Estava a ver as visitas ao meu blogue no statcounter quando me deparo com alguém de França que parou (por engano?) no meu tasco. Mas a ligação era em francês e eu (apesar de ser boa a línguas) não estou capaz de escrever em francês. Cusca, piquei no link e aparece-me este post traduzido para "avec".
O que é extraordinário é que isto quase parece respeitável, apesar dos erros que eu dei conta (há mais, mas eu não sou competente para os avaliar)! Ora vejam!
Après Lorena Bobbit
À Reuters:
MOSCOU (AP) - Une femme a mis le feu à son ex-mari pénis alors qu'il était assis nu à regarder la télévision et de boire la vodka, Moscou a annoncé mercredi la police. Question si l'homme ferait un rétablissement complet, un porte-parole de la police a déclaré qu'il était "difficile à prévoir."
L'attaque climaxed trois années d'âpres forcée de cohabitation. Le couple a divorcé il ya trois ans, mais ont continué à partager un petit appartement, quelque chose de commun en Russie où la propriété coûts sont très élevés.
"Il est monstrueusement douloureuse," les blessés ex-mari a dit Tvoi journal Den. «Je brûlait comme une torche. Je ne sais pas ce que j'ai fait pour mériter cela."
La morale de l'histoire:
1. Est-ce que les femmes se marient pas folle [Esta parte acho que ficou mal traduzida]. Ou Russe. Does anyone know qui sont endommagés. [Esta ficou estranha]
2. Si vous commettre cette erreur, pas le divorce.
3. En cas de divorce de l'évolution maison [hã?] (il est préférable de vivre sous le pont avec la "Zézinho" que sans lui dans un appartement coûteux, mais il ne s'agit que d'un avis)
4. Acendam un velinha et dire un oraçãozinha par Lorena Bobbit, qui "seulement" commencé "Zézinho" à naifada. [Hilariante!!] Il reimplantar [não sabia que "reimplantar era francês] et apparaissent dans Playboy. Même s'il a été soumis à un traitement cruel des plaisanteries comme "comment est la pendaison." [mmmm... ao lado]
5. Parfois, je pense que je suis moitié fou, mais voir les choses bien, je ne suis plus normal qu'il existe!
Publié par Abobrinha à 15:08
E ainda os comentários:
Commentaires:
Krippmeister dit ...
Le Russe est-il xoninhas, de la valeur ajoutée ont pris bientôt: "Honey, vous venez ici que le petit Dimitri est le rubro!" [xoninhas e rubro é do mais "avec" que existe!]
Août 23, 2007 19:56
Abobrinha dit ...
Herr Krippmeister
«Je brûlait comme une torche." Je dirais que ... signifie ... parce que ... comment comptez-vous prendre la Zézinho "burnar comme un flambeau»?
Isto é grave! Francês é a língua da cultura! Alguém está apostado em fazer deste tasco cultura... ... isso é contra-natura! No mínimo! Se não é contra-natura é pelo menos contra-cultura... e aí já me agrada mais!
Agora vejam outras traduções (sim, porque a página estava TODA traduzida):
Joana pequenina - Joana peu (Quê??)
Loura e esperta que nem um alho - Byrom, et que pas une puce ail (como é???)
Mana da Joaninha - Mana's Ladybug (fogo, isto está metade-metade!)
Mata moscas, melgas e mosquitos - Mata mouches, les moustiques et melgas (brilhante!)
O meu preclaro Guru Jorge Fiel - Mon preclaro gourou Jorge fidèles (nem comento!)
Pharphalho, cara...ças - Pharphalho, ças visage ... (lindo!!)
Um pouco estranho, mas bom moço - Un peu étrange, mais bon Moço (whatever!)
X de Xim Xenhora X-XIM Xenhora (com nível!)
Títulos de alguns posts traduzidos:
Balanço da minhas férias até agora - Examen de mes vacances à ce jour (digam lá se não é chique!)
Em Lisboa há mais convívio - À Lisbonne, il ya plus de convivialité (mais: a poesia total!)
Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão? - Qui vous envoyez à vous, cordonnier, touchant rabecão?
Estou de férias... Je suis en vacances ... (vacances, essa bela localidade)
Pensar muito custa. Pensar para além do óbvio cust... - Penser bien frais. Penser au-delà de l'évident client ... (fónix! Estou quase a votar em mim mesma para Presidente da República!)
Hoje senti um vazio existencial muito grande... - Aujourd'hui, je me suis senti un très grand vide existentiel ...
Jorge Fiel no seu melhor - Jorge Fidèle à son meilleur (Lindo! Jorge Fidèle!!!)
Uma gaja boazona lambeu-me as mamas e eu nem seque... - Un âne boazona lambeu-moi le sein et je n'ai même pas ... (Isto parece o francês que eu por vezes falo!)
Descobri a namorada do Bizarro recorrendo a técnic... J'ai découvert la petite amie de l'utilisation de techniques de Bizarro ... (Esta não correu bem e alterou o sentido... mas fica lindo! E adoro a expressão petite amie)
O caixa de óculos - La boîte de lunettes
Fala puto, carago! - Parlant bitched, carago! (E pensavam vocês que "carago" era só calão do Porto! Afinal é franciú! Bitched não sei, mas fica giro!)
Como eu ontem molhei as calças, não me importo mui... - Comment puis-hier molhei le pantalon, je n'ai pas l'esprit très ...
E o perfil da Abobrinha
Neste momento sou um graaaaande enigma!!! - Aujourd'hui, je suis une graaaaande casse-tête! Casse-tête dá a sensação que vou partir qualquer coisa com alguma violência, por isso aprovo!
Note-se que isto são traduções de máquinas, mas até nem ficou mal atendendo a que eu não escrevo muitas vezes português de diccionário. Mas tornar o meu tasco respeitável ao traduzi-lo para francês... parece-me grave!
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Balanço da minhas férias até agora
1. Armei choradeira duas vezes e em público. Uma vez porque só uma anormal (eu, quem havia de ser) mete wasabi para a boca sem acompanhamento (e gosta!) e outra porque o prato indiano que comi estava cheio de picante, mesmo como eu pedi.
2. Abobrinha: 1 - Mosquitos: 0. Ou seja, não tenho sido comida. Abobrinha: 1 - Ciganos amigos do alheio: 0. Ainda a visita vai a meio, esperemos que a coisa se mantenha assim.
3. Bairro Alto by night (Saturday night no caso). Já não morro tão estúpida porque já passei pela experiência. Dois odores familiares: ganza e urina.
4. Montes de amigos (incluindo alguns do alheio), montes de família, montes de conversa.
5. Sapatos novos do menos sexy que há mas já com muitos quilómetros. Atenção: não são crocs nem havaianas! Havaianas quase comprei, mas nunca chegaria à degradação de usar crocs. Preferia andar descalça!
6. Bebo água que nem louca, porque entre calor e caminhadas tenho que ter cuidado para não desidratar.
7. Cabelo seco ou da água ou da poluição. Seja como for, tenho que aplicar generosas quantidades de amaciador.
8. Estou quase capaz de ter uma conversa inteligente porque estou a descansar. Isto, claro, para quem acredita que sou capaz de ter uma conversa inteligente.
Eu diria que no global isto está a correr bem!
2. Abobrinha: 1 - Mosquitos: 0. Ou seja, não tenho sido comida. Abobrinha: 1 - Ciganos amigos do alheio: 0. Ainda a visita vai a meio, esperemos que a coisa se mantenha assim.
3. Bairro Alto by night (Saturday night no caso). Já não morro tão estúpida porque já passei pela experiência. Dois odores familiares: ganza e urina.
4. Montes de amigos (incluindo alguns do alheio), montes de família, montes de conversa.
5. Sapatos novos do menos sexy que há mas já com muitos quilómetros. Atenção: não são crocs nem havaianas! Havaianas quase comprei, mas nunca chegaria à degradação de usar crocs. Preferia andar descalça!
6. Bebo água que nem louca, porque entre calor e caminhadas tenho que ter cuidado para não desidratar.
7. Cabelo seco ou da água ou da poluição. Seja como for, tenho que aplicar generosas quantidades de amaciador.
8. Estou quase capaz de ter uma conversa inteligente porque estou a descansar. Isto, claro, para quem acredita que sou capaz de ter uma conversa inteligente.
Eu diria que no global isto está a correr bem!
