E pronto, começou oficialmente a época dos filmes melosos de Natal! Aqueles que dá todos os Natais, como se este fosse o último! E é: é o último Natal do ano, não se pode desperdiçar. Sobretudo com mau cinema!
Claramente "Ghost - o espírito do amor" não é mau cinema: chorei baba e ranho a ver o Jack morrer e subir ao céu, ao mesmo tempo que me fartei de rir a ver os disparates da Oda Mae. E um bom filme tem por norma um moral da história. E qual é o moral da história do Ghost? Que se a pessoa se porta mal vêm as luzes pretas que a arrastam para baixo, mas quem faz potes de cerâmica a dois (com pouca roupa e ao som de músicas românticas) e não rouba enquanto trabalha em alta finança vêm as luzes brancas e levam-na para cima? O filme é relativamente omisso quanto à rectidão e moral de fingir que se fala com os mortos e se leva dinheiro por isso, pelo que é de certo modo um espelho da sociedade.
Não, meus caros, o moral da história do Ghost é que devemos andar sempre bem vestidos. Isto porque, se repararem, o Jack anda sempre de calças pretas e camisa vermelha: a mesma indumentária que tinha quando se finou. Com a vantagem que o sangue se limpou sozinho. Ou seja, não é preciso uma pessoa preocupar-se com a manutenção da roupa quando no estado de fantasma (mas eu desconfio que vocês já sabiam disto antes de eu vos dizer), só com ter o estilo e a atitude certas, porque é para a eternidade.
E pronto, agora que já disse o meu disparate bimensal, já posso retirar-me discretamente. Bom Natal e bons filmes! E vistam-se bem: aumenta as vossas hipóteses de viverem bem, de qualquer modo!
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Assim de repente, o que me apetecia mesmo era injecções com urina de grávida para emagrecer!
Suponho que isto não sejam os tais desejos de gravidez, mas não deixa de ser estranho. Estranho como possa parecer, "Uma americana do Novo México assegura ter perdido mais de 19 quilos em apenas quatro meses com um tratamento à base de injeções diárias de "urina" de grávidas".
Ora bem, nouvelle cuisine é uma coisa, isto é outra, embora tenham em comum as porções reduzidas. É que quem faz esta dieta (??) também tem que ingerir menos de 1000 kcal por dia. Gaja como sou, sei que 1200 são o recomendado para perder peso e não morrer de fome, e que perder 19 kg em 4 meses é inteiramente possível (embora um pouco rápido demais) se for acompanhado por uma valente dose de exercício.
Claro que a perda de peso não tem nada que ver com a restrição calórica!! Naaaaaaaaaaaaaah! O que faz peso é injectar uma coisa que saiu do corpo de uma grávida por via "mijatória". Porque as grávidas, como se sabe, são um modelo de elegância: magrinhas como modelos! Quem disse que elas ficam gordas que nem lontras claramente estava a precisar de óculos e de uma lobotomia (a qual, dizem estudos com a mesma credibilidade que este tratamento também faz emagrecer).
Acho que este mecanismo de perda de peso é o bom velho "engana-me que eu gosto"! Mas isso sou eu aqui a pensar...
Ora bem, nouvelle cuisine é uma coisa, isto é outra, embora tenham em comum as porções reduzidas. É que quem faz esta dieta (??) também tem que ingerir menos de 1000 kcal por dia. Gaja como sou, sei que 1200 são o recomendado para perder peso e não morrer de fome, e que perder 19 kg em 4 meses é inteiramente possível (embora um pouco rápido demais) se for acompanhado por uma valente dose de exercício.
Claro que a perda de peso não tem nada que ver com a restrição calórica!! Naaaaaaaaaaaaaah! O que faz peso é injectar uma coisa que saiu do corpo de uma grávida por via "mijatória". Porque as grávidas, como se sabe, são um modelo de elegância: magrinhas como modelos! Quem disse que elas ficam gordas que nem lontras claramente estava a precisar de óculos e de uma lobotomia (a qual, dizem estudos com a mesma credibilidade que este tratamento também faz emagrecer).
Acho que este mecanismo de perda de peso é o bom velho "engana-me que eu gosto"! Mas isso sou eu aqui a pensar...
terça-feira, 22 de junho de 2010
Bon anniversaaaaaaaaaaaaaire!!
Na senda de uma tradição já antiga de dois anos, esqueci-me de novo do aniversário do blogue: já foi no dia 20 e eu nunca mais me lembrei!
Vai daí, como estou sem inspiração para mais, vou repetir o vídeo que mostrei mesmo abaixo: do Zidane a desejar bom aniversário... à maneira dele!
Vai daí, como estou sem inspiração para mais, vou repetir o vídeo que mostrei mesmo abaixo: do Zidane a desejar bom aniversário... à maneira dele!
"Va te faire enculer, sale fils de pute!"
Sempre adorei o francês. Não foi a minha escolha no ciclo, mas só porque entre um e outro não podia escolher os dois e estava completamente enfeitiçada pelo inglês. E não me arrependo: o inglês dá jeito, é prático, leva-me longe e continuo a gostar muito.
Contudo, o inglês tem limitações que não tem o francês. Como fazer com que um chorrilho de asneiras pareça ter classe e estilo. Relembrei-me disso quando li a deliciosa frase acima, que em português significa só "vai tomar no cú, filho da puta imundo". O autor? Um cidadão de nome Nicolas Anelka (só sei que é jogador da selecção francesa), que dedicou estas carinhosas palavras ao treinador. Que, rezam as crónicas, tem maus fígados e por isso levou a mal, mas eu acho não devia: soa tão bem! E, conhecendo os franceses, na volta era um elogio (se fossem ingleses, na volta seria um convite). Seja como for, não me parece tão grave assim. Mas como os franceses sempre foram uma pedra no sapato dos portugueses em futebol, estou relativamente feliz pela confusão no meios dos "les bleues". E só tenho pena do Thierry Henry, que é um querido!
Já no Matrix uma das frases célebres é "I love the French language. I have sampled every language, French is my favourite - fantastic language, especially to curse with. Nom de Dieu de putain de bordel de merde de saloperies de connards d'enculé de ta mère. It's like wiping your arse with silk, I love it."
Ainda não experimentei limpar o rabo com seda (desconfio que não será muito eficiente), mas de certeza que ao menos será pelo menos como limpar o rabo a uma raça qualquer de papel ultra-chique, ultra-fino e com uma cuidadosa selecção de cores e feitios da Renova (ou então a Renova deverá investir em fazer papel para limpar o rabo a partir de seda). Isto porque não é hora de explorar o conceito de papel higiénico reciclado, que já é outra conversa.
Em todo o caso, um povo que ao praguejar parece ter estilo só pode ser bom! Mesmo ocasionalmente a futebol. O praguejar inglês não tem o mesmo "allure", porque "up yours, dirty son a bitch" parece uma porra qualquer ouvida num pub por um barrigudo branquela, queimado do sol, em tronco nú e com um grãzinho na asa (que, para quem conhece as cervejas amaricadas dos bifes, implica litradas de mijoca até bater a sério). Ou seja, é o equivalente a limpar o rabo com um tojeiro. Além de limpar mal, arranja.
Não sei como se traduz a famosa frase em alemão, mas deve soar qualquer coisa como "ramstein, ramstein, ramstein, filho da puta imundestein". Não será como um tojeiro, mas aproximar-se-á de papel de jornal. Arranha, mas se feito com técnica, cumpre com o dever de limpar.
Em italiano suponho que seja qualquer coisa como "va andati a enrrabarti, filho di putini imundini", que pode ser dito no mesmo tom de "vamos ali num instantini comer uns tremocini e ver portugalini a dar mais 7 golini à Coreia do nortini". Aqui já passamos para os guardanapos de papel (de marca branca): até limpam o rabo, mas não foi para isso que foram criados.
E em português? Bem, aí depende: se for dito a esbracejar por um alguém do norte, soa como uma sinfonia. Se for por lisboetas, é capaz de não sair natural. E praguejar tem que sair natural, senão sai uma merda. Ou seja, um nortenho a praguejar não precisa de papel higiénico para limpar rabo nenhum. Nem de seda. Quando muito, de uns lenços de papel para amparar uma lagrimita marota que possa escapar de ouvir tão afinado som.
E aqui fica a minha sincera homenagem à fina arte de praguejar. Ou à selecção francesa. Ou à fina arte de escrever disparates que não significam nada, só para encher chouriços. E já agora, mais um exemplo de bom futebol francês. Ou talvez não...
Contudo, o inglês tem limitações que não tem o francês. Como fazer com que um chorrilho de asneiras pareça ter classe e estilo. Relembrei-me disso quando li a deliciosa frase acima, que em português significa só "vai tomar no cú, filho da puta imundo". O autor? Um cidadão de nome Nicolas Anelka (só sei que é jogador da selecção francesa), que dedicou estas carinhosas palavras ao treinador. Que, rezam as crónicas, tem maus fígados e por isso levou a mal, mas eu acho não devia: soa tão bem! E, conhecendo os franceses, na volta era um elogio (se fossem ingleses, na volta seria um convite). Seja como for, não me parece tão grave assim. Mas como os franceses sempre foram uma pedra no sapato dos portugueses em futebol, estou relativamente feliz pela confusão no meios dos "les bleues". E só tenho pena do Thierry Henry, que é um querido!
Já no Matrix uma das frases célebres é "I love the French language. I have sampled every language, French is my favourite - fantastic language, especially to curse with. Nom de Dieu de putain de bordel de merde de saloperies de connards d'enculé de ta mère. It's like wiping your arse with silk, I love it."
