terça-feira, 31 de março de 2009

Oráculo da Abobrinha - Blonde with a PhD

A Blonde tem a honra duvidosa de ser a primeira a ser consultada no oráculo da Abobrinha. A mesma Abobrinha que não se deu conta de que, desde que a 17 de Fevereiro (!!) publicou o post "A blonde e a crise", a Doutora Blonde publicou mais uma série deles porque estranhamente não apareceram na barra lateral. Não compreendo bem o que se passou (nem porque é que não consigo actualizar), mas tenho mesmo que ler uma série de posts, está visto!

A Blonde escolheu como ponto de partida a cor azul, o número 7, e como objecto stilletos Louboutin.
Ora isto indica clatamente que a Blonde terá um futuro (muito próximo) absolutamente brilhante a nível académico, sendo convidada para dar aulas em todas as principais Universidades mundiais em particular e europeias em geral. Grandes líderes mundiais lutarão pela honra de assistir às duas aulas e pagarão balúrdios de propinas. E ficarão mais inteligentes!

A Blonde estará na origem da resolução dos principais conflitos mundiais como o do Darfur, do Iraque e da guerra pela supremacia nacional no mercado de cervejas que opõe a Sagres à Super Bock e pelo flagelo do conflito que opõe mulheres a homens desde Adão e Eva respeitante à eterna problemática do tampo da sanita levantada. É aliás por este último que receberá o prémio Nobel e a solução nem passa pelo regresso às retretes fora de casa em detrimento da higiénica sanita. Nos tempos livres a Blonde consegue ainda que israelitas e árabes caiam nos braços uns dos outros e comam à mesma mesa pratos sem porco e bebam suminhos naturais (por respeito à alergia ao álcool dos últimos).
A nível pessoal, a Blonde conhecerá o Joaquim e terá com ele longas conversas sobre como é interessante a amiga Abobrinha e sobre o grande vazio que se instalou na sua lista de contactos de telemóvel. Depois de apresentar a Abobrinha ao Joaquim e de este se apaixonar perdidamente por ela (ela eventualmente acaba por lhe dar atenção e desenvolver alguma afeição pelo rapaz), é convidada para o casamento deles.
No casamento de sonho da Abobrinha e do Joaquim (leia-se: um que não chateie muito mas tenha muita família, amigos e pratos vegetarianos que não engordem), a Blonde será abordada por um belo e interessantíssimo desconhecido que a seduzirá ternamente. Terão longas tertúlias sobre todos os temas que a Blonde acha intelectualmente estimulantes e os melhores exercícios para tonificar os glúteos. E ainda sobre o papel da indústria do calçado na retoma da economia mundial.
Juntos tornarão marcas de luxo acessíveis ao grande público e sem recurso a mão de obra perto de escrava. Pelo contrário, criarão um modelo de gestão de tal modo eficiente que as fábricas só empregarão doutorados bem pagos que trabalharão 3 horas por dia e nesse tempo produzirão (cada um deles!) 500 pares. Fundarão ainda vários grupos de investigação biomédica que gradualmente eliminarão o flagelo das artroses, calos, joanetes, unhas encravadas e outras maleitas causadoras de má moda sapatal (resolvido que estava o problema do preço dos sapatos). Algures no processo a Joaninha entra para sócia e também faz bateladas de dinheiro e sucesso (duas gajas que adoram sapatos só se podem dar bem e trazer dinheiro uma à outra, não?). E também há-de sobrar qualquer coisa para a Abobrinha (mais que não seja comissão)!


A melhor notícia é que tudo isto acontecerá no próximo ano e 3 meses. Prémio Nobel incluído! Será anunciada como a pessoa mais nova a ganhar o prémio Nobel, aos 18 anos. Anúncio que contrariará por honestidade intelectual, apesar de compreender que uma gaja tão bem conservada engane qualquer jornalista mais distraído. Mas a Blonde não descansará sobre o sucesso alcançado, debruçando-se sobre outras problemáticas como a combinação entre sapatos e malas e como manter e expandir a lindíssima calçada portuguesa sem prejudicar a indústria dos sapatos.

Então e para que era a cor, o número e o objecto? Para nada! Era mesmo só para enganar, porque a precisão tinha que ser fabulástica de qualquer modo! Ah, e para as imagens, que acumulam funções como separadores de parágrafos!

Que tal? Um pouco excessivo, não? Eu não acho!

Adenda: Não sei se deu para reparar, mas não vou conseguir fazer o oráculo de todos ao mesmo tempo sem perda de exagero e qualidade! Acho que vou tentar apontar para um por noite, não? Mas não se acanhem: peçam na mesma as vossas previsões!

O oráculo mais certeiro e optimista do mundo e arredores

Neste post da Storyteller, insinua ela que há coisas que a razão desconhece, como e-mails certeiros que relacionam cores e números com características. Ora eu não acredito em porra nenhuma dessas e até sustentei:

"Não são evidências, filha! São frases tão gerais e tão vagas que se ajustam a quase qualquer pessoa."

Depois exemplifiquei com uma "previsão"/caracterização.

"Se desse a cor azul poder-se-ia escrever qualquer coisa como "você é forte, decidida não descansa enquanto não leva a bom porto as suas decisões. Isso não a faz dura: pelo contrário, tem um lado doce que só revela às pessoas que lhe são mais próximas ou quando conquistam a sua confiança".

Ora quem é que não se identificaria com uma coisa destas?

Todos gostaríamos de ter o destino escrito algures. Mas só se nos trouxesse a felicidade ao estilo conto de fadas. Dizerem-nos que está escrito no nosso destino "você vai conhecer o homem da sua vida um dia quando abrir o seu coração" é bom e aceita-se. Mas dizerem-nos "você nunca será feliz ao pé de um homem (entre outras coisas porque cheira mal dos pés e ninguém sabe)"... aí o destino já não tem tanta piada!"