Em Lisboa há mais convívio
O pessoal diz que Lisboa é muita confusão, muita gente e mais não sei quê. Pois se há grande densidade populacional é normal. Grande densidade populacional, como o nome indica, significa que há muita "populacional" por unidade de área. Como cada "populacional" só por si causa confusão, grande densidade populacional significa que haverá grande confusão por unidade de área. Se juntarmos a isto o facto de a área de Lisboa e grande Lisboa ser assim uma coisa já para o respeitável, então é uma festa!
E sabem que mais? Eu gosto de confusão! Gostava era que menos "populacionais" andassem de carro que era para eu estacionar mais à vontade, mas pronto, não se pode ter tudo! E depois, eu gosto de andar de transporte público!
Gosto particularmente do metro. Há quem diga que o metro do Porto é sóbrio e mais não sei quê, mas eu chego a pensar que é desconsolado, austero demais. Não tem estações tão bonitas como as de Lisboa, mas suponho que vem da sua juventude: há mais que tempo para enfeitar uma obra que é muito boa, funciona muito bem e é muito confortável. Claro que não tem a dimensão do de Lisboa, mas isso nem é bom nem mau: é assim mesmo e é adequado! De outro modo seria estupidamente megalómano e andaria às moscas. E há-de estender-se ao resto dos arredores sedentos de acessibilidades e de deixar de depender do automóvel (o que nem é grave porque o gasóleo está baratíssimo).
No metro encontra-se todo o tipo de pessoas. Pessoas prestáveis e carantonhas. Uma dessas pessoas prestáveis encontrei-a na estação da Alameda e deu-me muito jeito: fui atrás do rebanho quando mudei de estação e assaltou-me de repente a dúvida de se estaria no cais certo para ir para Baixa-Chiado. A senhora foi muito prestável e não só me disse que sim como me mostrou o mapa (o que não era preciso, mas foi uma querida). Ou seja, o próximo que me disser que os lisboetas são antipáticos e pouco prestáveis leva um murro nas trombas.
Tinha feito uma amiga! Depois apercebi-me como a amizade é uma coisa preciosa. Isto porque alguns (bastantes) membros do povo a quem o Silvio Berlusconni anda a tirar impressões digitais (aka ciganos) estavam do meu lado da carruagem e os que estavam no meio dirigiram-se a eles e a mim. Um deles dirigiu-me um grande sorriso. Mais amigos? Adoro mais amigos! Sou um animal social por natureza!
Acontece que eu sou muito aberta a novas amizades e tal, mas às vezes desconfio que algumas pessoas se aproximam de mim por interesse. E depois, se o rapazinho estava tão interessado em meter conversa comigo não se iria pôr atrás de mim, pois não? Claro que podia estar a tirar medidas ao meu rabo, mas eu também não gosto de amizades só baseadas no aspecto físico. Resumindo e baralhando: à cautela apertei a bolsa e a máquina fotográfica.
A minha amiga de há pouco fez-me um sinal como quem diz "tem cuidado". Ao que eu sorri e dei a entender "eu dei-me conta". O metro parou e eu fui para o meio da carruagem, deixando os meus novos amigos desiludidos. Não percebo porquê: às vezes temos que dar espaço aos amigos! Não podemos sufocá-los com a nossa presença e as nossas necessidades. Quer sejam de um carinho, de ajuda com problemas sentimentais, quer de uma Sony digital vermelha e com bolsa rígida e uma carteira com 50 e tal euros e cartões. Acho que adultos devem compreender estas coisas e não fazer cenas. Isto porque dois desses meus amigos tentaram ir de novo atrás de mim e uma delas dirigiu-me o que eu penso que eram palavras desagradáveis numa língua que não reconheci.
Ora se há coisa que eu detesto são amuados e acho falta de educação falar em "estrangeiro" quando o outro não compreende! Vai daí, sentei-me ao pé da minha primeira amiga, que estava quase a ter um colapso nervoso porque tinha visto os meus outros amigos a tentar abrir a bolsa de uma outra moça. Os meus agradecimentos ainda ao Metro, que me tinha avisado dos carteiristas. Ou seja, falsos amigos, amigos por interesse.
Moral da história: em Lisboa há muito mais convívio. Fui assaltada duas vezes no Porto no espaço de meio ano. Sempre por solitários, o que não me parece bem. Podia discorrer longamente sobre a solidão dar origem ao crime, mas obviamente os amigos do Berlusconi não tinham problemas desses, por isso não sei bem o que diga. De qualquer modo acho salutar o esforço, o trabalho de equipa que ali se desenvolveu. O trabalho de grupo é muito necessário. No meio escolar é sobretudo necessário para um ou dois coleguinhas se sentarem à sobra de outros, mas não vamos entrar nesses pormenores tristes e que agora não interessam nada. E de qualquer modo, anda meio mundo a roubar outro meio mundo, por isso não vejo o problema!
Só fiquei preocupada quando me disseram mais tarde que corri o risco de ser agredida e ninguém me acudir. Não por falta de interesse mas por receio de levar um tiro... isto é grave! Também é grave que eu tenha compreendido.
E sabem que mais? Eu gosto de confusão! Gostava era que menos "populacionais" andassem de carro que era para eu estacionar mais à vontade, mas pronto, não se pode ter tudo! E depois, eu gosto de andar de transporte público!
Gosto particularmente do metro. Há quem diga que o metro do Porto é sóbrio e mais não sei quê, mas eu chego a pensar que é desconsolado, austero demais. Não tem estações tão bonitas como as de Lisboa, mas suponho que vem da sua juventude: há mais que tempo para enfeitar uma obra que é muito boa, funciona muito bem e é muito confortável. Claro que não tem a dimensão do de Lisboa, mas isso nem é bom nem mau: é assim mesmo e é adequado! De outro modo seria estupidamente megalómano e andaria às moscas. E há-de estender-se ao resto dos arredores sedentos de acessibilidades e de deixar de depender do automóvel (o que nem é grave porque o gasóleo está baratíssimo).
No metro encontra-se todo o tipo de pessoas. Pessoas prestáveis e carantonhas. Uma dessas pessoas prestáveis encontrei-a na estação da Alameda e deu-me muito jeito: fui atrás do rebanho quando mudei de estação e assaltou-me de repente a dúvida de se estaria no cais certo para ir para Baixa-Chiado. A senhora foi muito prestável e não só me disse que sim como me mostrou o mapa (o que não era preciso, mas foi uma querida). Ou seja, o próximo que me disser que os lisboetas são antipáticos e pouco prestáveis leva um murro nas trombas.
Tinha feito uma amiga! Depois apercebi-me como a amizade é uma coisa preciosa. Isto porque alguns (bastantes) membros do povo a quem o Silvio Berlusconni anda a tirar impressões digitais (aka ciganos) estavam do meu lado da carruagem e os que estavam no meio dirigiram-se a eles e a mim. Um deles dirigiu-me um grande sorriso. Mais amigos? Adoro mais amigos! Sou um animal social por natureza!
Acontece que eu sou muito aberta a novas amizades e tal, mas às vezes desconfio que algumas pessoas se aproximam de mim por interesse. E depois, se o rapazinho estava tão interessado em meter conversa comigo não se iria pôr atrás de mim, pois não? Claro que podia estar a tirar medidas ao meu rabo, mas eu também não gosto de amizades só baseadas no aspecto físico. Resumindo e baralhando: à cautela apertei a bolsa e a máquina fotográfica.
A minha amiga de há pouco fez-me um sinal como quem diz "tem cuidado". Ao que eu sorri e dei a entender "eu dei-me conta". O metro parou e eu fui para o meio da carruagem, deixando os meus novos amigos desiludidos. Não percebo porquê: às vezes temos que dar espaço aos amigos! Não podemos sufocá-los com a nossa presença e as nossas necessidades. Quer sejam de um carinho, de ajuda com problemas sentimentais, quer de uma Sony digital vermelha e com bolsa rígida e uma carteira com 50 e tal euros e cartões. Acho que adultos devem compreender estas coisas e não fazer cenas. Isto porque dois desses meus amigos tentaram ir de novo atrás de mim e uma delas dirigiu-me o que eu penso que eram palavras desagradáveis numa língua que não reconheci.
