Há muito que era para acabar com o blogue. Há muito que devia ter acabado com ele, mas há sempre aquelas resistências que não sabemos explicar, talvez ainda me entusiasme, me inspire, talvez mude de tema, talvez me dê gozo continuar a escrever na mesma linha que antigamente...
Pois acabou: não vai haver nenhuma declaração grandiosa, nenhuma saída em grande estilo. Mas também não vou manter o blogue no limbo: acabou mesmo! Tudo tem um início e um fim e este é o fim. O balanço deste tempo em que me dediquei ao Abobrinha fica mesmo comigo, não o vou comentar. Vou só seguir em frente.
Adeus a todos e fiquem bem.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
Coisas fantásticas que aprendi este fim de semana
1. Acho que acabou o Sparta-cus. Já há muito tempo que não via, mas uma vez que mataram os personagens quase todos, acho justo assumir que acabou;
3. Fiquei também a saber que não é fácil cortar a cabeça de um homem com um único golpe. A essa conclusão chegou a "gladiadeira" que seguiu o Sparta-cus, e que realmente precisou de 4 golpes para degolar o romano de quem claramente não gostava. Olhem as coisas que se aprende com o Sparta-cus!
4. Também não sabia que um pescoço, quando privado da cabeça no seu sítio habitual (mormente por 4 golpes de espada de "gladiadeira) espirrava tanto sangue. Aliás, nesta série tudo parece espirrar sangue a mais, o que é bom porque me faz rir com o exagero em vez de tremer de medo com a crueldade de toda a história.
E pronto, tudo o resto que aprendi este fim de semana fica comigo. Mas ficam com estas pérolas. Francamente espero que acreditem em mim e não se decidam pela via experimental. Particularmente no ponto 3...
segunda-feira, 23 de abril de 2012
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
Saldos
Os saldos, essa fabulosa instituição! Quem dera que fosse como o Natal: quando eu quisesse! Mais que não seja porque pouparia imenso dinheiro e/ou compraria mais coisas.
Como não pode ser, achei que o meio de Fevereiro seria boa altura para procurar bons negócios. E pronto, saí das 500 000 lojas em que entrei com um excelente negócio: uma peça a 50% a que um parolo chamaria uma gabardine. Eu, como sou uma mulher de classe, digo que comprei um "trench choat".
No meu momento de reflexão pós-compras, aquele em que me sento depois da adrenalina da compra e aprecio a peça (o equivalente ao fumar de um cigarro depois da consumação de outro acto que envolve a fornicação, mas desta vez não da carteira... além de que eu não fumo!), ocorreu-me que era o meu primeiro "trench coat": sempre quis ter um, mas nunca tinha encontrado um que gostasse. E ele é lindo de morrer, diga-se!
Ocorreu-me ainda outro pensamento deveras perturbador: aquele era o tipo de peça que se usa nos filmes (e, arriscar-me-ia a dizer, na vida real) para ir ter com alguém e o surpreender... com pouquíssima roupa mais... ou nenhuma! A alternativa seria um casaco de peles, mas isso não está no menu (I'd rather go naked than wear fur, anyone?).
OK... não é bem isto. É mais isto:
E pronto, o que é que isto diz de mim? Acho que é claro por esta altura que eu tenho uma mente perturbada e mais dinheiro que juízo. O que não faz de mim rica: só pouco ajuizada mesmo.
E assim vos deixo com um belo momento trench coat!
Como não pode ser, achei que o meio de Fevereiro seria boa altura para procurar bons negócios. E pronto, saí das 500 000 lojas em que entrei com um excelente negócio: uma peça a 50% a que um parolo chamaria uma gabardine. Eu, como sou uma mulher de classe, digo que comprei um "trench choat".
No meu momento de reflexão pós-compras, aquele em que me sento depois da adrenalina da compra e aprecio a peça (o equivalente ao fumar de um cigarro depois da consumação de outro acto que envolve a fornicação, mas desta vez não da carteira... além de que eu não fumo!), ocorreu-me que era o meu primeiro "trench coat": sempre quis ter um, mas nunca tinha encontrado um que gostasse. E ele é lindo de morrer, diga-se!