Ainda não experimentei limpar o rabo com seda (desconfio que não será muito eficiente), mas de certeza que ao menos será pelo menos como limpar o rabo a uma raça qualquer de papel ultra-chique, ultra-fino e com uma cuidadosa selecção de cores e feitios da Renova (ou então a Renova deverá investir em fazer papel para limpar o rabo a partir de seda). Isto porque não é hora de explorar o conceito de papel higiénico reciclado, que já é outra conversa.
Em todo o caso, um povo que ao praguejar parece ter estilo só pode ser bom! Mesmo ocasionalmente a futebol. O praguejar inglês não tem o mesmo "allure", porque "up yours, dirty son a bitch" parece uma porra qualquer ouvida num pub por um barrigudo branquela, queimado do sol, em tronco nú e com um grãzinho na asa (que, para quem conhece as cervejas amaricadas dos bifes, implica litradas de mijoca até bater a sério). Ou seja, é o equivalente a limpar o rabo com um tojeiro. Além de limpar mal, arranja.
Não sei como se traduz a famosa frase em alemão, mas deve soar qualquer coisa como "ramstein, ramstein, ramstein, filho da puta imundestein". Não será como um tojeiro, mas aproximar-se-á de papel de jornal. Arranha, mas se feito com técnica, cumpre com o dever de limpar.
Em italiano suponho que seja qualquer coisa como "va andati a enrrabarti, filho di putini imundini", que pode ser dito no mesmo tom de "vamos ali num instantini comer uns tremocini e ver portugalini a dar mais 7 golini à Coreia do nortini". Aqui já passamos para os guardanapos de papel (de marca branca): até limpam o rabo, mas não foi para isso que foram criados.
E em português? Bem, aí depende: se for dito a esbracejar por um alguém do norte, soa como uma sinfonia. Se for por lisboetas, é capaz de não sair natural. E praguejar tem que sair natural, senão sai uma merda. Ou seja, um nortenho a praguejar não precisa de papel higiénico para limpar rabo nenhum. Nem de seda. Quando muito, de uns lenços de papel para amparar uma lagrimita marota que possa escapar de ouvir tão afinado som.
E aqui fica a minha sincera homenagem à fina arte de praguejar. Ou à selecção francesa. Ou à fina arte de escrever disparates que não significam nada, só para encher chouriços. E já agora, mais um exemplo de bom futebol francês. Ou talvez não...
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Naked short-selling é...
... escolha a opção que faz mais sentido:
1. Ter um vendedor nú (naked) a vender (selling) calções (shorts);
2. Vender um produto com um lucro muito pequeno;
3. Ficar a pouco de vender algo;
4. Vender nudez;
5. Por meio de transacções financeiras sofisticadas vender títulos de bolsa que ainda não se possui, na esperança de os comprar a preço mais baixo;
6. Vender banha da cobra.
Pessoalmente hesitei entre as opções 1 e 6, mesmo porque a 5 me pareceu um disparate total. Ou seja, a resposta certa é a 5!!! Quando eu achava que a Economia já era complicada, a modos que para o incompreensível e mesmo ilógica, eis que a senhora me prova que ainda consegue ser mais parva! Se trabalhar com dinheiro que não se tem já era complicado, trabalhar com dinheiro que demorará 2 ou 3 gerações a ganhar (e pagar juros valentes) era chato, então vender o que não se tem parece ainda mais complicado!
E depois há gentinha pouco informada, como um tal de SENHOR Américo Amorim (parece que até fez uns trocos, mas não passa de um corticeiro) que diz que "se não há dinheiro não há obras", referindo-se ao nível de endividamento excessivo do país e ao bom senso. Quer dizer, o senhor não sabe claramente do que está a falar! Não percebe nada de Economia! O que é natural, porque nem licenciado é! Ou isso ou os governantes deste e de outros países (licenciados ou mais) não têm um pingo de bom senso. O que é um disparate, não é? ... digam-me que é, sim???
1. Ter um vendedor nú (naked) a vender (selling) calções (shorts);
2. Vender um produto com um lucro muito pequeno;
3. Ficar a pouco de vender algo;
4. Vender nudez;
5. Por meio de transacções financeiras sofisticadas vender títulos de bolsa que ainda não se possui, na esperança de os comprar a preço mais baixo;
6. Vender banha da cobra.
Pessoalmente hesitei entre as opções 1 e 6, mesmo porque a 5 me pareceu um disparate total. Ou seja, a resposta certa é a 5!!! Quando eu achava que a Economia já era complicada, a modos que para o incompreensível e mesmo ilógica, eis que a senhora me prova que ainda consegue ser mais parva! Se trabalhar com dinheiro que não se tem já era complicado, trabalhar com dinheiro que demorará 2 ou 3 gerações a ganhar (e pagar juros valentes) era chato, então vender o que não se tem parece ainda mais complicado!
E depois há gentinha pouco informada, como um tal de SENHOR Américo Amorim (parece que até fez uns trocos, mas não passa de um corticeiro) que diz que "se não há dinheiro não há obras", referindo-se ao nível de endividamento excessivo do país e ao bom senso. Quer dizer, o senhor não sabe claramente do que está a falar! Não percebe nada de Economia! O que é natural, porque nem licenciado é! Ou isso ou os governantes deste e de outros países (licenciados ou mais) não têm um pingo de bom senso. O que é um disparate, não é? ... digam-me que é, sim???
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O filme da minha vida. Ou talvez não!
Está a dar na Fox Next o filme "Jogo a três mãos" (no original Bull Durham, não sei porquê) e apeteceu-me deixar uma sentida homenagem ao filme que me deixou a perceber 100% mais do que aquilo que sabia sobre baseball. Fosse toda a matemática tão simples: 100% de zero continua a ser zero! Contudo, é também o filme da famosa frase "Cute? Baby ducks are cute! I wanna be exotic, misterious!".
Outra citação engraçada:
"Your shower shoes have fungus on them. You'll never make it to the bigs with fungus on your shower shoes. Think classy, you'll be classy. If you win 20 in the show, you can let the fungus grow back and the press'll think you're colorful. Until you win 20 in the show, however, it means you are a slob. "
A definição de classe: é o que o jogador da primeira liga diz que tem classe! Lógico!
O meu interesse em baseball? Nenhum! Roupa amaricada, regras parvas e uma perturbadora semelhança com o cricket. Esse sim, assustador com as suas camisolas pipis e calças ainda mais amaricadas e uma presunção sem fim!
Então porque é que escrevi isto?
Bem, era para postar isto antes no meu Facebook, mas depois apeteceu-me elaborar (a minha capacidade de síntese é uma merda) e de qualquer modo já há muito tempo que não escrevia aqui nada. E apeteceu-me pôr uma foto de um gajo com a beleza fácil e descontraída do Tim Robbins! Fica sempre bem em qualquer lado...
Outra citação engraçada:
"Your shower shoes have fungus on them. You'll never make it to the bigs with fungus on your shower shoes. Think classy, you'll be classy. If you win 20 in the show, you can let the fungus grow back and the press'll think you're colorful. Until you win 20 in the show, however, it means you are a slob. "
A definição de classe: é o que o jogador da primeira liga diz que tem classe! Lógico!
O meu interesse em baseball? Nenhum! Roupa amaricada, regras parvas e uma perturbadora semelhança com o cricket. Esse sim, assustador com as suas camisolas pipis e calças ainda mais amaricadas e uma presunção sem fim!
Então porque é que escrevi isto?
Bem, era para postar isto antes no meu Facebook, mas depois apeteceu-me elaborar (a minha capacidade de síntese é uma merda) e de qualquer modo já há muito tempo que não escrevia aqui nada. E apeteceu-me pôr uma foto de um gajo com a beleza fácil e descontraída do Tim Robbins! Fica sempre bem em qualquer lado...
sexta-feira, 7 de maio de 2010
E agora uma pausa para falar de assuntos importantes para a economia nacional e mundial
Ora bem, atendendo a que na ordem do dia estão temas tão magnos e candentes como a visita do Papa, a nossa eminente falência e o (vulcão com nome impronunciável), resolvi aderir à discussão.
Ora bem, sabiam que os chimpanzés também usam ferramentas sexuais?
"Na revelação, publicada inicialmente na revista "Science", o investigador William McCgrew conta que estes animais usam artifícios para atrair e reter a atenção das fêmeas, com o intuito de acasalarem. "Uma das técnicas consiste em manusearem folhas, o que resulta num barulho característico", detalhou McCgrew posterioremente ao jornal "New York Times". "Imagine que está a rasgar uma folha de papel ressequida ou áspera. O som não tem nada de espectacular, mas é característico".
No mundo dos chimpanzés, os machos apanham essas folhas e sentam-se de pernas abertas, de modo a que a fêmea possa ver a sua erecção. Nessa posição, rasgam as folhas aos poucos, atirando para o chão os bocados que arrancam. "Às vezes ele precisa fazer esta operação com meia dúzia de folhas até que ela perceba", conclui o primatologista."
Ora bem... e eu a pensar que ia ler acerca de "chimpazéas" a usar vibradores, mas não: são os "chimpanzéus" que têm que fazer barulho para que elas reparem na erecção deles! De onde se conclui cientificamente que:
1. As "chimpanzéas" são míopes! Digo eu que uma erecção de jeito se vê a milhas! Mas pronto, eu não frequento aqueles meios.
2. Os "chimpanzéus" são mansos! Caramba, se elas não conseguem sequer ver a coisa, não é difícil saber que o caminho mais fácil para o truca-truca é chegar ao pé delas, pegar-lhes na mão e pô-la no (ahem) bolso deles.
3. Os "chimpanzéus" são efeminados: gajo que é gajo não se senta de pernas escarrachadas, a rasgar folhas e atirá-las para o chão!