Ora se há coisa que eu detesto são amuados e acho falta de educação falar em "estrangeiro" quando o outro não compreende! Vai daí, sentei-me ao pé da minha primeira amiga, que estava quase a ter um colapso nervoso porque tinha visto os meus outros amigos a tentar abrir a bolsa de uma outra moça. Os meus agradecimentos ainda ao Metro, que me tinha avisado dos carteiristas. Ou seja, falsos amigos, amigos por interesse.
Moral da história: em Lisboa há muito mais convívio. Fui assaltada duas vezes no Porto no espaço de meio ano. Sempre por solitários, o que não me parece bem. Podia discorrer longamente sobre a solidão dar origem ao crime, mas obviamente os amigos do Berlusconi não tinham problemas desses, por isso não sei bem o que diga. De qualquer modo acho salutar o esforço, o trabalho de equipa que ali se desenvolveu. O trabalho de grupo é muito necessário. No meio escolar é sobretudo necessário para um ou dois coleguinhas se sentarem à sobra de outros, mas não vamos entrar nesses pormenores tristes e que agora não interessam nada. E de qualquer modo, anda meio mundo a roubar outro meio mundo, por isso não vejo o problema!
Só fiquei preocupada quando me disseram mais tarde que corri o risco de ser agredida e ninguém me acudir. Não por falta de interesse mas por receio de levar um tiro... isto é grave! Também é grave que eu tenha compreendido.
terça-feira, 29 de julho de 2008
Quem te manda a ti, sapateiro, tocar rabecão?
Do Expresso:
"De vestido vermelho, colar de pérolas e luvas pretas, Maria de Belém Roseira deixou para trás a Assembleia da República e por uma tarde encarnou uma diva dos anos 50. A convite de Mário Galiano - que se especializou como fotógrafo de personalidades -, a antiga ministra da Saúde vai fazer parte de um livro de retratos de homenagem à mulher portuguesa, baseados nesta época marcada pelo "glamour. "
Glamour? Que glamour? Não tenho nada contra a senhora como mulher, mas não sei se isto vai correr muito bem...
"De vestido vermelho, colar de pérolas e luvas pretas, Maria de Belém Roseira deixou para trás a Assembleia da República e por uma tarde encarnou uma diva dos anos 50. A convite de Mário Galiano - que se especializou como fotógrafo de personalidades -, a antiga ministra da Saúde vai fazer parte de um livro de retratos de homenagem à mulher portuguesa, baseados nesta época marcada pelo "glamour. "
Glamour? Que glamour? Não tenho nada contra a senhora como mulher, mas não sei se isto vai correr muito bem...
Estou de férias...
... estou com preguiça de pensar e de escrever. Apetece-me voltar a escrever e ler posts longuíssimos e cheios de badalhoquices mas de momento não tenho energia. Tenho mesmo que recarregar baterias... acho que mereço...
segunda-feira, 28 de julho de 2008
A pessoa sabe que é má pessoa quando
Entra de férias e começa a chover! Pior: quando uma gaja não trouxe sapatos fechados, só sandalinhas bamboleantes e sandalinhas semi-práticas! Isto só pode ser castigo por ser má pessoa!
Alguém se importa de verificar no calendário se estamos ou não quase em Agosto? É que parecia-me, mas agora já não juro!
Alguém se importa de verificar no calendário se estamos ou não quase em Agosto? É que parecia-me, mas agora já não juro!
Ir ou não às urgências psiquiátricas: eis a questão
Sendo o meu sentido de (des)orientação lendário (conhecido amplamente por mim e eu própria), usei um GPS numa viagem. Finda a viagem agradeci ao GPS. Porquê? Duas hipóteses: como tem voz deve ter personalidade ou então estou a ficar maluca. Podia ser motivo para ir às urgências psiquiátricas.
Acabei de me aperceber que em 2 dias não abri sequer o computador (apesar de o ter perto). Isso só pode querer dizer que não estou tão maluca como pensava.
Pensando bem, agradecer à senhora do GPS pode ter sido só cansaço, falta de experiência com o GPS e necessidade de férias! É melhor deixar as urgências psiquiátricas para quem precisa delas (e entupir as outras com gripes e caganeiras, como todos nós gostamos).
Acabei de me aperceber que em 2 dias não abri sequer o computador (apesar de o ter perto). Isso só pode querer dizer que não estou tão maluca como pensava.
Pensando bem, agradecer à senhora do GPS pode ter sido só cansaço, falta de experiência com o GPS e necessidade de férias! É melhor deixar as urgências psiquiátricas para quem precisa delas (e entupir as outras com gripes e caganeiras, como todos nós gostamos).
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Pensar muito custa. Pensar para além do óbvio custa ainda mais.
"Portugal é um país onde há a arreigada convicção de que a liberdade é não cumprir as regras"
José Miguel Júdice (suponho que hoje em artigo de opinião no Público, mas confirmo daqui a pouco)
É assim: é verdade e eu tenho dito isto mas com mais palavras. Regras são vistas como opressão e a bandalheira como liberdade. Um país assim tem futuro, não haja dúvida!
Pode ver-se isto como reacção a anos de ditadura... mas se alguém fizer as contas, a democracia nasceu há 34 anos: a minha idade, ou seja, uma vida inteira! Ou seja, como comigo, já é altura de ser adulta e responsável e mãe de filhos. Os filhos da democracia são os cidadãos. Será a democracia estéril ou não quer mesmo ter filhos porque custam muito dinheiro e lhe tiram a liberdade?
Dito isto, não sendo a culpa toda dos políticos, também não é toda dos cidadãos. E há regras que não são razoáveis e por isso não dá vontade de cumprir. E outras que, sendo razoáveis são implementadas de forma pouco razoável e mesmo excessiva o que levanta o fantasma e adjectivo "pidesco". A realidade é mais grave que o "pidesco" (no contexto actual, claro): a realidade é que há uma falta de competência gritante de quem manda e de quem implementa as regras. É contra isso que os filhos da democracia se devem insurgir e chamar as coisas pelos nomes. Porque a ameaça maior à nossa democracia é de momento a incompetência de quem tem grandes responsabilidades.
Quando estiver com paciência faço uma lista de coisas que não funcionam por incompetência mesmo. Entretanto estejam à vontade para as escrever aqui.
José Miguel Júdice (suponho que hoje em artigo de opinião no Público, mas confirmo daqui a pouco)
É assim: é verdade e eu tenho dito isto mas com mais palavras. Regras são vistas como opressão e a bandalheira como liberdade. Um país assim tem futuro, não haja dúvida!
Pode ver-se isto como reacção a anos de ditadura... mas se alguém fizer as contas, a democracia nasceu há 34 anos: a minha idade, ou seja, uma vida inteira! Ou seja, como comigo, já é altura de ser adulta e responsável e mãe de filhos. Os filhos da democracia são os cidadãos. Será a democracia estéril ou não quer mesmo ter filhos porque custam muito dinheiro e lhe tiram a liberdade?
Dito isto, não sendo a culpa toda dos políticos, também não é toda dos cidadãos. E há regras que não são razoáveis e por isso não dá vontade de cumprir. E outras que, sendo razoáveis são implementadas de forma pouco razoável e mesmo excessiva o que levanta o fantasma e adjectivo "pidesco". A realidade é mais grave que o "pidesco" (no contexto actual, claro): a realidade é que há uma falta de competência gritante de quem manda e de quem implementa as regras. É contra isso que os filhos da democracia se devem insurgir e chamar as coisas pelos nomes. Porque a ameaça maior à nossa democracia é de momento a incompetência de quem tem grandes responsabilidades.
Quando estiver com paciência faço uma lista de coisas que não funcionam por incompetência mesmo. Entretanto estejam à vontade para as escrever aqui.
Amanhã...
... quando tocar para sair entro de férias. Oficialmente, durante 1 semana.
Levo o computador, mas pode acontecer uma de duas coisas ou algo intermédio: postar como se não houvesse amanhã ou não abrir sequer o computador nos blogues. Mas é só para saberem.
Levo o computador, mas pode acontecer uma de duas coisas ou algo intermédio: postar como se não houvesse amanhã ou não abrir sequer o computador nos blogues. Mas é só para saberem.
Uma gaja apercebe-se de que chegou ao fundo da degradação humana quando...
... passa a ferro durante horas e no fim não lhe apetece pegar numa arma e rebentar os miolos.
Pior que isso só mesmo pensar, nem que por um picosegundo que até pode ser divertido e uma maneira de ficar absorta nos seus pensamentos e fazer algo construtivo. Atenção que eu não disse que isso me tinha acontecido! Estou só a falar hipoteticamente! É porque... uma... amiga me fez esta confidência! Não fui eu que pensei isto! Mesmo porque eu tenho dois posts acerca de como odeio passar a ferro: este e este!