Ocorreu-me ainda outro pensamento deveras perturbador: aquele era o tipo de peça que se usa nos filmes (e, arriscar-me-ia a dizer, na vida real) para ir ter com alguém e o surpreender... com pouquíssima roupa mais... ou nenhuma! A alternativa seria um casaco de peles, mas isso não está no menu (I'd rather go naked than wear fur, anyone?).
OK... não é bem isto. É mais isto:
E pronto, o que é que isto diz de mim? Acho que é claro por esta altura que eu tenho uma mente perturbada e mais dinheiro que juízo. O que não faz de mim rica: só pouco ajuizada mesmo.
E assim vos deixo com um belo momento trench coat!
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
O presente perfeito para o dia de São Valentão
O dia de quem? Ora, quem não se lembrar, vá recordar este post.
Ora parece que é tradição (se é que uma moda recente e importada pode ser chamada tradição, mas adiante) oferecer cenas à "mais que tudo" (também não entendo o conceito, porque "tudo" é muita coisa, mas passemos também adiante!). Ora eu acho que a oferecer, tem que ser coisas úteis e/ou que nos ajudem a atingir um objectivo. Vai daí, aqui está a minha sugestão.
Et voilá, um pendente! É útil, decorativo e ajuda a atingir um objectivo. Dois, aliás: o "lets fuck" propriamente dito e o ver se a "mais que tudo" (não estou mesmo convencida com a expressão) tem sentido de humor (se não tem, é boa altura para lhe calçar uns patins... que também são um óptimo presente e muito útil). No fundo, são os preliminares muito comodamente embrulhados e pendurados ao peito. Palavra-chave: peito.
Alternativamente, em vez de pendente, pode-se oferecer um broche. Aí... bem, aí não há grande margem para interpretações porque só consigo ver uma palavra-chave...
Ora parece que é tradição (se é que uma moda recente e importada pode ser chamada tradição, mas adiante) oferecer cenas à "mais que tudo" (também não entendo o conceito, porque "tudo" é muita coisa, mas passemos também adiante!). Ora eu acho que a oferecer, tem que ser coisas úteis e/ou que nos ajudem a atingir um objectivo. Vai daí, aqui está a minha sugestão.
Et voilá, um pendente! É útil, decorativo e ajuda a atingir um objectivo. Dois, aliás: o "lets fuck" propriamente dito e o ver se a "mais que tudo" (não estou mesmo convencida com a expressão) tem sentido de humor (se não tem, é boa altura para lhe calçar uns patins... que também são um óptimo presente e muito útil). No fundo, são os preliminares muito comodamente embrulhados e pendurados ao peito. Palavra-chave: peito.
Alternativamente, em vez de pendente, pode-se oferecer um broche. Aí... bem, aí não há grande margem para interpretações porque só consigo ver uma palavra-chave...
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Salazar é...
Não tenho grande paciência para o Bloco de Esquerda. Pronto, está dito!
Declaração de interesses feita, o Pedro Santana Lopes também não está na minha lista de pessoas preferidas (não acho que ele se importe muito, mas pronto). Mas hoje subiu uns pontos na minha consideração, apesar de ter ficado um pouco aquém.
Sucede que o Fernando Rosas, mostrando os seus fraquinhos e mal educados espinhos solta um desdenhoso (e ele sabe falar de outra maneira?) "parece o Salazar a falar".
E aí é que que o Santana esteve mal! Começou bem, encrespou-se, falou-lhe alto e cuspiu um "Salazar é a tua tia".
Então no que é que ele falhou?
Bem, foi muito lisboeta! "Salazar é a tua tia"... pá... fraquinho! Falta-lhe impacto! Se fosse um homem do Norte diria qualquer coisa como "Salazar é a p** que te pariu". E pronto, estava arrumado! Knock out técnico! Um pouco como a outra que derrotou a campeã do mundo em 9 segundos.
Mas pronto, talvez fosse um pouco forte. Alternativas?
- Salazar é o teu cheiro a sovaco ao fim do dia!
- Salazar é uma ponte, eu sou 25 de Abril, pá!