Dito isto, estou tão determinada em fazer os outros felizes e ganhar dinheiro em charlatanice e mentirinhas piedosas como o próximo. OK, esqueçam a parte do dinheiro: vou descontar isso em vales para ir para o céu. Então é assim que funciona: digam uma cor, um número e um objecto (um espermedor de citrinos é um objecto, não se esqueçam) e eu consulto os meus orishás (é assim que se escreve? Nem sei bem o que é!) para vos dar uma caracterização da vossa personalidade e dar uma previsão ACERTADÍSSIMA e absolutamente optimista do vosso futuro. Podem ainda pedir uma previsão para um evento futuro, mas tem uma sobretaxa de 50% no preço. Ora como 50% de zero continua a ser zero, não é grave!

Isto funciona como o consultório sexual: o anonimato é benvido e até encorajado. Podem usar nicks inacreditáveis e fazer todas e quaisquer perguntas. Não há limites: amor, carreira, sexo e mesmo o futuro do animal de estimação (de duas ou de quatro patas) ou do automóvel! Encorajo-vos a fazer disparar o badalhocómetro, porque isto está muito fraquinho!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Corre por aí o rumor...

... de que eu só gosto de homens magrinhos/tísicos! É verdade que tenho uma tara por homens magrinhos, que pouca gente compreende (correcção: que ninguém compreende, nem eu).
Mas tenho que vos mostrar outro homem que também me liga o "interessómetro" e eu não faço ideia porquê! Apresento o Philip Seymour-Hoffman. É magrinho? Não creio! É bastante bem nutrido e tem até uma carninha a mais em cima dos ossinhos!
Não me perguntem o que é que objectivamente o homem tem de tão extraordinário (fora o óbvio aspecto de que tem uma voz extraordinária), mas gosto muito dele na óptica do utilizador.

Ah, mas isso significa que perdi a tara por homens magrinhos? Nope! Apresento-vos o Clive Owen. Lindo, sofisticado e... um pau de virar tripas!

E de repente, não sei porquê, apeteceu-me comprar produtos da Lancôme...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Porque eu mereço

A Eu Mesma desafiou-me tecnicamente a fazer este post, mas eu já me sentia tentada de qualquer forma depois de ler o que tinha escrito a Gata.

Diz que é para enumerar sete segredos de beleza. Ora com todo o gosto! Gaja que é gaja partilha com as outras os seus segredos de beleza e eu tenho uma secção (ainda só com um post) de elixires da juventude.

Pois cá vai:

1. Curiosamente não faço esfoliações com aquelas cenas maravilhosas que fazem cócegas na cara e nos dedos. Ficam as meninas sabendo que um dos motivos para a pele começar a envelhecer depois dos 30 é não renovar à mesma velocidade que antes. Então o que faço é usar uma série de produtos (todos agressivos) que promovem uma micro-descamação. Hei-de fazer um par de posts acerca de alguns desses produtos... e ficam a saber que um deles pouco mais que 5 euros custa!

2. Como é óbvio, hidrato a pele do rosto como deve ser. E como indiquei no post que liguei acima, uso com frequência (mas não em exclusividade) Percutalfa como creme de rosto. E uso ainda... creme de la mer! Ah pois, eu trato-me bem! Mas doseio a coisa com cuidado, porque é mais que caro (nota mental: tenho que comprar um boião)!

3. Uso também Percutalfa como creme do corpo, porque é um excelente hidratante e deixa a pele muito elástica;

4. Protector solar! Não sei qual é a minha pancada com protector solar, mas a dada altura na minha adolescência (quando me apercebi que a minha pele tinha deixado de bronzear tanto como na infância) comecei a exagerar no grau de protecção que usava (factor de protecção para fantasma, sendo que não o sou). E na quantidade: cheguei a pôr tanto que ia à água e deixava uma película de protector num raio de 2 metros à minha volta e ficava cheia de manchas brancas do exagero na aplicação. Felizmente os avanços da técnica permitiram que os protectores ficassem mais fluidos (e eu acalmei um bocadinho). De qualquer modo evito o sol, o que faz com que ande mais branca do que realmente sou naturalmente. E que diga que não bronzeio, mas oxido ao ar no Verão! Mas isto conservou bem a minha pele para quase 35 anos, porque o sol envelhece;

5. Não fumo e evito ambientes de fumo. Meninas e meninos... convençam-se: o tabaco, o álcool e o sol em excesso envelhecem. Tenho visto meninas com a minha idade com a pele envelhecida claramente pelo tabaco. E pessoal que deixa de fumar e rejuvenesce! Aprendam comigo que eu não duro para sempre!

6. Tento sorrir, o que implica ter motivos para sorrir (nem sempre é fácil). Apesar de isso me ter garantido duas rugas de expressão do canto da boca ao nariz desde os 15 anos, além de algumas marcas/rugas à volta dos olhos, são marcas boas de quem tem o rosto vincado de sorrir. Recordo-me de me ter apercebido que uma das minhas avós estava velha quando, aos 80 anos, deixou de sorrir tanto porque estava com dores. Só aí mostrou mais vezes as rugas que sempre tinha tido, mas tinha escondidas pelo face-lift natural. A última imagem que tenho dela são os bondosos olhos de gato e um sorriso a despedir-se de mim;

7. E finalmente... um bom soutien faz maravilhas pelo busto, pela figura em geral e pela auto-estima! Procuro comprar soutiens bonitos, firmes e bons. Porque, embora na maioria das vezes seja eu só a ver e a saber que estou com um soutien bonito... eu sei! E penso nele! E sorrio...

Et voilá! Se tiverem dúvidas, digam! E sinta-se desafiado quem achar que tem qualquer coisa a partilhar.


Adenda: Lembrado pela preclara raiodesol, é evidente que comer fruta e vegetais em quantidade saudável, exercício físico e água em quantidade são cuidados essenciais. Mas era tão óbvio que nem me lembrei de escrever nada disso. Mas não se esqueçam!

domingo, 22 de março de 2009

Alguém tem o telefone do Joaquim?

É oficial: este sábado vi três homens de cair para o lado de lindos. Tenho o telefone de dois deles e só me falta o do Joaquim!

Sim, eu vi de novo o Joaquim! Ia cheio de pressa, não me viu (em parte porque um dos outros dois homens lindos de cair para o lado estava à minha frente) e não consegui meter conversa com ele!

