terça-feira, 22 de junho de 2010

Bon anniversaaaaaaaaaaaaaire!!

Na senda de uma tradição já antiga de dois anos, esqueci-me de novo do aniversário do blogue: já foi no dia 20 e eu nunca mais me lembrei!

Vai daí, como estou sem inspiração para mais, vou repetir o vídeo que mostrei mesmo abaixo: do Zidane a desejar bom aniversário... à maneira dele!

"Va te faire enculer, sale fils de pute!"

Sempre adorei o francês. Não foi a minha escolha no ciclo, mas só porque entre um e outro não podia escolher os dois e estava completamente enfeitiçada pelo inglês. E não me arrependo: o inglês dá jeito, é prático, leva-me longe e continuo a gostar muito.

Contudo, o inglês tem limitações que não tem o francês. Como fazer com que um chorrilho de asneiras pareça ter classe e estilo. Relembrei-me disso quando li a deliciosa frase acima, que em português significa só "vai tomar no cú, filho da puta imundo". O autor? Um cidadão de nome Nicolas Anelka (só sei que é jogador da selecção francesa), que dedicou estas carinhosas palavras ao treinador. Que, rezam as crónicas, tem maus fígados e por isso levou a mal, mas eu acho não devia: soa tão bem! E, conhecendo os franceses, na volta era um elogio (se fossem ingleses, na volta seria um convite). Seja como for, não me parece tão grave assim. Mas como os franceses sempre foram uma pedra no sapato dos portugueses em futebol, estou relativamente feliz pela confusão no meios dos "les bleues". E só tenho pena do Thierry Henry, que é um querido!


Já no Matrix uma das frases célebres é "I love the French language. I have sampled every language, French is my favourite - fantastic language, especially to curse with. Nom de Dieu de putain de bordel de merde de saloperies de connards d'enculé de ta mère. It's like wiping your arse with silk, I love it."



Ainda não experimentei limpar o rabo com seda (desconfio que não será muito eficiente), mas de certeza que ao menos será pelo menos como limpar o rabo a uma raça qualquer de papel ultra-chique, ultra-fino e com uma cuidadosa selecção de cores e feitios da Renova (ou então a Renova deverá investir em fazer papel para limpar o rabo a partir de seda). Isto porque não é hora de explorar o conceito de papel higiénico reciclado, que já é outra conversa.

Em todo o caso, um povo que ao praguejar parece ter estilo só pode ser bom! Mesmo ocasionalmente a futebol. O praguejar inglês não tem o mesmo "allure", porque "up yours, dirty son a bitch" parece uma porra qualquer ouvida num pub por um barrigudo branquela, queimado do sol, em tronco nú e com um grãzinho na asa (que, para quem conhece as cervejas amaricadas dos bifes, implica litradas de mijoca até bater a sério). Ou seja, é o equivalente a limpar o rabo com um tojeiro. Além de limpar mal, arranja.

Não sei como se traduz a famosa frase em alemão, mas deve soar qualquer coisa como "ramstein, ramstein, ramstein, filho da puta imundestein". Não será como um tojeiro, mas aproximar-se-á de papel de jornal. Arranha, mas se feito com técnica, cumpre com o dever de limpar.

Em italiano suponho que seja qualquer coisa como "va andati a enrrabarti, filho di putini imundini", que pode ser dito no mesmo tom de "vamos ali num instantini comer uns tremocini e ver portugalini a dar mais 7 golini à Coreia do nortini". Aqui já passamos para os guardanapos de papel (de marca branca): até limpam o rabo, mas não foi para isso que foram criados.

E em português? Bem, aí depende: se for dito a esbracejar por um alguém do norte, soa como uma sinfonia. Se for por lisboetas, é capaz de não sair natural. E praguejar tem que sair natural, senão sai uma merda. Ou seja, um nortenho a praguejar não precisa de papel higiénico para limpar rabo nenhum. Nem de seda. Quando muito, de uns lenços de papel para amparar uma lagrimita marota que possa escapar de ouvir tão afinado som.

E aqui fica a minha sincera homenagem à fina arte de praguejar. Ou à selecção francesa. Ou à fina arte de escrever disparates que não significam nada, só para encher chouriços. E já agora, mais um exemplo de bom futebol francês. Ou talvez não...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Naked short-selling é...

... escolha a opção que faz mais sentido:

1. Ter um vendedor nú (naked) a vender (selling) calções (shorts);

2. Vender um produto com um lucro muito pequeno;

3. Ficar a pouco de vender algo;

4. Vender nudez;

5. Por meio de transacções financeiras sofisticadas vender títulos de bolsa que ainda não se possui, na esperança de os comprar a preço mais baixo;

6. Vender banha da cobra.

Pessoalmente hesitei entre as opções 1 e 6, mesmo porque a 5 me pareceu um disparate total. Ou seja, a resposta certa é a 5!!! Quando eu achava que a Economia já era complicada, a modos que para o incompreensível e mesmo ilógica, eis que a senhora me prova que ainda consegue ser mais parva! Se trabalhar com dinheiro que não se tem já era complicado, trabalhar com dinheiro que demorará 2 ou 3 gerações a ganhar (e pagar juros valentes) era chato, então vender o que não se tem parece ainda mais complicado!

E depois há gentinha pouco informada, como um tal de SENHOR Américo Amorim (parece que até fez uns trocos, mas não passa de um corticeiro) que diz que "se não há dinheiro não há obras", referindo-se ao nível de endividamento excessivo do país e ao bom senso. Quer dizer, o senhor não sabe claramente do que está a falar! Não percebe nada de Economia! O que é natural, porque nem licenciado é! Ou isso ou os governantes deste e de outros países (licenciados ou mais) não têm um pingo de bom senso. O que é um disparate, não é? ... digam-me que é, sim???