Qualquer dia ainda doi por mim a passar toalhas e lençóis! Essa agora! Mmmmm... quer dizer... foi o que a minha amiga disse: que se ia sentir preocupada se um dia... se... tivesse que... passar... ... é uma grande amiga... mesmo...
Pior que isso só mesmo pensar, nem que por um picosegundo que até pode ser divertido e uma maneira de ficar absorta nos seus pensamentos e fazer algo construtivo. Atenção que eu não disse que isso me tinha acontecido! Estou só a falar hipoteticamente! É porque... uma... amiga me fez esta confidência! Não fui eu que pensei isto! Mesmo porque eu tenho dois posts acerca de como odeio passar a ferro: este e este!
Qualquer dia ainda doi por mim a passar toalhas e lençóis! Essa agora! Mmmmm... quer dizer... foi o que a minha amiga disse: que se ia sentir preocupada se um dia... se... tivesse que... passar... ... é uma grande amiga... mesmo...
Uma pessoa que quer perceber a importância que tem para os outros...
... deixa de ligar-lhes e de lhes mandar e-mails durante um tempo a ver o que acontece.
Torna-se preocupante quando repara que ninguém do outro lado parece ter a preocupação de ligar de volta e ver sequer se estamos vivos. Mas quem é que mandou querer saber? A ignorância às vezes é uma benção.
Torna-se preocupante quando repara que ninguém do outro lado parece ter a preocupação de ligar de volta e ver sequer se estamos vivos. Mas quem é que mandou querer saber? A ignorância às vezes é uma benção.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Uma gaja apercebe-se que está a ficar senil...
...quando põe uma grande cruz na mão para não se esquecer de uma coisa muito importante e passados 5 minutos já não se lembra porque é que a pôs. E quando é que se lembra? Fácil: quando a pessoa com quem tinha que falar se foi já embora!
Não sei se estou senil, mas lá que estou a precisar de férias isso estou!
Não sei se estou senil, mas lá que estou a precisar de férias isso estou!
A fome e carência eram tantas que tive que me satisfazer com os genitais de um galinácio
Hoje senti um vazio existencial muito grande...
... depois reparei que não era nada do que tinha pensado: simplesmente tinha tirado a tralha toda que precisava e não precisava de dentro da mala do carro!
NOTA: O chão da garagem não ficou com problemas de vazio existencial.
NOTA: O chão da garagem não ficou com problemas de vazio existencial.
sábado, 19 de julho de 2008
Quem disse que o racismo não faz sentido?
O racismo faz todo o sentido e é perfeitamente racional! De facto, às vezes é só assumindo-se e mostrando o rosto ao mundo que se torna claro como o racismo faz sentido...
(Não consigo colocar aqui o vídeo, vejam-no aqui)
(Não consigo colocar aqui o vídeo, vejam-no aqui)
Recordações de trintona - parte 1
Recebi um e-mail com UM MONTE de vídeos de introduções de bonecada de quando eu era pequenina que tenho MESMO que partilhar convosco.
Muito tempo antes dos blogues, era assim que passava grande parte do meu tempo. Antes do aparecimento de nódoas televisivas como uma Ana Malhoa saltitona (mas já aí com as mamas praticamente à mostra) a apresentar programas para miúdos e a tratá-los como se tivessem um atraso mental profundo (mas aí não foi original).
Os putos hoje têm uma escolha interessante de programas para ver, mas quer-me parecer que a maioria só com acesso a mais canais que os 4 de sinal aberto. Se se recordam, isto era só com um ou dois canais. Deu-me uma certa saudade, confesso.
Agora chega de conversa e apreciem. Esta série ainda vai render, porque me mandaram uma série destes filmes e eu quero saboreá-los devidamente antes de os partilhar.
The Woody Woodpecker
Eu costumava a imitar o Woody Woodpecker quando era pequenina... não tinha mesmo mais que fazer, carago!
Abelha Maia
Na Faculdade tínhamos uma versão mais exótica desta canção que envolvia o Calimero a sodomizar a abelha Maia. E por falar em Calimero...
Calimero
Eu bem que tentava cantar este tema, mas não dava mesmo! Ainda hoje não percebo o que eles dizem!
E agora um momento de publicidade.
Restaurador Olex
LINDO!!!
Atenção que de onde veio isto há mais!
Muito tempo antes dos blogues, era assim que passava grande parte do meu tempo. Antes do aparecimento de nódoas televisivas como uma Ana Malhoa saltitona (mas já aí com as mamas praticamente à mostra) a apresentar programas para miúdos e a tratá-los como se tivessem um atraso mental profundo (mas aí não foi original).
Os putos hoje têm uma escolha interessante de programas para ver, mas quer-me parecer que a maioria só com acesso a mais canais que os 4 de sinal aberto. Se se recordam, isto era só com um ou dois canais. Deu-me uma certa saudade, confesso.
Agora chega de conversa e apreciem. Esta série ainda vai render, porque me mandaram uma série destes filmes e eu quero saboreá-los devidamente antes de os partilhar.
The Woody Woodpecker
Eu costumava a imitar o Woody Woodpecker quando era pequenina... não tinha mesmo mais que fazer, carago!
Abelha Maia
Na Faculdade tínhamos uma versão mais exótica desta canção que envolvia o Calimero a sodomizar a abelha Maia. E por falar em Calimero...
Calimero
Eu bem que tentava cantar este tema, mas não dava mesmo! Ainda hoje não percebo o que eles dizem!
E agora um momento de publicidade.
Restaurador Olex
LINDO!!!
Atenção que de onde veio isto há mais!
Jorge Fiel no seu melhor
Este post eu não podia deixar passar despercebido: é absolutamente genial!!! Vão ler!
Final feliz
Só para vos dizer que esta fufa que me lambeu as mamas foi ontem levada por uma pessoa de bom coração que está a tentar dar-lhe um lar a sério. Não precisei de interferir. Isso é um final feliz!
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Uma gaja boazona lambeu-me as mamas e eu nem sequer a convidei para casa e nem um café lhe paguei
Isto é que eu chamo um título. E é tudo verdade! Mas aviso já que acaba mal, porque é um amor não correspondido!
Foi como a maioria dos encontros casuais. Eu sei que há quem use estes locais para engate, mas não faz bem o meu estilo. Foi na entrada do super-mercado. Nem sequer foi na secção da fruta, debruçada sobre a banca dos melões a apalpar a fruta. E apalpar fruta é sensual ou sou só eu que penso assim? Não sei se é mais sensual apalpar melões se maçãs, mas eu sou um bocado louca por maçãs. Aliás, o meu nome não é Eva, mas devia ser! E os tomates? Avaliar tomates maduros é sensual! Eu acho! E agarrar os pepinos e meter para o saco? OK, isso é um bocado lugar-comum... mas tem muitos anti-oxidantes e fibra, o que acaba por ser sensual!
Foi na entrada do super-mercado. Ela olhou para mim e sorriu. Os olhos grandes e perdidos encheram-se de alegria, dirigiu-se a mim. Reparei que era muito novinha, o que justificava o entusiasmo juvenil. Encostou-se a mim, sem pudor, em frente de toda a gente e eu não resisti aos seus encantos: debrucei-em sobre ela. E foi aí que ela me lambeu as mamas, porque realmente ficaram-lhe logo ao nível da boca e eu estava de camisola de alcinhas.
Não se ensaiou nada em meter-me a língua por dentro da camisola e aí eu tentei controlar-lhe o entusiasmo porque estava gente a ver. Mas acariciei-a sem medo do que as pessoas pudessem pensar: é que sou uma mulher moderna, muito descomplexada e completamente segura da minha sexualidade. Não contente com isso, mete-me o nariz no meio das pernas. Ali, à frente de toda a gente! Na volta tinha ouvido falar do tal perfume que falou o - com - dá +. Mas não é fácil controlar o entusiasmo de uma cadelinha que nitidamente foi abandonada há umas horas.
Pois... a parte sensual da história acaba aqui e acaba mal. É que eu não posso ficar com ela: não tenho tempo e não tenho condições. Um animal é um compromisso para muito tempo e ia ser cruel ficar com a bichinha. Era linda: pequenina, branquinha e muito brincalhona. Quando saí fiz um par de telefonemas, mas não deu em nada.