Joaquim... liga-me filho! Acredita que a lista de que fazes parte é de grande qualidade!

sexta-feira, 20 de março de 2009

O ano do 35

Segundo o statcounter, desde que este tasco começou a contabilizar as visitas (22 de Novembro de 2007), este tasco teve já 35 007 visitas. O sitemeter é mais optimista e acha que o número de totós que têm a infelicidade e imprudência de cá vir cuscar é menor (só 32 029).

Seja como for, este só é um motivo digno de nota porque este é o ano do 35: faço daqui a um mês e pouco 35 anos, assim como a revolução. Um ano de grande maturidade e calma para mim. Calma e maturidade que me custaram muito a alcançar e que, como tal, têm grande valor. É que 35 anos é uma vida inteira!

E pronto, um número é um número, tem o significado que tem. E neste momento é o que o 35 significa para mim! Mas significa outras coisas!

O 35 não é um número primo, mas é a soma dos outros cinco números triangulares, o que o torna um número tetraédrico. Ou triangular piramidal, para os mais íntimos, dada a sua ascendência egípcia e maia (das pirâmides, claro).

O 35 é um número semiprimo (aka biprimo)! Ou seja, é primo do lado da mãe e do lado do pai, mas tem os olhos do jardineiro, porque a mãe... não é preciso explicar, pois não?

É um número composto, que tem os seguintes factores próprios : 1, 5 e 7. Ou seja, 1*7*5=35... primo com primo deu tolo, como se pode ver!

Como a soma dos seus factores é 13 é menor que 35 é um número defectivo ou deficiente. Que é como quem diz, compete nos paralímpicos e não nos outros jogos!

É o quinto número pentagonal. Ou seja, antes de sair de casa não faz como eu, que me penteio com os dedos (ou menos!) mas penteia-se com um pente.
Ouve lá, e as mamas que costumam vir com as explicações de Matemática?

Et voilá! Acho que me vou candidatar a escrever conteúdos para Matemática para o Magalhães, para a tornar mais atraente. Mas antes tenho que aprender a escrever "em condições"...

quinta-feira, 19 de março de 2009

Duas tiradas geniais (uma minha e uma do Sadeek)

Em ontem conversa com uma grande amiga acerca do comportamento de um garnizé a tentar armar-se em galo e a fazer uma simulação de cobrição a um vasto galinheiro (galinhas imaginárias conta, para o efeito), saiu a seguinte observação:

"Como mulher frígida não tinha futuro: não sabe fingir!"

De uma troca de palavras com o Sadeek, sai-se o moço com esta:

"A filosofia não é um género de instrospecção!? E isso não supõe o contrário de sair?! Hein?!"

Um puro pode dizer que a Filosofia é não sei o quê de coisa e tal e de pensar e lógica e tal (para mais respostas, abrir o primeiro capítulo de qualquer livro de Filosofia do 10º ano). Mas isso não interessa nada, dada a genialidade desta observação (filho, não entendo como te deste tão mal a Filosofia). Ou seja, a Filosofia é um pouco como sexo: entrar e sair, entrar e sair, em movimentos ritmados até chegar ao orgasmo intelectual! Isso quando se "filosofa" em condições! Mal feita pode dar falta de gosto no acto e mesmo figidez... o que nos leva à primeira tirada genial!

Feliz dia do pai a todas as mulheres...

... que além de serem mulheres e mães ainda acumulam funções como pais. Ou por eles não estarem fisicamente presentes ou por se terem demitido. Não incluo as que enxotam os pais para ficarem com o mérito de super-mulheres sofredoras. Uma super-mulher fingida conta tanto como um orgasmo fingido: não conta, não é bonito e só engana quem quer ser enganado!

Porque é que me apeteceu dizer isto? Possivelmente por, a cada dia que passa me aperceber mais que nem todas as mulheres têm a sorte de terem lançado sociedade no negócio da feitura e desenvolvimento de filhos como a minha mãe. É que se o meu pai não é o melhor marido nem o melhor pai do mundo, sinceramente não estou a ver quem será. Com todos os defeitos dele (a lista não é grande, diga-se), adoro-o. Todos os dias e cada vez mais. Porque cada dia vejo com mais clareza a nobreza e amor que emanam de cada uma das suas acções.

E ainda consegue ser um bonitão aos 60 anos, apesar de todas as mazelas que a idade e outras coisas lhe deixam no corpo. Parte da beleza vem da doçura que transporta. Não a doçura lamechas de palavras bonitas (de que é capaz porque é um homem inteligentíssimo), mas a que realmente demonstra todos os dias da vida dele.

A todos os outros pais, um excelente dia. E que se consigam um dia aproximar meu pai, nem que seja só um bocadinho.

terça-feira, 17 de março de 2009

Abobrinha, Dra.

Acho que o título já chega!

Acho que toda a gente já teve que esfregar os olhos numa ocasião ou outra para verificar que, depois da esfregadela a mancha ", Dr." ou ", Dra." (a vírgula e o ponto são importantes!!!) continuavam lá!

E não, não dá estilo: é PAROLO!!!!! Um licenciado é só um licenciado, um mestre é só um mestre, um doutorado é só um doutorado! Um título académico é como uma pila: o tamanho não é tão importante como o que se faz com ela!

Dito isto, odeio ser tratada por "dona" só porque não ando a exibir o meu título académico! Não faz mal!


Aha! Já consegui introduzir (salvo seja!) a palavra "pila" num post! Isto está a voltar à badalhoquice!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Para quem tinha ilusões de que estas cenas de frases de filmes tinha fins filosóficos

O Danny Boyle foi muito falado no Abobrinha a semana passada, por causa do "Quem quer ser milionário". Desta vez lembrei-me dele por causa do Trainspotting (filme que estreou no longínquo ano de 1996). Podem encontrar citações do filme aqui, mas só funciona se tiverem visto o filme 20 vezes no mínimo (como eu) e conseguirem recriar aquele sotaque escocês que não é bem o do Sean Connery (este último já me enerva um bocado).


Este é a frase que me lembrei em resposta ao Sadeek, que tinha a ilusão de que estas cenas dos filmes tinham fins filosóficos. E a frase é:

"I am no longer constipated"

Fiquei a saber nesse filme que a heroína provocava prisão de ventre. Sendo assim, não entendo que tanto prazer possa dar, porque não estou a ver coisa mais desconfortável que estar "entupida". Aposto que a malta das "comixões" de luta contra a droga não se lembrou deste argumento contra o vício: jovem, não te drogues porque causa prisão de ventre!

