domingo, 4 de maio de 2008

Dei uma rapidinha a Lisboa - parte 6

Na zona de Belém fiz o óbvio: comer um pastel de Belém!

E passeei. Não muito, porque os meus pés tinham inchado um pouquinho por causa do calor e da catrefada de quilómetros que tinha andado.

Descobri que há um acordo ortográfico... diferente... para os lados de Belém. Acabei por me recolher lá numa sombrinha e gozar os rendimentos a ler um livrinho.


Ao voltar para a zona da Expo houve um pequeno problema que se deveu à minha impaciência: devia ter apanhado o autocarro 28 para o Oriente, mas a placa com o tempo de espera do 28 indicava 16 minutos. Uma pessoa normal teria esperado, mas eu comecei a bufar e a pensar em alternativas.

Como o meu objectivo era mesmo passear de transporte público, achei que era razoável apanhar um qualquer com 3 dígitos até uma paragem que não me lembro do nome e apanhar o metro daí, mesmo sendo uma grande volta (mas mesmo grande!). Pois aí é que a coisa falhou: a paragem não fazia interface com o metro mas com o comboio! E eu não tinha bilhete válido para o comboio!

Pelo caminho descobri que o Instituto Nacional Naval de Guerra fica no nº 69 A... gostava de saber o que tem no 69 B...

Não dei a viagem por perdida, porque andei numas zonas fixes e noutras menos fixes (acho que andei, por exemplo, pelo casal ventoso). Fui dar a uma paragem ao pé do aqueduto. Depois de constatar que teria que pagar comboio para ir ter a sete rios (lisboetas, já repararam como é que dizem "rio"?) e daí de metro, decidi voltar para trás no mesmo autocarro. Em vez disso o condutor disse-me para apanhar um outro até ao Marquês e daí o metro para o Oriente.

De novo um belo passeio com motorista particular. Isto é atendimento VIP! Passei pelo Centro Comercial Amoreiras e pelo jardim da Estrela. No Marquês já me orientei perfeitamente para ir para o Oriente. E senti que não saia mais burra de Lisboa: ao menos o sentido de orientação tinha sido obrigado a trabalhar!

O resto do dia foi passado na Expo, a gozar de novo os rendimentos.


The end!

Considerações finais:

1. No outro dia doíam-me os chispes porque andei de carago. Fiz as contas e devo ter gasto mais ou menos o mesmo que para uma mensalidade de ginásio, mas a paisagem foi mais gira.
2. Não há lisboetas na rua, mas só nos centros comerciais... assustador... e faz-me pensar no meu próprio comportamento para os meus lado.

3. Não sei porque é que não tirei mais fotografias.

4. Não foi um relato por ai além. Talvez por a visita não ter sido por aí além: eu sei porque fui eu que a fiz. Mas soube-me bem e cumpriu o objectivo. Nunca calhou ter vivido em Lisboa nem ter estado lá mais que de passagem. Gosto de viajar e conhecer sítios, por isso não me parece bem que não conheça a cidade mais importante do país. Hei-de voltar por mais uns dias e connhecê-la a sério. De transporte público, com calma e um roteiro mais ou menos definido.

1 comentário:

Rui leprechaun disse...
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