4. Gostava de saber o que faria uma "chimpanzéa" com um vibrador. Na volta seria a extinção definitiva dos bichos. Mais que não seja porque o barulho da coisa a funcionar não deverá diferir muito do das folhas.
5. Vou sugerir bolsas e estágios para primatólogos frequentarem sex-shops, para saberem ao certo o que é uma ferramenta sexual. O recurso a test-drives está no orçamento.
6. Honestamente, acho que os primatólogos andam a esconder material!
Então o que é que aquilo de que acabaste de falar tem que ver com os temas que referiste inicialmente?
Absolutamente nada! Nem sequer posso dizer "macaquices". Dito isto, como muita gente parece dizer coisas que não têm nada a ver com nada a propósito destas problemáticas, eu diria que estou em linha com essa maneira de pensar!
Ora bem, sabiam que os chimpanzés também usam ferramentas sexuais?
"Na revelação, publicada inicialmente na revista "Science", o investigador William McCgrew conta que estes animais usam artifícios para atrair e reter a atenção das fêmeas, com o intuito de acasalarem. "Uma das técnicas consiste em manusearem folhas, o que resulta num barulho característico", detalhou McCgrew posterioremente ao jornal "New York Times". "Imagine que está a rasgar uma folha de papel ressequida ou áspera. O som não tem nada de espectacular, mas é característico".
No mundo dos chimpanzés, os machos apanham essas folhas e sentam-se de pernas abertas, de modo a que a fêmea possa ver a sua erecção. Nessa posição, rasgam as folhas aos poucos, atirando para o chão os bocados que arrancam. "Às vezes ele precisa fazer esta operação com meia dúzia de folhas até que ela perceba", conclui o primatologista."
Ora bem... e eu a pensar que ia ler acerca de "chimpazéas" a usar vibradores, mas não: são os "chimpanzéus" que têm que fazer barulho para que elas reparem na erecção deles! De onde se conclui cientificamente que:
1. As "chimpanzéas" são míopes! Digo eu que uma erecção de jeito se vê a milhas! Mas pronto, eu não frequento aqueles meios.
2. Os "chimpanzéus" são mansos! Caramba, se elas não conseguem sequer ver a coisa, não é difícil saber que o caminho mais fácil para o truca-truca é chegar ao pé delas, pegar-lhes na mão e pô-la no (ahem) bolso deles.
3. Os "chimpanzéus" são efeminados: gajo que é gajo não se senta de pernas escarrachadas, a rasgar folhas e atirá-las para o chão!
4. Gostava de saber o que faria uma "chimpanzéa" com um vibrador. Na volta seria a extinção definitiva dos bichos. Mais que não seja porque o barulho da coisa a funcionar não deverá diferir muito do das folhas.
5. Vou sugerir bolsas e estágios para primatólogos frequentarem sex-shops, para saberem ao certo o que é uma ferramenta sexual. O recurso a test-drives está no orçamento.
6. Honestamente, acho que os primatólogos andam a esconder material!
Então o que é que aquilo de que acabaste de falar tem que ver com os temas que referiste inicialmente?
Absolutamente nada! Nem sequer posso dizer "macaquices". Dito isto, como muita gente parece dizer coisas que não têm nada a ver com nada a propósito destas problemáticas, eu diria que estou em linha com essa maneira de pensar!
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Isto é tão estúpido...
... que não podia deixar de partilhar. Um ursinho verde, obeso de cuecas e a dançar...
Não, isto não é estúpido! É mesmo inqualificável! Inqualificável o vídeo e o facto de eu estar quase à 1 da matina a ver isto! God bless the internet!
Não, isto não é estúpido! É mesmo inqualificável! Inqualificável o vídeo e o facto de eu estar quase à 1 da matina a ver isto! God bless the internet!
domingo, 25 de abril de 2010
Nova maioridade
Quando fiz 18 anos listei a quantidade de coisas que podia fazer: ver filmes para maiores de 18, ser presa, tirar carta, fazer toda uma série de totozisses sem que tivesse que dar satisfações aos meus pais.
De acordo com os meus caríssimos leitores, hoje será o meu 36º aniversário. Como dizia o outro, é só fazer as contas: 18*2=36. Esse como primeiro-ministro deu-se mal, mas como o que quer que ele faça agora (não sei quê de refugiados) conheceu a Angelina Jolie, o que só pode ser um sinal de que está bem na vida.
Moral da história: hoje supostamente chego à dupla maioridade e estou a tentar entender o que isso quer dizer. E se é tão marcante como a primeira... ou se é mais! Ora vamos às contas!
Aos 18 anos tinha a vida inteira pela frente. A minha vida era praticamente virgem, ainda a começar. Aberta para todos os sucessos... e todos os erros. Na dupla maioridade apanho com todos os erros que cometi nestes últimos 18 anos e tenho que lidar com eles. Apanho também com os sucessos e consequências de decisões que tomei e tenho que relativizar, pôr em perspectiva uns e outros e tentar fazer sentido de tudo o que me aconteceu.
Aos 18 anos era só filha. Aos 36 sinto que também devia ser mãe, mas contra os meus desejos isso não aconteceu. Se aos 18 anos pensei que algures nos próximos 18 deveria ser mãe, na nova maioridade temo que seja impossível. E não há retorno dessa decisão ou capricho do tempo e das circunstâncias e pessoas que se cruzaram comigo durante este tempo. E eu não gosto de coisas irreversíveis nem impostas.
Aos 18 anos não tinha uma única mazela física digna de nota que não aquelas doenças de criança que ajudam o sistema imunitário a crescer e ser gente (e felizmente toxoplasmose, o que dará jeito se eu um dia engravidar). Nem acne eu tive! Aos 36 juntei uma coleçãozinha interessante de porcarias que preferia não saber o nome. Felizmente nada que mate (pelo menos a curto e médio prazo), mas sei perfeitamente que daqui em diante é sempre a descer. E tenho que viver com isso e cuidar-me. Aprendi o que significava "até ao fim da vida". Em todo o caso, para que conste, a minha pele não "evoluiu" muito em 18 anos, o que é muito bom!
Em 18 anos o mundo mudou muito. A minha família mudou imenso: tive perdas dolorosas e acrescentos que me fazem chorar de alegria. A vida é feita de mudanças. Boas e más.
Nos meus primeiros 18 anos andei de carro sempre ao lado do condutor ou atrás. Assim que pude, tirei carta e comecei a fazer quilómetros e quilómetros, já com o cinto de segurança obrigatório. E servi de taxi algumas vezes, tendo a perfeita consciência disso. Conduzi por prazer, necessidade e escape. O carro será sempre uma parte importante na minha vida. Não vou falar do preço dos combustíveis para não ficar mal disposta.
Nos meus primeiros 18 anos andei uma vez de avião e saí do país uma vez. Nos meus segundos 18 anos deixei uma pegada de carbono importante de avião, saí várias vezes do país, sendo que só precisei do passaporte duas vezes, porque as fronteiras que o exigiam caíram pouco depois do meu 18º aniversário! Usei ainda outras moedas, sendo que as duas que tinha usado antes da minha primeira maioridade se extinguiram para dar origem a uma só. E já não precisei de cruzar a fronteira para ir ao El Corte Ingles... não tenho é a certeza se isso foi uma coisa boa! Tenciono viajar bastante nos meus próximos 18 anos, tanto no nosso país como para os outros.
Nos meus primeiros 18 anos aprendi duas línguas estrangeiras. Nos meus segundos 18 anos aprendi e praticamente esqueci uma terceira, que todos os dias quero retomar e nunca é dia. Também fingi que sabia falar italiano, o que resultou surpreendentemente bem.
Nos meus primeiros 18 anos preocupei-me em chegar ao ponto de pagar contas e ser independente. Nos segundos 18 anos a minha preocupação é não perder a inocência e despreocupação que devia ter tido nos meus primeiros 18 anos, apesar das preocupações diárias.
Com estes 18 anos em dobro mantenho uma coisa: o optimismo apesar das pancadas que a vida me deu. E a vontade de olhar para trás aos 54 anos e sorrir com a minha sorte em mais 18 anos de vida. E nos 18 que se seguirem. E eventualmente nos 18 seguintes. É que o 18 é um número primo...
Nos meus primeiros 18 anos não sabia bem quem era. Hoje já tenho uma ideia melhor, mas ainda não acabei a minha aventura de auto-conhecimento.
De acordo com os meus caríssimos leitores, hoje será o meu 36º aniversário. Como dizia o outro, é só fazer as contas: 18*2=36. Esse como primeiro-ministro deu-se mal, mas como o que quer que ele faça agora (não sei quê de refugiados) conheceu a Angelina Jolie, o que só pode ser um sinal de que está bem na vida.
Moral da história: hoje supostamente chego à dupla maioridade e estou a tentar entender o que isso quer dizer. E se é tão marcante como a primeira... ou se é mais! Ora vamos às contas!
Aos 18 anos tinha a vida inteira pela frente. A minha vida era praticamente virgem, ainda a começar. Aberta para todos os sucessos... e todos os erros. Na dupla maioridade apanho com todos os erros que cometi nestes últimos 18 anos e tenho que lidar com eles. Apanho também com os sucessos e consequências de decisões que tomei e tenho que relativizar, pôr em perspectiva uns e outros e tentar fazer sentido de tudo o que me aconteceu.
Aos 18 anos era só filha. Aos 36 sinto que também devia ser mãe, mas contra os meus desejos isso não aconteceu. Se aos 18 anos pensei que algures nos próximos 18 deveria ser mãe, na nova maioridade temo que seja impossível. E não há retorno dessa decisão ou capricho do tempo e das circunstâncias e pessoas que se cruzaram comigo durante este tempo. E eu não gosto de coisas irreversíveis nem impostas.