Ela tentou tudo para me agradar: lambeu-me, mordiscou-me as mãos na brincadeia, deitou-me as patinhas, mordeu o meu chaveiro na brincadeia... e agradou-me, mas eu não podia mesmo ficar com ela. Notou-se o contraste entre o prazer que teve em brincar comigo e o desespero de ver que eu não lhe ia ceder aos encantos. Fiquei mal, mas não lhe posso valer. Acho que amanhã vou tentar ligar a alguma associação para saber se posso levar lá a bichinha.
Mas tenho fé que ela vá ser adoptada (se é que já não foi): é que não fui a única a ceder aos encantos dela e até já lhe deixaram comida à entrada do super-mercado. Amanhã passo lá de novo. Mas desta vez vou com decote tipo freira!
Eu avisei que acabava mal!
Foi como a maioria dos encontros casuais. Eu sei que há quem use estes locais para engate, mas não faz bem o meu estilo. Foi na entrada do super-mercado. Nem sequer foi na secção da fruta, debruçada sobre a banca dos melões a apalpar a fruta. E apalpar fruta é sensual ou sou só eu que penso assim? Não sei se é mais sensual apalpar melões se maçãs, mas eu sou um bocado louca por maçãs. Aliás, o meu nome não é Eva, mas devia ser! E os tomates? Avaliar tomates maduros é sensual! Eu acho! E agarrar os pepinos e meter para o saco? OK, isso é um bocado lugar-comum... mas tem muitos anti-oxidantes e fibra, o que acaba por ser sensual!
Foi na entrada do super-mercado. Ela olhou para mim e sorriu. Os olhos grandes e perdidos encheram-se de alegria, dirigiu-se a mim. Reparei que era muito novinha, o que justificava o entusiasmo juvenil. Encostou-se a mim, sem pudor, em frente de toda a gente e eu não resisti aos seus encantos: debrucei-em sobre ela. E foi aí que ela me lambeu as mamas, porque realmente ficaram-lhe logo ao nível da boca e eu estava de camisola de alcinhas.
Não se ensaiou nada em meter-me a língua por dentro da camisola e aí eu tentei controlar-lhe o entusiasmo porque estava gente a ver. Mas acariciei-a sem medo do que as pessoas pudessem pensar: é que sou uma mulher moderna, muito descomplexada e completamente segura da minha sexualidade. Não contente com isso, mete-me o nariz no meio das pernas. Ali, à frente de toda a gente! Na volta tinha ouvido falar do tal perfume que falou o - com - dá +. Mas não é fácil controlar o entusiasmo de uma cadelinha que nitidamente foi abandonada há umas horas.
Pois... a parte sensual da história acaba aqui e acaba mal. É que eu não posso ficar com ela: não tenho tempo e não tenho condições. Um animal é um compromisso para muito tempo e ia ser cruel ficar com a bichinha. Era linda: pequenina, branquinha e muito brincalhona. Quando saí fiz um par de telefonemas, mas não deu em nada.
Ela tentou tudo para me agradar: lambeu-me, mordiscou-me as mãos na brincadeia, deitou-me as patinhas, mordeu o meu chaveiro na brincadeia... e agradou-me, mas eu não podia mesmo ficar com ela. Notou-se o contraste entre o prazer que teve em brincar comigo e o desespero de ver que eu não lhe ia ceder aos encantos. Fiquei mal, mas não lhe posso valer. Acho que amanhã vou tentar ligar a alguma associação para saber se posso levar lá a bichinha.
Mas tenho fé que ela vá ser adoptada (se é que já não foi): é que não fui a única a ceder aos encantos dela e até já lhe deixaram comida à entrada do super-mercado. Amanhã passo lá de novo. Mas desta vez vou com decote tipo freira!
Eu avisei que acabava mal!
Gaja que é gaja...
... é capaz de descarregar um episódio por outro do "Sexo e a Cidade". Para recordar ou para tirar ideias de sapatinhos ou guarda-roupa...
Obrigada Break Silence!!!
Obrigada Break Silence!!!
domingo, 13 de julho de 2008
Porque é que o Herman José...
... tem um cinto com brilhantes em forma de triângulo acima do triângulo das bermudas propriamente dito e uma blusa preta com uns olhinhos??? É nestas alturas que me lembro porque é que não me faz falta uma televisão!
(a ver “Chamar a música”)
(a ver “Chamar a música”)
“No tempo do Salazar é que era bom, havia respeito e as coisas funcionavam em condições...
... ainda há quem diga mal do Salazar, que era um grande homem! No tempo dele vocês andavam todos direitinhos, não é como agora que andam aí todos desorganizados e com as costas ao alto! Pois é, no tempo do Salazar é que era bom! Ah, pois! Foi só chamar o patrão que agora até corre tudo! Vocês precisavam era do Salazar, que era um grande homem! Só tenho pena foi da fome que passei nessa altura!”
Não sei quem disse isto. Não sei se era branca, se era preta, alta ou baixa, gorda ou magra, mas espero que fosse muito velha e estivesse completamente com os pés para a cova, que é para eu não ter que a ouvir mais. Nem eu nem ninguém. Não olhei para ela para não ter a tentação de olhá-la nos olhos, esquecer o respeito por uma pessoa mais velha e dar-lhe a respostada que ela merecia ou um par de chapos. A senhora quase tinha um orgasmo múltiplo em público a dizer aquelas alarvidades. Não sei o que a afligia (fora burrice aguda e falta de educação), mas aposto que saiu curada.
A cena passou-se quando fui fazer uns exames a uma clínica e onde pelos vistos se acumularam algumas pessoas no balcão. De facto o balcão não era o mais eficiente, mas nada que justificasse aquele desabafo fascista e não se resolvesse como resolveu: chamando as chefias ou só pedindo com jeitinho.
O facto em si não seria relevante e não me preocuparia se não fosse já uma tendência: tenho lido reinterpretações da História que me deixam de boca aberta, de pessoas novas e velhas, com e sem estudos. O que reforça a minha ideia de que todos os livros de História deviam ser queimados e todos os docentes da disciplina e historiadores deviam ser despedidos e começar a trabalhar no McDonald’s ou a plantar batatas, por exemplo, onde seriam mais úteis à humanidade*. E porquê? Porque foram incapazes de fazer o seu trabalho e mostrar às pessoas o que realmente foi a História. Em vez disso, cada qual lembra-se do que quer e como quer e reescreve o que não se passou de forma romanceada. Um perigo!
De qualquer modo, passava-se fome na altura do Salazar, mas não havia colesterol nem tensão alta. A parte realmente boa é que aquela senhora possivelmente estaria caladinha no tempo do Salazar. Ou morta há muito tempo. De fome ou necessidade de outra coisa qualquer que o nosso tempo e a liberdade conquistada por pessoas com as suas falhas mas uma grande coragem lhe proporcionaram.
É triste que se suspire por salvadores da pátria. Quando eles não existem ainda é naquela; quando existiram e comprovadamente não o foram ainda pior. É triste que quem manda não sinta o pulso ao povo e não lhe sinta o descontentamento e todas as suas consequências. Não só neste país, estou em crer. Diz a História que este é o tipo de atitude que pode dar asneira... mas esta gente parece que não aprende e tem estudos para mais!
A parte boa é que os exames que fiz me revelaram que eu não vou morrer. Nunca! Mesmo nunca! Vou viver para sempre! Milagres da Medicina moderna! Adoro médicos! Mas só os que dão boas notícias. E fiquei toda besuntada com gel de ecografias. Não sei a relevância, mas há-de fazer bem à pele! Acho! Também fiquei um pedaço mais leve... infelizmente a perda de peso foi muito localizada e limitou-se essencialmente à carteira e à meia dúzia de gramas que perdi por estar sem comer um monte de tempo.
Morte ao Salazar!
* Espero que seja óbvio que isto é uma demonstração do meu exagero.
Não sei quem disse isto. Não sei se era branca, se era preta, alta ou baixa, gorda ou magra, mas espero que fosse muito velha e estivesse completamente com os pés para a cova, que é para eu não ter que a ouvir mais. Nem eu nem ninguém. Não olhei para ela para não ter a tentação de olhá-la nos olhos, esquecer o respeito por uma pessoa mais velha e dar-lhe a respostada que ela merecia ou um par de chapos. A senhora quase tinha um orgasmo múltiplo em público a dizer aquelas alarvidades. Não sei o que a afligia (fora burrice aguda e falta de educação), mas aposto que saiu curada.
