terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Para desanuviar...

A discussão no post anterior está animada (e deve continuar), por isso tenho que ajavardar um bocadinho.

Há um tempo saí com um pessoal e falou-se a dada altura de confundir o nome da pessoa com quem se está com outra ou outro. Qual a solução? Um rapazinho com ares de grande entendido deu uma solução que me parece razoável: chamar toda a gente de "amor". Mas é muito forte, por isso alternativas razoáveis são "môr" ou um sumido "mô".

Devo dizer que me parece mais ou menos bem (excepto o nome, que me dá um bocado calafrios)! E logo comigo, que sou um horror com nomes! Mas já sabem que quando alguém vos tratar por "môr"... na volta é melhor certificarem-se de que a pessoa realmente sabe o vosso nome e não está a chutar para canto!

Para rematar, e se é que ainda restavam dúvidas de que as mulheres são lixadas, vira-se uma das moças de repente para o rapazinho que se estava a armar em sabedor: "O que é que isso te interessa? Quase não tiveste namoradas, e as que tiveste foi no máximo uma semana, por isso não dá para confundir o nome a nenhuma!". Embrulha!

13 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso nunca me chamaram o nome da outra, mas já me mandaram uma mensagem de telemóvel por engano. É chato...
E para isso, o que é que sugerem?

Carol disse...

Bem, isso já me aconteceu e não fiquei nada contente...

O ideal é fazer como eu: os meus namorados tiveram sempre o mesmo nome. Assim, não há chatices dessas! ;)

Eu Mesma! disse...

Lindo!

mas a mim isso tb já me aconteceu... confundir nomes mas... nem e porque confundi pessoas mas sim... em plena discussao sair o nome errado....

ops!

Bruno Fehr disse...

Eu nao decoro os nomes, posso passar meses a falar com alguém que se preciso de dizer o nome dessa pessoa, tenho de perguntar a alguém. É que nem o facto de ir ao telemóvel me ajuda, pois também sou terrivel a decorar numeros.

Falo com as pessoas sem referir nomes e à primeira oportunidade arranjo "pet names", isso ajuda-me imenso, em pouco tempo a usar uma alcunha, já decoro o nome da pessoa :)

ablogando disse...

Pior do que isso seria chamar a alguém "mómore", como eu já ouvi entre dois pombinhos. Isso é que é de ir ao gregório!
Agora que alguém chame ao actual maisketudo o nome do anterior levanta graves problemas metafísicos: como é que um maisketudo pode admitir outro maisketudo? Na impossibilidade de o argumento de Santo Anselmo lhe conseguir responder, o melhor é o actual maisketudo perceber que a vida é a encarnação do paradoxo e que um tipo que não ri de si próprio, por se tomar muito a sério, está doente. O que levanta possibilidades de acabar logo ali a discussão de modo muito bem humorado e de formas de reconciliação, bem... digamos, muito interessantes e estimuladoras da imginação.

Abobrinha disse...

Marycarmen

Antes de mais, lembra-te que foste tu que pediste a opinião! Cá vai:

1. Apanhar o filho da mãe à frente dos amigos todos e confrontá-lo;

2. Descobrir a outra e dizer que o "namorado" dela é tão incompetente dos dedos que nem sabe para quem manda mensagens

3. Responder como se fosses a outra;

4. ... uns ciganos... ou uns drogados... ou uma faca ferrugenta...

Abobrinha disse...

Carol

A isso chama-se ser prática! ;)

Abobrinha disse...

Eu mesma

Melhor em plena discussão que eu pleno acto... digo eu! É que numa discussão pode-se sempre chutar para canto e dizer "ah, chamei-te assim porque o outro é que era um cabrão e lembraste-me dele". Agora em pleno acto...

Abobrinha disse...

Crest

Tens a certeza que não és da minha família? Ou será de sermos do mesmo signo? É que eu faço isso também! Menos agora, mas na Faculdade era um horror!

Abobrinha disse...

Joaquim

Só li "mómore" e "maisketudo"... ambas impediram que eu me concentrasse em cousas estimulantes da reconciliação. Ou era da imaginação?

Eeeek, essas palavras dão-me calafrios!

Bacardi disse...

Sim, a ideia de chamar “mor” foi a primeira coisa que me ocorreu quando comecei a ler o post. Para os alérgicos a palavras que possam soar a amor, há sempre o bebé, lindo/a, fofo/a e, em alguns bairros mais problemáticos, damo/a e gajo/a.
Também já me aconteceu tornar o nome à minha cara-metade (e sim, éramos mesmo namorados) mas foi por cruzamento de linhas de pensamento (experimentem apresentar a vossa namorada aos amigos quando precisam MESMO de encontrar uma amiga vossa para tratar de uns assuntos urgentes). Expliquei a situação e lá me safei ao jejum sexual que se avizinhava longo.

Mary Carmen
Deixo também a seguinte sugestão: Convences o gajo a vestir-se de Pai Natal, e depois combinas um café com ele e eu ou a Abobrinha. Nós tratamos disso, garantido ;)

Anónimo disse...

LOL
Era o que faltava, ainda bem não dobrámos o cabo das tormentas e ia deixá-lo meter-se outra vez numa nau! Náhhh....
Arranjem os vossos próprios trastes, meninas, parece que não faltam por aí!

Abobrinha disse...

Bacardi e Marycarmen

Não estou capaz de responder... ... só de imaginar o Pai Natal... ... ...