- Salazar era o que chamavas à menina de corpete de couro que te flagelava com um chicote enquanto te obrigava a lamber-te as botas ontem à noite!
- Salazar é a tua falta de imaginação para chamar aos outros quando não tens mais que dizer!
- Salazar é o teu único neurónio que ainda não queimou com o vermelho do teu cérebro!
E mais? Ajudem-me aqui a armar o Pedro Santana Lopes de outros (digamos) argumentos de mais peso.
Aqui entre nós, prefiro a forma nua a muito crua à moda do norte! Mas isso sou eu.
Declaração de interesses feita, o Pedro Santana Lopes também não está na minha lista de pessoas preferidas (não acho que ele se importe muito, mas pronto). Mas hoje subiu uns pontos na minha consideração, apesar de ter ficado um pouco aquém.
Sucede que o Fernando Rosas, mostrando os seus fraquinhos e mal educados espinhos solta um desdenhoso (e ele sabe falar de outra maneira?) "parece o Salazar a falar".
E aí é que que o Santana esteve mal! Começou bem, encrespou-se, falou-lhe alto e cuspiu um "Salazar é a tua tia".
Então no que é que ele falhou?
Bem, foi muito lisboeta! "Salazar é a tua tia"... pá... fraquinho! Falta-lhe impacto! Se fosse um homem do Norte diria qualquer coisa como "Salazar é a p** que te pariu". E pronto, estava arrumado! Knock out técnico! Um pouco como a outra que derrotou a campeã do mundo em 9 segundos.
Mas pronto, talvez fosse um pouco forte. Alternativas?
- Salazar é o teu cheiro a sovaco ao fim do dia!
- Salazar é uma ponte, eu sou 25 de Abril, pá!
- Salazar era o que chamavas à menina de corpete de couro que te flagelava com um chicote enquanto te obrigava a lamber-te as botas ontem à noite!
- Salazar é a tua falta de imaginação para chamar aos outros quando não tens mais que dizer!
- Salazar é o teu único neurónio que ainda não queimou com o vermelho do teu cérebro!
E mais? Ajudem-me aqui a armar o Pedro Santana Lopes de outros (digamos) argumentos de mais peso.
Aqui entre nós, prefiro a forma nua a muito crua à moda do norte! Mas isso sou eu.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Às vezes a realidade é mais estranha que a ficção...
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
A genética é um lugar estranho
Já tinha tecido considerações pouco abonatórias em relação à genética antes. Mas pronto, acidentes acontece e um indivíduo que não tem uma molécula de beleza no corpo pode eventualmente gerar uma filha lindíssima! De novo, acontece! Chamemos-lhe um acidente de percurso.
Quando vi a foto deste cidadão pensei que o pai dele deveria ter feito mais filhos, porque claramente sabia o que estava a fazer!
Dou-vos três hipóteses para a paternidade deste cidadão com aspecto tão saudável, brilhante e activista dos direitos humanos e conselheiro da Hillary Clinton:
1. O Daniel Craig;
2. O Brad Pitt;
3. O Woody Allen.
É claro como a água que o Woody Allen não pode ser! Pois bem... mas é ele o pai da criatura! Tudo bem, a mãe é a lindíssima, terna e generosa Mia Farrow, mas era mais provável o Steve Tyler ter uma filha bonita do que "aquela coisa" ter um Adonis daqueles! Embora com o ar angelical e doce da mãe!
E pronto... às vezes a natureza prega-nos destas partidas... pena não ser mais vezes!
Quando vi a foto deste cidadão pensei que o pai dele deveria ter feito mais filhos, porque claramente sabia o que estava a fazer!
Dou-vos três hipóteses para a paternidade deste cidadão com aspecto tão saudável, brilhante e activista dos direitos humanos e conselheiro da Hillary Clinton:
1. O Daniel Craig;
2. O Brad Pitt;
3. O Woody Allen.
É claro como a água que o Woody Allen não pode ser! Pois bem... mas é ele o pai da criatura! Tudo bem, a mãe é a lindíssima, terna e generosa Mia Farrow, mas era mais provável o Steve Tyler ter uma filha bonita do que "aquela coisa" ter um Adonis daqueles! Embora com o ar angelical e doce da mãe!