A cena passou-se quando fui fazer uns exames a uma clínica e onde pelos vistos se acumularam algumas pessoas no balcão. De facto o balcão não era o mais eficiente, mas nada que justificasse aquele desabafo fascista e não se resolvesse como resolveu: chamando as chefias ou só pedindo com jeitinho.
O facto em si não seria relevante e não me preocuparia se não fosse já uma tendência: tenho lido reinterpretações da História que me deixam de boca aberta, de pessoas novas e velhas, com e sem estudos. O que reforça a minha ideia de que todos os livros de História deviam ser queimados e todos os docentes da disciplina e historiadores deviam ser despedidos e começar a trabalhar no McDonald’s ou a plantar batatas, por exemplo, onde seriam mais úteis à humanidade*. E porquê? Porque foram incapazes de fazer o seu trabalho e mostrar às pessoas o que realmente foi a História. Em vez disso, cada qual lembra-se do que quer e como quer e reescreve o que não se passou de forma romanceada. Um perigo!
De qualquer modo, passava-se fome na altura do Salazar, mas não havia colesterol nem tensão alta. A parte realmente boa é que aquela senhora possivelmente estaria caladinha no tempo do Salazar. Ou morta há muito tempo. De fome ou necessidade de outra coisa qualquer que o nosso tempo e a liberdade conquistada por pessoas com as suas falhas mas uma grande coragem lhe proporcionaram.
É triste que se suspire por salvadores da pátria. Quando eles não existem ainda é naquela; quando existiram e comprovadamente não o foram ainda pior. É triste que quem manda não sinta o pulso ao povo e não lhe sinta o descontentamento e todas as suas consequências. Não só neste país, estou em crer. Diz a História que este é o tipo de atitude que pode dar asneira... mas esta gente parece que não aprende e tem estudos para mais!
A parte boa é que os exames que fiz me revelaram que eu não vou morrer. Nunca! Mesmo nunca! Vou viver para sempre! Milagres da Medicina moderna! Adoro médicos! Mas só os que dão boas notícias. E fiquei toda besuntada com gel de ecografias. Não sei a relevância, mas há-de fazer bem à pele! Acho! Também fiquei um pedaço mais leve... infelizmente a perda de peso foi muito localizada e limitou-se essencialmente à carteira e à meia dúzia de gramas que perdi por estar sem comer um monte de tempo.
Morte ao Salazar!
* Espero que seja óbvio que isto é uma demonstração do meu exagero.
O império dos sentidos
Hoje ao fim da tarde fui a uma esplanada onde costumo ir. Quase toda a gente já tinha debandado da enchente de domingo à tarde, pelo que disfrutava de uma espécie de exposição pública com privacidade em virtude da falta de audiência. Sentia-me melancólica, como me sinto frequentemente em fins de tarde com a luz a diminuir.
Os sentidos completamente alerta apesar de uma sonolência característica de fim de fim de semana. Os olhos sorviam com prazer o resto de sol, já em tons de laranja antes de se ir aninhar no mar para acordar com toda a força amanhã, dia de trabalho e dar energia e boa disposição a quem trabalha.
Senti cada um dos tons da bebida que pedi, assim como o frio do copo que me beijava as pontas dos dedos e os lambia com a condensação fria e húmida. Soube-me bem. Ouvi com prazer todos os ruídos que diminuiam de intensidade em virtude da acalmia causada pela proximidade da hora de jantar.
Centrei-me no olfacto, um sentido subtil e frequentemente esquecido, sublimemente explorado no genial "O perfume" de Patrick Sueskind, a história do horrível Grenoille. Eu cheirava intensamente a protector solar e vagamente a um dos 50 cremes que coloco nas trombas e restante pele para que esta se esqueça que chegou aos 30 há um tempo e tente ficar mais ou menos onde estava ou menos. Vá ou não à praia, coloco sempre protector solar porque gosto do cheiro e gosto do sol, mas protejo-me dele.
Relaxei os outros sentidos e concentrei-me quase exclusivamente no olfacto. Senti um cheiro a mar e veio-me a nostalgia de quinzenas de praia no Algarve que a minha família fazia antes de ser prática comum. Abrindo as narinas, muito ao estilo Grenoille, o génio maligno do olfacto senti a essência de algo que revirei a minha memória para tentar localizar. Ah! Era certamente o cheiro de um búzio, ainda com o cheiro a mar, a caravelas afundadas com tesouros incalculáveis e grandes aventuras épicas.
Talvez uma lembrança trazida da praia por uma criança que mais tarde, quando eu for velhinha e tiver (mais) cabelos brancos, recordará com idêntica nostalgia os cheiros e sabores do mar e sol. E assim estava a sonhar com tesouros escondidos nas profundezas do mar, sereias e dragões quando sou despertada pelo dono do café que começa a conversar comigo.
- Está aqui um cheiro intenso ainda. É que um dia destes morreu um gato no jardim aí ao lado e ainda cheira um bocado. Não te incomoda?
Envergonhada, paguei à pressa e saí da esplanada. Dois pensamentos: tentar mandar calibrar o olfacto e não tentar arranjar um emprego na indústria de perfumes. A não ser que o aroma a gato morto seja a próxima tendência.
Os sentidos completamente alerta apesar de uma sonolência característica de fim de fim de semana. Os olhos sorviam com prazer o resto de sol, já em tons de laranja antes de se ir aninhar no mar para acordar com toda a força amanhã, dia de trabalho e dar energia e boa disposição a quem trabalha.
Senti cada um dos tons da bebida que pedi, assim como o frio do copo que me beijava as pontas dos dedos e os lambia com a condensação fria e húmida. Soube-me bem. Ouvi com prazer todos os ruídos que diminuiam de intensidade em virtude da acalmia causada pela proximidade da hora de jantar.
Centrei-me no olfacto, um sentido subtil e frequentemente esquecido, sublimemente explorado no genial "O perfume" de Patrick Sueskind, a história do horrível Grenoille. Eu cheirava intensamente a protector solar e vagamente a um dos 50 cremes que coloco nas trombas e restante pele para que esta se esqueça que chegou aos 30 há um tempo e tente ficar mais ou menos onde estava ou menos. Vá ou não à praia, coloco sempre protector solar porque gosto do cheiro e gosto do sol, mas protejo-me dele.
Relaxei os outros sentidos e concentrei-me quase exclusivamente no olfacto. Senti um cheiro a mar e veio-me a nostalgia de quinzenas de praia no Algarve que a minha família fazia antes de ser prática comum. Abrindo as narinas, muito ao estilo Grenoille, o génio maligno do olfacto senti a essência de algo que revirei a minha memória para tentar localizar. Ah! Era certamente o cheiro de um búzio, ainda com o cheiro a mar, a caravelas afundadas com tesouros incalculáveis e grandes aventuras épicas.
Talvez uma lembrança trazida da praia por uma criança que mais tarde, quando eu for velhinha e tiver (mais) cabelos brancos, recordará com idêntica nostalgia os cheiros e sabores do mar e sol. E assim estava a sonhar com tesouros escondidos nas profundezas do mar, sereias e dragões quando sou despertada pelo dono do café que começa a conversar comigo.
- Está aqui um cheiro intenso ainda. É que um dia destes morreu um gato no jardim aí ao lado e ainda cheira um bocado. Não te incomoda?
Envergonhada, paguei à pressa e saí da esplanada. Dois pensamentos: tentar mandar calibrar o olfacto e não tentar arranjar um emprego na indústria de perfumes. A não ser que o aroma a gato morto seja a próxima tendência.
Querem saber como poupar € 5.20???
Fácil: não vão ver o "Funny Games - U.S". Um remake de um filme que passou há uns 10 anos no Fantasporto e que eu não vi (pensei que era coreano mas afinal era austíaco), prometia violência e terrores inimagináveis. Vulgo, sangue, que eu acho relaxante quando é ficção.
Na realidade, Funny games não é violento, não é tenso, não é nada! Não se vê nada, não há tortura, não se vê ninguém morrer nem sofrer horrores, praticamente não se vê sequer sangue. Só saltei uma vez e isso foi porque bateu uma porta.