Aos 18 anos não tinha uma única mazela física digna de nota que não aquelas doenças de criança que ajudam o sistema imunitário a crescer e ser gente (e felizmente toxoplasmose, o que dará jeito se eu um dia engravidar). Nem acne eu tive! Aos 36 juntei uma coleçãozinha interessante de porcarias que preferia não saber o nome. Felizmente nada que mate (pelo menos a curto e médio prazo), mas sei perfeitamente que daqui em diante é sempre a descer. E tenho que viver com isso e cuidar-me. Aprendi o que significava "até ao fim da vida". Em todo o caso, para que conste, a minha pele não "evoluiu" muito em 18 anos, o que é muito bom!
Em 18 anos o mundo mudou muito. A minha família mudou imenso: tive perdas dolorosas e acrescentos que me fazem chorar de alegria. A vida é feita de mudanças. Boas e más.
Nos meus primeiros 18 anos andei de carro sempre ao lado do condutor ou atrás. Assim que pude, tirei carta e comecei a fazer quilómetros e quilómetros, já com o cinto de segurança obrigatório. E servi de taxi algumas vezes, tendo a perfeita consciência disso. Conduzi por prazer, necessidade e escape. O carro será sempre uma parte importante na minha vida. Não vou falar do preço dos combustíveis para não ficar mal disposta.
Nos meus primeiros 18 anos andei uma vez de avião e saí do país uma vez. Nos meus segundos 18 anos deixei uma pegada de carbono importante de avião, saí várias vezes do país, sendo que só precisei do passaporte duas vezes, porque as fronteiras que o exigiam caíram pouco depois do meu 18º aniversário! Usei ainda outras moedas, sendo que as duas que tinha usado antes da minha primeira maioridade se extinguiram para dar origem a uma só. E já não precisei de cruzar a fronteira para ir ao El Corte Ingles... não tenho é a certeza se isso foi uma coisa boa! Tenciono viajar bastante nos meus próximos 18 anos, tanto no nosso país como para os outros.
Nos meus primeiros 18 anos aprendi duas línguas estrangeiras. Nos meus segundos 18 anos aprendi e praticamente esqueci uma terceira, que todos os dias quero retomar e nunca é dia. Também fingi que sabia falar italiano, o que resultou surpreendentemente bem.
Nos meus primeiros 18 anos preocupei-me em chegar ao ponto de pagar contas e ser independente. Nos segundos 18 anos a minha preocupação é não perder a inocência e despreocupação que devia ter tido nos meus primeiros 18 anos, apesar das preocupações diárias.
Com estes 18 anos em dobro mantenho uma coisa: o optimismo apesar das pancadas que a vida me deu. E a vontade de olhar para trás aos 54 anos e sorrir com a minha sorte em mais 18 anos de vida. E nos 18 que se seguirem. E eventualmente nos 18 seguintes. É que o 18 é um número primo...
Nos meus primeiros 18 anos não sabia bem quem era. Hoje já tenho uma ideia melhor, mas ainda não acabei a minha aventura de auto-conhecimento.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
A verdade de La Palisse do dia
Os alimentos diuréticos são muito bons, mas um gajo depois tem que andar sempre na casa de banho...
sábado, 3 de abril de 2010
Por estas e por outras é que ser adolescente devia ser proibido
Ser adolescente é uma merda. Eu sei porque já fui adolescente: devia ser proibido! Uma pessoa devia adormecer aos 10 ou 11 e acordar aos 20, só para não fazer estas figuras.
Contudo, devia haver limites legais. E não estou a falar de mariquices como álcool e ganza: há coisas muito mais graves... como assassinato de músicas que fizeram parte da minha adolescência (lá está: voltamos ao mesmo).
Olhem para isto!
É horrível!!! Isto sim é música! Gajos com cara de maus, voz rouca, cabelo oxigenado e espetado, roupa rasgada, atitude e mais coisa menos coisa 1.50 m.
Bem me parecia que havia qualquer coisa de positivo na minha adolescência: música em condições! Tenho medo: tenho uma sobrinha a caminhar para a adolescência e tenho medo (muito medo) que ela vá engrossar as filas de totós a caminho do pavilhão atlântico para ver os Tokyo Hotel... a vida é complicada!
Contudo, devia haver limites legais. E não estou a falar de mariquices como álcool e ganza: há coisas muito mais graves... como assassinato de músicas que fizeram parte da minha adolescência (lá está: voltamos ao mesmo).
Olhem para isto!
É horrível!!! Isto sim é música! Gajos com cara de maus, voz rouca, cabelo oxigenado e espetado, roupa rasgada, atitude e mais coisa menos coisa 1.50 m.
Bem me parecia que havia qualquer coisa de positivo na minha adolescência: música em condições! Tenho medo: tenho uma sobrinha a caminhar para a adolescência e tenho medo (muito medo) que ela vá engrossar as filas de totós a caminho do pavilhão atlântico para ver os Tokyo Hotel... a vida é complicada!
domingo, 28 de março de 2010
Mais crónicas de Paris
Ora bem, há coisa de um mês estava frio... muito frio... estupidamente frio, pelo menos para os meus padrões! Para falar verdade, estava tudo gelado: havia neve! Eis senão quando vejo estas roseiras e me lembro da Blonde com o seu centro de mesa de Natal 2009. Ficaram lindas no centro de mesa, ficam lindas no meio da rua para poderem ser apreciadas.
Dizia eu que estava frio, muito frio... mas para que raio quereria eu refraîchissements? Fogo, se ao menos fosse um chazinho ou um chocolate quente! Mas uma casa de banho ia a calhar.
Não me perguntem o que isto era.
Dento do tema, se eu não sabia o que era mije, chichi menos ainda.
Aaaaaaaaaaaaaaah, Paris, Paris!
Dizia eu que estava frio, muito frio... mas para que raio quereria eu refraîchissements? Fogo, se ao menos fosse um chazinho ou um chocolate quente! Mas uma casa de banho ia a calhar.
Não me perguntem o que isto era.
Dento do tema, se eu não sabia o que era mije, chichi menos ainda.
Aaaaaaaaaaaaaaah, Paris, Paris!
sexta-feira, 26 de março de 2010
E agora para um bocadinho de cultura
Na Praça da Galiza, no Porto, há um outdoor com uma paisagem muito gira ao pé do mar e uma pessoa em contra-luz com uma mensagem discreta escrita em baixo que diz:
"Faz tudo como se alguém te contemplasse." Epícuro
Aaaaaaaaaaaaah, mas que pensamento fantástico! Profundo! Resolvi torná-lo o meu mote de vida! Para todas as grandes coisas, mas para as pequenas também! Todas as pequenas coisas do dia-a-dia!
... depois apeteceu-me ir à casa de banho arrear o calhau e vi que se calhar o sr. Filósofo não estava a ver bem a coisa. Ou então teria prisão de ventre...
"Faz tudo como se alguém te contemplasse." Epícuro
Aaaaaaaaaaaaah, mas que pensamento fantástico! Profundo! Resolvi torná-lo o meu mote de vida! Para todas as grandes coisas, mas para as pequenas também! Todas as pequenas coisas do dia-a-dia!
... depois apeteceu-me ir à casa de banho arrear o calhau e vi que se calhar o sr. Filósofo não estava a ver bem a coisa. Ou então teria prisão de ventre...
terça-feira, 23 de março de 2010
E tu, jovem, sabes o que é uma vagina?
Isto pode parecer a pergunta parva do ano (ou do século), mas faz mais sentido do que parece inicialmente. A ser respondida mais à frente.
Ora meu "marido" Bacardi fez um post genial (ou será genital?) sobre os dilemas do conhecimento. Dizia umas coisas e tal e acabava com um link que eu na altura não abri. Mais tarde em conversa apresentava-me ele o fabuloso (ou talvez não) conceito do vajazzling!
Vajazzling consiste, alegadamente, em "dazzle" a "vagina" através da colocação de cristais na dita cuja (também podem ver aqui). Diz quem sabe (no caso a Jennifer Love-Hewitt) que o efeito é o de uma bola de espelhos numa discoteca. Diz ela que se estava a sentir em baixo depois de ter acabado uma relação e pimba, toca de meter cristais onde ninguém com juízo se teria lembrado (e o mais extraordinário é que ela nem loura é!). Ora se eu quero o efeito de uma bola de espelhos numa discoteca... eu vou a uma discoteca! E se estou em baixo, vou a uma discoteca, tomo antidepressivos ou arranco os tomates a alguém! Com preferência clara para a última hipótese porque já estou velha para tanto barulho, odeio tomar medicamentos e dou por mim a apreciar a voz Farinelli de alguns gajos! Particularmente em certas e determinadas ocasiões.
De qualquer modo, isto refrescou o meu "casamento" com o Bacardi porque lembrei-me que tínhamos algo em comum além de ódio pelo Natal em versão Carnaval "on fake ice" e particularmente Pais Natal: o facto de sermos ambos muito pragmáticos. É que, quando (ainda em choque) lhe perguntei "... consegues-me explicar a piada daquilo, que eu não cheguei lá?", responde-me ele rapidamente "é teres cristais na patareca". Além de tudo pensa muitíssimo mais rápido que eu, o que dá sempre jeito!
Em todo o caso não compreendo o interesse da coisa: os genitais (tanto os masculinos como os femininos) são fortes pela funcionalidade, não pelo design, pelo que "dazzle" algo que não é forte pelo aspecto não faz sentido por definição. Seria preciso primeiro fazê-los bonitos antes de dazzling! Digo eu, mas é só uma opinião. E há que aproveitar os pontos fortes de cada coisa: ser forte pela funcionalidade já é bom! Já dazzle a Jennifer Love-Hewitt também é um disparate, mas por outro motivo: ela já é dazzling por definição!
