Este fim de semana cortei o cabelo. Ainda não tenho a certeza se estou melhor, se pior ou se simplesmente pareço um cogumelo. Venenoso, claro! O facto de ninguém ter reparado pode ser bom ou mau. Ou simplesmente indiferente. Neste aspecto já é uma evolução desde a adolescência, em que eu tinha crises de identidade depois de a cabeleireira pentear a minha juba de 15 anos como se fosse uma matrona de 60 anos. Nada que 15 dias de crescimento rápido (tipo relva) não resolvesse.
Seja como for, fui depenada porque foi caro de carago! Suponho que parte tenha sido taxa de ocupação: fiquei lá aí umas 2 horas (numa estimativa conservadora) e consumi umas revistas de sociedade.
Durante esse tempo foi-me dito que estou a ficar careca, que preciso de pintar o cabelo porque está quase todo branco, que está a ficar rebelde porque está a ficar branco e mais algumas coisas em que não reparei porque entretanto entrei em meditação. Claro que (por mera coincidência) havia tratamentos disponíveis que custavam o resto do pouco cabelo que me resta para resolver todos os meus problemas mais a comichão de carteira de fim de mês depois de ter recebido, mas eu fiz a figura do costume: sorri e acenei, como os pinguins do Madagascar.
Impagável era a expressão da cabeleireira quando eu chutei para canto e disse que ia consultar o dermatologista por causa da minha mais que óbvia calvície: "as pessoas esquecem-se que os dermatologistas são para a pele, não para o cabelo. Eu não ando nisto há 2 dias!" E claro que resolveu todos os problemas de toda a gente que não encontrou solução no médico. Mas é uma querida, corta bem o cabelo e mima-o bem! E para quem vai ao cabeleireiro tão poucas vezes como eu, é melhor não me queixar!
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