E pronto... às vezes a natureza prega-nos destas partidas... pena não ser mais vezes!
domingo, 22 de janeiro de 2012
One of those life-changing moments...
É daquelas coisas que me tem invadido a massa cinzenta: de vez em quando a vida acontece-me. Vou a algum sítio, inicio uma actividade, conheço alguém e mais tarde apercebo-me que naquele momento ou conjunto de momentos a minha vida acabou de mudar. De uma maneira ou de outra, por vezes de mais que uma até. Por vezes para muito melhor. Porque, como dizia Einstein, uma mente, depois de aberta, nunca mais volta ao tamanho original (e o Castelo Branco corrobora: um cú também não).
Ia eu em direcção ao meu cavalo branco (109 cavalos, para ser mais precisa, e é cinzento e diesel), com o intuito de me fazer à estrada e rumar ao pôr do sol (às 11 da noite estava mais que posto, mas pronto) quando me chamou a atenção uma música que saía de um café/bar/clube, com um nome curioso e inesquecível. Mas confesso que de repente me falha o nome.
E ocorreu-me que às vezes somos confrontados com a decisão de parar, entrar ou continuar à nossa vidinha. Uma dessas decisões pode trazer um desses momentos que mudam a nossa vida.
... entro ou não entro? Que pessoas e mistérios se esconderiam por detrás daquelas portas? Entrei! Sou uma mulher de decisões.
O espaço não era grande, as mesas eram pequenas, as pessoas poucas. Olhei para a frente, havia um jardim. A porta fechada, porque realmente com aquele frio não dá para estar lá fora. Passei ao primeiro piso.
No primeiro piso uma porta fechada, um acesso a um outro piso com uma corrente. Olho para a esquerda e vejo a casa de banho dos homens e de repente a "próstata" dá-me sinal e concluo muito rapidamente que tenho que ir satisfazer uma necessidade fisiológica por demais elementar.
"Onde é a casa de banho das senhoras?"
"Desce ao piso de baixo, vira à esquerda e depois é logo ali à direita."
Desço, sigo as instruções e nada de casa de banho. Saio pela porta fora, aflitinha para fazer chichi, meto-me no carro e aguento até casa.
Moral da história: há aqueles momentos que mudam a nossa vida e aqueles que não. Este pertenceu à segunda categoria. Também tenho os meus momentos de tédio...
Ia eu em direcção ao meu cavalo branco (109 cavalos, para ser mais precisa, e é cinzento e diesel), com o intuito de me fazer à estrada e rumar ao pôr do sol (às 11 da noite estava mais que posto, mas pronto) quando me chamou a atenção uma música que saía de um café/bar/clube, com um nome curioso e inesquecível. Mas confesso que de repente me falha o nome.
E ocorreu-me que às vezes somos confrontados com a decisão de parar, entrar ou continuar à nossa vidinha. Uma dessas decisões pode trazer um desses momentos que mudam a nossa vida.
... entro ou não entro? Que pessoas e mistérios se esconderiam por detrás daquelas portas? Entrei! Sou uma mulher de decisões.
O espaço não era grande, as mesas eram pequenas, as pessoas poucas. Olhei para a frente, havia um jardim. A porta fechada, porque realmente com aquele frio não dá para estar lá fora. Passei ao primeiro piso.
No primeiro piso uma porta fechada, um acesso a um outro piso com uma corrente. Olho para a esquerda e vejo a casa de banho dos homens e de repente a "próstata" dá-me sinal e concluo muito rapidamente que tenho que ir satisfazer uma necessidade fisiológica por demais elementar.
"Onde é a casa de banho das senhoras?"
"Desce ao piso de baixo, vira à esquerda e depois é logo ali à direita."
Desço, sigo as instruções e nada de casa de banho. Saio pela porta fora, aflitinha para fazer chichi, meto-me no carro e aguento até casa.
Moral da história: há aqueles momentos que mudam a nossa vida e aqueles que não. Este pertenceu à segunda categoria. Também tenho os meus momentos de tédio...
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