E é um argumento de peso: toda a gente sabe que um gajo não cagar com a frequência que deve leva a que aumente de peso, tenha um ar desconfortável, a pele macilenta e cheire mal da boca. Fora isso, passa tempo a mais na cagadeira, tempo que podia perfeitamente estar a usar para outras coisas mais úteis como blogar, por exemplo!

Ah, e tal, e o look heroin chic? O look heroin chic foi só uma manobra publicitária (e enganosa) dos carteis de droga, que estavam em crise e queriam aumentar as vendas. Na realidade, os agarrados na heroína são gordos que nem lontras e arrastam atrás de si rolos de papel higiénico para quando a aflição aperta (isso e agulhas).
Pá, há quem faça descontos e há quem faça publicidade. Mas negócios são negócios, mesmo quando o negócio é droga! E toda a gente, de uma maneira ou de outra, vive de vendas, pelo que há que as promover! Se bem que muitos drogados tenham realmente um ar doente e magro demais porque estão tão incomodados com a prisão de ventre que acabam por não comer que é para não terem que passar horas na casa de banho! Sobretudo porque nem o Expresso acaba por ter leitura que chegue para tanto tempo. Nem com suplementos! E limpar o rabo ao jornal... arranha! Mesmo sendo a leitura suave do Expresso!

Jovem, se estás no limbo... não te drogues!

Só o Danny Boyle é que ousou desafiar esse estado de coisas ao fazer o Trainspotting. A frase mais importante do filme inteiro é mesmo essa: "I am no longer constipated". A libertação do intestino como metáfora para a libertação das drogas... profundo! Não tão profundo como a cena do mergulho na sanita da casa de banho escocesa, mas profundo de qualquer modo! Porque as drogas... são uma merda!


E este é capaz de ser o post mais parvo que escrevi. Mas pronto, apeteceu-me!

For scent imental reasons

Não é lamechice nem erro de escrita: é o vídeo que a Minhocamaria me mandou!!! Grazzie mille!!! É um espectáculo!

Isto sim, é uma boa maneira de começar a semana!

Adenda 1: Oooooooooops... afinal a Minhocamaria e a Storyteller eram a única e mesma pessoa (leia-se: gaja boa). O que eu teria descoberto facilmente se me tivesse lembrado de lhe perguntar, porque fazia sentido dada a troca de e-mail que tínhamos tido anteriormente. Mas não: eu tinha que estar cheia de pressa para colocar o filme. Também ninguém manda à menina ter mais que um nick ;) Dito isto, faz sentido: uma mulher é muitas coisas ao mesmo tempo, nitidamente! E também uma gaja distraída e cheia de pressa (no caso: eu).

Adenda 2: Este filme ganhou em 1949 o Óscar para melhor animação. Não só isso como foi censurado por ter cenas de suicídio a mais... gente maluca! Quanto ao Óscar, mais que mereceu!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Parascavedecatriafobia

A parascavedecatriafobia é:

1. Medo de ficar fechado numa cave;

2. Medo de saltar de para-quedas;

3. Medo de aranhas peludas;

4. Medo de gatos de duas patas peludos;

5. Fobia a lobisomens;

6. Reação alérgica violenta a blogues onde não se aprende nada;

7. Uma doença venérea rara;

8. Medo de passear em Sintra à noite em noites de lua cheia.

Espero que não seja a última, porque:

"Em noite de lua cheia, a proposta é, no mínimo, arrepiante. Sintra Fantasmagórica é o tema de uma caminhada nocturna a realizar, sexta-feira, 13!

Organizada pela Equinócio, esta caminhada pretende “desafiá-lo a superar possíveis superstições. Dia 13 de Março, o encontro é fantasmagórico!”, promete a entidade organizadora.

Limitada a 16 participantes, esta iniciativa tem partida marcada para as 21.00 horas, no Convento dos Capuchos, seguindo depois até à densa mata da serra de Sintra, onde a escuridão, cortada pelo luar, será o maior parceiro de caminhada.

Por caminhos esquecidos, vai ter a oportunidade de sentir o espírito romântico, místico e exótico da serra e provar a si mesmo que não sofre de parascavedecatriafobia (medo específico da sexta-feira 13).

“Traga uma pequena merenda, para retemperar o corpo e o espírito... o que nos espera pode ser muito mais do que imagina”, garante a organização que aconselha ainda a utilização de uma lanterna com pilhas novas, calçado confortável com sola aderente e grossa, e um agasalho para o proteger da humidade da serra de Sintra.

Esta actividade, acompanhada por guias, termina perto da meia-noite e custa 20 euros por pessoa.

Informações

210155139 ou 912222268"

Não é para quem quer, é para quem pode. E eu não posso porque estou muito longe. Damn! Se bem que a parte do romântico dispensava. A não se que me aparecece o Pepe Le Pew (não ia fazer grande diferença o cheiro: estou constipada). E pronto, já fica definido o que é a parasc... parascav... parescev... pari...fobia.

Ah, e triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Todo o meu romantismo, em detalhes e em filme!

OK, eu confesso e confirmo o rumor que andava a ser espalhado pelo meu blogue e pelo da Ni: eu afinal sou romântica. Muito! Este é um post dedicado à Ni e... à Gata, curiosamente! À Ni porque é romântica (e faz anos hoje) e à Gata, porque... já vamos ver!

E antes que a Gata afie as unhas, se encrespe (para parecer maior), comece a bufar e diga que não tem uma molécula de romance dentro dela, passo a explicar: o meu ídolo romântico é um macho morenaço, mal cheiroso, mais ou menos bom a línguas e excessivamente atiradiço. Confusos? Bem, o meu ídolo romântico não é mais nem menos que o Pepe Le Pew!

