quarta-feira, 28 de abril de 2010

Isto é tão estúpido...

... que não podia deixar de partilhar. Um ursinho verde, obeso de cuecas e a dançar...



Não, isto não é estúpido! É mesmo inqualificável! Inqualificável o vídeo e o facto de eu estar quase à 1 da matina a ver isto! God bless the internet!

domingo, 25 de abril de 2010

Nova maioridade

Quando fiz 18 anos listei a quantidade de coisas que podia fazer: ver filmes para maiores de 18, ser presa, tirar carta, fazer toda uma série de totozisses sem que tivesse que dar satisfações aos meus pais.

De acordo com os meus caríssimos leitores, hoje será o meu 36º aniversário. Como dizia o outro, é só fazer as contas: 18*2=36. Esse como primeiro-ministro deu-se mal, mas como o que quer que ele faça agora (não sei quê de refugiados) conheceu a Angelina Jolie, o que só pode ser um sinal de que está bem na vida.

Moral da história: hoje supostamente chego à dupla maioridade e estou a tentar entender o que isso quer dizer. E se é tão marcante como a primeira... ou se é mais! Ora vamos às contas!

Aos 18 anos tinha a vida inteira pela frente. A minha vida era praticamente virgem, ainda a começar. Aberta para todos os sucessos... e todos os erros. Na dupla maioridade apanho com todos os erros que cometi nestes últimos 18 anos e tenho que lidar com eles. Apanho também com os sucessos e consequências de decisões que tomei e tenho que relativizar, pôr em perspectiva uns e outros e tentar fazer sentido de tudo o que me aconteceu.

Aos 18 anos era só filha. Aos 36 sinto que também devia ser mãe, mas contra os meus desejos isso não aconteceu. Se aos 18 anos pensei que algures nos próximos 18 deveria ser mãe, na nova maioridade temo que seja impossível. E não há retorno dessa decisão ou capricho do tempo e das circunstâncias e pessoas que se cruzaram comigo durante este tempo. E eu não gosto de coisas irreversíveis nem impostas.

Aos 18 anos não tinha uma única mazela física digna de nota que não aquelas doenças de criança que ajudam o sistema imunitário a crescer e ser gente (e felizmente toxoplasmose, o que dará jeito se eu um dia engravidar). Nem acne eu tive! Aos 36 juntei uma coleçãozinha interessante de porcarias que preferia não saber o nome. Felizmente nada que mate (pelo menos a curto e médio prazo), mas sei perfeitamente que daqui em diante é sempre a descer. E tenho que viver com isso e cuidar-me. Aprendi o que significava "até ao fim da vida". Em todo o caso, para que conste, a minha pele não "evoluiu" muito em 18 anos, o que é muito bom!

Em 18 anos o mundo mudou muito. A minha família mudou imenso: tive perdas dolorosas e acrescentos que me fazem chorar de alegria. A vida é feita de mudanças. Boas e más.

Nos meus primeiros 18 anos andei de carro sempre ao lado do condutor ou atrás. Assim que pude, tirei carta e comecei a fazer quilómetros e quilómetros, já com o cinto de segurança obrigatório. E servi de taxi algumas vezes, tendo a perfeita consciência disso. Conduzi por prazer, necessidade e escape. O carro será sempre uma parte importante na minha vida. Não vou falar do preço dos combustíveis para não ficar mal disposta.

Nos meus primeiros 18 anos andei uma vez de avião e saí do país uma vez. Nos meus segundos 18 anos deixei uma pegada de carbono importante de avião, saí várias vezes do país, sendo que só precisei do passaporte duas vezes, porque as fronteiras que o exigiam caíram pouco depois do meu 18º aniversário! Usei ainda outras moedas, sendo que as duas que tinha usado antes da minha primeira maioridade se extinguiram para dar origem a uma só. E já não precisei de cruzar a fronteira para ir ao El Corte Ingles... não tenho é a certeza se isso foi uma coisa boa! Tenciono viajar bastante nos meus próximos 18 anos, tanto no nosso país como para os outros.

Nos meus primeiros 18 anos aprendi duas línguas estrangeiras. Nos meus segundos 18 anos aprendi e praticamente esqueci uma terceira, que todos os dias quero retomar e nunca é dia. Também fingi que sabia falar italiano, o que resultou surpreendentemente bem.

Nos meus primeiros 18 anos preocupei-me em chegar ao ponto de pagar contas e ser independente. Nos segundos 18 anos a minha preocupação é não perder a inocência e despreocupação que devia ter tido nos meus primeiros 18 anos, apesar das preocupações diárias.

Com estes 18 anos em dobro mantenho uma coisa: o optimismo apesar das pancadas que a vida me deu. E a vontade de olhar para trás aos 54 anos e sorrir com a minha sorte em mais 18 anos de vida. E nos 18 que se seguirem. E eventualmente nos 18 seguintes. É que o 18 é um número primo...

Nos meus primeiros 18 anos não sabia bem quem era. Hoje já tenho uma ideia melhor, mas ainda não acabei a minha aventura de auto-conhecimento.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A verdade de La Palisse do dia

Os alimentos diuréticos são muito bons, mas um gajo depois tem que andar sempre na casa de banho...

sábado, 3 de abril de 2010

Por estas e por outras é que ser adolescente devia ser proibido

Ser adolescente é uma merda. Eu sei porque já fui adolescente: devia ser proibido! Uma pessoa devia adormecer aos 10 ou 11 e acordar aos 20, só para não fazer estas figuras.

Contudo, devia haver limites legais. E não estou a falar de mariquices como álcool e ganza: há coisas muito mais graves... como assassinato de músicas que fizeram parte da minha adolescência (lá está: voltamos ao mesmo).

Olhem para isto!



É horrível!!! Isto sim é música! Gajos com cara de maus, voz rouca, cabelo oxigenado e espetado, roupa rasgada, atitude e mais coisa menos coisa 1.50 m.



Bem me parecia que havia qualquer coisa de positivo na minha adolescência: música em condições! Tenho medo: tenho uma sobrinha a caminhar para a adolescência e tenho medo (muito medo) que ela vá engrossar as filas de totós a caminho do pavilhão atlântico para ver os Tokyo Hotel... a vida é complicada!