... poderá ser concluir que a pessoa não era tão interessante como parecia. Ou... seria tudo uma questão de expectativas?
E como nos verão os outros?
Será vantajoso conhecer outros ou manter-se na doce ilusão, escondendo-os por detrás de um fantasioso manto de mistério? Ou isso aumentará só as expectativas em primeiro lugar?
E o que fazer de nós mesmos?
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29 comentários:
é tudo uma questão de expectativas.
Que tema foste trazer para discussão.
Como estou a digerir uma profunda desilusão acho que me vou abster...
Conhecer realmente uma pessoa é sempre mais vantajoso mas talvez as expectativas altas sejam um factor a ter em conta, idealizamos uma coisa que nos pode sair bem furada...
Eu digo mais, o que os outros pensaram de nós se tiverem a pensar o mesmo ?
beijo
Não levantar muito a fasquia poderá ser um bom passo...
Ir conhecendo, pois tudo passa por conhecer...
Quantos de nós pensa que outra pessoa não está nem aí para nós quando o que realmente quer é conhecer-nos!
Conclusões só depois de avaliação no terreno!
Uma boa semana...
Olha Abobrinha...eu acho que é um misto. Por um lado as expectativas geralmente são elevadas. Por outro as mesmas são alimentadas por as pessoas mostrarem aquilo que não são, escondendo o seu verdadeiro "eu".
Eu acho que mostro o que sou...e digo logo os meus defeitos...exactamente para não criar falsa expectativas no caso de chegar a conhecer alguém. É muito complicado gerir a emoção que é desiludir as outras pessoas... :S
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOO
Se não conheceres os outros ou não souberes a opinião que têm de ti não terás desilusões mas também não acrescentas nada à tua vida.
Bem Abobrinha...
hoje estavas inspirada...
acho que é um misto... tudo depende das expectativas com que vamos conhecer a pessoa e acima de tudo... do clique do primeiro momento....
é que tudo se resume a cliques e a quimica.... sejam ou não elevadas as expectativas... existem detalhes que fazem a diferença....
eu já conheci pessoas que no papel eram hiper interessantes e depois pessoalmente mal abrem a boca.... ops... desaparece...
e outros exactamente ao contrário....
ou será tb da nossa própria predisposição do dia?
pois...
é uma questão mesmo de perspectivas....
jinho jinhos
Ni e Carol
... que diabo, isto só pode ser lua! Anda meio mundo louco e outro meio a tentar não enlouquecer.
Desilusões fazem parte de viver. Desilusões connosco mesmos inclusive...
Francis
E onde pomos a fasquia das expectativas? Possivelmente é como diz o VCosta: é melhor colocá-la não muito alta. Sendo que a questão seguinte é "o que é muito alto"?
Caranguejo
A idealização pode ser a maior inimiga da realidade...
VCosta
Pois. Mas o que é uma fasquia elevada demais? Tudo é relativo.
Eu entendo que as conclusões, no que diz respeito a pessoas, raramente passam a definitivas. São flexíveis de acordo com as circunstâncias e o próprio crescimento. Claro que há traços de carácter que a dada altura se distinguem claramente e até um cego é capaz de ver.
A desilusão pode também ajudar a abrir os olhos.
E a alma, para novas experiências.
Sadeek
Essa de as pessoas não mostrarem quem realmente são foi particular e dolorosamente óbvio para mim recentemente. Mais doloroso ainda que mais ninguém quisesse ou conseguisse ver. Mas eu sempre soube que a vida não era necessariamente justa!
MAs será que devemos mostrar tudo o que somos ou guardar algumas coisa como segredo. E se sim... que partes?
Paulo
Lá está: somos um animal social, pelo que viver no cimo de uma intocável torre de marfim onde não nos chegam ilusões nem desilusões é um pouco ir contra a nossa essência. Ou seja... viva as ilusões e desilusões. Na proporção certa!
Storyteller
Essa é a perspectiva optimista e realista. A pessimista é que há quem insista em fechar os olhos de tal modo que não se sabe se não vê ou finge não ver...
Ahhhhh, mas eu sou optimista por natureza! E muito parva, também...
Storyteller
Para não se enlouquecer há que ter uma certa dose de optimismo e estupidez natural. E resistência à desilusão. Claro que se a desilusão ultrapassa certos limites... é atirar até fazer sangue e não pôr-se com aquele "ah, e tal, porque eu perdoo"... perdoar de certas maneiras pode ser o mesmo que legitimar que se repita um erro.