Todos os desenhos animados do Pepe Le Pew envolvem nos segundos iniciais uma gata preta a arranjar (acidental ou propositadamente) uma risca branca nas costas. E um Pepe Le Pew ardendo de paixão, com pouca tolerância à rejeição, muita persistência, um optimismo excessivo e crente no destino que é ele e a "donina fedorenta" ficarem juntos. Suponho que a Gata iria reagir como a felina (le petite femme skonk) a todas estas investidas. Eu não sei se resistiria: o Pepe é impagável e merece pelo menos pontos pelo esforço!

Pormenores estudados ao milímetro nestes desenhos animados são o falado meio francês meio inglês: tudo tem um "le" (ou mais um "lei") e tudo o que está escrito é mais fonético que propriamente inglês ou mesmo francês... e é absolutamente hilariante!

Vejam ainda os saltinhos de apaixonado do Pepe, em contraste com o fugir desesperado da gata! E ele a agarrá-la até que ela se consegue esgueirar (ao jeito de um gato) de toda aquela fúria apaixonada! LINDO!!

Deixo-vos estes cartoons, só porque valem mais que a pena e já me puseram bem disposta. Se quiserem deixar aqui a ligação para mais, estejam à vontade! É que isto põe a pessoa bem disposta! Não tem como não deixar!




Repararam no pormenor das flores a cairem para o lado com o cheiro? E na cena debaixo do mar, até o peixe cai para o lado!

Esta gatinha é... um pouco diferente! Talvez mais fogosa. Mais... selvagem! Mas até ela se vê aflita para resistir ao romance do Pepe!





Ni, minha linda... até o meu romantismo tem que dar para a asneira e para rir! Parabéns!!!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Outras frases célebres de cinema que já passaram no Abobrinha

Tinha a ideia de que falava bastante de cinema neste tasco. E é verdade: basta ir à etiqueta "cinema" para o constatar. Não tentem ir à etiqueta "badalhoquice": aquilo é um poço sem fundo!

Dos tempos em que o blogue Lavandaria ainda era o Roupa para Lavar (no Expresso) e o meu blogue tinha dias e pouca independência ainda, fiz o resumo possível do "Short bus". De onde retirei as seguintes frases:

"- 70% das mulheres têm dificuldades em atingir o orgasmo

- 70% dos homens são uns idiotas!"

"os filmes que aqui se mostram são horríveis, mas quanto mais incompreensíveis e seca são, mais inteligentes os que os vêem pensam que são!"

"As mulheres vêm aqui e /&%$/%$$/(&)()/ (partes irrepetíveis que descrevem actos que os preclaros sabem) e depois têm a lata de ir comer qualquer coisa e dizer que são veganas!"

Grande filme! Excelente para ver com um bloco de apontamentos na mão.

Do Persépolis tirei uma frase que já fazia parte de mim mas eu não tinha verbalizado. Do filme falei neste e neste post. O primeiro fala do filme em si. O segundo de quando me testaram os limites e eu sofri que nem um animal. E saí mais forte (e a coisa ainda era pior do que eu tinha pensado... quando pensei que não podia ficar pior!).

"Tu as l'option d'ètre intégre!"

A outra frase que me marcou, válida no mesmo contexto de dor, desta vez no Crying Games:

"It's not in your nature"

Curiosamente a Sexykiller usou a mesma fábula que o personagem do Crying Games para justificar os seus instintos assassinos. Mas aqui a expressão "mulher de tomates" não era para ser levada à letra...

Directamente de África, concretamente do filme Madagascar chegam-nos pérolas de sabedoria... OK, e de algum disparate também, num feel-good post sem merdas como "ah, e tal, hoje vou abraçar o mundo e beijá-lo como se fosse uma amante e depois vamos dançar a valsa até ao pôr do sol e fazer o amor a noite toda" (eeeeeeeeeek, de repente fiquei agoniada):

"Dá-me uma dentadinha no rabo, Maurício"

"o gatinho gosta de peixe"

"just smile and wave!"

E pronto, acho que ficou demonstrado que gosto de cinema. E que há muitos e bons filmes para ver!

Toda a nossa vida é...

... uma luta contra a solidão.

A que vem de não estar com outros. E a pior: a que vem de dentro.



E eu nitidamente tenho que fazer um post de fufas, que isto está demasiado sério! Mas apeteceu-me escrever, pronto!

A possível desvantagem de se chegar a conhecer alguém...

... poderá ser concluir que a pessoa não era tão interessante como parecia. Ou... seria tudo uma questão de expectativas?

E como nos verão os outros?

Será vantajoso conhecer outros ou manter-se na doce ilusão, escondendo-os por detrás de um fantasioso manto de mistério? Ou isso aumentará só as expectativas em primeiro lugar?

E o que fazer de nós mesmos?

And now for something completely different

Hoje copio eu uma coisa da Ni: este post.
E consiste de uma coisa muito simples: dizer uma frase de um filme que vos tenha... OK, não marcado, mas antes impressionado ou agradado de alguma forma.

Eu escolhi

"I'm having a friend for dinner"

do "Silêncio dos inocentes". Quem viu sabe que o amigo é o prato e não a companhia! Eu tinha 17 ou 18 anos quando vi o filme, e vi-o no Lumiere, o que é francamente estranho porque me pareço lembrar do filme como se tivesse sido ontem... e a sala de cinema já não existe há uma porrada de tempo! O que pode querer dizer que não tenho que recear Alzheimer tão cedo ou que estou a ficar velha e ainda não me capacitei disso!

Depois de ver o "Quem quer ser milionário" escolho ainda

"Tu e eu somos iguais, mas tu tiveste sorte"

...só porque é tão verdadeiro.

domingo, 8 de março de 2009

Dia da mulher - dia do homem

Diz que hoje é dia da mulher. E é bom. Porquê? Porque temos coisas destas para olhar!!

Mais James Franco. Homem, eu fazia-te retomar as tuas raízes portuguesas!!! E livra-te de virares para o dark side! Beijar o Sean Penn não se compara a beijar-me a mim, garanto-te!

Josh Brolin, filho. Desde a minha adolescência que te acho lindo (para quem não sabe, é o que está no meio atrás)! A ti e ao meio índio que não sei o nome. Mas era lindo na mesma!