Ora bem, escusam de procurar imagens da coisa que não vão encontrar mais que isto (a fotografia é um bocadinho forte até para o meu blogue, por isso ponho só a ligação). E aqui eu podia entrar pelo argumento de "ah, e tal, aquilo nem fica muito bem" quando a questão é muito mais profunda e mais grave: AQUILO NÃO É UMA VAGINA!!! Aquilo é uma outra parte da anatomia, conhecida por monte de Vénus. Ou seja, o vajazzling não é mais que montedevenusazzling... o que é pelo menos tão parvo como o conceito inicial e ainda tem um nome mais idiota.
Agora é a parte em que eu meto nojo e digo que estive frente a frente com este quadro no Verão passado (este e outros): esta é a Vénus a nascer e a esconder o seu monte. Ignoro se está vajazzled porque ela está a esconder as vergonhas com o cabelo (o de cima).
E finalmente, para quem não sabe o que é uma vagina, atentem no esquema abaixo: é por dentro! Não se vê, pelo que seria parvo enfiar lá cristais que não se veriam... e daí, está visto que há tolos para tudo! Agora se em vez de cristais pequeninos Swarowsky estivermos a falar de outros acessórios de cristal... aí já entendo o que fez a Jenny ver o efeito de uma bola de espelhos numa discoteca! ... malaaaaaaaaaaaandra!
Ora meu "marido" Bacardi fez um post genial (ou será genital?) sobre os dilemas do conhecimento. Dizia umas coisas e tal e acabava com um link que eu na altura não abri. Mais tarde em conversa apresentava-me ele o fabuloso (ou talvez não) conceito do vajazzling!
Vajazzling consiste, alegadamente, em "dazzle" a "vagina" através da colocação de cristais na dita cuja (também podem ver aqui). Diz quem sabe (no caso a Jennifer Love-Hewitt) que o efeito é o de uma bola de espelhos numa discoteca. Diz ela que se estava a sentir em baixo depois de ter acabado uma relação e pimba, toca de meter cristais onde ninguém com juízo se teria lembrado (e o mais extraordinário é que ela nem loura é!). Ora se eu quero o efeito de uma bola de espelhos numa discoteca... eu vou a uma discoteca! E se estou em baixo, vou a uma discoteca, tomo antidepressivos ou arranco os tomates a alguém! Com preferência clara para a última hipótese porque já estou velha para tanto barulho, odeio tomar medicamentos e dou por mim a apreciar a voz Farinelli de alguns gajos! Particularmente em certas e determinadas ocasiões.
De qualquer modo, isto refrescou o meu "casamento" com o Bacardi porque lembrei-me que tínhamos algo em comum além de ódio pelo Natal em versão Carnaval "on fake ice" e particularmente Pais Natal: o facto de sermos ambos muito pragmáticos. É que, quando (ainda em choque) lhe perguntei "... consegues-me explicar a piada daquilo, que eu não cheguei lá?", responde-me ele rapidamente "é teres cristais na patareca". Além de tudo pensa muitíssimo mais rápido que eu, o que dá sempre jeito!
Em todo o caso não compreendo o interesse da coisa: os genitais (tanto os masculinos como os femininos) são fortes pela funcionalidade, não pelo design, pelo que "dazzle" algo que não é forte pelo aspecto não faz sentido por definição. Seria preciso primeiro fazê-los bonitos antes de dazzling! Digo eu, mas é só uma opinião. E há que aproveitar os pontos fortes de cada coisa: ser forte pela funcionalidade já é bom! Já dazzle a Jennifer Love-Hewitt também é um disparate, mas por outro motivo: ela já é dazzling por definição!
Ora bem, escusam de procurar imagens da coisa que não vão encontrar mais que isto (a fotografia é um bocadinho forte até para o meu blogue, por isso ponho só a ligação). E aqui eu podia entrar pelo argumento de "ah, e tal, aquilo nem fica muito bem" quando a questão é muito mais profunda e mais grave: AQUILO NÃO É UMA VAGINA!!! Aquilo é uma outra parte da anatomia, conhecida por monte de Vénus. Ou seja, o vajazzling não é mais que montedevenusazzling... o que é pelo menos tão parvo como o conceito inicial e ainda tem um nome mais idiota.
Agora é a parte em que eu meto nojo e digo que estive frente a frente com este quadro no Verão passado (este e outros): esta é a Vénus a nascer e a esconder o seu monte. Ignoro se está vajazzled porque ela está a esconder as vergonhas com o cabelo (o de cima).
E finalmente, para quem não sabe o que é uma vagina, atentem no esquema abaixo: é por dentro! Não se vê, pelo que seria parvo enfiar lá cristais que não se veriam... e daí, está visto que há tolos para tudo! Agora se em vez de cristais pequeninos Swarowsky estivermos a falar de outros acessórios de cristal... aí já entendo o que fez a Jenny ver o efeito de uma bola de espelhos numa discoteca! ... malaaaaaaaaaaaandra!
segunda-feira, 15 de março de 2010
Só porque...
... estava a dar o "Quatro casamentos e um funeral" na televisão.
Já agora, é uma boa desculpa para colocar aqui uma foto do Hugh Grant!
E quem diz Hugh Grant, diz o bonitão multilingue (é bom a línguas... niiiiiiiiiiice!) do Colin Firth, que ainda por cima tem um sentido de humor fantástico. E não aquela coisa inqualificável a que chamam humor inglês.
E por falar em sentido de humor, a ilustração para sentido de humor de Deus é este homem: lindo, lindo e não há gaja que lhe pegue! O sentido de humor é mais cruel ainda porque eu conheço uma pessoa parecida com ele.
Então quer-me parecer que isto de colocar aqui o vídeo dos "wet, wet,wet" (mais alguém acha o nome sugestivo?) era só uma desculpa para colocares aqui fotos de gajos giros!
Sim, e a dúvida era qual ao certo?
Já agora, é uma boa desculpa para colocar aqui uma foto do Hugh Grant!
E quem diz Hugh Grant, diz o bonitão multilingue (é bom a línguas... niiiiiiiiiiice!) do Colin Firth, que ainda por cima tem um sentido de humor fantástico. E não aquela coisa inqualificável a que chamam humor inglês.
E por falar em sentido de humor, a ilustração para sentido de humor de Deus é este homem: lindo, lindo e não há gaja que lhe pegue! O sentido de humor é mais cruel ainda porque eu conheço uma pessoa parecida com ele.
Então quer-me parecer que isto de colocar aqui o vídeo dos "wet, wet,wet" (mais alguém acha o nome sugestivo?) era só uma desculpa para colocares aqui fotos de gajos giros!
Sim, e a dúvida era qual ao certo?
Le big mac e la plage
De volta à minha viagem a Paris, é sabido que estava frio: mesmo a nevar! Mas pensei em ir a la plage!
... mas acabei por não ir. Não tanto porque estivesse frio, mas porque realmente era longe e eu estava sem carro!
E quem é que tira uma foto ao menu do McDonald's em Paris? Alguém desmiolado, claro! Ou seja: eu! Que me desatei a rir quando olhei e li "Le Big Mac" e do "Royal with cheese" e me lembrei do impagável "Pulp Fiction".
... mas acabei por não ir. Não tanto porque estivesse frio, mas porque realmente era longe e eu estava sem carro!
E quem é que tira uma foto ao menu do McDonald's em Paris? Alguém desmiolado, claro! Ou seja: eu! Que me desatei a rir quando olhei e li "Le Big Mac" e do "Royal with cheese" e me lembrei do impagável "Pulp Fiction".
sexta-feira, 12 de março de 2010
Quase 10 minutos de um vídeo com fufas
E não é publicidade enganosa, mas um vídeo de duas gajas que misturadas só podia dar faísca: Lady Gaga e Beyonce. Cá estão elas: fabulosas, provocadoras, pouco vestidas e com cenas lésbicas! Ah, e parece que cantam qualquer coisa, mas isso não interessa nada!
Pussywagon é um bom nome para um carro! Acho que ia ser um sussexo comercial!
Pussywagon é um bom nome para um carro! Acho que ia ser um sussexo comercial!
quarta-feira, 10 de março de 2010
Nicho de mercado
As mulheres estão em alta! Não haja dúvida! É que está sempre a melhorar!
Ele é termos um útero, ele é suportarmos melhor a dor, ele é vivermos mais tempo! Ele é o número de estudantes universitários ser muitíssimo superior ao dos homens (e então quando se fala de número de licenciados é que a coisa fica ainda mais gira). É o facto de cada vez mais mulheres ganharem mais que os homens. Até oscares ganham, com ar fresco e natural apesar de uma madura idade, deixando o ex-marido com cara de fóssil, um pouco azul (sim, ironia!) e a mamar no dedo!
Apesar desta manifesta superioridade e vantagens, há ainda uma coisas que nos falta: homens de jeito! Não podia ser perfeito, ou podia? Claro que não! Ou não prestam, ou estão casados (ou não prestam E estão casados) ou são gay ou são padres!
Ora podemos estar perante uma OPA das gajas sobre os padres porque a igreja católica, "só" com 40 anos de atraso (duuuuuuuuuh, better late than never!) concluiu que houve uma tal de revolução sexual à volta de 1968. Ou seja, depois de milénios sem sexo, as pessoas passaram a fazê-lo (dantes só faziam "o amor", cumpriam com o dever conjugal ou iam às putas). E está a repensar o celibato. Abrir-se-á assim, com a privatização dos padres um nicho de mercado ainda vedado às mulheres (pelo menos oficialmente...), o que pode contribuir não para desencalhar algumas gajas, mas para que alguns homens finalmente acordem e comecem a viver! E ajoelhar e rezar, claro: há práticas que convém não perder, se bem que com algumas variantes!
