sexta-feira, 2 de maio de 2008

De ser só mais um número

Às vezes ser só mais um número não é sinal de indiferença. Pelo contrário. Neste contador, neste momento o número é 1519... é muito!

Hoje estou mais sensível a isto porque ontem não tropecei no último número de colhidos por comboio (parece que neste caso particular foi um suicídio). E sabem porquê? Porque quem o apanhou não foi o Alfa que me levava mas o intercidades que ia à minha frente. Não sei qual é o número de pessoas colhidas por comboios em Portugal, mas por ler nos jornais parece-me excessivo (bem, 1 seria excessivo). E a maioria não são suicídios, creio. Por exemplo, este caso lembrou-me outro em Espinho há coisa de meio ano e que também falhei por pouco.

E os acidentes de automóvel. E os atropelamentos (claramente excessivos)... para quando um body count desses, para que as pessoas se apercebam que estamos em plena guerra civil?

Não são só números, mas os números deviam ser estudados para que não se transformem em mais números e mais pessoas.

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