Cristiano Ronaldo. Podes ser parolo e fazer mal as sobrancelhas. Mas passa-me a pinça e dá-me tempo que eu resolvo-te isso! E és lindo!
Marilyn Manson. És das coisas mais estranhas que eu já vi, deves ser feio como o carago e o meu estilo parece perfeitamente incompatível com música tua. Mas gosto de ti, que é que queres que te faça? E tenho que reconhecer que maquilhares-te dessa maneira foi um modo genial de não te reconhecerem na rua!

Ricky Martin... sou só eu que te acha bonito demais? Sim, eu acho que há qualquer coisa suspeita aí, mas és lindo à mesma!
Prince. Impressionante como um homem tão pequenino consegue ser tão grande e tanto cantar fininho como com voz de macho. E fazer músicas e letras que se ouvem hoje como se tivessem sido compostas ontem. Mesmo o 1999!

Jude... Jude... tu e eu seríamos um poema, meu bonzão de olhos de gato! Carago, um poema não! Não interessa, eu dava-te aulas práticas de genética!


Will Smith. Só tens um defeito: és casado! De resto és lindo, alto e magrinho, mesmo como eu gosto!


Nelson. Eis o homem que nos ensinou que 5 cm afinal é muita coisa! És bom todos os dias!


Patrick Dempsey. Finalmente percebi o que tens de tão bonito: um sorriso honesto! Há quem diga que não engana, mas já me enganou antes. Mas lá que és lindo, és!


Joaquim. QUe mais queres que te diga, que não que estou arrependida de não te ter abordado quando realmente me apareceste à frente?


E finalmente a grande revelação: o único homem que pôs a Abobrinha a suspirar na adolescência! O único de quem eu cheguei a ter um poster num caderno. Apresento-vos o Stefan Edberg, ainda por cima na capa da Bravo, que foi de onde tirei o poster em primeiro lugar e aprendi que "Frisuren" significava penteados em alemão!

Não me perguntem onde eu fui buscar o fascínio por nórdicos, mas já vem de há longa data e só exclui o Viggo Mortensen. E cá está o Stefan, mais recentemente. Além de um cabelinho muito mais aceitável, continua um rico pedaço de mau caminho!


E a todos os meninos homem-sexuais: DESLARGUEM!! Estes são para nós! OK... não ponho as mãos no fogo em relação ao Ricky...

Feel-good movie o c***!

Tive um dia destes mais uma prova de que um filme não é só o que o realizador, os actores e a restante panafernália de gente que o fez querem que seja: o filme é muito o que quem o vê sente. Tinham-me dito (e está anunciado) que o "Quem quer ser milionário" era um feel-good movie, que a pessoa saía de lá bem disposta... e eu saí de lá meia agoniada!

Recordo que já aqui afirmei que acho filmes com cabeças cortadas, motosserras, sangue a jorrar e outros que tais relaxantes. Mantenho o que disse. Vi também o "Trainspotting" como se estivesse drogada (coisa que nunca estive) e achei-o o máximo, embora friamente falando o filme seja perfeitamente horrível e retrate várias realidades horríveis, com uma banda sonora brilhante.

Mete-me impressão a maneira como o apresentador humilha o concorrente porque é o menino do chá do call centre (nem categoria nem cultura para assistente tem!). Na realidade ele é bem pior que isso: uma criatura que só está viva e íntegra por uma qualquer piada do Universo. Só pode, porque por lógica não é! Mas o que me desarmou profundamente foi a história de vida do protagonista, representativa da de um número inaceitável de seres humanos. Conflitos religiosos, ganância pura e simples, desrespeito pelo ser humano e pelo que ele tem de mais frágil: as crianças e as mulheres.

A cena em que uma criança é cega para conseguir mais esmolas fez-me controlar para não chorar (quando cheguei ao carro já não me aguentei) e marcou-me. Ver as crianças na lixeira, sujas, tratadas como objectos deu-me vontade de saltar para dentro do ecrã, pegar nelas, levá-las para casa e tomar conta delas (OK, sinto o mesmo quando vejo o Jude Law em filme, mas aí os instintos são diferentes... embora envolvam vagamente crianças... concretamente a sua fabricação por métodos naturais). Deu-me vontade de sorrir a alegria das crianças e a sua inacreditável capacidade de brincar e divertir-se e fazer asneiras que adulto nenhum teria imaginação para fazer. Mesmo no mais abjecto bairro de lata do mundo. Para crescerem cedo demais, quando no nosso mundinho há trintões ainda a jogar criquete na pista de aterragem de aviões e se esquecem de que têm que crescer e sentir felicidade nas responsabilidades que a idade traz consigo.

O filme está bem feito, de facto há ali a ascenção social e a força de toda uma nação de pobres que querem que um dos seus tenha sucesso, mas... a parte da história das crianças, por ser plausível, mexeu comigo! E a saída de tanto milhão de criaturas da miséria não é (como os milhões de rupias que levou para casa o protagonista Jamal) uma questão de destino: é algo por que tem que se lutar! Não só no próprio país, mas no mundo inteiro. E recordo o que disse o menino cego de voz de ouro (a mesma voz que o tramou em primeiro lugar): "Tu e eu somos iguais, mas tu tiveste sorte". E nós não somos diferentes de quem nasceu num bairro de lata em Bombaim (ou Mumbai, é a mesma coisa!): simplesmente nascemos no lado certo do mundo e com a pele mais clara.

Curiosamente o filme que seleccionaria como feel-good é... Milk! Objectivamente falando, mete-me nojo a realidade que retrata: tratar quem tem uma orientação sexual adulta mas desviante (OK, pode não ser a melhor palavra, mas para o caso não é grave) como pedófilo. E tratá-los como pedófilos só porque dá jeito para os retirar da vista e da vida de quem vive "como Deus quer": tendo filhos e um lar com duas pessoas de sexo diferente. Ou seja: treta da pior espécie, porque amor é amor, sexo é sexo e cada qual sabe do seu, desde que seja consensual e adulto. E homossexualidade e pedofilia não são filhos nem enteados.

E com tudo isto, porque é que me senti bem com o filme? Porque retrata algo a que não se volta. Não se volta porque uma maioria confortável de pessoas já não acha bem que se trate homossexuais daquela maneira. Não que se sintam confortáveis com a ideia (ouvi manifestações de nojo nas cenas íntimas no filme), mas isso não é o mesmo que ostracisar seres humanos como eles mesmos... mas que estranhamente se sentem sexualmente atraídos pelo mesmo sexo.