Foi um dos filmes mais seca que já vi na minha vida e quero poupar-vos a esse suplício! Para dormir, durmo em casa! Nem os olhinhos do Michael Pitt me mantiveram acordada. Possivelmente porque ninguém fica bem de calções brancos, t-shirt branca e luvas brancas. Que não é o mesmo que fazer o teste da calça branca.
Que seca!
Na realidade, Funny games não é violento, não é tenso, não é nada! Não se vê nada, não há tortura, não se vê ninguém morrer nem sofrer horrores, praticamente não se vê sequer sangue. Só saltei uma vez e isso foi porque bateu uma porta.
Foi um dos filmes mais seca que já vi na minha vida e quero poupar-vos a esse suplício! Para dormir, durmo em casa! Nem os olhinhos do Michael Pitt me mantiveram acordada. Possivelmente porque ninguém fica bem de calções brancos, t-shirt branca e luvas brancas. Que não é o mesmo que fazer o teste da calça branca.
Que seca!
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Curtas e boas - Best Rock
Meus lindos
Hoje comecei o dia a rir-me que nem doida e queria partilhar isso convosco. Foi uma anedota da Best Rock que me pôs a rir. Cá vai!
Um pai madeirense para o filho na véspera da noite de núpcias:
Filho, quando fores para o quarto com ela, leva-a nos braços porque um madeirense é forte. Quando chegares ao quarto atira-a para cima da cama porque um madeirense é orgulhoso. Depois, põe-te todo nú porque um madeirense é bonito!
No dia a seguir à noite de núpcias pergunta o pai como é que correu:
Pai, levei-a nos braços para o quarto porque um madeirense é forte. Atirei-a para cima da cama porque um madeirense é orgulhoso. Pus-me todo nú porque um madeirense é bonito! Depois bati uma sozinho porque o madeirense é autónomo e independente!!
TENHAM UM BOM DIA!!!
Hoje comecei o dia a rir-me que nem doida e queria partilhar isso convosco. Foi uma anedota da Best Rock que me pôs a rir. Cá vai!
Um pai madeirense para o filho na véspera da noite de núpcias:
Filho, quando fores para o quarto com ela, leva-a nos braços porque um madeirense é forte. Quando chegares ao quarto atira-a para cima da cama porque um madeirense é orgulhoso. Depois, põe-te todo nú porque um madeirense é bonito!
No dia a seguir à noite de núpcias pergunta o pai como é que correu:
Pai, levei-a nos braços para o quarto porque um madeirense é forte. Atirei-a para cima da cama porque um madeirense é orgulhoso. Pus-me todo nú porque um madeirense é bonito! Depois bati uma sozinho porque o madeirense é autónomo e independente!!
TENHAM UM BOM DIA!!!
quarta-feira, 9 de julho de 2008
Alma gémea é...
... entrar numa loja e reparar que está outra moça indecisa entre os mesmos dois pares de sapatos que eu. E ambas tomamos a mesma decisão (e ambas preferíamos não ter que tomar a decisão e levar ambos os pares para casa).
P.S: Joaninha... desgracei-me... três vezes! Dois pares de sandalinhas DIVINAS e o resto depois digo-te. A cor das sandalinhas: lindas!
P.S: Joaninha... desgracei-me... três vezes! Dois pares de sandalinhas DIVINAS e o resto depois digo-te. A cor das sandalinhas: lindas!
Mais divulgação científica
Adoro fazer divulgação científica! Sobretudo porque a minha é fácil: é mesmo só deixar os sítios que me agradam.
Pois desta vez recomendo o post que escreveu o Luís Azevedo Rodrigues no novo blogue do Expresso, com o estilo e clareza do costume. E a observação mais que relevante: Ciência é cultura. Eu acrescentaria, dado o histórico de demonstrações de cultura que tenho apresentado aqui no tasco, que é muito mais cultura que performances e outras pseudo-coisas que fazem passar por cultura.
Mais que isto, fazer cara de "daaaah" e dizer que se detesta Matemática e que não se percebe nada de Ciência está completamente fora de moda e é muitíssimo menos sexy que ficar mal de calças brancas. Não é que muitos possam com propriedade dizer que percebem de Ciência, mas ao menos tentar perceber qualquer coisa fica bem.
Só tenho duas perguntas: de onde vem o nome Jurássico e porque é que não dá para deixar comentários no blogue do Expresso?
Pois desta vez recomendo o post que escreveu o Luís Azevedo Rodrigues no novo blogue do Expresso, com o estilo e clareza do costume. E a observação mais que relevante: Ciência é cultura. Eu acrescentaria, dado o histórico de demonstrações de cultura que tenho apresentado aqui no tasco, que é muito mais cultura que performances e outras pseudo-coisas que fazem passar por cultura.
Mais que isto, fazer cara de "daaaah" e dizer que se detesta Matemática e que não se percebe nada de Ciência está completamente fora de moda e é muitíssimo menos sexy que ficar mal de calças brancas. Não é que muitos possam com propriedade dizer que percebem de Ciência, mas ao menos tentar perceber qualquer coisa fica bem.
Só tenho duas perguntas: de onde vem o nome Jurássico e porque é que não dá para deixar comentários no blogue do Expresso?
terça-feira, 8 de julho de 2008
Descobri a namorada do Bizarro recorrendo a técnicas avançadas de interrogatório!!!
Não se consegue manter um segredo da Abobrinha. Eu confesso toda a gente, sou pior que a Inquisição! Mas ainda tenho que trabalhar algumas técnicas de tortura. Voluntários? Podem preencher a ficha de inscrição ao pé da dama de ferro. E cuidado ao entrar para lá, que ainda se podem aleijar (sou pouco experiente em tortura, mas muito profissional).
Pois o Bizarro declarou num post anterior que se derretia por mulheres que sabem cantar e que as mulheres com o tempo deixam de sonhar com o Brad Pitt enquanto que os homens continuam a sonhar com Angelina Jolies. Quando lhe pedi para especificar o tipo de cantorias a que se referia, indicou-me vozes bastante agudas.
Foi aí que se fez luz. E descobri a namorada dele.
A Kiri Te Kanawa é linda, exótica e tem um senhor vozeirão. E é nova: tinha 30 anos a 6 de Março... de 1974! Dias antes de eu nascer. Aposto que não sonha com o Brad Pitt. Entre outras coisas porque o deve conhecer. Também conhece a Mariza, com quem fez um dueto um dia destes. A Mariza também é um bom partido e tem um vozeirão do caraças... mas canta fado... não se pode ser perfeita...
Acertei? Também podemos trocar de soprano... mas não sei se será boa ideia...
Pois o Bizarro declarou num post anterior que se derretia por mulheres que sabem cantar e que as mulheres com o tempo deixam de sonhar com o Brad Pitt enquanto que os homens continuam a sonhar com Angelina Jolies. Quando lhe pedi para especificar o tipo de cantorias a que se referia, indicou-me vozes bastante agudas.
Foi aí que se fez luz. E descobri a namorada dele.
A Kiri Te Kanawa é linda, exótica e tem um senhor vozeirão. E é nova: tinha 30 anos a 6 de Março... de 1974! Dias antes de eu nascer. Aposto que não sonha com o Brad Pitt. Entre outras coisas porque o deve conhecer. Também conhece a Mariza, com quem fez um dueto um dia destes. A Mariza também é um bom partido e tem um vozeirão do caraças... mas canta fado... não se pode ser perfeita...
Acertei? Também podemos trocar de soprano... mas não sei se será boa ideia...
Diagnóstico simples do que é um homem bonzão
Ah, e tal, olhos assim, cabelo assado, bíceps cozido ou frito... treta! Um homem é oficialmente bonzão quando fica bem de calças brancas! E mai'nada!
Porque é que eu não comprei um vestido com as costas quase todas à mostra e que me ficava o máximo???
Simples: porque quando estiver com desconto de pelo menos 50% ainda me vai ficar melhor!
Saldos... uma pequenina palavrinha... 5 letrinhas apenas e que fazem uma mulher feliz! E possivelmente quem me vir com o vestidinho...
Saldos... uma pequenina palavrinha... 5 letrinhas apenas e que fazem uma mulher feliz! E possivelmente quem me vir com o vestidinho...
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Qual a diferença entre um homossexual e um metrossexual?
