segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Carta ao Pai Natal - parte 2

Caro Pai Natal

No seguimento da nossa conversa no post anterior (e estabelecido que está que não existes), venho por este meio pedir o seguinte:

1. Internet portátil mais rápida a preços mais módicos. E que não fique penosamente lenta, como se se estivesse num bunker nuclear quando se fecha as janelas para não se morrer congelada e ter um aquecimentozinho simpático ligado.

2. Um cérebro. Sim Pai Natal, um cérebro! Eu já tenho um (nem sempre se nota porque é muito discretinho e tímido), mas anda um bocadinho gasto. Como tenho um disco duro suplente para guardar o que tenho no computador, pensei (com o meu cérebro gasto) arranjar um cérebro suplente. Já te poupei trabalho e até já o escolhi: o da Paris Hilton! É perfeito: pequenino, portátil, com pouco uso e nem sequer lhe faz falta.

Acho que se pedir com jeitinho ela mo cede! Sempre fica com mais espaço para o cabelinho louro dela. Tem ainda a vantagem que ela ainda é mais badalhoca que eu, pelo que eu a escrever e ela a badalhocar ia ser um sussexo! Digo, um sucesso! Estás a ver: já nem sei escrever em condições. Isto é porque já tirei o 1 mm2 de cérebro necessário para arrumar o cérebro da Paris. Alternativamente, alguém me ensine a ser menos distraída.

3. Que as pessoas amem e respeitem as árvores e não abusem delas para coisas tão kitsch como árvores de Natal. Dito isto, também não é preciso chegar a certos exageros.

4. Que não sejas tão exibicionista. Mais: que POR FAVOR não sejas exibicionista! E uma coisa: sapatilhas com roupão não está com nada! Não te fazia mal nenhum ler umas revistinhas de moda! Por outro lado, se alguém tinha dúvidas que o homem tem um antepassado comum com os restantes símios, acho que a dúvida ficou desfeita. Foste tu e o Zé Diogo dos Gato Fedorento, mas não vamos desconversar. Mesmo porque ele só vestiu uma farpela ridícula de lutador de wrestling e vai tendo alguma piada (apesar de falar à sopinha de massinha e provavelmente não ter dado conta).



Por hoje é tudo. Além de não querer abusar, ainda tenho uma roupinha para passar a ferro. E não, a tábua de engomar não é a fulana da Letra L, se era isso que estavas a pensar!

Como tenho umas noções de marketing (saiu-me um curso desses na farinha Amparo) e conheço o meu público, deixo ainda 10 fufas com habitação permanente em Silicon Valley. Se não têm habitação permanente... bem... pelo menos têm lá casa de férias... estás a ver... ferias... lazer... silicon valley! Com esta neve toda, sem aquecimento central... estou em crer que no espírito solidário da época algum praticante de montanhismo (ou de mergulho em apneia) lhes dará guarida!
Melhores cumprimentos

Abobrinha

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