Saí do filme com a nítida sensação de ter ouvido muitos dos argumentos que ouvi dos fundamentalistas dos anos 70 em San Francisco, mas em português e de altas figuras da igreja católica (e não só) no nosso país. Mas por cada pessoa que os ouve, há um número confortável de pessoas (de tendências sexuais diversas) com vontade de os mandar para sítios pouco católicos. E que quando pressionada é capaz de fazer ver que semelhante descriminação é inaceitável.

Não digo, como é óbvio, que não se deva fazer leis contra criaturinhas como o James Franco poderem ser homem-sexuais! Tolerância é uma coisa, mas hoje é dia da mulher e isto é um homem em condições. Curiosamente é um menino de ascendência... portuguesa! E eu dizia-lhe a ascendência se o apanhasse a jeito! Já o Sean Penn pode virar quando quiser: é feio todos os dias, sempre foi e a idade não o melhorou nem um bocadinho!


Conclui-se facilmente que Deus tem um sentido de humor um pouco doentio quando fez esta criatura com a tendência sexual errada! Mas eu nunca tive ilusões de que o mundo fosse justo!

sexta-feira, 6 de março de 2009

Caspa?

Fogo, as coisas que se encontram no IKEA!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Uma ajudinha à NI

A NI lançou um desafio neste post que não tem tido muitos aderentes (eu fui uma das que não aderiu, por motivos vários).

Eu sei como o romantismo diz muito à moça e apesar de não ter uma molécula romântica no corpo (embora a NI insista que tenho), divulgo no meu tasco o desafio dela. É uma demonstração de amizade pura e simples pela NI. Porque para mim (que até sou imensamente palavrosa) as acções valem mais que as palavras. As palavras enganam, as acções são inequívocas.

Por isso copio palavra por palavra este post dela. E faço três acrescentos:

1. Se não quiserem assinar, pela timidez em exprimir sentimentos, comentem como anónimos ou com nicks inventados (um pouco à semelhança do que já fazem com o consultório sexual);

2. Exprimam-se em prosa ou poesia. É que eu sei que há pessoal desse lado que também não se ajeita com a poesia... e eu compreendo, porque também não tenho veia poética (sou mutante);

3. E isto é só meu: se quiserem... puxem a coisa para a badalhoquice! Só para tornar as coisas interessantes!!! Mas não se esqueçam de tentar ir para coisas (aaaaaaaagh!) românticas. Só pela NI.

"A Abobrinha, a propósito do dia dos namorados lançou um desafio que consistia em escrever uma quadra que fizesse corar quem inventou o dia dos namorados.

O objectivo foi amplamente ultrapassado. Os participantes demonstraram todo o sentido de humor típico de um bom português.

Copiando a ideia (qualquer dia a Abobrinha coloca-me um processo por plágio), vou lançar um desafio mas com um objectivo diferente. Será que cada um de nós é um verdadeiro Poeta e consegue escrever frases únicas que demonstrem os nossos sentimentos?

Platão afirmou:

“Não há ninguém, mesmo sem cultura,
que não se torne poeta
quando o Amor toma conta dele”

Devo confessar que em 44 anos nunca me escreveram uma carta de amor e/ou um poema. Acredito que devo ser das poucas mulheres da minha geração a quem isto aconteceu.
Mas, na verdade, o ser humano não se atreve a dizer o que sente. Seja por timidez ou porque o mundo dos afectos é tão complicado que muitas vezes somos incapazes de nos expressar.

Daí o desafio.

Toca a perder a timidez e escrevam aqui um poema ou uma quadra que gostariam de escrever à pessoa que amam. Se não amam, inventem...

Depois votaremos na melhor."

ADENDA: Alto!!! Isto é prenda de aniversário da NI!!! Vá, façam um esforço! Eu vou tentar, mas não garanto nada! E eu NÃO SOU ROMÂNTICA!!! Isso é uma campanha de difamação promovida pela NI!!!

Génio e louco

Bem, parece que eu e a Boop temos mais em comum que ser a Carrie Bradshaw. Só há dois problemas: eu não sou um génio e eu não sei desenhar uma casinha com a chaminé a deitar fumo, quanto mais gajas com gavetas na barriga! Duuuuuuuuuuuh!




Faça você também Que
gênio-louco é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia


segunda-feira, 2 de março de 2009

O que é e o que não é arte

Arte é uma coisa de difícil apreensão. Maçuda. Densa. Pesada. Por vezes difícil de compreender o que é ou não.

Por vezes cruzam-se os limites da pornografia. Como na imagem abaixo: um leigo confundiria esta obra de arte com uma inocente folhinha na loja transmontana no Porto, anunciando legumes. Meus amigos, nada disso! Mesmo porque os meus leitores de há mais tempo sabem que ESTE legume é tudo menos inocente!