Em poucos meses conheci dois meninos que depilavam as sobrancelhas. Um era homem-sexual e o outro mulher-sexual. Ou, em linguagem de gente, um era homossexual (ou gay) e o outro metrossexual. Como distinguir? Fácil: o homossexual usava lápis para definir ainda melhor a sobrancelha! E o metrossexual ainda não estava completamente à-vontade com a depilação da sobrancelha e tinha aquilo um bocado mal aparado. Aliás, os homens não estão à vontade com a noção de "depilação". Se se chamasse "depêlação" ou "despeloação" talvez as coisas fossem diferentes.
Oxalá a distinção entre um gay e um metrossexual fosse sempre tão fácil. Mas normalmente o uso de maquilhagem é um bom indicador. Para nortenhos há outra vantagem: um sotaque lisboeta falso indica um gay, enquanto que um sotaque lisboeta verdadeiro indica (em princípio) um lisboeta. Perdoem-me os lisboetas, mas é mesmo assim! Qualquer nortenho sabe isto!
Ora o que é um homossexual? É um gajo que gosta de gajos e de cultivar o corpo para o engate. E de conversar com gajas acerca de roupa, acessórios, gajos e alças de soutien. Simples! No fundo é uma gaja com tomates... literalmente! E o jeito que dá ter um par de tomates para aguentar com certos preconceitos! Isso ou um par de tomates podres para atirar à cabeça de certas pessoas. Um homossexual pode ainda ser um homem que lava à mão, à máquina ou ainda efervescente e com "baking soda" (mas sem diccionário). Há ainda o tidessexual e o arielssexual, que a concorrência é boa e eu gosto.
E um metrossexual? Ouvi dizer que é qualquer coisa como um gajo que gosta de compras, marcas e de cuidar do corpo e da pele. Não estou a ver que implicações isso possa ter a nível da sexualidade de um gajo (a não ser que algum creme provoque impotência ou seja à base de viagra). Afinal, uma t-shirt depois de ter sido atirada para o chão num momento de paixão tanto vale se é da Dolce & Gabbana como da feira de Espinho. Espinho lembra-me outra coisa: comboiossexual! Se bem que os comboios mais pequeninos que lá passam parecem-me ser metro também. Espinho é um mundo!
Vamos ao nome: "metro" e "sexual". Será então um gajo que faz sexo no metro? Nota mental: tenho que experimentar um dia destes! Ouvi dizer que "metro" vem de qualquer coisa como urbano. Ou seja, um pastor não pode ser metrossexual. Aliás, em termos de sexo o melhor que tem a fazer é sodomizar carneiros. Ou fazer sexo em cima da palha... mmm... além de ser mais fofinho que o metro, a probabilidade de apanhar uma pulga ou carraça deve andar mais ou menos ela por ela! Começo a ver vantagens na ruralidade!
Poderá um metrosexual ser um tipo com um falo de 1 metro? Não creio! Mas reparem: 1 m = 5 x 20 cm. Ou seja, pode ser 5 gajos com falos de 20 cm a sexar todos juntos... muito "cumbíbio"!
O que é o oposto de um metrossexual? Será um ruralsexual? Ou um centímetro sexual? Ou então muito do que por aí vemos, que são gajos desleixados com o aspecto e a saúde e ainda por cima deitam defeitos à gajas: que são gordas, que são magras, que têm poucas mamas, que são mamas a mais.
Ou seja, a diferença fundamental entre homossexuais e metrossexuais é que parece haver demais dos primeiros e de menos dos segundos. E quem se lixa são as gajas!
Mulheres, exigam metrossexualidade dos vossos gajos. Aos que escaparam das garras do desleixo ou da homossexualidade. À cautela... escondam o estojo de maquilhagem! Sobretudo o lápis de sobrancelhas...
Oxalá a distinção entre um gay e um metrossexual fosse sempre tão fácil. Mas normalmente o uso de maquilhagem é um bom indicador. Para nortenhos há outra vantagem: um sotaque lisboeta falso indica um gay, enquanto que um sotaque lisboeta verdadeiro indica (em princípio) um lisboeta. Perdoem-me os lisboetas, mas é mesmo assim! Qualquer nortenho sabe isto!
Ora o que é um homossexual? É um gajo que gosta de gajos e de cultivar o corpo para o engate. E de conversar com gajas acerca de roupa, acessórios, gajos e alças de soutien. Simples! No fundo é uma gaja com tomates... literalmente! E o jeito que dá ter um par de tomates para aguentar com certos preconceitos! Isso ou um par de tomates podres para atirar à cabeça de certas pessoas. Um homossexual pode ainda ser um homem que lava à mão, à máquina ou ainda efervescente e com "baking soda" (mas sem diccionário). Há ainda o tidessexual e o arielssexual, que a concorrência é boa e eu gosto.
E um metrossexual? Ouvi dizer que é qualquer coisa como um gajo que gosta de compras, marcas e de cuidar do corpo e da pele. Não estou a ver que implicações isso possa ter a nível da sexualidade de um gajo (a não ser que algum creme provoque impotência ou seja à base de viagra). Afinal, uma t-shirt depois de ter sido atirada para o chão num momento de paixão tanto vale se é da Dolce & Gabbana como da feira de Espinho. Espinho lembra-me outra coisa: comboiossexual! Se bem que os comboios mais pequeninos que lá passam parecem-me ser metro também. Espinho é um mundo!
Vamos ao nome: "metro" e "sexual". Será então um gajo que faz sexo no metro? Nota mental: tenho que experimentar um dia destes! Ouvi dizer que "metro" vem de qualquer coisa como urbano. Ou seja, um pastor não pode ser metrossexual. Aliás, em termos de sexo o melhor que tem a fazer é sodomizar carneiros. Ou fazer sexo em cima da palha... mmm... além de ser mais fofinho que o metro, a probabilidade de apanhar uma pulga ou carraça deve andar mais ou menos ela por ela! Começo a ver vantagens na ruralidade!
Poderá um metrosexual ser um tipo com um falo de 1 metro? Não creio! Mas reparem: 1 m = 5 x 20 cm. Ou seja, pode ser 5 gajos com falos de 20 cm a sexar todos juntos... muito "cumbíbio"!
O que é o oposto de um metrossexual? Será um ruralsexual? Ou um centímetro sexual? Ou então muito do que por aí vemos, que são gajos desleixados com o aspecto e a saúde e ainda por cima deitam defeitos à gajas: que são gordas, que são magras, que têm poucas mamas, que são mamas a mais.
Ou seja, a diferença fundamental entre homossexuais e metrossexuais é que parece haver demais dos primeiros e de menos dos segundos. E quem se lixa são as gajas!
Mulheres, exigam metrossexualidade dos vossos gajos. Aos que escaparam das garras do desleixo ou da homossexualidade. À cautela... escondam o estojo de maquilhagem! Sobretudo o lápis de sobrancelhas...
terça-feira, 1 de julho de 2008
Loucura ou talvez não
Um dos sintomas de loucura é pegar em exames médicos e ir para a net ver de quantas doenças exactamente se está a morrer.
Um dos sintomas de sanidade mental é aperceber-se disso, rir-se e pensar noutra merda qualquer.
Um dos sintomas de sanidade mental é aperceber-se disso, rir-se e pensar noutra merda qualquer.
Parabéns!!!!
Hoje faz anos a Pamela Denise Anderson. 39 aninhos a moça! As gémeas naturalmente terão nascido aí uns 12-15 anos mais tarde, mas têm outro assento de registo quando foram revistas e aumentadas. Mas isso não interessa.
A Pamela cometeu a proeza de fazer com que muitos homens se quisessem atirar-se ao mar e ver-se aflitos, mas sem intenções suicidas (pelo contrário). E provou que o silicone é menos denso que a água, pelo que flutua e em grande estilo e é estimulante para o crescimento da madeira (ou outros paus, pelo menos). Ou seja, muita gente guarda a caixa dos óculos em sítios estranhos quando na praia.
De qualquer modo, parabéns Pamela! Para ti e para as gémeas. Sabes que para o ano que vem vais ter 40 anos, o que te transforma oficialmente em cota! Não que isso interesse para alguém com o teu perímetro de peito. Mas se para os homens enquanto houver língua e dedo não há mulher que lher meta medo, para nós há botox, silicone e uma indústria farmacêutica inteira dedicada a nós.
Não sei porquê dá-me a sensação que tenho que dar os parabéns a outra pessoa lindíssima, mais talentosa um pedaço que tue muitíssimo mais natural, mas assim de repente não me lembro de quem é. Lá está: é a velhice! Não há silicone que lhe valha.
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