quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

E extinção é um lugar estranho

A quem estiver a pensar: sim, eu cismei com o "é um lugar estranho".

Quem perdeu 3 minutos da sua vida (e possivelmente mais uns a ler as porcarias que eu escrevo) a ver o filme que apresntei sabe porque é que os dinossauros se extinguiram: desfizeram-se, simplesmente! Se fumassem não seria nada disto (porque a avaliar pelo terceiro post fascizante, quem fuma não se peida).

Ou seja, todas as pessoas informadas deste blogue sabem porque é que os dinossauros se extinguiram. Um dos efeitos perniciosos de eu escrever em português é que nem toda a gente lê a Abobrinha (o que só prova que a diversidade linguística é uma coisa boa) e a informação não chega a toda a gente e depois escrevem disparates. Por exemplo, o Público informa que "George e Roberta Poinar [...] sugerem que os insectos possam ter tido um papel fundamental na transmissão de doenças e na destruição de fontes de alimentação levando ao desaparecimento definitivo dos dinossauros".

Já ouvi disparates piores. Não muitos, mas o número não é tudo! É o que dá andar a mexer na merda: "A pesquisa levada a cabo por George e Roberta Poinar encontrou vermes intestinais em excrementos fossilizados de dinossauros o que prova que insectos infectados possam ter disseminado doenças e provocado a devastação lenta e definitiva dos mesmos". Isto prova que morreram de caganeira, como indica o filme que eu mostrei!

O Público cita um paleontólogo português para refutar esta teoria: "Para Mário Cachão, paleontólogo especialista em dinossauros, todas as teorias que explicam apenas uma parte dos acontecimentos são menos interessantes. Apesar de os insectos nunca terem sido invocados como causa directa para a extinção dos dinossauros, Mário Cachão, ouvido pelo PÚBLICO, defende que “no momento em que se dá o desaparecimento dos dinossauros, há uma série de organismos, microscópicos e marinhos, que também se extinguem". "Deste modo, esta teoria torna-se incompleta não explicando a extinção de outros seres”, acrescenta".

Faz sentido, é lógico e tal, mas não reconhece a contribuição da Abobrinha para a descoberta da real e indiscutível causa da extinção dos dinossauros e outras espécies. Sabem que isto no meio académico é só invejas: este indivíduo não me cita nem ao meu trabalho porque sabe que eu sou mais esperta e sabedora que ele. Por isso é que a Ciência neste país não avança! É triste mas é assim!

Já agora, se querem mesmo aprender umas coisas de dinossauros, vão ver o blogue do Luís Azevedo Rodrigues. Na volta foi o ar puro das viagens que fez que lhe dá leveza na escrita. Não sei o que é, mas sei que gosto.

9 comentários:

Patrícia Grade disse...

Abóbora menina, cinderela com sapato,

então não viste aquele filme formidável com o António Cruzeiro, sobre a invasão de extra-terrestes vampiros? Não viste até ao fim? Ah pois! Eu também não, mas perguntei a quem viu, porque eu adormeci antes.
Então os invasores acabaram por adoecer e morrer às "mãos" de quem? Das armas dos humanos? Não! De uma luta sem armas dos humanos? Não! De imprecações lançadas pelos humanos a plenos pulmões que lhes desfez os tímpanos e os impossibilitou de continuar a vida neste planeta? Não! Que chata! Nunca mais acertas na resposta?
Foi por causa das bactérias!!!
Os pobres coitados, chupadores de sangue, vampirescos, não estavam preparados para um ambiente cheio de bactérias microscópicas e elas próprias invasoras!
É que vamos lá a ver... um povo vem do ládo de lá das estrelas longínquas, depois de séculos de observação, terá cá estado antes de existirem seres humanos e deixado a um nível subterrâneo várias naves estelares, tão subterrâneo, tão subterrâneo que nas escavações feitas pelos humanos por várias razões, nunca tinha visto nada de estranho!!!
Ora pergunto eu na minha infinita ingenuidade, humildade e ignorância - naquele tempo não existiam já bactérias? E nos séculos que teriam levado a observar a espécie humana em desenvolvimento não terão observado o fenómeno? Que gente mais desorganizada para não fazer um estudo bem planeado de invasão...
E agora a propósito de estudos... saberão eles que nos observam, onde realmente vai ser construido o novo aeroporto?

Ciência Ao Natural disse...

Olá Abobrinha!
Só para te dar um grande abraço e agradecer o elogio!

Beijos

Luís Azevedo Rodrigues

Abobrinha disse...

Indomável

Mas que mania! No Independence day também era um vírus (informático, não era?). Que falta de imaginação!

Ao menos no Mars Attack deram-lhes uma cabazada com música fatela. Outro drama para a humanidade, com mais originalidade e inegavelmente com mais piada. Mesmo o Jack Nicholson a morrer foi absolutamente de ir às lágrimas!

Abobrinha disse...

Luís

Eu estou a ser interesseira: ao divulgar os teus posts posso também ser considerada divulgadora científica! Sem o trabalho de escrever. Se um dia tiveres um departamento de Marketing, ao menos já tenho uma cunha! ;-)

Keep up the good work!

Bizarro disse...

Os dinossauros extinguiram-se porque ficaram demasiado grandes e gordos para caber nas portas, e como tal não conseguiam chegar aos frigorificos e morreram de fome. Ou então, foi mesmo devido a alterações climatéricas derivadas de um fenomeno que não sei qual, que tornaram o planeta um local incompativel com os dinossauros e outras especies, e assim foram morrendo até à extinção. Mas acho que a primeira hipotese é muito mais viavel.

antonio ganhão disse...

Depois de uma certa ausência voltei. Não sei bem porquê, mas reparo que a qualidade não melhorou... existe uma certa forma de incompatibilidade crónica da Abobrinha com o mundo. Por muito menos se extinguiram os dinossauros.

Reparo que a Indy passou por cá e deixou um comentário, estou certo que os dinossauros se suicidaram!

Abobrinha disse...

António, António...

António... ... António... António...

António, António, António...

António...

António António

AnTóNiO aNtÓnIo...

... ...
... ...

... meu caro António...

antonio ganhão disse...

Nem quero imaginar o que pensaste de cada vez que escreveste o meu nome... basta-me uma ideia!

Abobrinha disse...

António

Não costumo pensar quando faço copy/paste e estou distraída a pensar no que vou fazer para o jantar do outro dia. É só uma informação.