A obra em causa, datada de 2009 e de autor desconhecido tem que ser visto em contexto: o suporte é descuidado, assim como o local em que está exposta. Mas nada aqui é inocente: trata-se de uma subalternização da mulher: tratada como um vegetal, indignamente exposta e vendida a menos que a unidade monetária europeia. Profundamente triste e faz-nos pensar no papel da mulher na nossa sociedade e no mundo inteiro! A pobreza técnica da foto é mesmo culpa minha.
A famosa obra "vegetariana" do pândego do Gustave Coubet tem outra dignidade: teve um franciú todo chique e todo artista a elaborá-la, tem uma mata como moldura, está inserido num contexto chique com o pomposo nome de "escola realista" (chama-lhe realista!), a modelo foi bem paga (não sei se em géneros se em numerário), e o mesmo vegetal que o anunciado atrás foi exibido em museus de todo o mundo, num suporte digno. Quando esse filme passou a livro no nosso país, a crítica não foi consensual e meteu polícia e tribunal (ver aqui, por exemplo)!
Em Serralves vi a arte como muito homem impotente: ao dependura! Possivelmente inspirada nisto é que a Sexykiller congeminou a cena de pendurar o bonitão... depois de lhe ter dado uma facada e engatado um gancho nas costelas, o que por acaso não ocorreu ao Juan Muñoz. E por bons motivos: as mulheres são mais lixadas nestas coisas!
E depois vamos para a sétima arte. O amor, esse desconhecido! Who're you gonna call? Não, não os ghostbusters, mas o deus do amor: Eros! O filme "Help me Eros!". Atenção: o ponto de exclamação é artístico, como podem ver aqui na Wikipédia: "The exclamation is a wry reference to the film's comically cynical perspective on human relationships, in which a wide variety of unlikely subjects - food, marijuana and live eels, amongst others - become substitute objects of comfort and affection for the protagonists. The plea for help is also a strong theme in the form of the suicide hotline." Lindo, não? Artístico, profundo, denso, difícil de compreender!
E nesta altura vocês estão a pensar: tu não nos pregaste esta seca para falar de arte, pois não? Claro que não! Eu preguei esta seca toda para mostrar esta imagem, do filme "Help me Eros!" (não esquecer o ponto de exclamação!). E para não pensarem que eu inventei, tirei-a desta página da net (é mesmo o último filme)! Isto, meus meninos e minhas meninas... é arte! Não é badalhoquice. OK, eventualmente contorcionismo!

E Pedro M., meu menino... isto é para quando achares que o teu dilema é mesmo um dilema: como é que abordarias uma menina para uma coisa destas? Certamente que não com a abordagem "escorregou"!!! Nem com um bitoque ou um batido de morango!
NOTA 1: Este é, oficialmente o post mais badalhoco de há um tempo! Não está extremamente inspirado, mas está badalhoco!
NOTA 2: Se eu disser que a origem deste post foi uma busca de imagens no google com a palavra "help" ninguém acredita, pois não? Mas acreditem que foi verdade!
NOTA 3 (acrescentada às 00:52): Conforme acabei de escrever num comentário ao post abaixo, não tenho a certeza até que ponto me sinto inteiramente confortável a colocar imagens tão... badalhocas como as que aqui tenho. E não é por ter um amigo "offline" a passear-se por aqui. É mesmo por... não sei: há fases que se passam e às quais não se volta! E não sei se esta é uma delas.

A primeira vez

Ao contrário do que é costume neste blogue, vou direita ao assunto: foi a primeira vez que dei o endereço do meu blogue a um amigo "offline". Sim, aquele que eu torturei dizendo que tinha um blogue, mas era segredo e não lhe dizia qual era!

Porquê? Nas palavras da "Sexykiller": "a pergunta não é porquê, mas porque não"! Descansa, rapaz, que não estou a pensar cortar-te o pescoço com um facalhão, espetar-te com um gancho e pendurar-te do tecto ainda vivo... em princípio! Mas à cautela é melhor portares-te bem, porque de vez em quando dá-me assim uns vaipes e pode correr mal! (mentira)

A realidade é que, conforme disse um dia destes à Djinn, neste post dela, sou uma mulher simples e com uma visão simples da vida. Gosto das pessoas (muito), dedico-me a elas, sofro quando me magoam. Sofro demais! Não sou dissimulada, não finjo, não faço joguinhos. Isto vem a propósito de mentir na net: eu não minto! Simplesmente, dentro e fora do blogue eu não me mostro totalmente, o que não é a mesma coisa.

Porque é que mantenho este blogue em segredo então? Pelo mesmo motivo: porque não?! Falo de coisas que não quero que toda a gente que me conhece ao vivo e a cores leia, só porque seria como se partilhassem as minhas conversas no café e eu não quero isso. E a dada altura o blogue estava muito bolinha vermelha no cantinho (neste momento parece um convento, mas eu prometo que abadalhoco isto quando tiver inspiração) e isso pode sempre dar azo a más interpretações.

Eu sei que se eu quero manter as minhas conversas de café privadas posso abrir o blogue só a convidados, mas... não é isso que me apetece! Porque parte da piada deste blogue é descobrir e ser descoberta. E, de novo, é assim que eu sou offline: meto conversa com qualquer pessoa e ainda hoje tenho grandes amigos que fiz desse modo. E isto é uma indirecta (ou melhor, uma MUITO directa) a outro menino: moço, dá-te mais, arrisca mais, não te escondas, não tenhas medo! Sobretudo não tenhas medo de coisas que sabes serem uma parvoíce!

Ou seja, na realidade não tenho grande coisa a esconder. Simplesmente não queria que este canto fosse conhecido demais. E confio nesse menino. Porque ele me prometeu que não comentaria com o nick pelo qual é conhecido, de modo a que mais ninguém que nos conhece me poder encontrar. E porque é que confio nele? Porque sim! Benvindo ao Abobrinha!

domingo, 1 de março de 2009

Eu não gosto da sôdona Eu Mesma!

Às vezes não se gosta das pessoas por elas mentirem. Outras vezes porque nos dizem a verdade. Outras porque nos abrem os olhos. A Eu Mesma levou-me a fazer este teste para ver que personagem do Sexo e a Cidade sou eu. E acertou em cheio!



"Você até é muito descontraída e divertida, mas no que diz respeito às relações gosta de sentir compromisso e seriedade. Ainda pensa muito no passado e isso impede-a de andar para a frente. É inteligente mas deixa-se levar pelo coração."

E porque é que eu não gosto da Eu Mesma? Porque apesar de eu ver o que ali está escrito como um elogio, não compreendo porque é que não me parece levar onde eu quero. E faz-me sofrer. Mas gosto de quem sou e não tenho a certeza de que tenho que mudar muita coisa!

A respeito do passado, diziam-me este fim de semana que eu tinha tido azar com os homens com quem me envolvi. Ao que eu respondi que não: teve um par deles que me fizeram mal, mas tenho o privilégio de me ter envolvido com pessoas excelentes. Algumas mesmo excepcionais. Tenho que me lembrar disso mais vezes.

Ah, e aceita-se patrocínios de fabricantes de sapatos! Pena eu não ter o estilo nem o guarda-roupa da Carrie!

Por favor não me morda no pescoço

E o que é que tem o título que ver com a imagem? Tudo... mas só para quem sabe! Aceita-se palpites.