domingo, 4 de maio de 2008

Dei uma rapidinha a Lisboa - parte 2

Antes de mais, a planta na imagem no post anterior é de uma plantinha espetada na grelha de um carro. Não sei o nome técnico da planta, mas aqui chamamos-lhes "maios". E porque é que a criaturinha enfeitou o carro com aquela merda? Porque de 30 de Abril para 1 de Maio as bruxas andam por aí só não entram se tiverem os maios a impedi-las... ... ... isso era o que me diziam quando eu tinha 5 anos, 2 canais de televisão, não sabia ler nem escrever, não havia internet e era um bocadinho mais parola. No século XXI isto justifica-se tanto ou menos que racismo. E é só para vocês verem que eu estou rodeada de parolos.

A minha visita a Lisboa foi planeada ao pormenor. O plano era: não há plano! Ou melhor, era um pouco mais detalhada: comboio para baixo, transporte público+sapatos para Lisboa e comboio para cá. Fácil, não? Não tinha plano, não tinha destino. Não fui sequer a este site ver a cobertura de rede de metro. Para quê? Se eu não tinha destino, qual era a utilidade?

Chegada ao Oriente fui logo para a estação de metro, onde tirei um cartão Lisboa Viva, válido por 24 horas na rede de metro e de autocarro. Não resisto a mostrar esta fotografia que demonstra a minha capacidade avançada de planeamento: há quem diga que para ir do Porto a Lisboa é preciso passaporte! À cautela levei o meu! Bem, na realidade ele ainda está estacionado na carteira porque tenho tido preguiça de o tirar desde que ele foi emitido, mas isso não tinha tanta piada, pois não? A fotografia foi perfeitamente acidental: guardei o cartão na mesma parte da carteira e só depois me apercebi da piada.




Já agora, o cartão é válido por 1 ano, por isso vou continuar com ele na carteira a ver se lhe dou uso (e se não der, ele é lindo de qualquer modo, por isso não parece mal). Com sorte entretanto lembro-me de guardar o passaporte noutro lado qualquer. Já agora, Ludwig, ficas a saber que eu também me vi um bocado aflita com a porra do sensor numa ocasião. Não esfreguei, mas enervei-me um bocado quando aquela porra me começou a apitar no autocarro e eu com a certeza de que tinha um bilhete válido.

4 comentários:

Rui leprechaun disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Krippmeister disse...

Eh lá! Os gajos evoluíram no grafismo dos bilhetes. Há uns tempos os bilhetes individuais eram uma scoisas horríveis com a cara do fernando pessoa estilizado com ar de mongodebilóide.

Abobrinha disse...

Herr K

Os bilhetes são um espectáculo. Eu já tinha decidido guardá-lo antes de ficar a saber que era válido por 1 ano. O sistema de abertura é que não foi grande problema no metro, mas estranhamente vi-me aflita no autocarro até que um alfacinha me ajudou.

Anónimo disse...

Bocemecês não sabem mas no Metro LX têm tudo. Até designers gráficos !!!