Bem, a questão é mais séria porque o que está em análise é perceber as causas do vergonhoso e ainda desconhecido número de casos de pedofilia envolvendo membros do clero, mas eu queria javardar um bocadinho! Afinal, este é o blogue da Abobrinha! Além de tudo, é inteiramente possível que diminuam os casos de pedofilia, o que será um efeito secundário muito interessante.
Ah, já agora, se quiserem castigar os pedófilos, não optem por mariquices como excomunhão e cadeia e tal. É melhor recorrer a outra figura dos negócios: subcontratação. É muito prático, porque a pessoa não tem que sujar as mãos e pode concentrar-se no seu "core business", que é a salvação de almas e caridade e coiso e tal. O que é bom para mim também porque eu estou a fazer um estudo de mercado para uma empresa de tortura de canalhas... e ofereço os meus serviços a um preço muito módico... infelizmente não me vai faltar trabalho...
NOTA: O grande drama é que os padres são como os outros: nem tudo se aproveita... damn!
Ele é termos um útero, ele é suportarmos melhor a dor, ele é vivermos mais tempo! Ele é o número de estudantes universitários ser muitíssimo superior ao dos homens (e então quando se fala de número de licenciados é que a coisa fica ainda mais gira). É o facto de cada vez mais mulheres ganharem mais que os homens. Até oscares ganham, com ar fresco e natural apesar de uma madura idade, deixando o ex-marido com cara de fóssil, um pouco azul (sim, ironia!) e a mamar no dedo!
Apesar desta manifesta superioridade e vantagens, há ainda uma coisas que nos falta: homens de jeito! Não podia ser perfeito, ou podia? Claro que não! Ou não prestam, ou estão casados (ou não prestam E estão casados) ou são gay ou são padres!
Ora podemos estar perante uma OPA das gajas sobre os padres porque a igreja católica, "só" com 40 anos de atraso (duuuuuuuuuh, better late than never!) concluiu que houve uma tal de revolução sexual à volta de 1968. Ou seja, depois de milénios sem sexo, as pessoas passaram a fazê-lo (dantes só faziam "o amor", cumpriam com o dever conjugal ou iam às putas). E está a repensar o celibato. Abrir-se-á assim, com a privatização dos padres um nicho de mercado ainda vedado às mulheres (pelo menos oficialmente...), o que pode contribuir não para desencalhar algumas gajas, mas para que alguns homens finalmente acordem e comecem a viver! E ajoelhar e rezar, claro: há práticas que convém não perder, se bem que com algumas variantes!
Bem, a questão é mais séria porque o que está em análise é perceber as causas do vergonhoso e ainda desconhecido número de casos de pedofilia envolvendo membros do clero, mas eu queria javardar um bocadinho! Afinal, este é o blogue da Abobrinha! Além de tudo, é inteiramente possível que diminuam os casos de pedofilia, o que será um efeito secundário muito interessante.
Ah, já agora, se quiserem castigar os pedófilos, não optem por mariquices como excomunhão e cadeia e tal. É melhor recorrer a outra figura dos negócios: subcontratação. É muito prático, porque a pessoa não tem que sujar as mãos e pode concentrar-se no seu "core business", que é a salvação de almas e caridade e coiso e tal. O que é bom para mim também porque eu estou a fazer um estudo de mercado para uma empresa de tortura de canalhas... e ofereço os meus serviços a um preço muito módico... infelizmente não me vai faltar trabalho...
NOTA: O grande drama é que os padres são como os outros: nem tudo se aproveita... damn!
domingo, 7 de março de 2010
If it ain't broken, don't fix it!
Com excepção das roupas e penteados de uma das épocas mais crueis para a moda, não havia rigorosamente nada de errado com esta versão da coisa.
Assim sendo, não se entende a existência desta outra, revista e aumentada.
Já agora, alguém me explica o sentido de uma palavra cara como "reminesce" nesta última versão? Ou é melhor não gastar mais de 3 segundos a pensar no assunto?
Os Alphaville eram fixolas, não?
Assim sendo, não se entende a existência desta outra, revista e aumentada.
Já agora, alguém me explica o sentido de uma palavra cara como "reminesce" nesta última versão? Ou é melhor não gastar mais de 3 segundos a pensar no assunto?
Os Alphaville eram fixolas, não?
Revelação
Começou por estranhar a comida. Devia ser dos exageros do fim de semana anterior: uma mulher tem que ter cuidado com o que come, senão engorda antes que tenha tempo de subir para a balança. Mas o que podia fazer? Andava cheia de fome e apetecia-lhe coisas esquisitas que normalmente nem queria. Pronto, de vez em quando uma mulher tem destas coisas (deve ser das hormonas: as mulheres são sempre de certo modo escravas das hormonas). Devia ser por causa disso que acordava um bocado enjoada: mulher, controla-te!
Tudo bem com o pequeno excesso de peso, mas estava a manter-se. E andava com os tornozelos inchados, o que era uma chatice! Mas chato mesmo eram as mudanças de humor: tanto estava contente como de repente lhe apetecia chorar por nada ou lhe apetecia bater nas trombas daquele fulano, por muito gato que fosse. E como ela gostava de gatos! Mas andava cansada sem motivo e enjoada! Estranhamente também estava muito sensível a risos de crianças e velhinhos e todas aquelas coisas cutchi-cutchi da vida... e queria mimos, muitos mimos... que horror! O que se passa aqui?
Andava também com os mamilos sensíveis. E já agora, pareciam maiores. Será que...
Sim, é verdade: a gata dos meus pais vai ter gatinhos! Parabéns!
NOTA: Não sei quem é o pai porque ela diz que não me conta e não tem nada que ver comigo. Mas aposto que se a gatinologista for da mesma raça que ginecologista da Solange F. se fica a saber num instante, mesmo sendo segredo.
sexta-feira, 5 de março de 2010
20 anos
O Público faz hoje 20 anos... 20 anos... bolas, já faz 20 anos?
Lembro-me de ter falhado a primeira tentativa de fazer sair o jornal numa data (creio que) 1 mês antes. Consequentemente rolaram cabeças (não me lembro quais), que o Eng. Belmiro não é assim muito louco por falhanços e tiros ao lado.
Não me lembro de ter comprado o primeiro número (tenho a ideia de que estaria esgotado), mas comprei muitos a seguir. O jornal era francamente obeso, mas estranhamente isso dava-lhe mais saúde que a magreza extrema que agora exibe. Tinha um suplemento de economia à segunda, um de ciências à sexta e mais outros que não me recordo. Também não me recordo de quando os perdeu. Tinha ainda uma coisa que muito gostava: um destaque que não era necessariamente relacionado com a actualidade mais quente, mas educava, ensinava e mostrava que havia mais notícias que as mais quentes.
Acompanhei a guerra no golfo com esquemas elaborados (a que invariavelmente não prestei atenção) e foi a minha mania de comprar o jornal de manhã que me permitiu dar a notícia aos meus coleguinhas da escola que tinha acabado. Não percebi porque é que ficaram todos contentes, porque na prática não alterou nada, mas eles eram "pela paz"... whatever.
Há 20 anos eu estava no 10º ano, já acostumada ao ritmo veloz e duro de um novo ciclo de escolaridade: a facilidade dos anos anteriores já tinha passado definitivamente e já me doia a barriga com a perspectiva de que tudo o que aparecesse na pauta no fim desse ano determinaria a minha entrada ou exclusão da Faculdade. Ou pior: o limbo de passar um ano a fazer uma cadeirita manhosa a que escorregasse. Ainda não sabia que curso tirar na Faculdade, mas sabia que o objectivo era esse. E entrei.
Foi com a ajuda dos suplementos de ciências que fiz trabalhos para Biologia... porque a professora era preguiçosa, por isso punha-nos periodicamente a dar aulas. Mas pronto, é a vida. E foi da revista que tirei uma ilustração hilariante de teorias de evolução para um trabalho também de Biologia (outra altura em que a professora não lhe apeteceu dar aulas).
Foi no Público que vi as resoluções das PGA e provas específicas. Li o jornal online quando estive deslocada. E vi-o emagrecer radicalmente. Vi também a aparecer discretamente e sem publicidade o incrível e mesmo inacreditável Inimigo Público, onde algumas notícias parecem mais verosímeis que as das páginas principais. Em termos de anúncios é que é uma pobreza: nem a secção do "relax" é grande coisa!
Mas continua o meu jornal, embora tenha saudades da obesidade quase mórbida que exibia há uns anos valentes.
Parabéns Público! Muitos e bons anos de vida!
Lembro-me de ter falhado a primeira tentativa de fazer sair o jornal numa data (creio que) 1 mês antes. Consequentemente rolaram cabeças (não me lembro quais), que o Eng. Belmiro não é assim muito louco por falhanços e tiros ao lado.
Não me lembro de ter comprado o primeiro número (tenho a ideia de que estaria esgotado), mas comprei muitos a seguir. O jornal era francamente obeso, mas estranhamente isso dava-lhe mais saúde que a magreza extrema que agora exibe. Tinha um suplemento de economia à segunda, um de ciências à sexta e mais outros que não me recordo. Também não me recordo de quando os perdeu. Tinha ainda uma coisa que muito gostava: um destaque que não era necessariamente relacionado com a actualidade mais quente, mas educava, ensinava e mostrava que havia mais notícias que as mais quentes.
Acompanhei a guerra no golfo com esquemas elaborados (a que invariavelmente não prestei atenção) e foi a minha mania de comprar o jornal de manhã que me permitiu dar a notícia aos meus coleguinhas da escola que tinha acabado. Não percebi porque é que ficaram todos contentes, porque na prática não alterou nada, mas eles eram "pela paz"... whatever.