Não existe desvantagens, já se tem uma ideia de como é o outro ou não desejaríamos conhecer!
Abrobrinha...há, obviamente, coisas que não se devem mostrar. Aliás, nem no "Mundo real". Sim, o rabo por exemplo, é uma hipótese. Mas eu gosto de quebrar algumas regras... :D
BEIJOOOOOOOOOOOOOOOO
Conhecer pessoas é sempre bom, quando saio para me divertir conheço sempre alguém.
Se te referes a pessoal online, é diferente, aqui ninguém é o que aparenta ser, eu sei que estou a generalizar mas é verdade. As pessoas não são como se mostram, pois quem lê cria uma imagem mental irreal e depois a pessoa nao corresponde.
Nao criem imagéticas e será tudo mais fácil,
Não criar expectativas é mesmo a melhor maneira, e aceitar o que vamos descobrindo também. Ás vezes os defeitos não são tão terriveis como nos parecem nem as qualidades tão boas como nos vendem...O melhor mesmo é não esperar nada, assim tudo o que venha de bom é bem vindo e tudo o que venha de mau é indiferente...
Claro que na teoria funciona na pratica nem por isso. Mas deve-se tentar não esperar nem exigir aos outros aquilo que não sabemos sequer se tem para dar.
On line a situação é ainda mais dificil, mas o truque mantem-se não criar expectativas nem esperar por nada...O que vier, virá...
Mas isso sou eu que sou doida ;)
beijos
Raiodesol
Lá está: mas levando a coisa mais a fundo podemos concluir que afinal algumas das ideias eram idealizações... ou não! Se são idealizações haverá lugar a desilusões. E aí entra a questão das expectativas!
Sadeek
... mas alguém se queixou de teres mostrado o rabo, por acaso? Não creio!
Beijo!!!
Bruno
Focaste duas questões interessantes que eu por acaso não tinha em mente.
"Conhecer pessoas" quando se sai é saber o nome, o número de telemóvel e se gostam mais de cerveja assim ou assado (ou de maneira nenhuma, como é o meu caso) e uma capa de aparências (não no sentido pejorativo mas somente de "o que aparece à superfície". O que eu falava era de um conhecer mais profundo que essa superfície. E que pode revelar um tesouro ou uma desilusão.
Em relação ao "online"... pois se nem offline tu consegues que as pessoas se revelem, vais conseguir isso online como? Se nem sujeitas às mesmas situações e condições que estão no mundo real? Mas há coisas que se conseguem topar. E muitas vezes cheira-se mentira e dissimulação a quilómetros... mas também se topam almas honestas a quilómetros por vezes. Tal qual como na vida real, offline.
Joaninha
Mais fossem loucos como tu e o mundo "enfermaria" de uma sensibilidade e bom senso muito acima da média actual.
Não ter expectativas parece-me muito: tem-se sempre expectativas. Parece-me mais ajuizado manter as expectativas a um nível aceitável e viver com a "destruição" destas. Ou seja, simplesmente aceitar que os outros não são perfeitos, ou que pelo menos não têm que corresponder ao que idealizamos para eles.
Ser ideal... é muito! É demais!
Mais fossem loucos como tu e o mundo "enfermaria" de uma sensibilidade e bom senso muito acima da média actual."
Lá estás tu a fazer-me parecer uma coisa que eu não sou! Desde quando é que eu tenho sensibilidade e bom senso?! Daqui pouco estás a dizer que eu não tenho mau feitio e eu vou ter de me chatear contigo :)
beijos
xiiiiiiiiii tão filosofica que está a menina....no que me toca...gosto de conhecer bem as pessoas....mas sei de antemão que nunca as conhecemos completamente :D
Joaninha
Só escrevi isso para te chatear, para teres oportunidade de mostrar o teu mau feitio ;) Não quero que te falte nada!
Calvin
... OK, eu já entendi que isso foi uma indirecta para um post de fufas! Mas um post de fufas da Abobrinha é um pedaço de arte!
E sim, volta e meia dá-me para ter pensamentos pró-fundos... mas na maioria das vezes neste blogue não se aprende mesmo um boi!
Dispor-se a conhecer as pessoas é qualquer coisa. Quanto ao não conhecer totalmente os outros, pode acontecer porque nos escondem algo, porque não o quisemos ver ou porque as situações que vivemos com essa pessoa não os testam em determinado sentido. Ou assim uma coisa.
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