, estás a ser niquenta. :)
Povão do norte, do centro, de Lisboa ou do sul, é uma simples e singela expressão.
É verdade que as conheço mas quando me referi às miúdas daí foi no gozo, nada mais, até porque se lhes dissesse isso levava um valente dum sopapo. Conheço rapazes porreirinhos do norte, como também conheço um pouco as terras e essa nossa gente boa.
JPVale

Nuno Baptista Coelho disse...

Abobríssima,

É claro que tenho bom gosto, isso é algo que eu sempre soube. É por isso que todos os meus amigos são pessoas como tu, bem escolhidas. É também por isso que tenho poucos amigos (bem, por isso, e porque muitas dessas pessoas bem escolhidas, aparentemente, também têm um lamentável bom gosto na escolha dos seus amigos).

Quanto à reencarnação, não digas mais, já larguei as tainhas, e agora sou inteiramente pelos rinocerontes. Em relação ao foreplay, só te pergunto se, a) meio dia não será assim mesmo um pouco excessivo, e, b) já viste, efectivamente, um rinoceronte? Quero dizer, eu sou feio, mas, porra!

Gostei do episódio da Dharma & Greg. Fez-me lembrar a frase daquele escritor, cujo nome infelizmente me escapa, que afirmou: “Quando quero ler um bom romance, escrevo um bom romance, e depois leio-o”. Ou um outro, que não lia livros alheios, porque seriam sempre piores do que os seus, o que o iria envaidecer, ou então melhores do que os seus, o que o iria deprimir. A coisa, se pensarmos bem, até faz um certo sentido.

Em relação ao Red Bull, jamais pretendi menosprezar o Porto. De resto, o Red Bull passou anos a promover festivais, em Lisboa, de máquinas voadoras que mais não faziam do que cair à água, e só no Porto é que se saíram com coisas que efectivamente voassem. Mais, que voavam perigosamente entre objectos fálicos, no que não posso deixar de ver uma homenagem ao eterno feminino. Pronto, esta foi a componente badalhoca, a pedido.

Agora, de Aveiro? Moça, onde é que foste buscar a ideia de que eu era de Aveiro? (as respostas são pontuadas de 1 a 10, e os 20 pontos vão para a frase, “Porque assim estavas mais perto de mim”). Ok, não vais ganhar 20 pontos, mas, porque não tentar?

Poderia ser de Aveiro, se não se desse o caso de jamais lá ter posto os pés. De resto, identifico-me mais com Humphrey Boggart, o dono do Rick’s Café, no filme Casablanca:
- So, what is your
nationality, Mr. Rick?
- I’m a drunk!
- Well, I guess that makes you a citizen of the world.
Não digo que seja o meu caso, mas, seja como for, compreendo a argumentação. E também ajudou à badalhoquice.

Desculpa se disse algum disparate. Já comentei em muitos blogs, já escrevi muito do que me passava pela cabeça nos meus próprios blogs, mas nunca comentei num onde pudesse escrever o que me passava pela cabeça. É uma experiência nova, e refrescante.

Um abraço,

Nuno.

Abobrinha disse...

JP

Não ligues: eu às vezes sou niquenta mesmo! Ultimamente ando um bocado bairrista, o que me aborrece. E sabes porquê? Porque tenho achado necessário!

E mais aborrecida ainda fico por a maior parte dos bairristas ligarem a futebol! Só ao futebol!

Mas isso são contas de outro rosário!

Abobrinha disse...

Nuno

Meio dia? Excessivo? Nunca! Um dia também não é demais. Uma semana ou um mês também não. Para falar verdade, nunca é demais!

Dizia a minha avó que a boniteza não se põe à mesa. Acontece que o meu avô era bonitão, mas mau rapaz. Eles não se divorciaram porque entretanto ele morreu cedo! Os meus bisavós (do outro lado) em contrapartida eram divorciados.

Fiquei com a ideia que eras de Aveiro, mas pelos vistos estava a pensar no blogue errado. Diabos! Quer dizer que já foste à Patagónia, mas nem Aveiro nem Porto! OK, fica registado! Dito isto, teu tenho muitas falhas também.

(Quem mais acha o Mário Crespo chato? Estava a ouvir uma entrevista dele, mas tive que mudar de canal)

Se queres subir na escala do badalhocómetro, podes acrescentar que apesar de voarem entre objectos fálicos, as avionetas não se molharam! E diz quem sabe que o modelo das avioas tem o belíssimo nome de TITTS!!! Como diz o Borat: Niiiiiiiiiiiiiiice!

Continua a partilhar o que te vai na cabeça. Um psiquiatra leva aí 55-75 euros por 45 minutos, mas aqui é à borla e igualmente terapêutico! E bem mais divertido!