Há 20 anos eu estava no 10º ano, já acostumada ao ritmo veloz e duro de um novo ciclo de escolaridade: a facilidade dos anos anteriores já tinha passado definitivamente e já me doia a barriga com a perspectiva de que tudo o que aparecesse na pauta no fim desse ano determinaria a minha entrada ou exclusão da Faculdade. Ou pior: o limbo de passar um ano a fazer uma cadeirita manhosa a que escorregasse. Ainda não sabia que curso tirar na Faculdade, mas sabia que o objectivo era esse. E entrei.
Foi com a ajuda dos suplementos de ciências que fiz trabalhos para Biologia... porque a professora era preguiçosa, por isso punha-nos periodicamente a dar aulas. Mas pronto, é a vida. E foi da revista que tirei uma ilustração hilariante de teorias de evolução para um trabalho também de Biologia (outra altura em que a professora não lhe apeteceu dar aulas).
Foi no Público que vi as resoluções das PGA e provas específicas. Li o jornal online quando estive deslocada. E vi-o emagrecer radicalmente. Vi também a aparecer discretamente e sem publicidade o incrível e mesmo inacreditável Inimigo Público, onde algumas notícias parecem mais verosímeis que as das páginas principais. Em termos de anúncios é que é uma pobreza: nem a secção do "relax" é grande coisa!
Mas continua o meu jornal, embora tenha saudades da obesidade quase mórbida que exibia há uns anos valentes.
Parabéns Público! Muitos e bons anos de vida!
terça-feira, 2 de março de 2010
Pensamento parvo do dia
Se o José Rodrigues dos Santos adapta o sotaque de cada vez que aparece um nome estrangeiro ou mesmo uma marca ou capital estrangeira, não fazia mais que a obrigação dele senão falar com sotaque madeirense ou açoreano quando dá notícias sobre as regiões autónomas. Além de mostrar respeito pelas regiões autónomas, serviria de entretenimento para as massas! ... mais do que o que já serve!
E pronto, no meio de desgraças que passam na televisão ainda tenho a presença de espírito de pensar nestas coisas!
E pronto, no meio de desgraças que passam na televisão ainda tenho a presença de espírito de pensar nestas coisas!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Crónicas de Paris - parte 1
OK, não me perguntem quantas vão ser as crónicas de Paris nem quanto tempo vão durar: é até me apetecer e/ou se me esgotarem as fotografias e histórias.
Ora bem, entramos na badalhoquice: a cidade que tem um (aparentemente de vários) clones da estátua da liberdade tem lojas de brioches. E pior: brioches dourados, que devem ser uma qualquer variante marada do clássico chuveirinho. Só para disfarçar também tinha pain au chocolat e croissants... e há qualquer coisa de perverso em pedir um crrrrrrrrrroissant com o sotaque certo e não um "cruássã, faxavôr". Já agora, um pain au chocolat tem aquele nome todo pomposo, mas é só um "cruássã" com um bocadinho de chocolate dentro.
Procurei lojas de miniettes dourados, mas não havia. Uma pena!
Ora bem, entramos na badalhoquice: a cidade que tem um (aparentemente de vários) clones da estátua da liberdade tem lojas de brioches. E pior: brioches dourados, que devem ser uma qualquer variante marada do clássico chuveirinho. Só para disfarçar também tinha pain au chocolat e croissants... e há qualquer coisa de perverso em pedir um crrrrrrrrrroissant com o sotaque certo e não um "cruássã, faxavôr". Já agora, um pain au chocolat tem aquele nome todo pomposo, mas é só um "cruássã" com um bocadinho de chocolate dentro.
Procurei lojas de miniettes dourados, mas não havia. Uma pena!
O escândalo!!!
Estive agora a ler isto no Expresso e fiquei escandalizada
"Para Sir Elton John, Jesus Cristo talvez tenha sido homossexual. À revista Parade, Sir Elton, gay assumido, nem perde tempo a justificar: "Tentem ser gays pelo Médio Oriente. É complicado...". [...]
Não: fiquei escandalizada ao verificar como o David Furnish está a ficar gordo (não presto atenção a como o Elton está a ficar feio porque já não é novidade)!!!! Porque é que eu haveria de ligar ao que o Elton John diz? Eu acho que nem ele mesmo presta atenção ao que lhe sai da boca! E só faz bem! O David é que ou presta atenção ao que mete à boca ou começa a fazer mais exercício!
... verdadeiramente escandaloso, rapaz!
"Para Sir Elton John, Jesus Cristo talvez tenha sido homossexual. À revista Parade, Sir Elton, gay assumido, nem perde tempo a justificar: "Tentem ser gays pelo Médio Oriente. É complicado...". [...]
O cantor inglês teve tempo para falar do seu companheiro de vida David Furnish, com quem vive há dezasseis anos: "todos os Sábados correspondemo-nos por escrito, mesmo estando em continentes diferentes, apenas para confessar o quanto nos amamos!", concluiu."
Ah, ficaste escandalizada com as alegações de homossexualidade de Jesus?Não: fiquei escandalizada ao verificar como o David Furnish está a ficar gordo (não presto atenção a como o Elton está a ficar feio porque já não é novidade)!!!! Porque é que eu haveria de ligar ao que o Elton John diz? Eu acho que nem ele mesmo presta atenção ao que lhe sai da boca! E só faz bem! O David é que ou presta atenção ao que mete à boca ou começa a fazer mais exercício!
... verdadeiramente escandaloso, rapaz!
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Le viagem de la Abobrinha
Ora bem, de facto fui ao estrangeiro de avião para um sítio onde não se falava (oficialmente) português e numa cidade extremamente cosmopolita. Mais: uma das mais importantes capitais da moda. Nevou, estava um frio de rachar e isso impediu-me o acesso a algumas das edificações mais fantásticas do mundo por causa do gelo.
... a estátua da liberdade não era só para enganar: eu vi a estátua da liberdade! O que era para enganar era os sonos trocados: é que eu fiquei com os sonos trocados porque o meu voo era estupidamente cedo! Porque para onde fui não há necessidade de jet lag (e quando fui a NY não fiquei com jet lag porque tinha um "cunning plan").
E eu fui... a Paris! A Paula acertou! Paris tem de facto uma estátua da liberdade orientada para a original outra (e de rabo virado para Meca, pelos vistos, o que é uma falta de consideração). E foi lindo, e apetece-me voltar... quando estiver uns graus acima da temperatura de congelação! Sim, porque eu não tenho vocação para pinguim nem para patinadora no gelo.
Como de costume tirei um MONTE de fotos e estou no processo de escolher algumas para colocar aqui. E também hei-de colocar algumas histórias... quando me apetecer e quando tiver tempo e inspiração para tal.
... a estátua da liberdade não era só para enganar: eu vi a estátua da liberdade! O que era para enganar era os sonos trocados: é que eu fiquei com os sonos trocados porque o meu voo era estupidamente cedo! Porque para onde fui não há necessidade de jet lag (e quando fui a NY não fiquei com jet lag porque tinha um "cunning plan").
E eu fui... a Paris! A Paula acertou! Paris tem de facto uma estátua da liberdade orientada para a original outra (e de rabo virado para Meca, pelos vistos, o que é uma falta de consideração). E foi lindo, e apetece-me voltar... quando estiver uns graus acima da temperatura de congelação! Sim, porque eu não tenho vocação para pinguim nem para patinadora no gelo.
Como de costume tirei um MONTE de fotos e estou no processo de escolher algumas para colocar aqui. E também hei-de colocar algumas histórias... quando me apetecer e quando tiver tempo e inspiração para tal.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Abobrinha - o regresso do herói
Voltei! E cheia de histórias, algumas das quais posso contar.
E voltei de... ...
Ora bem, eu vou dar pistas:
1. Era no estrangeiro;
2. Fui de avião;
3. Fiquei com os sonos trocados;
4. Não se falava português nesse país;
5. Nevou;
6. Havia pontos altos famosos;
7. A cidade era extremamente cosmopolita.
Ah, e vi a estátua da liberdade! Onde é que eu estive?
E voltei de... ...
Ora bem, eu vou dar pistas:
1. Era no estrangeiro;
2. Fui de avião;
3. Fiquei com os sonos trocados;
4. Não se falava português nesse país;
5. Nevou;
6. Havia pontos altos famosos;
7. A cidade era extremamente cosmopolita.
Ah, e vi a estátua da liberdade! Onde é que eu estive?
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Adoro o dia dos namorados... ...
... NOT!!!! Odeio, odeio, odeio e se isto fosse um país em condições (isto é: um em que eu mandasse!) eu bania-o, metia na cadeia e torturava quem o festejasse. Mas isto não é um país em condições, está visto!
Se o ano passado eu tentei e acho que consegui ridicularizar ao máximo o evento com a versão moderna dos lenços de namorados e variantes altamente viáveis como papel higiénico de namorados (os que não sabem ou não se lembram façam uma busca no blogue por "dia dos namorados"). A tradição já não é o que era, definitivamente!
Este ano o destino encarregou-se ele mesmo de fazer justiça ao dia: o dia dos namorados coincide com o domingo de Carnaval! HAHA! Que apropriado! Carnaval ao quadrado! Giro, giro seria namoradinhos a jantar vestidos de piratas, zombies ou meninas do sambódromo cruzadas com lobisomens (isto é: com a depilação "au naturel"!
O destino também me pregou uma partida para este dia, e o pior disto tudo é que... a culpa foi minha: ninguém me mandou ser tão alvoada! Mas eu depois conto. Espero não ter muito que contar, porque isso é capaz de me causar problemas digestivos (o que não deixa de ser estranho porque eu sou capaz de digerir tudo menos dias de namorados e lamechice extrema).
