... que além de serem mulheres e mães ainda acumulam funções como pais. Ou por eles não estarem fisicamente presentes ou por se terem demitido. Não incluo as que enxotam os pais para ficarem com o mérito de super-mulheres sofredoras. Uma super-mulher fingida conta tanto como um orgasmo fingido: não conta, não é bonito e só engana quem quer ser enganado!
Porque é que me apeteceu dizer isto? Possivelmente por, a cada dia que passa me aperceber mais que nem todas as mulheres têm a sorte de terem lançado sociedade no negócio da feitura e desenvolvimento de filhos como a minha mãe. É que se o meu pai não é o melhor marido nem o melhor pai do mundo, sinceramente não estou a ver quem será. Com todos os defeitos dele (a lista não é grande, diga-se), adoro-o. Todos os dias e cada vez mais. Porque cada dia vejo com mais clareza a nobreza e amor que emanam de cada uma das suas acções.
E ainda consegue ser um bonitão aos 60 anos, apesar de todas as mazelas que a idade e outras coisas lhe deixam no corpo. Parte da beleza vem da doçura que transporta. Não a doçura lamechas de palavras bonitas (de que é capaz porque é um homem inteligentíssimo), mas a que realmente demonstra todos os dias da vida dele.
A todos os outros pais, um excelente dia. E que se consigam um dia aproximar meu pai, nem que seja só um bocadinho.
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quinta-feira, 19 de março de 2009
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