De modo que vos deixo não um mas DOIS desafios a que demorarei dias a responder (não prevejo ter net onde vou). Um dia destes disseram-me que o meu blogue não era fofinho e cutchi-cutchi... o que é o "undertatement" do ano. Este é o blogue do consultório sexual, o consultório em que se fica a saber ainda menos que o que já se sabia antes!
Assim, desafio-vos a escreverem por um lado as frases mais cutchi-cutchi que se consigam lembrar. Os tipo de dedicatórias que me subam a diabetes de tanto mel, açúcar e chocolate. Objectivo: exagerarem de tal modo no mel que se torne... ridículo, como o dia dos namorados é! Podem dedicar em abstrato ou em concreto (a um ex-namorado, namorado, celebridade ou mesmo ao político da vossa escolha), mas tem que ser mensagens de amor... altamente exagerado!
Por outro lado... quero que enviem questões para um consultório sexual especial de dia de namorados. Já sabem que as questões serão respondidas... não me responsabilizo é pelas respostas, que serão o mais absurdo possível. E só isso dar-me-á assunto para escrever durante uns tempos. Ah, não se esqueçam que é incentivado o anonimato e nicks o mais absurdo possível. Para quem não sabe o que é o consultório sexual, faça uma pesquisa ali do lado nos labels... só para não terem ilusões em relação ao que se possa aprender lá!
Bom dia dos namorados... ... eeeeeeeeeeeek!
Se o ano passado eu tentei e acho que consegui ridicularizar ao máximo o evento com a versão moderna dos lenços de namorados e variantes altamente viáveis como papel higiénico de namorados (os que não sabem ou não se lembram façam uma busca no blogue por "dia dos namorados"). A tradição já não é o que era, definitivamente!
Este ano o destino encarregou-se ele mesmo de fazer justiça ao dia: o dia dos namorados coincide com o domingo de Carnaval! HAHA! Que apropriado! Carnaval ao quadrado! Giro, giro seria namoradinhos a jantar vestidos de piratas, zombies ou meninas do sambódromo cruzadas com lobisomens (isto é: com a depilação "au naturel"!
O destino também me pregou uma partida para este dia, e o pior disto tudo é que... a culpa foi minha: ninguém me mandou ser tão alvoada! Mas eu depois conto. Espero não ter muito que contar, porque isso é capaz de me causar problemas digestivos (o que não deixa de ser estranho porque eu sou capaz de digerir tudo menos dias de namorados e lamechice extrema).
De modo que vos deixo não um mas DOIS desafios a que demorarei dias a responder (não prevejo ter net onde vou). Um dia destes disseram-me que o meu blogue não era fofinho e cutchi-cutchi... o que é o "undertatement" do ano. Este é o blogue do consultório sexual, o consultório em que se fica a saber ainda menos que o que já se sabia antes!
Assim, desafio-vos a escreverem por um lado as frases mais cutchi-cutchi que se consigam lembrar. Os tipo de dedicatórias que me subam a diabetes de tanto mel, açúcar e chocolate. Objectivo: exagerarem de tal modo no mel que se torne... ridículo, como o dia dos namorados é! Podem dedicar em abstrato ou em concreto (a um ex-namorado, namorado, celebridade ou mesmo ao político da vossa escolha), mas tem que ser mensagens de amor... altamente exagerado!
Por outro lado... quero que enviem questões para um consultório sexual especial de dia de namorados. Já sabem que as questões serão respondidas... não me responsabilizo é pelas respostas, que serão o mais absurdo possível. E só isso dar-me-á assunto para escrever durante uns tempos. Ah, não se esqueçam que é incentivado o anonimato e nicks o mais absurdo possível. Para quem não sabe o que é o consultório sexual, faça uma pesquisa ali do lado nos labels... só para não terem ilusões em relação ao que se possa aprender lá!
Bom dia dos namorados... ... eeeeeeeeeeeek!
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
E tu, jovem, és uma planta ou um gato?
Comecei este post para responder a este outro da Gata. Mas depois achei que nem eu nem ela somos gajas para merecer ser reduzidas a clichés, por isso meti pernas ao caminho e comecei a escrever uma coisa completamente diferente e mais para a javardice. Como reduzir um homem a um cliché, que é bem mais giro!
Uma vez disseram-me que não se pode ter simultaneamente gatos e plantas: ou uma coisa ou outra. Quem mo disse tinha a sua razão: o gatinho que eu tinha na altura estraçalhou por completo uma orquídea lindíssima que a minha mãe me tinha dado com todo o carinho e tudo quanto era projecto de plantas naquela casa. O gato não sobreviveu muito tempo à orquídea e ainda não estou convencida de que não tenha sido o espírito da orquídea a vingar-se pelas ofensas passadas. A isso se chama uma orquídea selvagem... ou isso é o nome de um filme pornográfico? ... bem, não interessa!
Descobri recentemente que afinal o meu gato não tinha culpa pelo meu insucesso com as plantas. O que se passa é que eu sou UMA NULIDADE a tomar conta de plantas! Resumindo: tenho uma única planta de boa saúde e isso é porque me esqueci completamente dela e de a regar. Só isso é que safou a desgraçada. De onde se conclui que sou uma mulher de gatos (a morte do bicho está explicada cabalmente atrás)!
E aí fez-se luz na minha cabeça: há homens que são plantas e outros que são gatos.
Assim, os gato são independentes, fofos, lindos e vêm ter connosco para alimentação e mimo. Mas querem e gostam de atenção e devolvem toda essa atenção e carinho sob a forma de companhia, brincadeira, um ronronar sensual, pêlo fofo e uma magnífica funcionalidade como botija para os pés ou outra qualquer parte do corpo que decidam aquecer quando se deitam na cama ou no sofá connosco. Um homem-gato é, portanto, um sonho!
Uma planta, em contrapartida, não faz companhia, não se mexe, nem sempre é bonita e quanta mais atenção e carinho se lhe dá... mais depressa ela vai com o carago! Ainda por cima, algumas têm espinhos ou são venenosas. Ora isto é a descrição de muito homem que para aí anda!
Jovens frequentadores deste tasco e outros que não têm esse bom gosto: que tipo de homem são vocês? Gatos ou plantas?
E pronto, em honra da orquídea selvagem aqui fica a Carré Otis para se regalarem. Era para elevar o nível do tasco e em vez de mamas e um corpo escultural apresentar um objecto de design e colocar a famosa cadeira do filme Orquídea Selvagem onde se sentou o Mário Soares numa mui cultural visita às Caraíbas... com o Mário Soares com o rabo lá alapado (só para fazer de turn-off), mas depois tive pena de vocês e deste blogue porque já há muito tempo que não tinha mamas.
... e daí o filme com a cadeira não era o Emanuelle?
... e era pornográfico ou erótico? E qual é a diferença?
(Também podia ter posto uma imagem do Mickey Rourke, mas isso seria crueldade pura!)
Uma vez disseram-me que não se pode ter simultaneamente gatos e plantas: ou uma coisa ou outra. Quem mo disse tinha a sua razão: o gatinho que eu tinha na altura estraçalhou por completo uma orquídea lindíssima que a minha mãe me tinha dado com todo o carinho e tudo quanto era projecto de plantas naquela casa. O gato não sobreviveu muito tempo à orquídea e ainda não estou convencida de que não tenha sido o espírito da orquídea a vingar-se pelas ofensas passadas. A isso se chama uma orquídea selvagem... ou isso é o nome de um filme pornográfico? ... bem, não interessa!
Descobri recentemente que afinal o meu gato não tinha culpa pelo meu insucesso com as plantas. O que se passa é que eu sou UMA NULIDADE a tomar conta de plantas! Resumindo: tenho uma única planta de boa saúde e isso é porque me esqueci completamente dela e de a regar. Só isso é que safou a desgraçada. De onde se conclui que sou uma mulher de gatos (a morte do bicho está explicada cabalmente atrás)!
E aí fez-se luz na minha cabeça: há homens que são plantas e outros que são gatos.
Assim, os gato são independentes, fofos, lindos e vêm ter connosco para alimentação e mimo. Mas querem e gostam de atenção e devolvem toda essa atenção e carinho sob a forma de companhia, brincadeira, um ronronar sensual, pêlo fofo e uma magnífica funcionalidade como botija para os pés ou outra qualquer parte do corpo que decidam aquecer quando se deitam na cama ou no sofá connosco. Um homem-gato é, portanto, um sonho!
Uma planta, em contrapartida, não faz companhia, não se mexe, nem sempre é bonita e quanta mais atenção e carinho se lhe dá... mais depressa ela vai com o carago! Ainda por cima, algumas têm espinhos ou são venenosas. Ora isto é a descrição de muito homem que para aí anda!
Jovens frequentadores deste tasco e outros que não têm esse bom gosto: que tipo de homem são vocês? Gatos ou plantas?
E pronto, em honra da orquídea selvagem aqui fica a Carré Otis para se regalarem. Era para elevar o nível do tasco e em vez de mamas e um corpo escultural apresentar um objecto de design e colocar a famosa cadeira do filme Orquídea Selvagem onde se sentou o Mário Soares numa mui cultural visita às Caraíbas... com o Mário Soares com o rabo lá alapado (só para fazer de turn-off), mas depois tive pena de vocês e deste blogue porque já há muito tempo que não tinha mamas.
... e daí o filme com a cadeira não era o Emanuelle?
... e era pornográfico ou erótico? E qual é a diferença?
(Também podia ter posto uma imagem do Mickey Rourke, mas isso seria crueldade pura!)
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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